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Adequação Ambiental de Empresas

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Adequação Ambiental de Empresas
ACV - Geral
Prof. Aldo R. Ometto
aometto@sc.usp.br
(16) 3373-8608
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Inovação Induzida pela Sustentabilidade
Constatações
95% das companhias acreditam ter potencial de agregar valor;
Cerca de 25% acreditam poder, definitivamente agregar valor;
Este tipo de inovação está começando a oferta valor agregado, mas os benefícios ainda são intangíveis;
Líderes estão atualmente focando mais em oportunidades do que apenas em riscos
Uma pequena minoria de companhias integrou na estratégia e no projeto de produto/processo
Poucas companhias estão explorando oportunidades de evolução baseadas na Inovação induzida pela Sustentabilidade
2
This case study demonstrates some of the perceived value created by applying Sustainability criteria to business decision making
In 2005 the consultancy company Arthur D Little has conducted a study of, how 40 leading international companies are using Sustainability-Driven Innovation, which means the creation of new market space, products and services or processes driven by social, environmental or sustainability issues.
The full report is available here: http://www.adlittle.com/insights/prism/pdf/Prism_2005_s1_1__The_Innovation_High_Ground.pdf 
Inovação Induzida pela Sustentabilidade
3
TRATAMENTO
Resíduo
FIM DE VIDA
DISTRIBUIÇÃO
LOGÍSTICA REVERSA
REMANUFATURA
REUSO
RECICLAGEM
DESIGN
USO
RECURSOS
PRODUÇÃO
Visão de Ciclo de Vida: foco no produto
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Ciclo de Vida: estágios consecutivos e encadeados de um sistema de produto, desde a aquisição da matéria-prima ou de sua geração a partir de recursos naturais até a disposição final. 
 Sistema de produto: conjunto de processos elementares, com fluxos elementares e de produtos, desempenhando uma ou mais funções definidas e que modela o ciclo de vida de um produto.
5
Processo: conjunto de atividades interrelacionadas ou interativas que transformam entradas e saídas
Entrada: fluxo de produto, material ou energia que entra em um processo elementar
Saída: fluxo de produto, material ou energia que deixa um processo elementar
DEFINIÇÕES - ABNT
6
Processo elementar: menor elemento considerado na análise de inventário do ciclo de vida para qual os dados de entrada e saída são quantificados
Fluxo elementar: material ou energia retirado do meio ambiente e que entra no sistema em estudo sem sofrer transformação prévia por interferência humana, ou material ou energia que é liberado no meio ambiente pelo sistema em estudo sem sofrer transformação subsequente por interferência humana
DEFINIÇÕES - ABNT
7
Fluxo intermediário: fluxo de produto, material ou energia que ocorre entre processos elementares do sistema de produto em estudo
Produto intermediário: saída de um processo elementar que se constitui em entrada para um outro processo elementar e que requer transformação adicional dentro do sistema de produto 
Fluxo de produto: entrada ou saída de produtos provenientes de ou com destino a um outro sistema de produto
DEFINIÇÕES - ABNT
8
ACV: Definição (ABNT)
 Avaliação do Ciclo de Vida: é uma técnica para a compilação e a avaliação das entradas, das saídas e dos impactos ambientais potenciais de um sistema de produto ao longo de seu ciclo de vida.
9
9
Energia
Processo elementar
Matérias-Primas
Auxiliares
Perda 
de Energia
Emissões Atmosféricas
Efluentes Líquidos
Resíduos Sólidos
Produto Final
Entrada
Prod. Intermediários, coprodutos
Saída
Processo elementar
Prod. Intermediários e coprodutos
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Avaliação do Ciclo de Vida
+ Impactos Ambientais Potenciais
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 Crise do Petróleo: Década de 70
	Racionalização do consumo de fontes energéticas e melhor utilização de recursos naturais.
 Coca-Cola: 1969
	MRI (Midwest Reasearch Institute) para estimar os efeitos ambientais do uso de dois diferentes tipos de embalagens para refrigerantes.
 EPA (Environmental Protection Agency): 1974
	O primeiro modelo do que conhecemos hoje como “Análise de Ciclo de Vida” (CHEHEBE, 1998). 
ACV: Histórico
12
ACV: Histórico
 Ecobalance (Europa – 1985): Área alimentar: monitoramento do consumo de matérias-primas e energia, geração de resíduos no processo.
 Guerra das ACVs: A validade da metodologia é questionada: produtos ou serviços analisados em modelos diferentes, obtendo resultados e interpretações distintas.
SETAC (Society of Environmental Toxicology and Chemistry): necessidade de padronizar e sistematizar os critérios e termos da ACV.
 ISO (International Organization for Standardization) - 1993: Criou um comitê técnico (ISO TC 207) para elaborar normas de SGA e suas ferramentas, cujo trabalho resultou na série de normas ISO 14000, que inclui as normas de ACV (subsérie ISO 14040).
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Aplicação da ACV
Identificação de oportunidades para a melhoria do desempenho ambiental de produtos em diversos pontos de seus ciclos de vida;
Melhoria do nível de informação dos tomadores de decisão na indústria e nas organizações governamentais ou não-governamentais 
Planejamento estratégico, Definção de prioridades
Projeto ou reprojeto de produtos ou processos
Seleção de Indicadores de desempenho ambiental, com técnicas de medição
Marketing do produto
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? ? ?
toalha de papel
toalha de pano
secador elétrico - ar quente
Tomada de Decisão
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Técnica para verificar a carga ambiental de produtos
Avalia a contribuição que o ciclo de vida do produto gera a diferentes categorias de impactos ambientais 
Auxílio de tomada de decisões
Diagnóstico das entradas, saídas e impactos ambientais potenciais do ciclo de vida do produto
Compara diferentes alternativas a partir de uma avaliação metodológica e completa dos seus respectivos impacto
Importância da ACV
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A que setores destina-se a ACV?
