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Adequação Ambiental de Empresas ACV - Geral Prof. Aldo R. Ometto aometto@sc.usp.br (16) 3373-8608 1 Inovação Induzida pela Sustentabilidade Constatações 95% das companhias acreditam ter potencial de agregar valor; Cerca de 25% acreditam poder, definitivamente agregar valor; Este tipo de inovação está começando a oferta valor agregado, mas os benefícios ainda são intangíveis; Líderes estão atualmente focando mais em oportunidades do que apenas em riscos Uma pequena minoria de companhias integrou na estratégia e no projeto de produto/processo Poucas companhias estão explorando oportunidades de evolução baseadas na Inovação induzida pela Sustentabilidade 2 This case study demonstrates some of the perceived value created by applying Sustainability criteria to business decision making In 2005 the consultancy company Arthur D Little has conducted a study of, how 40 leading international companies are using Sustainability-Driven Innovation, which means the creation of new market space, products and services or processes driven by social, environmental or sustainability issues. The full report is available here: http://www.adlittle.com/insights/prism/pdf/Prism_2005_s1_1__The_Innovation_High_Ground.pdf Inovação Induzida pela Sustentabilidade 3 TRATAMENTO Resíduo FIM DE VIDA DISTRIBUIÇÃO LOGÍSTICA REVERSA REMANUFATURA REUSO RECICLAGEM DESIGN USO RECURSOS PRODUÇÃO Visão de Ciclo de Vida: foco no produto 4 Ciclo de Vida: estágios consecutivos e encadeados de um sistema de produto, desde a aquisição da matéria-prima ou de sua geração a partir de recursos naturais até a disposição final. Sistema de produto: conjunto de processos elementares, com fluxos elementares e de produtos, desempenhando uma ou mais funções definidas e que modela o ciclo de vida de um produto. 5 Processo: conjunto de atividades interrelacionadas ou interativas que transformam entradas e saídas Entrada: fluxo de produto, material ou energia que entra em um processo elementar Saída: fluxo de produto, material ou energia que deixa um processo elementar DEFINIÇÕES - ABNT 6 Processo elementar: menor elemento considerado na análise de inventário do ciclo de vida para qual os dados de entrada e saída são quantificados Fluxo elementar: material ou energia retirado do meio ambiente e que entra no sistema em estudo sem sofrer transformação prévia por interferência humana, ou material ou energia que é liberado no meio ambiente pelo sistema em estudo sem sofrer transformação subsequente por interferência humana DEFINIÇÕES - ABNT 7 Fluxo intermediário: fluxo de produto, material ou energia que ocorre entre processos elementares do sistema de produto em estudo Produto intermediário: saída de um processo elementar que se constitui em entrada para um outro processo elementar e que requer transformação adicional dentro do sistema de produto Fluxo de produto: entrada ou saída de produtos provenientes de ou com destino a um outro sistema de produto DEFINIÇÕES - ABNT 8 ACV: Definição (ABNT) Avaliação do Ciclo de Vida: é uma técnica para a compilação e a avaliação das entradas, das saídas e dos impactos ambientais potenciais de um sistema de produto ao longo de seu ciclo de vida. 9 9 Energia Processo elementar Matérias-Primas Auxiliares Perda de Energia Emissões Atmosféricas Efluentes Líquidos Resíduos Sólidos Produto Final Entrada Prod. Intermediários, coprodutos Saída Processo elementar Prod. Intermediários e coprodutos 10 Avaliação do Ciclo de Vida + Impactos Ambientais Potenciais 11 Crise do Petróleo: Década de 70 Racionalização do consumo de fontes energéticas e melhor utilização de recursos naturais. Coca-Cola: 1969 MRI (Midwest Reasearch Institute) para estimar os efeitos ambientais do uso de dois diferentes tipos de embalagens para refrigerantes. EPA (Environmental Protection Agency): 1974 O primeiro modelo do que conhecemos hoje como “Análise de Ciclo de Vida” (CHEHEBE, 1998). ACV: Histórico 12 ACV: Histórico Ecobalance (Europa – 1985): Área alimentar: monitoramento do consumo de matérias-primas e energia, geração de resíduos no processo. Guerra das ACVs: A validade da metodologia é questionada: produtos ou serviços analisados em modelos diferentes, obtendo resultados e interpretações distintas. SETAC (Society of Environmental Toxicology and Chemistry): necessidade de padronizar e sistematizar os critérios e termos da ACV. ISO (International Organization for Standardization) - 1993: Criou um comitê técnico (ISO TC 207) para elaborar normas de SGA e suas ferramentas, cujo trabalho resultou na série de normas ISO 14000, que inclui as normas de ACV (subsérie ISO 14040). 13 Aplicação da ACV Identificação de oportunidades para a melhoria do desempenho ambiental de produtos em diversos pontos de seus ciclos de vida; Melhoria do nível de informação dos tomadores de decisão na indústria e nas organizações governamentais ou não-governamentais Planejamento estratégico, Definção de prioridades Projeto ou reprojeto de produtos ou processos Seleção de Indicadores de desempenho ambiental, com técnicas de medição Marketing do produto 14 ? ? ? toalha de papel toalha de pano secador elétrico - ar quente Tomada de Decisão 15 Técnica para verificar a carga ambiental de produtos Avalia a contribuição que o ciclo de vida do produto gera a diferentes categorias de impactos ambientais Auxílio de tomada de decisões Diagnóstico das entradas, saídas e impactos ambientais potenciais do ciclo de vida do produto Compara diferentes alternativas a partir de uma avaliação metodológica e completa dos seus respectivos impacto Importância da ACV 16 A que setores destina-se a ACV? Organizações Não-governamentais Governos INDÚSTRIA: o propósito varia de acordo com o grau de consciência ambiental e visão estratégica Limitações: Possível subjetividade na definição do objetivo e escopo; As limitações dos métodos usados no ICV e AICV; A falta de exatidão provocada nos casos de limitação de acesso ou disponibilidade de dados, ou sua