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Sangramentos 1ª metade da gestação

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SANGRAMENTOS 1ª 
METADE DA GESTAÇÃO
1. PROVA UNIFICADA DE SANTA CATARINA, 2012
Gestante com 6 semanas, relata abortamento espontâneo anterior há 1 ano, antes mesmo 
de iniciar pré-natal e sem necessidade de curetagem uterina. Tem tipagem sanguínea A, Rh 
negativo e Du negativo. Não sabe a tipagem sanguínea do parceiro. Quais exames devemos 
incluir na primeira rotina?
8%
A. Tipagem sanguínea do parceiro e Coombs direto.
B. Somente tipagem do parceiro.
C. Somente Coombs direto.
D. Os exames não são necessários na primeira rotina.
E. Tipagem sanguínea do parceiro e Coombs indireto.
OBS: Caso seja possível, devemos também solicitar o tipo sanguíneo paterno para predizer o risco de o 
feto ser Rh positivo nesse cenário, pois somente sendo o feto Rh positivo existe risco real de 
desenvolvimento de doença hemolítica perinatal. 
TESTE COOMBS 
O que testa?
Presença de anti-Rh – antígeno D (sensibilização prévia).
Solicita: Commbs indireto – mãe
Coombs direto – feto
Quando pede?
Mãe Rh – e pai Rh + ou desconhecido
(1ª consulta)
Lembrar: Coombs direto é um
exame que detecta a reação
anticorpo-hemácia, e que portanto
só faz sentido ser solicitado no feto
ou recém-nascido, para cujas
hemácias são direcionados os
anticorpos anti-D.
2. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2012
A doença Hemolítica Perinatal (DHPN), é provocada por alo ou isoimunização à vários
antígenos eritrocitários fetais. É correto afirmar que:
8%
A. as hemácias fetais atingem a circulação periférica da gestante apenas no momento do
parto.%
B. a IgM anti-Rh materna atravessa a barreira placentária e destrói as hemácias fetais,
criando a DHPN.%
C. no feto anêmico com mais de 34 semanas de gestação, devemos indicar a transfusão
intrauterina por cordocentese.
D. Coombs indireto positivo 24 horas após uso de imunoglobulina anti-Rh, indica que
houve sensibilização por ocasião do parto.
E. a anemia fetal pode ser observada pelo Doppler da artéria cerebral média, pelo
aumento da velocidade máxima de seu fluxo.
A) INCORRETA. As hemácias fetais podem atingir a circulação materna em qualquer situação de
hemorragia feto-materna.
Ex: sangramentos de 1º trimestre ou durante o parto (especialmente na cesárea).
Esse risco de transfusão materna aumenta conforme o decorrer da gestação e atinge o seu máximo durante
o parto.
B) INCORRETA. A imunoglobulina capaz de atravessar a barreira placentária é a IgG, que tem baixo peso
molecular, em contraste com a IgM, que tem alto peso molecular e não ultrapassa a barreira.
C) INCORRETA. Com mais de 34 semanas de gestação, em geral se opta pela interrupção da gestação ao
invés da transfusão intra-útero.
D) INCORRETA. A imunoglobulina tem uma meia-vida de cerca de 24 dias e pode então elevar o valor do
Coombs indireto por várias semanas após a sua administração.
E) CORRETA. No Doppler de artéria cerebral média, utilizamos como parâmetro a velocidade máximo do pico
sistólico da ACM como referência para estimar a anemia fetal, baseando-se no fato de que a anemia causa
redução da viscosidade sanguínea e, portanto, aumento da velocidade do fluxo sanguíneo. Portanto, é de se
esperar que quanto mais intenso o grau da anemia, maior a velocidade máxima estimada nesse método.
SEGUIMENTO
COOMBS 
INDIRETO
Se – : mensalmente 28, 32, 36 e 40s
Se + : pedir titulação, se > 1:8 (solicitar Doppler de Artéria Cerebral Média)
INVESTIGAR ANEMIA!!