Organizações Não-governamentais
Governos
INDÚSTRIA: o propósito varia de acordo com o grau de consciência ambiental e visão estratégica
Limitações:
Possível subjetividade na definição do objetivo e escopo;
As limitações dos métodos usados no ICV e AICV;
A falta de exatidão provocada nos casos de limitação de acesso ou disponibilidade de dados, ou sua qualidade;
Contempla apenas impactos ambientais potenciais, não sendo parte da sua estrutura considerações sobre aspectos econômicos e sociais e nem dos impactos reais
ACV: setores e limitações
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Contexto mundial: utilizada em diferentes escalas
Países com forte tradição (ex: Holanda, Dinamarca, Suíça, Suécia)
Países com uso crescente (ex: EUA, Europa Ocidental, Japão)
Países em desenvolvimento: estágio inicial
Brasil - enfrenta dificuldades básicas:
Ausência de banco de dados;
Falta de recursos humanos;
Limitado número de pesquisas
Situação da ACV
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Integrated Product Policy (IPP) – UE, 2003
Compras públicas privilegiam produtos ambientalmente mais adequados
Informações sobre rotulagem ambiental
Imposto aos produtos de acordo com o impacto ambiental causado – internalizar algumas externalidades associadas ao ciclo de vida do produto
Subsídio a indústrias 
Investimento público em métodos, ferramentas e base de dados para a ACV e DfE
Pesquisa com 767 grandes empresas no Brasil:
17% utilizam ACV em produtos e serviços;
80% exigem comprovação de gestão ambiental de fornecedores
96,6% têm programas de gestão p/ melhorar metas ambientais
Panorama e Perspectivas
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Fonte: ABNT
Definição de objetivo e escopo
Avaliação de impacto
Análise de inventário
Interpretação
Aplicações diretas:
Desenvolvimento e melhoria de produto;
Planejamento estratégico;
Elaboração de políticas públicas;
Marketing;
Outras.
Estrutura Metodológica
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20
7 Princípios da ACV
Iterativa
Ambiental
Transparência
Fundamentação científica
Completeza
Abordagem relativa à função
Sistêmica a partir do ciclo de vida
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Abordagem sistemática e adequada com relação aos aspectos ambientais de sistemas de produto, desde a aquisição de matéria-prima até a disposição final;
Possibilidade de variação do detalhe e do período de tempo de um estudo da ACV, dependendo da definição do objetivo e do escopo;
Transparência quanto ao escopo, suposições,descrição da qualidade dos dados, dos métodos e apresentação dos resultados;
Confidencialidade e propriedade;
Requisitos específicos para comparações públicas
Características de um estudo de ACV
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Possibilidade de inclusão de novas descobertas científicas e melhoria no estado da arte da tecnologia;
Indicador por categoria de impacto potencial. Inexistência de base científica para reduzir resultados da ACV a um único número ou pontuação globais;
Inexistência de um único método para conduzir estudos da ACV, mas o método escolhido deve seguir as normas ISO 14040 e 14044
Relativa a unidade funcional e ao escopo
Impactos ambientais potenciais.
Iterativa e limitações nas interpretações
Características de uma ACV
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Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 24
Fases da ACV
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Definição de objetivo e escopo
Propósito
Análise de Inventário
Entrada / Saída
Interpretação
Identificação dos problemas
Avaliação do Impacto
Seleção
Escopo (limites)
Unidade Funcional
Definição dos requisitos de qualidade
Coleta dos dados
Tratamento
Validação
Classificação
Caracterização
Recomendações
Análise de sensibilidade
Conclusões
PRINCIPAIS ELEMENTOS:
Função do sistema: finalidade para a qual o produto estudado se destina – sua característica de desempenho.
Unidade funcional: medida do desempenho das saídas funcionais do produto que será utilizada no estudo.
Define a quantificação da função identificada, fornecendo uma referência com a qual os dados de entrada e de saída são relacionados e padronizados (num sentido matemático). 
Portanto, ela deve ser claramente definida e mensurável a fim de assegurar a comparabilidade de resultados da ACV.
1ª Fase: Definição de Objetivo e Escopo
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PRINCIPAIS ELEMENTOS:
Fluxo de referência: quantidade do produto que é necessária para realizar a função expressa pela unidade funcional.
Processo elementar: é a menor parte de um sistema de produto para a qual os dados são coletados visando à realização de uma ACV. 
Este é o volume de controle de cada atividade do ciclo, necessitando ser caracterizado, principalmente pelas entradas e pelas saídas.
Fluxo elementar: matéria ou energia que entra ou deixa o sistema de produto sem, respectivamente, prévia ou posterior transformação humana. Entradas e saídas.
1ª Fase: Definição de Objetivo e Escopo
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PRINCIPAIS ELEMENTOS:
Fronteiras do sistema inicial: define quais processos elementares serão incluídos no sistema a ser modelado. O ideal seria que o sistema de produto fosse modelado de tal forma que as entradas e as saídas fossem fluxos elementares; contudo, em muitos casos, dados, tempo ou recursos impedem essa abrangência. 
Deve estar de acordo com os objetivos do estudo, com a aplicação pretendida, com as considerações realizadas, com a disponibilidade de dados e com o critério de corte (massa, energia e relevância ambiental).
1ª Fase: Definição de Objetivo e Escopo
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Unidade Funcional
Comparação de pinturas (fonte: ISO/TR 14049)
Seleção das funções e definição 
da unidade funcional
Função(es) pertinente(s) para a ACV particular
Coloração de uma parede tipo A
Unidade Funcional
Coloração de 20 m2 de uma parede tipo A com uma opacidade de 98% e uma durabilidade de 5 anos
Identificação do desempenho do produto 
e determinação do fluxo de referência
Desempenho de um produto
A pintura A cobre 8,7 m2 com um litro
Fluxo de Referência
2,3 L de pintura A
Identificação das funções
Produto
Pintura de parede
Funções
 Proteção da parede
 Coloração
 Etc.