qualidade; Contempla apenas impactos ambientais potenciais, não sendo parte da sua estrutura considerações sobre aspectos econômicos e sociais e nem dos impactos reais ACV: setores e limitações 17 Contexto mundial: utilizada em diferentes escalas Países com forte tradição (ex: Holanda, Dinamarca, Suíça, Suécia) Países com uso crescente (ex: EUA, Europa Ocidental, Japão) Países em desenvolvimento: estágio inicial Brasil - enfrenta dificuldades básicas: Ausência de banco de dados; Falta de recursos humanos; Limitado número de pesquisas Situação da ACV 18 Integrated Product Policy (IPP) – UE, 2003 Compras públicas privilegiam produtos ambientalmente mais adequados Informações sobre rotulagem ambiental Imposto aos produtos de acordo com o impacto ambiental causado – internalizar algumas externalidades associadas ao ciclo de vida do produto Subsídio a indústrias Investimento público em métodos, ferramentas e base de dados para a ACV e DfE Pesquisa com 767 grandes empresas no Brasil: 17% utilizam ACV em produtos e serviços; 80% exigem comprovação de gestão ambiental de fornecedores 96,6% têm programas de gestão p/ melhorar metas ambientais Panorama e Perspectivas 19 Fonte: ABNT Definição de objetivo e escopo Avaliação de impacto Análise de inventário Interpretação Aplicações diretas: Desenvolvimento e melhoria de produto; Planejamento estratégico; Elaboração de políticas públicas; Marketing; Outras. Estrutura Metodológica 20 20 7 Princípios da ACV Iterativa Ambiental Transparência Fundamentação científica Completeza Abordagem relativa à função Sistêmica a partir do ciclo de vida 21 Abordagem sistemática e adequada com relação aos aspectos ambientais de sistemas de produto, desde a aquisição de matéria-prima até a disposição final; Possibilidade de variação do detalhe e do período de tempo de um estudo da ACV, dependendo da definição do objetivo e do escopo; Transparência quanto ao escopo, suposições,descrição da qualidade dos dados, dos métodos e apresentação dos resultados; Confidencialidade e propriedade; Requisitos específicos para comparações públicas Características de um estudo de ACV 22 Possibilidade de inclusão de novas descobertas científicas e melhoria no estado da arte da tecnologia; Indicador por categoria de impacto potencial. Inexistência de base científica para reduzir resultados da ACV a um único número ou pontuação globais; Inexistência de um único método para conduzir estudos da ACV, mas o método escolhido deve seguir as normas ISO 14040 e 14044 Relativa a unidade funcional e ao escopo Impactos ambientais potenciais. Iterativa e limitações nas interpretações Características de uma ACV 23 Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 24 Fases da ACV 24 Definição de objetivo e escopo Propósito Análise de Inventário Entrada / Saída Interpretação Identificação dos problemas Avaliação do Impacto Seleção Escopo (limites) Unidade Funcional Definição dos requisitos de qualidade Coleta dos dados Tratamento Validação Classificação Caracterização Recomendações Análise de sensibilidade Conclusões PRINCIPAIS ELEMENTOS: Função do sistema: finalidade para a qual o produto estudado se destina – sua característica de desempenho. Unidade funcional: medida do desempenho das saídas funcionais do produto que será utilizada no estudo. Define a quantificação da função identificada, fornecendo uma referência com a qual os dados de entrada e de saída são relacionados e padronizados (num sentido matemático). Portanto, ela deve ser claramente definida e mensurável a fim de assegurar a comparabilidade de resultados da ACV. 1ª Fase: Definição de Objetivo e Escopo 25 PRINCIPAIS ELEMENTOS: Fluxo de referência: quantidade do produto que é necessária para realizar a função expressa pela unidade funcional. Processo elementar: é a menor parte de um sistema de produto para a qual os dados são coletados visando à realização de uma ACV. Este é o volume de controle de cada atividade do ciclo, necessitando ser caracterizado, principalmente pelas entradas e pelas saídas. Fluxo elementar: matéria ou energia que entra ou deixa o sistema de produto sem, respectivamente, prévia ou posterior transformação humana. Entradas e saídas. 1ª Fase: Definição de Objetivo e Escopo 26 PRINCIPAIS ELEMENTOS: Fronteiras do sistema inicial: define quais processos elementares serão incluídos no sistema a ser modelado. O ideal seria que o sistema de produto fosse modelado de tal forma que as entradas e as saídas fossem fluxos elementares; contudo, em muitos casos, dados, tempo ou recursos impedem essa abrangência. Deve estar de acordo com os objetivos do estudo, com a aplicação pretendida, com as considerações realizadas, com a disponibilidade de dados e com o critério de corte (massa, energia e relevância ambiental). 1ª Fase: Definição de Objetivo e Escopo 27 Unidade Funcional Comparação de pinturas (fonte: ISO/TR 14049) Seleção das funções e definição da unidade funcional Função(es) pertinente(s) para a ACV particular Coloração de uma parede tipo A Unidade Funcional Coloração de 20 m2 de uma parede tipo A com uma opacidade de 98% e uma durabilidade de 5 anos Identificação do desempenho do produto e determinação do fluxo de referência Desempenho de um produto A pintura A cobre 8,7 m2 com um litro Fluxo de Referência 2,3 L de pintura A Identificação das funções Produto Pintura de parede Funções Proteção da parede Coloração Etc. 28 Exemplo ACV de camisetas de algodão Estudo comparativo de duas camisetas e otimização do processo de tintura http://www.leeds.ac.uk/autex/v1n1/2264_99.pdf Exemplo Objetivo do estudo: Comparar os impactos ambientais de duas camisetas em algodão de qualidades diferentes: A = pode sofrer 5 lavagens B = pode sofrer 75 lavagens Unidade funcional/fluxo de referência: Número de camisetas necessárias por um consumidor durante 1 ano, ou seja, 75 lavagens e 45 secagens 15 camisetas de A 1 camiseta de B A B Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 31 Extração de Matérias- primas Manufatura de materiais