• Método de escolha
• Pela VELOCIDADE MÁXIMA DA SÍSTOLE
• Entre a 20-24 sem
• Sinal sugestivo: centralização
PERIDIOCIDADE:
≤ 1 MoM: 3 semanas 
Entre 1 e 1.5 MoM: 5 a 10 dias
> 1.5: MoM: cordocentese
Padrão-ouro
Intenção de TRATAR
ANEMIA GRAVE NA ACM:
 Próximo ao termo: PARTO
 Prematuridade <34 sem: Ht <30%: TRATAR 
(cordocentese) 
Alvo: Ht > 40%
3. HOSPITAL MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2012
Em consulta pré-natal de rotina de uma secundigesta, nulípara, observa-se tipagem
materna O Rh+, com teste de Coombs indireto positivo. A orientação feita pelo médico
deve ser que:
A. Possivelmente existam anticorpos antieritrocitários não Rh.
B. O feto deve receber transfusão sanguínea intrauterina se o nível de anticorpos for
superior a 1:16.
C. A paciente deve ter sido sensibilizada pelo fator Rh na primeira gestação.
D. Deve-se ministrar imunoglobulina anti-Rh durante a gestação e no puerpério, somente
se o recém-nascido for Rh positivo.
Qual o risco de desenvolver DHP? bastante reduzido, tendo em vista que o principal antígeno
causador dessa entidade clínica é o antígeno D do sistema Rh.
E então como pode a gestante ter um teste de Coombs indireto positivo, sendo Rh positiva?
Existem outros antígenos eritrocitários que podem gerar aloimunização quando ocorre troca de
sangue materno-fetal.
Na prática, não são tão relevantes clinicamente para causar aloimunização quanto o antígeno D,
de modo que habitualmente não são pesquisados.
Contudo, o Manual de Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde (2012) admite que, dos
casos de aloimunização, ao redor de 98% são devidos ao antígeno D do fator Rh e 2% a
antígenos atípicos como Kell, E ou C, sendo que qualquer título positivo para o antígeno Kell
pode indicar a necessidade de pesquisa de anemia fetal (lembrar que para o antígeno D, esse
título deve ser superior a 1:8).
Portanto, essa gestante deve provavelmente ter sido aloimunizada contra outros antígenos eritrocitários 
(antígeno Kell, por exemplo), devendo então ter a pesquisa de anemia fetal realizada, conforme orienta o 
MS. 
Assim, vamos analisar as alternativas.
A) CORRETA. Conforme comentamos, é justamente a aloimunização por outros antígenos o que
deve explicar a positividade do Coombs indireto nesse caso.
B) INCORRETA. A transfusão sanguínea fetal jamais pode ser indicada pelo valor do Coombs indireto -
ela é somente indicada através dos métodos que avaliam de forma não-invasiva ou invasiva a anemia
fetal, como o Doppler de artéria cerebral média e a espectrofotometria, através das curvas de Mari e
Liley, respectivamente.
C) INCORRETA. Como a gestante é Rh positiva, ela jamais pode ter sido sensibilizada por um antígeno
que ela mesma possui!
D) INCORRETA. Como vimos, é impossível que a gestante tenha sido sensibilizada pelo fator Rh e é
impossível que ela também venha a produzir anticorpos contra um antígeno que ela mesma
expressa em suas hemácias, motivo pelo qual a profilaxia com a imunoglobulina não se justifica
nesse cenário.
4. PROCESSO SELETIVO UNIFICADO - MG, 2013
Gestante Grupo sanguíneo O, fator Rh (Du) negativo, G2P1, parceiro único. O filho anterior
nascido há dois anos, sem nenhuma intercorrência, tem sangue Rh positivo. Refere uso de
imunoglobulina anti-D no pós parto. Na atual gestação apresentou Teste de Coombs
indireto 1:16. Qual a conduta MAIS ADEQUADA?
9%
A. Continuar acompanhando a titulação do Coombs indireto, pois o uso da
imunoglobulina no pós-parto anterior garante ausência de riscos na gestação atual.3%
B. Solicitar painel de hemácias e encaminhar para centro terciário com diagnóstico de
isoimunização materno-fetal.