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Exemplo
ACV de camisetas de algodão
Estudo comparativo de duas camisetas e otimização do processo de tintura
http://www.leeds.ac.uk/autex/v1n1/2264_99.pdf
Exemplo
Objetivo do estudo:
	Comparar os impactos ambientais de duas camisetas em algodão de qualidades diferentes:
 A = pode sofrer 5 lavagens
 B = pode sofrer 75 lavagens 
Unidade funcional/fluxo de referência:
	Número de camisetas necessárias por um consumidor durante 1 ano, ou seja, 75 lavagens e 45 secagens
15 camisetas de A 
1 camiseta de B
A
B
Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 31
Extração de 
Matérias-
primas
Manufatura 
de materiais
Manufatura
 de Produtos
Uso e consumo
 do produto
Disposição final,
reciclagem ou reuso.
Energia
Energia
Energia
Energia
Energia
Resíduo
Resíduo
Resíduo
Resíduo
Resíduo
Modelagem do Sistema de Produto – Fluxograma do Ciclo de Vida do Produto
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31
Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 32
Fluxos Elementares
(sem transformações humanas)
Extração de Matérias-Primas
Mineração
Saídas
Extração
Beneficiamento
Refino
Manufatura
Minério
Materiais
Energia
32
32
Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 33
Processos Elementares
Manufatura
Minério
Extração
Beneficiamento
Refino
Entradas auxiliares
Materiais
Energia
Entradas auxiliares
Materiais
Energia
Entradas auxiliares
Materiais
Energia
Saídas
-Materiais
Energia
Saídas
-Materiais
Energia
Saídas
-Materiais
Energia
Produtos intermediários
Minério beneficiado
Matéria-prima
Extração de Matérias-Primas
33
33
Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 34
Manufatura
Processo 1
Processo 2
Processo 3
Matéria-prima
Entradas auxiliares
Materiais
Energia
Produto
Processo n
Montagem
Empacotamento
Transporte
Distribuição
Saídas
Materiais
Energia
34
34
Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 35
Transporte e Distribuição
Transporte (rodoviário)
Distribuidor 1
Produto
Entradas auxiliares
Materiais
Energia
Produto
Distribuidor 2
Uso
Saídas
Materiais
Energia
35
35
Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 36
Uso, Reuso e Manutenção
Desempacotamento
Produto
Entradas auxiliares
Materiais
Energia
Produto após uso
Manutenção
Tratamento Pós-Uso
Saídas
Materiais
Energia
Uso
Reuso
Descarte
36
36
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Tratamento Pós-Uso
Remanufatura
Produto após uso
Entradas auxiliares
Materiais
Energia
Manufatura
Saídas
Materiais
Energia
Reciclagem
Tratamento e disposição final
Matéria-prima secundária
Resíduos do sistema de tratamento
37
37
ANÁLISE DE INVENTÁRIO 
Envolve a coleta de dados e os procedimentos de cálculo para quantificar as entradas e saídas do sistema, incluindo: massa, energia, emissões atmosféricas, efluentes líquidos, resíduos sólidos e outros aspectos ambientais.
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Fonte: Arthur D. Little in CETEA
ANÁLISE DE INVENTÁRIO ETAPAS
 Coleta (fluxogramas, unidades de processo, unidades de medidas)
 Alocação (tabelas, planilhas)
Validação das informações (modelos computacionais, balanço de massa e energia)
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Normalização
Agrupamento
Ponderação
Análise da qualidade de dados
Elementos opcionais
Perfil da AICV (Indicadores de categorias)
Seleção das categorias de impacto, indicadores de categorias, modelos de caracterização
Caracterização
Elementos obrigatórios
Classificação
Avaliação do Impacto (AICV)
Aspecto 
Impacto Potencial
40
40
 SELEÇÃO DAS CATEGORIAS: consiste na determinação das categorias de impacto, indicadores de categoria e modelos de caracterização que devem ser adotados. A escolha baseia-se nos objetivos e escopo da pesquisa. As categorias de impacto selecionadas devem refletir o perfil ambiental do sistema de produto em estudo. Exemplos:
Escassez de energia
Consumo de recursos naturais
Aquecimento global
Formação de Ozônio
Acidificação
Toxicidade humana
Ecotoxicidade
Eutrofização
Destruição da camada de ozônio
Avaliação do Impacto (AICV)
41
41
 CLASSIFICAÇÃO: refere-se à correlação das cargas ambientais do inventário com as diferentes categorias de impacto selecionadas. Os resultados do ICV podem ser relacionados a uma ou mais categorias. No entanto, atenção deve ser dada para evitar a dupla contagem de cargas ambientais. Exemplos:
Aquecimento global: emissão de CO2 e outros gases de efeito estufa como CH4, CO, N2O, aerossóis.
Acidificação: resultante da emissão de óxidos de nitrogênio e enxofrecom acidificação do solo e água, ex: SO2, NO2.
Toxicidade humana: exposição a substâncias tóxicas diversas na água, solo e ar, ex: toxicidade água potável, ar cidades, etc.
Ecotoxicidade: quantidade de produtos tóxicos emitidos na natureza.
Eutrofização: quantidade de nutrientes lançados na água.
Destruição da camada de ozônio: emissão de gases CFC.
Avaliação do Impacto (AICV)
42
42
 CARACTERIZAÇÃO: envolve a agregação das cargas ambientais dentro de cada categoria de impacto e sua conversão para unidades comuns (indicadores de categoria), resultando em um único índice numérico por categoria. Este passo é realizado mediante ao uso de fatores de caracterização (ou equivalência). Exemplos:
Exaustão de recursos não renováveis: medida em relação a oferta global do recurso.
Potencial de aquecimento global: medida em relação a 1kg CO2.
Potencial de acidificação: medida em relação a 1 kg de SO2.
Ecotoxicidade aquática: volume de água por massa de substância.
Potencial de eutrofização: medida em relação a 1 kg de fosfato/nitrogênio.
Potencial de redução da camada de ozônio: medida em relação a 1 kg de CFC-11.