Manufatura de Produtos Uso e consumo do produto Disposição final, reciclagem ou reuso. Energia Energia Energia Energia Energia Resíduo Resíduo Resíduo Resíduo Resíduo Modelagem do Sistema de Produto – Fluxograma do Ciclo de Vida do Produto 31 31 Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 32 Fluxos Elementares (sem transformações humanas) Extração de Matérias-Primas Mineração Saídas Extração Beneficiamento Refino Manufatura Minério Materiais Energia 32 32 Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 33 Processos Elementares Manufatura Minério Extração Beneficiamento Refino Entradas auxiliares Materiais Energia Entradas auxiliares Materiais Energia Entradas auxiliares Materiais Energia Saídas -Materiais Energia Saídas -Materiais Energia Saídas -Materiais Energia Produtos intermediários Minério beneficiado Matéria-prima Extração de Matérias-Primas 33 33 Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 34 Manufatura Processo 1 Processo 2 Processo 3 Matéria-prima Entradas auxiliares Materiais Energia Produto Processo n Montagem Empacotamento Transporte Distribuição Saídas Materiais Energia 34 34 Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 35 Transporte e Distribuição Transporte (rodoviário) Distribuidor 1 Produto Entradas auxiliares Materiais Energia Produto Distribuidor 2 Uso Saídas Materiais Energia 35 35 Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 36 Uso, Reuso e Manutenção Desempacotamento Produto Entradas auxiliares Materiais Energia Produto após uso Manutenção Tratamento Pós-Uso Saídas Materiais Energia Uso Reuso Descarte 36 36 Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 37 Tratamento Pós-Uso Remanufatura Produto após uso Entradas auxiliares Materiais Energia Manufatura Saídas Materiais Energia Reciclagem Tratamento e disposição final Matéria-prima secundária Resíduos do sistema de tratamento 37 37 ANÁLISE DE INVENTÁRIO Envolve a coleta de dados e os procedimentos de cálculo para quantificar as entradas e saídas do sistema, incluindo: massa, energia, emissões atmosféricas, efluentes líquidos, resíduos sólidos e outros aspectos ambientais. 38 Fonte: Arthur D. Little in CETEA ANÁLISE DE INVENTÁRIO ETAPAS Coleta (fluxogramas, unidades de processo, unidades de medidas) Alocação (tabelas, planilhas) Validação das informações (modelos computacionais, balanço de massa e energia) 39 Normalização Agrupamento Ponderação Análise da qualidade de dados Elementos opcionais Perfil da AICV (Indicadores de categorias) Seleção das categorias de impacto, indicadores de categorias, modelos de caracterização Caracterização Elementos obrigatórios Classificação Avaliação do Impacto (AICV) Aspecto Impacto Potencial 40 40 SELEÇÃO DAS CATEGORIAS: consiste na determinação das categorias de impacto, indicadores de categoria e modelos de caracterização que devem ser adotados. A escolha baseia-se nos objetivos e escopo da pesquisa. As categorias de impacto selecionadas devem refletir o perfil ambiental do sistema de produto em estudo. Exemplos: Escassez de energia Consumo de recursos naturais Aquecimento global Formação de Ozônio Acidificação Toxicidade humana Ecotoxicidade Eutrofização Destruição da camada de ozônio Avaliação do Impacto (AICV) 41 41 CLASSIFICAÇÃO: refere-se à correlação das cargas ambientais do inventário com as diferentes categorias de impacto selecionadas. Os resultados do ICV podem ser relacionados a uma ou mais categorias. No entanto, atenção deve ser dada para evitar a dupla contagem de cargas ambientais. Exemplos: Aquecimento global: emissão de CO2 e outros gases de efeito estufa como CH4, CO, N2O, aerossóis. Acidificação: resultante da emissão de óxidos de nitrogênio e enxofrecom acidificação do solo e água, ex: SO2, NO2. Toxicidade humana: exposição a substâncias tóxicas diversas na água, solo e ar, ex: toxicidade água potável, ar cidades, etc. Ecotoxicidade: quantidade de produtos tóxicos emitidos na natureza. Eutrofização: quantidade de nutrientes lançados na água. Destruição da camada de ozônio: emissão de gases CFC. Avaliação do Impacto (AICV) 42 42 CARACTERIZAÇÃO: envolve a agregação das cargas ambientais dentro de cada categoria de impacto e sua conversão para unidades comuns (indicadores de categoria), resultando em um único índice numérico por categoria. Este passo é realizado mediante ao uso de fatores de caracterização (ou equivalência). Exemplos: Exaustão de recursos não renováveis: medida em relação a oferta global do recurso. Potencial de aquecimento global: medida em relação a 1kg CO2. Potencial de acidificação: medida em relação a 1 kg de SO2. Ecotoxicidade aquática: volume de água por massa de substância. Potencial de eutrofização: medida em relação a 1 kg de fosfato/nitrogênio. Potencial de redução da camada de ozônio: medida em relação a 1 kg de CFC-11. Avaliação do Impacto (AICV) 43 43 Matrizes (MECO) Listas de impactos Redes de impactos Métodos Simplicados 44 44 45 Categorias de Impacto Categoria de impacto Impactos e efeitos Aquecimento global Mudanças climáticas, condições extremas de tempo Diminuição da camada de ozônio Aumento da intensidade dos raios UV, câncer de pele, danos ao sistema imunológico Formação fotoquímica do ozônio Problemas respiratórios, danos a plantas, prejuízos materiais Eutrofização Proliferação de algas, depleção de oxigênio Ecotoxicidade Toxicidade aguda e crônica em ecossistemas Toxicidade humana Toxicidade aguda e crônica ao ser humano Acidificação Danos a vegetação, rios e lagos; prejuízos materiais Avaliação do Impacto (AICV) 46 46 Inventário do Ciclo de Vida Ponto final (Endpoint) Categorias de impacto CO2 CH4 N2O NO SO2 PO4 CFC Qualidade do Ecossistema Saúde humana Uso de Recursos Mudança climática Acidificação Eutrofização Destruição da Camada de Ozônio Ecotoxicidade Uso do Solo Pontos médios (Midpoint) Correlação aspectos e impactos ambientais 47 47 Midpoint x Endpoint Exemplo: Mudança Climática Intervenções ambientais Transporte e degradação Emissão de CO2 Aumento na concentração de CO2 