Parto de Suínos

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Fases e manejo de criação na suinocultura
Manejo das fêmeas dias que antecedem o parto= manejo ambiental e transferência das fêmeas para as maternidades para que se adaptem (1 mês), ficará com os leitões durante a fase de amamentação 
Preparação da sala maternidade
Instalações e equipamentos lavados e desinfetados para evitar contaminação 
Realizar o vazio sanitário de no mínimo 72 horas 
Equipamentos e produtos necessários para o parto disponíveis e limpos 
Preparação da gaiola de parição
Tamanho adequado para acomodar a fêmea e os leitões ( tamanho inadequado pode provocar os esmagamentos )
Fácil acesso as tetas pelos leitões 
Espaço suficiente para os leitões se locomoverem ao redor da porca
Deve existir uma área de refugio dos leitões, aquecido de 30º a 32ºC
Transferência das porcas para a maternidade
Maior crescimento das glândulas mamarias, dilatação vulvar e comportamentos 
Evitar grandes distancias entre as instalações de gestação e maternidade
Realizar a transferência nas horas mais amenas 
Fazer com calma, sem agredir, levando grupos de 3 a 5 matrizes
Sempre contar com corredores e tabuas de manejo para guiar os animais 
Manejo da alimentação pré parto
Recebem ração tipo lactação
No dia do parto= pequena quantidade de ração ou jejum (diminuir a quantidade de fezes e redução do estresse, reduz a taxa de contaminação dos recém nascido)
Água a vontade 
Identificação de porcas em risco
Contagem e registro das tetas funcionais de cada matriz 
Fatores de risco para natimortos= leitegada grande ( acima de 12), fêmea velha e maior duração do parto ( mais de 3 horas, entre 25 a 30 minutos deve nascer um filhote)
Planejamento de distribuição na sala de maternidade 
Sinais de parto e rotinas para o atendimento ao parto
Rondar as baias duas vezes ao dia
Gotas de leite entre 24 a 48 horas antes do parto 
Jatos de leite podem ser provocados de 12 a 24 horas antes do parto 
Agitação, raspa o piso, vulva edemaciada, morde objetos, tentativa de fazer ninho 
O final da parição
Limpeza da parte posterior da porca 
Limpeza de toda a baia e maternidade 
Registro de informações nas fichas 
Leitões ingerem até 15 refeições (mamadas) de 15 ml de colostro cada uma, nas primeiras 12 horas 
Cuidados iniciais com os leitões recém nascidos
Mortalidade neonatal- nas primeiras 72 horas de vida dos leitões
Principais causas de mortalidade= esmagamento, inanição (ingestão do colostro) e hipotermia
Devem ganhar 70g/kg de peso ao nascimento, ou seja um leitao que nasce com 1,350kg deve ganhar aproximadamente 90g ao final das suas primeiras 24horas
Primeira mamada= entre 10 e 30 minutos após o nascimento 
Para assegurar que não vai haver perda de calor corporal= acesso rápido ao colostro, secagem dos leitões ( papel toalha, pó secante)
Zona de conforto térmico é 32ºC e limite critico é de 29ºC
Corte e cura do cordão umbilical ( reduz a quantidade de infecção), amarra e corta, anti-sepsia com iodo 
Manejo dos leitões na maternidade
Momento mais crítico é nas primeiras 72 horas de vida 
Os que nascem com menos de 1kg, tem uma predisposição maior a não sobreviver, são refugos 
Manejo nutricional na fase de pré desmame
O peso deles nessa fase reflete o desempenho dos animais ao longo da produção 
A partir da 3ª semana a fêmea já não produz leite suficiente 
Combinação de leite materno + ração= ajuda no desenvolvimento do sistema digestivo, reduz o estresse 
Fornecimento da ração pré inicial
Ração semi solida ou seca depois 
Indispensável já fornecer ração na segunda semana de vida 
Manejo de dejetos
Armazenagem=colocar os dejetos em depósitos durante um determinado tempo, para fermentar a biomassa e reduzir a carga de patógenos 
Tratamento= procedimentos para reaproveitar os dejetos minimizando os riscos de poluição ambiental e potencializar o aproveitamento dos nutrientes para fins de adubação agrícola 
Físico= separação entre sólido e liquido 
Biológico= material estável e isento de organismos patogênicos 
Produção de biogás= empregada na própria propriedade, redução de custos, os resíduos líquidos dessa produção pode ser utilizado como fertilizante nas lavouras