Avaliação do Impacto (AICV)
43
43
Matrizes (MECO)
Listas de impactos
Redes de impactos
Métodos Simplicados
44
44
45
Categorias de Impacto
	Categoria de impacto	Impactos e efeitos
	Aquecimento global	Mudanças climáticas, condições extremas de tempo
	Diminuição da camada de ozônio	Aumento da intensidade dos raios UV, câncer de pele, danos ao sistema imunológico
	Formação fotoquímica do ozônio	Problemas respiratórios, danos a plantas, prejuízos materiais
	Eutrofização	Proliferação de algas, depleção de oxigênio
	Ecotoxicidade	Toxicidade aguda e crônica em ecossistemas
	Toxicidade humana	Toxicidade aguda e crônica ao ser humano
	Acidificação	Danos a vegetação, rios e lagos; prejuízos materiais
Avaliação do Impacto (AICV)
46
46
Inventário do 
Ciclo de Vida
Ponto final
(Endpoint)
Categorias de impacto
CO2
CH4
N2O
NO
SO2
PO4
CFC
Qualidade do 
Ecossistema
Saúde humana
Uso de Recursos
Mudança climática
Acidificação
Eutrofização
Destruição da Camada
de Ozônio
Ecotoxicidade
Uso do Solo
Pontos médios
(Midpoint)
Correlação 
aspectos e impactos ambientais
47
47
Midpoint x Endpoint
Exemplo: Mudança Climática
Intervenções ambientais
Transporte e degradação
Emissão de CO2
Aumento na concentração de CO2 na atmosfera
Impacto primário
Impacto secundário
Impacto terciário
Força radioativa
Aquec. global
Aumento do nível do mar
Midpoints
Impacto final
Endpoints
Morte de pessoas
Perda de biodiversidade
Áreas de proteção
Saúde humana
Saúde do ecossistema
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48
	Método	Abordagem	País - ano
	EDIP	midpoint	Dinamarca - 97 / 03
	CML	midpoint	Holanda – 92 / 00
	Eco-indicator	endpoint	Holanda – 95 / 99
	EPS	endpoint	Suécia – 93 / 00
	TRACI	midpoint	EUA – 03
	LUCAS	midpoint	Canadá - 05
	IMPACT	combinada	Suíça – 02
	LIME	combinada	Japão - 03
Softwares fazem uso de bancos de dados previamente definidos, com informações a respeito de emissões provenientes do transporte, energia, atividades industriais básicas, etc.
Gabi
SimaPro
Umberto
EMIS
OpenLCA
Principais Métodos e Softwares
49
49
Método EDIP (Environmental Design of Industrial Products)
DTU
Confederação das indústrias dinamarquesas
Agência de proteção ambiental dinamarquesa
5 indústrias dinamarquesas
4 anos
Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 
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4. Avaliação do Impacto
Categorias de Impactos Potenciais
Impactos ambientais
Recursos consumidos
Renováveis 
Não renováveis
Impactos no ambiente de trabalho
Acidentes
Mortes
51
Impactos Ambientais
 Aquecimento Global 
“Buraco” na camada de ozônio estratosférico
 Formação de ozônio fotoquímico
 Acidificação
 Eutrofização
 Ecotoxicidade
 Toxicidade humana
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Cálculo do Potencial de Impacto (PI)
PI = quantidade da substância emitida x potencial de impacto da substância
	 Substância	Fórmula	Potencial para efeito estufa (gCO2equiv./g subst.)
 20 anos 100 anos 500 anos		
	Dióxido de carbono	CO2	1	1	1
	Metano	CH4	62	25	8
	Monóxido de carbono	CO	2	2	2
	Óxido de Nitrogênio	N2O	290	320	180
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Aquecimento Global
Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 
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Destruição da Camada de Ozônio Estratosférico
Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 
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Formação da
 Camada de
 Ozônio
Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 
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Formação da
 Camada de
 Ozônio
Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 
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Formação da Camada de Ozônio
Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 
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Acidificação
Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 
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Eutrofização
Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 
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Ecotoxicidade
Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 
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Ecotoxicidade
Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 
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Ecotoxicidade
Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 
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Toxicidade Humana
Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 
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Toxicidade Humana
Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 
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Wenzel, H.; Hauschild, M.; Alting, L. (1997). Environmental Assessment of Products. Vol. 1 e 2. 
Toxicidade Humana
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ELEMENTOS OPCIONAIS
Normalização: padronização para uma unidade comum.
Agrupamento de categorias de impactos para impactos mais amplos.
Ponderação: atribuição de pesos, baseado em escolhas de valor.
Análise da qualidade dos dados: melhor entendimento da confiabilidade da coleção de resultados dos indicadores, o perfil da AICV 
Avaliação do Impacto (AICV)
67
67
Os resultados do ICV e da AICV são combinados com o objetivo e escopo, visando a alcançar conclusões e recomendações
As limitações do estudo são, também, indicadas nesta fase, de forma transparente.
Sempre relacionada ao objetivo geral
Conclusões concisas
Revisão, se necessária, dos dados selecionados, o que reflete a natureza iterativa da ACV
Conclusões sobre impactos ao ambiente e recursos, a serem consideraradas com outros critérios de decisão
Interpretação do ciclo de vida
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68
Relatórios devem ser claros, objetivos, transparentes e voltados para o público alvo.
Deve haver consistência entre objetivos, metodologia e dados apresentados.
Terminologias e metodologias adequadas.
Os resultados, métodos, hipóteses e limitações devem ser detalhados para permitir compreensão da complexidade da ACV.
Realizar revisão crítica dos resultados e conclusões, se possível, por especialistas externos ao grupo de trabalho (obrigatório para publicação e com 3 especialistas para comparação de produtos).
Análise da qualidade dos dados de acordo com os objetivos.
Relatório
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Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 70
Exemplo
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Casos - UNEP
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The following case studies provide examples of how companies are coordinating different concepts and tools amongst departments – to create an LCM approach, or to move toward LCM. The Ciba Chemicals and Utz Kapeh Coffee case studies illustrate how companies are also targeting improvements in their supply chain.