na atmosfera Impacto primário Impacto secundário Impacto terciário Força radioativa Aquec. global Aumento do nível do mar Midpoints Impacto final Endpoints Morte de pessoas Perda de biodiversidade Áreas de proteção Saúde humana Saúde do ecossistema 48 48 Método Abordagem País - ano EDIP midpoint Dinamarca - 97 / 03 CML midpoint Holanda – 92 / 00 Eco-indicator endpoint Holanda – 95 / 99 EPS endpoint Suécia – 93 / 00 TRACI midpoint EUA – 03 LUCAS midpoint Canadá - 05 IMPACT combinada Suíça – 02 LIME combinada Japão - 03 Softwares fazem uso de bancos de dados previamente definidos, com informações a respeito de emissões provenientes do transporte, energia, atividades industriais básicas, etc. Gabi SimaPro Umberto EMIS OpenLCA Principais Métodos e Softwares 49 49 Método EDIP (Environmental Design of Industrial Products) DTU Confederação das indústrias dinamarquesas Agência de proteção ambiental dinamarquesa 5 indústrias dinamarquesas 4 anos Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 50 4. Avaliação do Impacto Categorias de Impactos Potenciais Impactos ambientais Recursos consumidos Renováveis Não renováveis Impactos no ambiente de trabalho Acidentes Mortes 51 Impactos Ambientais Aquecimento Global “Buraco” na camada de ozônio estratosférico Formação de ozônio fotoquímico Acidificação Eutrofização Ecotoxicidade Toxicidade humana 52 Cálculo do Potencial de Impacto (PI) PI = quantidade da substância emitida x potencial de impacto da substância Substância Fórmula Potencial para efeito estufa (gCO2equiv./g subst.) 20 anos 100 anos 500 anos Dióxido de carbono CO2 1 1 1 Metano CH4 62 25 8 Monóxido de carbono CO 2 2 2 Óxido de Nitrogênio N2O 290 320 180 53 Aquecimento Global Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 54 Destruição da Camada de Ozônio Estratosférico Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 55 Formação da Camada de Ozônio Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 56 Formação da Camada de Ozônio Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 57 Formação da Camada de Ozônio Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 58 Acidificação Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 59 Eutrofização Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 60 Ecotoxicidade Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 61 Ecotoxicidade Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 62 Ecotoxicidade Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 63 Toxicidade Humana Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 64 Toxicidade Humana Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 65 Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. Toxicidade Humana 66 ELEMENTOS OPCIONAIS Normalização: padronização para uma unidade comum. Agrupamento de categorias de impactos para impactos mais amplos. Ponderação: atribuição de pesos, baseado em escolhas de valor. Análise da qualidade dos dados: melhor entendimento da confiabilidade da coleção de resultados dos indicadores, o perfil da AICV Avaliação do Impacto (AICV) 67 67 Os resultados do ICV e da AICV são combinados com o objetivo e escopo, visando a alcançar conclusões e recomendações As limitações do estudo são, também, indicadas nesta fase, de forma transparente. Sempre relacionada ao objetivo geral Conclusões concisas Revisão, se necessária, dos dados selecionados, o que reflete a natureza iterativa da ACV Conclusões sobre impactos ao ambiente e recursos, a serem consideraradas com outros critérios de decisão Interpretação do ciclo de vida 68 68 Relatórios devem ser claros, objetivos, transparentes e voltados para o público alvo. Deve haver consistência entre objetivos, metodologia e dados apresentados. Terminologias e metodologias adequadas. Os resultados, métodos, hipóteses e limitações devem ser detalhados para permitir compreensão da complexidade da ACV. Realizar revisão crítica dos resultados e conclusões, se possível, por especialistas externos ao grupo de trabalho (obrigatório para publicação e com 3 especialistas para comparação de produtos). Análise da qualidade dos dados de acordo com os objetivos. Relatório 69 69 Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 70 Exemplo 70 Casos - UNEP 71 The following case studies provide examples of how companies are coordinating different concepts and tools amongst departments – to create an LCM approach, or to move toward LCM. The Ciba Chemicals and Utz Kapeh Coffee case studies illustrate how companies are also targeting improvements in their supply chain. If desired, walk participants through some or all of the following case studies. Ask questions of participants. Encourage discussion of the different strategies/concepts, systems/processes, programmes, tools/techniques, and data/information elements present in each case study and how the link amongst departments in an organisation.Tie the discussion back to: 1) the elements of LCM introduced in Session I 2) the specific concepts, programs and tools in place in the participants’ own organisations, or which they have observed at other organisations, or their ideas for new initiatives in their organisation 3) the case studies written in the manuals Do not try to cover all case studies. Pick those most relevant to the audience (by sector, by concept or tool, by size or geography). Add other examples meaningful to the audience. Ask the participants to talk about other examples they have seen or heard. Discuss whether, and why, these are illustrative of LCM or elements of. Estudo de caso – Mercedes Classe S Projeto Considerado todo o ciclo de vida do carro, incluindo: Produção de materiais e componentes Vida útil de 300.000 km Disposição final Considerados 40.000 processos individuais Usado o software para ACV (GaBi 4.0) para considerar 200 parâmetros de entrada e 300 de saída. 