C. Solicitar Coombs direto no sangue materno, pois, provavelmente, essa titulação se
refere ao uso prévio da imunoglobulina anti-D.4%
D. Solicitar ultrassom obstétrico e na ausência de ascite fetal, acompanhar mensalmente
com ultrassom e titulação do Coombs indireto.
A) INCORRETA. Coombs indireto elevado – mandatório investigar anemia fetal, ainda que a gestante tenha recebido
profilaxia na gestação anterior, tendo em vista que esse método pode ter falhado.
B) CORRETA. O painel de hemácias ao qual a questão se refere é a pesquisa de anticorpos irregulares (isto é, o famoso
Coombs indireto, que é a pesquisa de anticorpos que podem reagir aos antígenos da superfície das hemácias). Na prática,
nenhum desses outros antígenos eritrocitários é tão relevante clinicamente para causar aloimunização quanto o antígeno
D, de modo que habitualmente não são pesquisados.
Contudo, o Manual de Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde (2012) admite que, dos casos de aloimunização,ao
redor de 98% são devidos ao antígeno D do fator Rh e 2% a antígenos atípicos como Kell, E ou C, sendo que qualquer
título positivo para o antígeno Kell pode indicar a necessidade de pesquisa de anemia fetal (lembrar que para o antígeno
D, esse título deve ser superior a 1:8).
Como a gestante declara ter realizado a imunização corretamente na gestação anterior, esperaríamos que ela não tivesse
sido sensibilizada, e o painel eritrocitário nos serviria para dizer se não está ocorrendo aloimunização a outro antígeno
que não o D (o que justificaria o Coombs indireto positivo). Para ser mais correta, a alternativa poderia ter incluído de
forma clara a realização do Doppler de ACM ou espectrofotometria, que são os itens fundamentais nessa etapa.
C) INCORRETA. Imunoglobulina anti-D positiva Coombs por até apenas 3 meses, de modo que não faria sentido que na
gestação atual ainda houvesse positividade do exame em virtude da imunoglobulina profilática. Além disso, o mais
esperado é que o teste de Coombs INDIRETO fosse positivo, pois é ele quem detecta a presença de anticorpos (lembrar
que o Coombs direto detecta a hemácia já sensibilizada).
D) INCORRETA. A USG obstétrica apenas detecta alterações mais avançadas e graves da hidropsia fetal. O método mais
sensível para acompanhamento é certamente o Doppler de ACM
5. HOSPITAL MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2014
O uso de gamaglobulina hiperimune anti-D em gestante Rh negativa, com teste de
Coombs indireto negativo e marido Rh positivo ou tipagem indeterminada está indicado
de rotina em que situação?
0%
A. 12 semanas.
B. 28 semanas.3%
C. 20 semanas.5%
D. 37 semanas.
Dica do professor: Segundo o Manual de Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde
(2012), a profilaxia com uso da imunoglobulina anti-D deve ser realizada rotineiramente
nas seguintes situações, em mulheres Rh negativas:
1. após procedimentos invasivos, como amniocentese, cordocentese e biópsia de vilo
corial;
2. após aborto, gravidez ectópica ou mola hidatiforme;
3. após o parto de mulheres com Coombs indireto negativo e recém-nascidos Rh positivo;
4. pós sangramento obstétrico (placenta prévia, por exemplo) com risco de hemorragia
feto-materna significativa.
Além disso, como cerca de 2% dos casos de sensibilização ocorrem durante a gestação,
admite-se que a imunoglobulina possa ser feita a partir das 28 semanas de idade
gestacional, ou em até 72 horas após o parto. Assim, a alternativa B é a correta.
6. HOSPITAL UNIMED RIO, 2018
São fatores de risco para prenhez ectópica?
15%
A. Tabagismo, laqueadura tubária prévia, múltiplos parceiros.
B. Cesarianas anteriores, uso de DIU, doença inflamatória pélvica.3%
C.Uso de DIU, laqueadura tubária, cesariana anterior.
D.Laqueadura tubária, uso de DIU, doença inflamatória pélvica.
Principais fatores de risco para gestação ectópica:
• antecedente de gestação ectópica,
• antecedente de cirurgia tubária,
• antecedente de doença inflamatória pélvica,
• gravidez após falha de dispositivo intrauterino (DIU)
• gravidez após reprodução assistida.