If desired, walk participants through some or all of the following case studies. Ask questions of participants. Encourage discussion of the different strategies/concepts, systems/processes, programmes, tools/techniques, and data/information elements present in each case study and how the link amongst departments in an organisation.Tie the discussion back to:
1) the elements of LCM introduced in Session I
2) the specific concepts, programs and tools in place in the participants’ own organisations, or which they have observed at other organisations, or their ideas for new initiatives in their organisation
3) the case studies written in the manuals
Do not try to cover all case studies. Pick those most relevant to the audience (by sector, by concept or tool, by size or geography). Add other examples meaningful to the audience. Ask the participants to talk about other examples they have seen or heard. Discuss whether, and why, these are illustrative of LCM or elements of.
Estudo de caso – Mercedes Classe S
Projeto
Considerado todo o ciclo de vida do carro, incluindo:
Produção de materiais e componentes
Vida útil de 300.000 km
Disposição final
Considerados 40.000 processos individuais
Usado o software para ACV (GaBi 4.0) para considerar 200 parâmetros de entrada e 300 de saída.
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This case study demonstrates eco-design...
Life Cycle Management entails coordinating many existing, effective tools to establish systematic management of the life cycle of products and services, that will enable the organisation to continually improve its environmental, economic and social performance. LCM should be, in the end, a flexible integrated, management framework of concepts, techniques and procedures that promote innovative production and consumption patterns more sustainable than those in place today. Therefore, to establish LCM, organisations pick and choose tools and concepts (introduced in Session I) that are appropriate to their operations, top environmental concerns, pressing social challenges, current customer interests, emerging market opportunities, internal level of ambition and other factors. Eco-design, or design-for-environment, is one such concept. When coordinated with other tools, in other departments of an organisation (e.g. supply chain management in the purchasing department, or life cycle costing in the financial department), it is a key element of LCM for many companies.
EXAMPLE: The development process for the S-Class (“Design for the Environment”) met all criteria described in the international guidance document ISO TR14062, for the inclusion of environmental aspects in product development. The environmental analysis – or “environmental balance” – included the entire life cycle of the new S-Class, from the production of materials and components to a service life of 300 000 km, and disposal. In order to establish this environmental balance the Mercedes specialists considered over 40 000 individual processes. The overall results included a total of more than 200 input parameters (resources) and around 300 output parameters (emissions). A full life cycle assessment was initiated according to standards ISO14040-43 using a life cycle modelling software (Gabi 4.0 software).
Mercedes Benz Environmental Certificate p. 16 ww.daimlerchrysler.com/Projects/c2c/channel/documents/776132_environmental_certificate_s_class_w221.pdf 
Mercedes Classe S
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Resultados
O primeiro carro com certificado ambiental.
Supera os padrões europeus de emissão de NOx e de hidrocarbonetos em 85 e 75%
Melhoria na eficiência de consumo de combustível e redução de ruído.
Uso de tintas à base de água para reduzir as emissões de solventes.
Atende os requisitos europeus de reciclagem, de 2006 e de 2012.
Mercedes Classe S
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The S-Class models of Mercedes-Benz are the World’s first automobiles with an environmental certificate (of 44 pages) confirming the environment-oriented product development of this car, during which significant progress was made in numerous ecological important areas. For example, the exhaust emissions of the new S 350 are 85% below the current EU limit for nitrogen oxides and 75% below the EU limit for hydrocarbons. In addition, fuel consumption is reduced by 9%, and driving noise is reduced with 2 decibel (dB(A)). Use of water-based paints and water-borne fillers sharply reduces solvent emissions. Nanotechnology is used for the coating to give a surface more resistant to scratching than before.
Further, Mercedes Benz offers a service to its customers – “Eco Driver Training”. The training can reduce fuel consumption by an average 15%. The diesel models can be operated with SunDiesel fuel.
The materials for the new S-Class have been selected to meet both the recycling rate of 85% valid in EU from 2006 but will also comply with the 95% overall recycling rate applicable from 2015. More raw materials than before are made from natural or recycled resources.
Estudo de caso – 3M
Por que a 3M está usando Gestão do Ciclo de Vida?
A 3M produz cerca de 500 novos produtos a cada ano
Nos anos 90 começou a gerenciar todos os aspectos de um produto, desde a idéia até o uso e disposição
De acordo com o CEO da 3M
“[Gestão do Ciclo de Vida é] um compromisso que devemos assumir para manter nossa liderança na área ambiental e para fortalecer nossa posição competitiva”
75
Estudo de caso – 3M
Como a 3M está usando a Gestão do Ciclo de Vida?
A 3M usa uma matriz para identificar o impacto de produtos ou processos em todo o seu ciclo de vida
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Isto é utilizado para identificar riscos e oportunidades do produto
Riscos: perigos de um produto, grau de incerteza e viabilidade de controle da exposição
Oportunidades: encaminha soluções para essas questões
Estudo de caso – 3M
Como a 3M está usando Gestão do Ciclo de Vida?
A 3M usa uma matriz para identificar o impacto de produtos ou processos em todo o seu ciclo de vida
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A BASF tem a ferramenta “Análise de Sócio-Eco-Eficiência” 
	(SEEbalance®)l
Eles usam a Análise de Eco-eficiência ou SEEbalance® para:
Decisões estratégicas sobre investimentos, produtos e mercados.
Comparação de locais de produção e mercados.
Priorização de desenvolvimento e pesquisa de produto.
Discussão com fazedores de opinião para decisões políticas.
Marketing, apoio a clientes externos e aceitação social de produtos.
Para questões de comunicação, como por exemplo relatórios de sustentabilidade da corporação.
Estudo de caso – BASF
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LCM is... :
... “the application of life cycle thinking to business practices” – BASF uses data from the SEEbalance tool to inform strategic business decisions. It applies life cycle thinking to business practices
... “with the aim to systematically manage the life cycle of an organisation’s products and services... to promote production and consumption patterns that are more sustainable than the ones we have today” – BASF in this case uses SEEbalance to compare different product scenarios (and process scenarios), to foster improvement, to prioritise research & development
BASF’s tool analyzises products from the end customer’s angle and weights the economic, ecological and social aspects equally. Examples of the output are on the next slide.