72 This case study demonstrates eco-design... Life Cycle Management entails coordinating many existing, effective tools to establish systematic management of the life cycle of products and services, that will enable the organisation to continually improve its environmental, economic and social performance. LCM should be, in the end, a flexible integrated, management framework of concepts, techniques and procedures that promote innovative production and consumption patterns more sustainable than those in place today. Therefore, to establish LCM, organisations pick and choose tools and concepts (introduced in Session I) that are appropriate to their operations, top environmental concerns, pressing social challenges, current customer interests, emerging market opportunities, internal level of ambition and other factors. Eco-design, or design-for-environment, is one such concept. When coordinated with other tools, in other departments of an organisation (e.g. supply chain management in the purchasing department, or life cycle costing in the financial department), it is a key element of LCM for many companies. EXAMPLE: The development process for the S-Class (“Design for the Environment”) met all criteria described in the international guidance document ISO TR14062, for the inclusion of environmental aspects in product development. The environmental analysis – or “environmental balance” – included the entire life cycle of the new S-Class, from the production of materials and components to a service life of 300 000 km, and disposal. In order to establish this environmental balance the Mercedes specialists considered over 40 000 individual processes. The overall results included a total of more than 200 input parameters (resources) and around 300 output parameters (emissions). A full life cycle assessment was initiated according to standards ISO14040-43 using a life cycle modelling software (Gabi 4.0 software). Mercedes Benz Environmental Certificate p. 16 ww.daimlerchrysler.com/Projects/c2c/channel/documents/776132_environmental_certificate_s_class_w221.pdf Mercedes Classe S 73 Resultados O primeiro carro com certificado ambiental. Supera os padrões europeus de emissão de NOx e de hidrocarbonetos em 85 e 75% Melhoria na eficiência de consumo de combustível e redução de ruído. Uso de tintas à base de água para reduzir as emissões de solventes. Atende os requisitos europeus de reciclagem, de 2006 e de 2012. Mercedes Classe S 74 The S-Class models of Mercedes-Benz are the World’s first automobiles with an environmental certificate (of 44 pages) confirming the environment-oriented product development of this car, during which significant progress was made in numerous ecological important areas. For example, the exhaust emissions of the new S 350 are 85% below the current EU limit for nitrogen oxides and 75% below the EU limit for hydrocarbons. In addition, fuel consumption is reduced by 9%, and driving noise is reduced with 2 decibel (dB(A)). Use of water-based paints and water-borne fillers sharply reduces solvent emissions. Nanotechnology is used for the coating to give a surface more resistant to scratching than before. Further, Mercedes Benz offers a service to its customers – “Eco Driver Training”. The training can reduce fuel consumption by an average 15%. The diesel models can be operated with SunDiesel fuel. The materials for the new S-Class have been selected to meet both the recycling rate of 85% valid in EU from 2006 but will also comply with the 95% overall recycling rate applicable from 2015. More raw materials than before are made from natural or recycled resources. Estudo de caso – 3M Por que a 3M está usando Gestão do Ciclo de Vida? A 3M produz cerca de 500 novos produtos a cada ano Nos anos 90 começou a gerenciar todos os aspectos de um produto, desde a idéia até o uso e disposição De acordo com o CEO da 3M “[Gestão do Ciclo de Vida é] um compromisso que devemos assumir para manter nossa liderança na área ambiental e para fortalecer nossa posição competitiva” 75 Estudo de caso – 3M Como a 3M está usando a Gestão do Ciclo de Vida? A 3M usa uma matriz para identificar o impacto de produtos ou processos em todo o seu ciclo de vida 76 Isto é utilizado para identificar riscos e oportunidades do produto Riscos: perigos de um produto, grau de incerteza e viabilidade de controle da exposição Oportunidades: encaminha soluções para essas questões Estudo de caso – 3M Como a 3M está usando Gestão do Ciclo de Vida? A 3M usa uma matriz para identificar o impacto de produtos ou processos em todo o seu ciclo de vida 77 A BASF tem a ferramenta “Análise de Sócio-Eco-Eficiência” (SEEbalance®)l Eles usam a Análise de Eco-eficiência ou SEEbalance® para: Decisões estratégicas sobre investimentos, produtos e mercados. Comparação de locais de produção e mercados. Priorização de desenvolvimento e pesquisa de produto. Discussão com fazedores de opinião para decisões políticas. Marketing, apoio a clientes externos e aceitação social de produtos. Para questões de comunicação, como por exemplo relatórios de sustentabilidade da corporação. Estudo de caso – BASF 78 LCM is... : ... “the application of life cycle thinking to business practices” – BASF uses data from the SEEbalance tool to inform strategic business decisions. It applies life cycle thinking to business practices ... “with the aim to systematically manage the life cycle of an organisation’s products and services... to promote production and consumption patterns that are more sustainable than the ones we have today” – BASF in this case uses SEEbalance to compare different product scenarios (and process scenarios), to foster improvement, to prioritise research & development BASF’s tool analyzises products from the end customer’s angle and weights the economic, ecological and social aspects equally. Examples of the output are on the next slide. A aplicação da ferramenta permite à BASF a comparação de produtos, em relação a vários critérios. Estudo de caso – BASF 79 SONY Estabelecimento de meta São estabelecidas metas de desempenho ambiental nos planos anuais de negócios das divisões da companhia, através de metas de longo prazo. A SONY