Sendo assim, a alternativa que melhor contempla os fatores de risco é a D.
7. SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MACEIÓ, 2018
A prenhez ectópica de localização mais frequente é:
A
A. intersticial.
B. fimbrial.
C. ístmica.
D. ampolar.
Resposta: ampola
8. UNIEVANGÉLICA DE ANÁPOLIS, 2018
Paciente de 25 anos, GIII PCI AI, apresentando dor no baixo ventre de leve intensidade e
sangramento de pequena monta com início há um dia. Refere última menstruação há 6 semanas.
Ao exame: BEG, corada, PA 120x80mmhg, abdômen sem irritação peritoneal, TV com útero
tamanho normal, colo fechado e sangramento em pequena quantidade. Realizou exames hoje
apresentando BHCG 700mUI/ml e USG, útero e anexos sem alterações, sem líquido livre em
cavidade. Sobre o caso, qual a conduta mais adequada?
8%
A. Orientar a paciente de que se trata de uma ameaça de abortamento e realizar nova ecografia em
uma semana.
9%
B. Orientar a paciente a realizar BHCG quantitativo em 48 horas e, em caso de aumento de 20%,
tranquilizar a paciente.
11%
C. Orientar a paciente para realizar BHCG qualitativo e ecografia em uma semana.
69%
D. Orientar a paciente para realizar BHCG quantitativo em 48 horas e, caso o resultado tenha uma
aumento inferior a 35%, levantar a hipótese de uma possível gravidez ectópica.
A: INCORRETA. O diagnóstico de ameaça de abortamento não é possível sem a visualização de saco
gestacional. Na questão não visualizou-se imagem intrauterina ou anexial, portanto esse diagnóstico
não pode ser dado nesse momento. Alternativa
B: INCORRETO. A conduta de realizar BHCG quantitativo em 48 horas é correta, porém um aumento
de 20% não é tranquilizador, mas sim sugestivo de uma gestação ectópica. Alternativa
C: INCORRETO. O BHCG qualitativo não é o mais indicado para seguimento desta paciente, já que o
mesmo não fornece informações sobre os níveis séricos do BHCG, não sendo possível saber se houve
aumento ou decréscimo do mesmo e em qual proporção isso ocorreu. Além disso, uma semana para
repetir os exames, não é o mais indicado, pois devido a possibilidade de uma gestação ectópica, um
diagnóstico mais precoce é necessário para a instituição do tratamento adequado. Alternativa
D: CORRETA. Nos casos de gravidez com BHCG abaixo de 1500 a 2000 (dependendo da referência
utilizada), quando não foi visualizada gestação intrauterina ou imagem anexial sugestiva de gestação
ectópica, a conduta mais indicada é a repetição do BHCG quantitativo em 48 horas, esperando-se um
aumento de pelo menos 35% nos títulos em uma gestação evolutiva (algumas referências trazem o
valor de 50% de aumento de BHCG). Uma elevação menor do que essa seria sugestiva de gestação
ectópica.
9. PREFEITURA MUNICIPAL DE FOZ DO IGUAÇU, 2018
Mulher com 23 anos de idade e sete semanas de atraso menstrual compareceu ao Pronto
Atendimento com queixa de dor em abdome inferior há quatro horas. A dor se irradia para o
ombro esquerdo, acompanhada de sangramento vaginal de leve intensidade, há dois dias. A
paciente fez teste de gravidez em urina, que revelou resultado positivo. Ao exame fisico
apresentou estado geral regular, mucosas hipocoradas ++/4+, pulso = 110 bpm, pressão arterial =
80 x 60 mmHg, abdome distendido e doloroso. O exame especular revelou sangramento em
pequena quantidade pelo colo uterino. Ao toque vaginal apresentou útero aumentado em duas
vezes o seu volume, globoso, com amolecimento do colo uterino, fundo de saco doloroso e
abaulado.
1%
A. Realizar punção e aspiração de fundo de saco para excluir diagnóstico de cisto ovariano roto.
20%
B. