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Epidermite Exsudativa

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Epidermite Exsudativa
Cutânea que contem exsudato 
Acomete principalmente os leitões na fase maternidade e creche
Esta relacionada ao manejo (biosseguridade, mistura de animais, desmame precoce etc) 
Apresenta perda significativa no ganho de peso diário e pode haver queda da produtividade de ate 35%
ETIOLOGIA
Bactéria stafilococus hyicus 
Coco gram positiva 
Aeróbia ou anaeróbia facultativa, imóvel, não forma esporos, positiva nas provas de catalase,fosfatase,lípase, hialurolidase e DNAse negativa para oxidase
PATOGENIA
Faz parte da microbiota anfibiôntica (normal) da pele dos suínos 
Encontrada na mucosa nasal, conjuntiva, focinho, orelhas e vagina de animais saudáveis
Transmissão vertical ( da mãe para o filhote mas não necessariamente configura o processo infeccioso) 
Infecção pelo contato direto, bactéria no ambiente 
Também presente nos humanos 
Possuem a capacidade de provocar lesões escoliativas na pele, pois tem a capacidade de digestão da desmogleína1, fazendo com que a pele se separe e descame (glicoproteina que é responsável pela queratina da epiderme, a mantém unida)
Se multiplica na pele -> provoca a inflamação, hiperplasia do extrato córneo -> proliferação de neutrófilos -> espessamento da epiderme 
Em alguns casos ele consegue penetrar no interior da derme, assim se forma o exsudato, aumento da secreção sebácea( na tentativa de eliminar o agente), ocorrendo uma seborréia, junto a infecção a produção do exsudato seroso, cheiro rançoso e pelo brilhoso 
Cepas virulentas= produzem a toxina esfoliativa 
Cepas avirulentas 
Exotoxina= possui o efeito esfoliativo, faz a digestão. Porém só a presença na toxina não é suficiente, outros fatores predisponentes podem estar envolvidos (como a presença de portas de entradas, ferimentos de casco, vacina, escoriações). Fatores ambientas podem estar relacionados(umidade alta no galpão, falta de limpeza e desinfecção e deficientes)
Na pele só suíno há mais presença da cepa virulenta que avirulenta 
Permanecem viáveis em ambiente seco por até 6 meses 
Outro fator predisponente é a presença de outras bactérias, além do sistema imunológico deficiente (casos de desmame precoce)
EPIDEMIOLOGIA
Descrita em muitos países 
Brasil= surtos significativos tem ocorrido em creches por conta do aumento da lotação de animais por baia e pela diminuição do período de vazio sanitário 
Acomete suínos de todas as idades porém maior freqüência nos mais jovens devido a debilidade de resistir a enfermidade 
A ocorrência é esporádica com morbidade e mortalidade variáveis 
Mais freqüentes na presenças de doenças imunossupressoras ou em leitões que nascem de fêmeas não imunes, podendo acometer 100% das leitegadas e causar mortalidade de até 70%
Os surtos geralmente são autolimitantes de dura de 2 a3 meses 
SINAIS CLÍNICOS
Forma generalizada = desenvolvimento de vesículas ao redor do olho face e externa das orelhas, posteriormente na área lateral ao tronco e parte interna dos membros posteriores
 
Em casos mais graves septicemia e toxicemia 
Animais apáticos, desidratação, perda de peso, em alguns casos desprendimento do coxim plantar 
Forma localizada= na fase de creche, presença de lesões na região dorsal da cabeça ou calda 
Recuperação lenta levando a queda da produtividade 
Podem apresentar artrite, endometrite e aborto (não recorrente)
LESÕES DE NECROPSIA
Aumento dos linfonodos superficiais, dilatação dos ureteres e da pelve renal ocasionando pielonefrite nos animais generalizados 
Nos cascos a separação da parede do extrato córneo 
Histologia=esfoliação/ desorganização da epiderme
Em casos graves a modificação na derme 
DIAGNÓSTICO
Ausência de febre e prurido, presença de crostas, aspecto gorduroso da pele e do odor rançoso são sugestivos 
Exames laboratoriais, principalmente através de testes bacteriológicos e histopatologia
Lesões da pele, linfonodos superficiais, fígado, baço e rins. Suabes de pele 
Isolamento= identificação das cepas virulentas ou avirulentas. A determinação da virulência é importante além da detecção das toxinas esfoliativas 
Técnicas= ELISA e o imunoblot 
Diagnostico diferencial = isolamento e identificação a bactéria 
TRATAMENTO E CONTROLE
Controle = tratamento dos animais doentes, prevenção de novas infecções e reifecções, controle dos fatores predisponentes 
Uso de antimicrobianos= via parenteral na maternidade ou por via oral ou parental na creche- antibiograma 
Melhor prognostico quando a medicação dor adotada ainda na fase inicial da doença 
O tratamento deve ser realizado por pelo menos 5 dias 
Isolamento dos animais afetados 
Realizar a limpeza da pele 
A presença de um leitão doente é suficiente para favorecer a infecção para outros animais 
Manejo= fazer anti-sepsia do ambiente (tratamento de umbigo, marcação, castração, corte da cauda e aplicação de injeção)
Evitar pisos de superfícies abrasivas 
Melhorar o bem estar animal 
Na creche evitar a superlotação das baias
Limpeza e desinfecção do ambiente respeitando o vazio sanitário
A vacinação das fêmeas recém alojadas nas granjas pode ser realizada com vacina autógena (são vacinas produzidas de acordo ao problema sanitário, baseado no agente identificado, contem células bacterianas e a toxina esfoliativa)

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