usa uma equação de eco-eficiência para monitorar os progressos Eco-Eficiência = Vendas / Impacto Ambiental As metas incluem: Redução no peso do produto Redução no número de partes usadas Aumento na proporção de materiais reciclados Banimento de soldadores de mercúrio e chumbo Uso de materiais isentos de halogênios Os impactos são considerados e monitorados no seu ciclo de vida Eles tambem apoiam a responsabilidade social corporativa e têm um código de conduta para os fornecedores 80 A Plan-Do-Check-Act cycle is recommended for structuring LCM in an organisation. A key part of “Planning” includes setting meaningful goals for improvement. SONY’s approach illustrates goal setting, and examples of product-focused goals which cover the life cycle of the product... Source: www.sony.net Estudo deCaso – Gestão Verde na SONY 81 SONY believes it is critical that customers are able to factor environmental considerations into purchase decisions. Therefore, SONY informs customers about the environmental performance of products using an “Eco Info” mark. Estudo de Caso – Hartmann Group Produz embalagens para ovos, frutas e industriais, principalmente a partir de papel reciclado Vem usando Gestão de Ciclo de Vida desde 1997 Desenvolveu e usa o “Systematic Tool for Environmental Progress” ou STEP®-model Desenvolve estudos de ACV para todos os principais produtos Dá uma visão geral de todos os aspectos ambientais e conduz as decisões do negócio, do planejamento às vendas Em 2006, foi introduzido um conceito de avaliação de fornecedores 82 Life Cycle Management... Reflect on the strategies/concepts, systems/processes, programmes, tools/techniques, and data/information elements presented in Session I (remind participants they can look back to slides in their manuals) – Identify, and discuss, how many of these are mentioned in the Hartmann example: The Hartmann Group produces packaging for egg, fruit and industrial products mainly based on recycled paper. The company conducts life cycle assessments on major products, by also have a tool for modelling “environmental progress”. Hartmann has around 2,600 employees in 21 countries worldwide and have an annual turnover of about 1½ billion €. Hartmann has also a long tradition for preventive environmental initiatives, and in 2002 Hartmann received the European Commission’s Management Award for Sustainable Development. Hartmann is member of World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) and has joined the United Nations Global Compact. Nine production sites are certified according to ISO 14001 for environmental management systems, and five production sites are certified according to OHSAS 18001 for occupational health and safety management. ABB integrou a sustentabilidade em cada aspecto de seu negócio, incluindo: Desenvolvimento de produto Fornecedores Produção Fluxo de materiais e resíduos Estudo de Caso – ABB - tecnologias de energia e automação 83 LCM is...: “… the application of life cycle thinking to business practices” – ABB has integrated life cycle thinking into product development, supply management, production/manufacturing “…a flexible integrated, management framework of concepts, techniques and procedures to address environmental, economic, and social aspect of products, procedures and organisations” – ABB’s framework includes: life cycle analysis, life cycle costing tools, published/certified Environmental Product Declarations, a set of minimum standards for suppliers and a process for qualifying them, management systems at all manufacturing sites, tools to track waste/emissions/flow of materials throughout the company, goals to phase hazardous substances out of manufacturing ABB is a global leader in power and automation technologies that enable utility and industry customers to improve their performance while lowering environmental impact. ABB has about 100.000 employees in more than 100 countries and had revenue of 22.4 billion $ in 2005. Product Development: A lifecycle perspective is required in all product development Provide guidelines and tailored life cycle analysis and life cycle costing tools As part of this have undertaken over 100 Life Cycle Assessments many of which were further developed into Environmental Product Declarations. Suppliers A Supplier Qualification Process ensures that suppliers meet defined minimum standards Production Management Systems have been established at all manufacturing sites Material Flows and Wastes Waste, emissions, and flow of materials are tracked throughout the whole company Use of hazardous substances are being phased out of manufacturing Procter & Gamble Produz uma grande variedade de produtos, desde baterias até alimentos Avalia a sustentabilidade de produtos pela sua própria ferramenta: Product Sustainability Assessment Tool PSAT Responsabilidade social. Riscos e benefícios para consumidor/sociedade. Segurança humana. Responsabilidades sociais ao longo da cadeia de suprimento. Perfil ambiental. Segurança ambiental. Gerenciamento de resíduos sólidos. Eficiência de recursos. Esforços para redução de riscos. Desenvolvimento econômico. Aspectos econômicos da companhia Aspectos econômicos de consumidor/sociedade. 