A aplicação da ferramenta permite à BASF a comparação de produtos, em relação a vários critérios.
Estudo de caso – BASF
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SONY
Estabelecimento de meta
São estabelecidas metas de desempenho ambiental nos planos anuais de negócios das divisões da companhia, através de metas de longo prazo.
 
A SONY usa uma equação de eco-eficiência para monitorar os progressos
 Eco-Eficiência = Vendas / Impacto Ambiental
As metas incluem:
Redução no peso do produto
Redução no número de partes usadas
Aumento na proporção de materiais reciclados
Banimento de soldadores de mercúrio e chumbo
Uso de materiais isentos de halogênios 
Os impactos são considerados e monitorados no seu ciclo de vida
Eles tambem apoiam a responsabilidade social corporativa e têm um código de conduta para os fornecedores
80
A Plan-Do-Check-Act cycle is recommended for structuring LCM in an organisation. A key part of “Planning” includes setting meaningful goals for improvement.
SONY’s approach illustrates goal setting, and examples of product-focused goals which cover the life cycle of the product...
Source: www.sony.net
Estudo deCaso – Gestão Verde na SONY
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SONY believes it is critical that customers are able to factor environmental considerations into purchase decisions. Therefore, SONY informs customers about the environmental performance of products using an “Eco Info” mark.
Estudo de Caso – Hartmann Group
Produz embalagens para ovos, frutas e industriais, principalmente a partir de papel reciclado
Vem usando Gestão de Ciclo de Vida desde 1997
Desenvolveu e usa o “Systematic Tool for Environmental Progress” ou STEP®-model
Desenvolve estudos de ACV para todos os principais produtos
Dá uma visão geral de todos os aspectos ambientais e conduz as decisões do negócio, do planejamento às vendas
Em 2006, foi introduzido um conceito de avaliação de fornecedores
82
Life Cycle Management... Reflect on the strategies/concepts, systems/processes, programmes, tools/techniques, and data/information elements presented in Session I (remind participants they can look back to slides in their manuals) – Identify, and discuss, how many of these are mentioned in the Hartmann example:
The Hartmann Group produces packaging for egg, fruit and industrial products mainly based on recycled paper. The company conducts life cycle assessments on major products, by also have a tool for modelling “environmental progress”. Hartmann has around 2,600 employees in 21 countries worldwide and have an annual turnover of about 1½ billion €. Hartmann has also a long tradition for preventive environmental initiatives, and in 2002 Hartmann received the European Commission’s Management Award for Sustainable Development. Hartmann is member of World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) and has joined the United Nations Global Compact. Nine production sites are certified according to ISO 14001 for environmental management systems, and five production sites are certified according to OHSAS 18001 for occupational health and safety management. 
ABB integrou a sustentabilidade em cada aspecto de seu negócio, incluindo:
Desenvolvimento de produto
Fornecedores
Produção
Fluxo de materiais e resíduos
Estudo de Caso – ABB - tecnologias de energia e automação
83
LCM is...:
“… the application of life cycle thinking to business practices” – ABB has integrated life cycle thinking into product development, supply management, production/manufacturing
“…a flexible integrated, management framework of concepts, techniques and procedures to address environmental, economic, and social aspect of products, procedures and organisations” – ABB’s framework includes: life cycle analysis, life cycle costing tools, published/certified Environmental Product Declarations, a set of minimum standards for suppliers and a process for qualifying them, management systems at all manufacturing sites, tools to track waste/emissions/flow of materials throughout the company, goals to phase hazardous substances out of manufacturing
ABB is a global leader in power and automation technologies that enable utility and industry customers to improve their performance while lowering environmental impact. ABB has about 100.000 employees in more than 100 countries and had revenue of 22.4 billion $ in 2005.
Product Development:
A lifecycle perspective is required in all product development
Provide guidelines and tailored life cycle analysis and life cycle costing tools
As part of this have undertaken over 100 Life Cycle Assessments many of which were further developed into Environmental Product Declarations.
Suppliers
A Supplier Qualification Process ensures that suppliers meet defined minimum standards
Production
Management Systems have been established at all manufacturing sites
Material Flows and Wastes
Waste, emissions, and flow of materials are tracked throughout the whole company
Use of hazardous substances are being phased out of manufacturing
Procter & Gamble
Produz uma grande variedade de produtos, desde baterias até alimentos
Avalia a sustentabilidade de produtos pela sua própria ferramenta: Product Sustainability Assessment Tool PSAT
Responsabilidade social.
Riscos e benefícios para consumidor/sociedade.
Segurança humana.
Responsabilidades sociais ao longo da cadeia de suprimento.
Perfil ambiental.
Segurança ambiental.
Gerenciamento de resíduos sólidos.
Eficiência de recursos.
Esforços para redução de riscos.
Desenvolvimento econômico.
Aspectos econômicos da companhia
Aspectos econômicos de consumidor/sociedade.
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The multinational Proctor & Gamble Company is committed to sustainability. In all years 2001-2006, Proctor & Gamble was ranked first in the consumer, non-cyclical market sector of the Dow Jones Sustainability Group Index, and P&G is also an original charter supporter of the Global Sullivan Principles of Corporate Social Responsibility.
P&G, as one of the business pioneers in Life Cycle Assessment (LCA), is introducing a Product Sustainability Assessment Tool (PSAT) for assessing sustainability profile of new products. It looks holistically at systems, considers the whole life cycle and addresses science-based data and perceptions. It may guide on design choices, help communicate data and identify opportunities and potential issues/risks.
Procter & Gamble
PSAT fornece indicadores quantitativos nas seguintes formas:
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Swiffer is a floor sweeping product...