84 The multinational Proctor & Gamble Company is committed to sustainability. In all years 2001-2006, Proctor & Gamble was ranked first in the consumer, non-cyclical market sector of the Dow Jones Sustainability Group Index, and P&G is also an original charter supporter of the Global Sullivan Principles of Corporate Social Responsibility. P&G, as one of the business pioneers in Life Cycle Assessment (LCA), is introducing a Product Sustainability Assessment Tool (PSAT) for assessing sustainability profile of new products. It looks holistically at systems, considers the whole life cycle and addresses science-based data and perceptions. It may guide on design choices, help communicate data and identify opportunities and potential issues/risks. Procter & Gamble PSAT fornece indicadores quantitativos nas seguintes formas: 85 Swiffer is a floor sweeping product... Estudo de Caso – Ciba Especialidades Químicas A Ciba tem operações em 22 paises, várias delas em Países em Desenvolvimento Eles mantém um padrão ambiental, de saúde e de segurança aplicado a todas as operações, independentemente de sua localização Estão cobertos aspectos tais como: direitos humanos, trabalho infantil, propina, empregos e saúde e segurança da comunidade, bem como considerações padrão de Meio Ambiente/Saúde/Segurança Dependendo da violação, isto pode resultar no término de um contrato ou assistência para ajudar um fornecedor a atingir os critérios 86 Life Cycle Management entails coordinating many existing, effective tools to establish systematic management of the life cycle of products and services, that will enable the organisation to continually improve its environmental, economic and social performance. It has been said, already, that to establish LCM, organisations pick and choose tools and concepts (introduced in Session I) that are appropriate to their operations, top environmental concerns, pressing social challenges, current customer interests, emerging market opportunities, internal level of ambition and other factors. Supply Chain Management is one such concept. When coordinated with other tools, in other departments of an organisation (e.g. eco-design in the product development process, or life cycle costing in the financial department), it is a key element of LCM for many companies. Ciba has committed to meeting a standard of performance, but also holds its suppliers to this same level of performance Estudo de Caso – Utz Kapeh Certificado de Café Responsável Certifica social e ambientalmente a origem e produção responsáveis de café Estabelece um conjunto de critérios para a prática responsável e eficiente da cultura de café incluindo: Ambiental: minimização e documentação do uso de agroquímicos, gerenciamento do uso de água e segurança do alimento Social: proteção de direitos trabalhistas e acesso a cuidados com a saúde e educação para empregados e suas famílias 87 LCM is...: “… the systematic management of product and material life cycles, to promote production and consumption patterns that are more sustainable than the ones we have today” – Utz Kapeh coordinates efforts amongst actors along the coffee supply chain, to optimise improvements and solutions The foundation ”Utz Kapeh”, meaning ”good coffee” in a Mayan language, was formed by three Guatemalan coffee producers and the Dutch coffee roaster company Ahold in 1997. It is independent, worldwide, non-for-profit organisation with the aim of developing a program to guarantee responsibly grown mainstream coffee as a mean of recognizing and differentiating progressive growers. An officewas opened in Guatemala in 1999, and it’s headquarter in The Netherlands was established in 2002. Utz Kapeh’s worldwide certification program sets and implements the global standard for socially and environmentally responsible coffee production and sourcing. It is the fastest growing coffee certification program in the world. Utz Kapeh assures the social and environmental quality in coffee production that coffee drinkers expect. The Utz Kapeh certification provides the answer to two key questions: Where does the coffee come from? How was it produced? A web-based ”Track and Trace System” follows the certified coffee though the chain from grower to roaster. This gives buyers insight into where their coffee really comes from. Utz Kapeh’s “Chain of Custody” criteria assure that certified coffee is not mixed with non-certified coffee. The certification program is based on a 32 pages long “Code of Conduct” with a set of social and environmental criteria for responsible coffee growing practices and efficient farm management. It includes elements such as standards for recordkeeping, minimised and documented use of agrochemicals for crop protection, water management, food safety, protection of labour rights and access to health care and education for employees and their families. Independent certifiers conduct annual inspections to ensure producers comply with the requirements. In September 2005 Utz Kapeh worked with more than 100 producers and producer groups throughout Latin America, Asia and Africa. In addition 57 roaster companies and 146 registered buyers. Estudo de Caso – Utz Kapeh Certificado de Café Responsável 88 Utz Kapeh monitors the coffee through its entire system to ensure that the benefits are maximised and that it’s reputation is protected. The numbers here indicate the process of attaching a certificate to a shipment of coffee. is the sale of the coffee which the certified producer informs Utz Kapeh of who in turn send back a certificate for that shipment the same process takes place at the roasting stage and there is auditing to make sure that no co-mingling of coffee takes place if necessary this step can be repeated with the final trade/sale of the coffee even to a number of purchasers. Image from Utz Kapeh Traceability System (http://www.utzkapeh.org/index.php?pageID=159) Outros exemplos de aplicação da ACV Producto: Plancha BOSCH Empresa: BSH Krainel, S.A. Descripción: Se plantea desarrollar un rediseño de una de las planchas domésticas de la marca BOSCH. Se analizan los principales impactos ambientales: Consumo de energía durante la fase de uso (el 98% del impacto ambiental del producto). Consumo de plástico. Exemplos 90 Mejoras obtenidas: Reducción del peso del aparato. Reducción del factor de complejidad (nº y variedad de componentes). Elección de materiales con menor impacto ambiental asociado. Eliminación del vaso de carga de agua (rediseño sistema de llenado). Reducción 25% peso embalaje. Optimización consumo de energía (control electrónico potencia). Grado de reciclabilidad del 94,77%. Uso de plástico reciclado. Producto: Plancha BOSCH Empresa: BSH Krainel, S.A. Mejora para nuevos desarrollos en la empresa: Desde 1995, en el desarrollo de nuevos productos se debe asegurar que el nuevo producto minimiza o mantiene pero en ningún caso aumenta el impacto sobre el medio ambiente que tenía el producto anterior. Un proceso similar se sigue para los nuevos procesos. Exemplos 91 Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 92 Redução do consumo de energía e água desde 1990 - Bosch Consequências 92 ANTES DEPOIS Exemplos 93 Facilidade manutenção e upgrade Exemplos 94 - 50 trabajadores - Vitoria - Gasteiz - Productos: - Alumbrado de emergencia - Balizas - Equipos cargador baterías - Linternas recargables - Certificado de calidad ISO 9001 Producto: Luminaria de emergencia Hydra Autotest Empresa: DAISALUX, S.A. Exemplos 95 Descripción: Se plantea desarrollar una luminaria de emergencia con un correcto trato medioambiental. Se analizan los principales impactos ambientales: Baterías con metales pesados (NiCd) Consumo de energía Lámparas fluorescentes con Mercurio 2001/2002 – Sección País Vasco y España Producto: Luminaria de emergencia Hydra Autotest Empresa: DAISALUX, S.A. Exemplos 96 Obtención de materias primas y componentes: Producto con batería de NiMH (batería sin metales pesados). Circuito impreso libre de halogenuros. Producción: Utilización de plástico reciclado en piezas internas (no vistas) y eliminación 100% de los residuos internos. Uso o utilización: Optimización del circuito interno, hasta lograr una reducción del 50% en el consumo de energía del aparato. Fin de vida: Optimización de la información al usuario de cara al fin de vida. ANTES DESPUÉS Producto: Luminaria de emergencia Hydra Autotest Empresa: DAISALUX, S.A. Exemplos 97 Exemplos 98 Exemplos 99 Exemplos 100 Exemplos 101 Exemplos 102 Exemplos 103 Exemplos 104 Exemplos 105 Exemplos 106 Exemplos 107 Exemplos 108 Álcool Combustível Estudo de Caso - ACV 109 Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 110 Aspectos Positivos: Alto potencial do setor sucroalcooleiro-energético Álcool: combustível de fonte renovável; alternativo e menos poluente que os fósseis durante a combustão e estratégico para o Brasil e Estado de São Paulo Aspectos Negativos: Impactos Ambientais Negativos: agrotóxicos, queimada, erosão, perda de biodiversidade, problemas de saúde, etc. Perdas energéticas Melhorar eficiência ambiental, produtiva e energética Justificativas 110 Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 111 PRODUÇÃO RECICLAGEM PROCESSAMENTO E EXTRAÇÃO DA MATÉRIA PRIMA DISTRIBUIÇÃO UTILIZAÇÃO Ciclo de Vida do Álcool Combustível 111 Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 112 Atividade 1: Preparo do Solo Cadeia do diesel, equipamentos e veículos Cadeia do Carbonato de Cálcio Quadro 01: Limite do volume de controle para a avaliação do ciclo de vida do álcool combustível Atividade 2: Plantio da Cana-de-açúcar Cadeia do diesel, equipamentos e veículos Atividade 3: Tratos Culturais Cadeia do diesel, equipamentos e veículos Cadeia do Carbonato de Cálcio Atividade 4: Colheita de cana-de-açúcar Cadeia do diesel, equipamentos e veículos 112 Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 113 Atividade 5: Produção Industrial do Álcool Atividade 6: Geração de Vapor e Energia Elétrica Atividade 7: Fertirrigação Atividade 8: Armazenamento e transporte do álcool Atividade 9: Utilização do álcool combustível Quadro 01: Limite do volume de controle para a avaliação do ciclo de vida do álcool combustível 113 Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 114 Resultados ACV do álcool combustível: Consumo de Recursos Renováveis: Produção Industrial é grande consumidora de água Consumo de Recursos Não Renováveis: Atividades agrícolas Energia Elétrica: há excedente Efeito Estufa: colheita queimada é a grande contribuidora Formação de Ozônio a Baixa atmosfera: colheita queimada é a grande contribuidora Acidificação: colheita queimada e o uso de álcool Eutrofização: tratos culturais pela aplicação de fertilizantes Ecotoxicidade: aplicação de herbicidas no preparo e nos tratos culturais Toxicidade humana: colheita de cana queimada 114 Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 115 E&GCV: Interação das posturas preventivas da localização e tipologia na gestão ambiental Ecoinovação com tecnologias mais limpas em produtos (bens e serviços) e processos Ganho ambiental, econômico e social: SUSTENTABILIDADE Economia de Ciclo de Vida: possibilidade para a sustentabilidade Conclusões 115 Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 116 Nova Ordem: CycleEconomy Fonte: TUBerlin Conclusões 116 Environmental System Life Cycle Fuel Ethanol Activities Raw Material Extraction Industrial Pos Industrial Environmental Sub-system Environmental Component Environmental Factor A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 B Climate - - -+ - + + Atmospheric Atmospheric Air quality - -+ - - - - - - + + Soil Quality and Erosion - - - - - + + Physical Agricultural - - - Vegetation - - - - Biological Fauna - - - - Terrestrial Land Use - - - - - Rivers - - - - - - - - - Groundwater - - - - - - - - Aquatic Physical- Chemical- Biological Biodiversity - - - - - - - - Transport + - - - - Infrastructure Water use - - - Habitant - - Demography Migration - -+ - - - - Agriculture -+ + -+ - - -+ + + -+ Industry + + + - + + - + -+ Economical Business + - + + + + Education - - + Health - - - - - - - Life quality Employment - - - - + + - - Landscape - Historical - Cultural - - - - + Cultural - Economic - Social Political - Institutional -+ -+ -+ - -+ + - - + - 2,06% 0,28% 97,66% Obtención de materiales y componentes Transporte del producto final Uso Adaptation Selling Use Production Reprocessing Disposal Distribution Re - distribution Use Product Development Disassembly Reassembly Cleaning, Inspection, … Repair Maintenance Product data preparation Service - engineering Facility Management Pool Management Remanu - facturing Separation tools Cleaning methods Logistics Product data preparation Information Management
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