Estudo de Caso – Ciba Especialidades Químicas
A Ciba tem operações em 22 paises, várias delas em Países em Desenvolvimento
Eles mantém um padrão ambiental, de saúde e de segurança aplicado a todas as operações, independentemente de sua localização 
Estão cobertos aspectos tais como: direitos humanos, trabalho infantil, propina, empregos e saúde e segurança da comunidade, bem como considerações padrão de Meio Ambiente/Saúde/Segurança
Dependendo da violação, isto pode resultar no término de um contrato ou assistência para ajudar um fornecedor a atingir os critérios
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Life Cycle Management entails coordinating many existing, effective tools to establish systematic management of the life cycle of products and services, that will enable the organisation to continually improve its environmental, economic and social performance. It has been said, already, that to establish LCM, organisations pick and choose tools and concepts (introduced in Session I) that are appropriate to their operations, top environmental concerns, pressing social challenges, current customer interests, emerging market opportunities, internal level of ambition and other factors. Supply Chain Management is one such concept. When coordinated with other tools, in other departments of an organisation (e.g. eco-design in the product development process, or life cycle costing in the financial department), it is a key element of LCM for many companies.
Ciba has committed to meeting a standard of performance, but also holds its suppliers to this same level of performance
Estudo de Caso – Utz Kapeh Certificado de Café Responsável
Certifica social e ambientalmente a origem e produção responsáveis de café
 Estabelece um conjunto de critérios para a prática responsável e eficiente da cultura de café incluindo:
Ambiental: minimização e documentação do uso de agroquímicos, gerenciamento do uso de água e segurança do alimento
Social: proteção de direitos trabalhistas e acesso a cuidados com a saúde e educação para empregados e suas famílias
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LCM is...:
“… the systematic management of product and material life cycles, to promote production and consumption patterns that are more sustainable than the ones we have today” – Utz Kapeh coordinates efforts amongst actors along the coffee supply chain, to optimise improvements and solutions
The foundation ”Utz Kapeh”, meaning ”good coffee” in a Mayan language, was formed by three Guatemalan coffee producers and the Dutch coffee roaster company Ahold in 1997. It is independent, worldwide, non-for-profit organisation with the aim of developing a program to guarantee responsibly grown mainstream coffee as a mean of recognizing and differentiating progressive growers. An officewas opened in Guatemala in 1999, and it’s headquarter in The Netherlands was established in 2002.
Utz Kapeh’s worldwide certification program sets and implements the global standard for socially and environmentally responsible coffee production and sourcing. It is the fastest growing coffee certification program in the world. Utz Kapeh assures the social and environmental quality in coffee production that coffee drinkers expect. The Utz Kapeh certification provides the answer to two key questions: 
Where does the coffee come from? 
How was it produced?
A web-based ”Track and Trace System” follows the certified coffee though the chain from grower to roaster. This gives buyers insight into where their coffee really comes from. Utz Kapeh’s “Chain of Custody” criteria assure that certified coffee is not mixed with non-certified coffee.
The certification program is based on a 32 pages long “Code of Conduct” with a set of social and environmental criteria for responsible coffee growing practices and efficient farm management. It includes elements such as standards for recordkeeping, minimised and documented use of agrochemicals for crop protection, water management, food safety, protection of labour rights and access to health care and education for employees and their families. Independent certifiers conduct annual inspections to ensure producers comply with the requirements.
In September 2005 Utz Kapeh worked with more than 100 producers and producer groups throughout Latin America, Asia and Africa. In addition 57 roaster companies and 146 registered buyers.
Estudo de Caso – Utz Kapeh Certificado de Café Responsável
88
Utz Kapeh monitors the coffee through its entire system to ensure that the benefits are maximised and that it’s reputation is protected.
The numbers here indicate the process of attaching a certificate to a shipment of coffee.
is the sale of the coffee which the certified producer informs Utz Kapeh of who in turn
send back a certificate for that shipment
the same process takes place at the roasting stage and there is auditing to make sure that no co-mingling of coffee takes place
if necessary this step can be repeated with the final trade/sale of the coffee even to a number of purchasers.
Image from Utz Kapeh Traceability System (http://www.utzkapeh.org/index.php?pageID=159) 
Outros exemplos de aplicação da ACV
Producto: Plancha BOSCH
Empresa: BSH Krainel, S.A.
Descripción:
	
Se plantea desarrollar un rediseño de una de las planchas domésticas de la marca BOSCH.
Se analizan los principales impactos ambientales:
 Consumo de energía durante la fase de uso (el 98% del impacto ambiental del producto).
 Consumo de plástico.
Exemplos
90
Mejoras obtenidas:
 Reducción del peso del aparato.
 Reducción del factor de complejidad (nº y variedad de componentes).
 Elección de materiales con menor impacto ambiental asociado.
 Eliminación del vaso de carga de agua (rediseño sistema de llenado).
 Reducción 25% peso embalaje.
 Optimización consumo de energía (control electrónico potencia).
 Grado de reciclabilidad del 94,77%.
 Uso de plástico reciclado.
Producto: Plancha BOSCH
Empresa: BSH Krainel, S.A.
 Mejora para nuevos desarrollos en la empresa: Desde 1995, en el desarrollo de nuevos productos se debe asegurar que el nuevo producto minimiza o mantiene pero en ningún caso aumenta el impacto sobre el medio ambiente que tenía el producto anterior. Un proceso similar se sigue para los nuevos procesos.
Exemplos
91
Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 92
Redução do consumo de energía e água 
desde 1990 - Bosch
Consequências
92
ANTES
DEPOIS
Exemplos
93
Facilidade manutenção e upgrade
Exemplos
94
- 50 trabajadores
- Vitoria - Gasteiz
- Productos:
 - Alumbrado de emergencia
 - Balizas
 - Equipos cargador baterías
 - Linternas recargables
- Certificado de calidad ISO 9001
Producto: Luminaria de emergencia Hydra Autotest
Empresa: DAISALUX, S.A.
Exemplos
95
Descripción:
	
Se plantea desarrollar una luminaria de emergencia con un correcto trato medioambiental.
Se analizan los principales impactos ambientales:
Baterías con metales pesados (NiCd)
Consumo de energía
Lámparas fluorescentes con Mercurio 
2001/2002 – Sección País Vasco y España
Producto: Luminaria de emergencia Hydra Autotest
Empresa: DAISALUX, S.A.
Exemplos
96
Obtención de materias primas y componentes: 
Producto con batería de NiMH (batería sin metales pesados).
Circuito impreso libre de halogenuros.
Producción:
Utilización de plástico reciclado en piezas internas (no vistas) y eliminación 100% de los residuos internos.
Uso o utilización:
Optimización del circuito interno, hasta lograr una reducción del 50% en el consumo de energía del aparato.
Fin de vida:
Optimización de la información al usuario de cara al fin de vida.
ANTES
DESPUÉS
Producto: Luminaria de emergencia Hydra Autotest
Empresa: DAISALUX, S.A.
Exemplos
97
Exemplos
98
Exemplos
99
Exemplos
100
Exemplos
101
Exemplos
102
Exemplos
103
Exemplos
104
Exemplos
105
Exemplos
106
Exemplos
107
Exemplos
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Álcool Combustível
Estudo de Caso - ACV
109
Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 110
Aspectos Positivos:
Alto potencial do setor sucroalcooleiro-energético
Álcool: combustível de fonte renovável; alternativo e menos poluente que os fósseis durante a combustão e estratégico para o Brasil e Estado de São Paulo
Aspectos Negativos:
Impactos Ambientais Negativos: agrotóxicos, queimada, erosão, perda de biodiversidade, problemas de saúde, etc.
Perdas energéticas
 Melhorar eficiência ambiental, produtiva e energética
Justificativas
110
Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 111
PRODUÇÃO
RECICLAGEM
PROCESSAMENTO 
E EXTRAÇÃO DA 
MATÉRIA PRIMA
DISTRIBUIÇÃO
UTILIZAÇÃO
Ciclo de Vida do Álcool Combustível
111
Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 112
Atividade 1: Preparo do Solo
Cadeia do diesel, equipamentos e veículos
Cadeia do Carbonato de Cálcio
Quadro 01: Limite do volume de controle para a avaliação do ciclo de vida do álcool combustível
 
 
Atividade 2: Plantio da Cana-de-açúcar
Cadeia do diesel, equipamentos e veículos
Atividade 3: Tratos Culturais
Cadeia do diesel, equipamentos e veículos
Cadeia do Carbonato de Cálcio
Atividade 4: Colheita de cana-de-açúcar
Cadeia do diesel, equipamentos e veículos
112
Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 113
 
Atividade 5: Produção Industrial do Álcool
Atividade 6: Geração de Vapor e Energia Elétrica
Atividade 7: Fertirrigação
Atividade 8: Armazenamento e transporte do álcool
Atividade 9: Utilização do álcool combustível
Quadro 01: Limite do volume de controle para a avaliação do ciclo de vida do álcool combustível
113
Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 114
Resultados ACV do álcool combustível:
Consumo de Recursos Renováveis: Produção Industrial é grande consumidora de água
 Consumo de Recursos Não Renováveis: Atividades agrícolas
 Energia Elétrica: há excedente
 Efeito Estufa: colheita queimada é a grande contribuidora
 Formação de Ozônio a Baixa atmosfera: colheita queimada é a grande contribuidora
 Acidificação: colheita queimada e o uso de álcool
 Eutrofização: tratos culturais pela aplicação de fertilizantes
 Ecotoxicidade: aplicação de herbicidas no preparo e nos tratos culturais
 Toxicidade humana: colheita de cana queimada
114
Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 115
E&GCV: Interação das posturas preventivas da localização e tipologia na gestão ambiental
Ecoinovação com tecnologias mais limpas em produtos (bens e serviços) e processos
Ganho ambiental, econômico e social: SUSTENTABILIDADE
Economia de Ciclo de Vida: possibilidade para a sustentabilidade
Conclusões
115
Adequação Ambiental de Empresas - Prof. Aldo R. Ometto - 116
Nova Ordem: CycleEconomy
Fonte: TUBerlin
Conclusões
116
Environmental System Life Cycle Fuel Ethanol Activities 
Raw Material Extraction Industrial Pos Industrial Environmental 
Sub-system 
Environmental 
Component 
Environmental 
Factor 
A 1 2 3 4 5 6 
 
7 8 9 B 
Climate - - -+ - + + Atmospheric Atmospheric 
Air quality - -+ - - - - - - + + 
Soil Quality and 
Erosion 
- - - - - + + 
Physical 
Agricultural - - - 
Vegetation - - - - Biological 
Fauna - - - - 
 
Terrestrial 
Land Use - - - - - 
Rivers - - - - - - - - - 
Groundwater - - - - - - - - 
 
Aquatic 
Physical-
Chemical-
Biological 
Biodiversity - - - - - - - - 
Transport + - - - - Infrastructure 
Water use - - - 
Habitant - - Demography 
Migration - -+ - - - - 
Agriculture -+ + -+ - - -+ + + -+ 
Industry + + + - + + - + -+ 
Economical 
Business + - + + + + 
Education - - + 
Health - - - - - - - 
Life quality 
Employment - - - - + + - - 
Landscape - Historical - Cultural 
- - - - + 
 
 
 
 
 
Cultural - 
Economic - Social 
Political - Institutional -+ -+ -+ - -+ + - - + - 
 
2,06%
0,28%
97,66%
Obtención de materiales y
componentes
Transporte del producto final
Uso 
Adaptation
Selling
Use
Production
Reprocessing
Disposal
Distribution
Re
-
distribution
Use
Product 
Development
Disassembly
Reassembly
Cleaning, 
Inspection, 
…
Repair
Maintenance
Product data 
preparation
Service
-
engineering 
Facility Management
Pool Management
Remanu
-
facturing
Separation 
tools
Cleaning 
methods
Logistics
Product data 
preparation
Information 
Management

Outros materiais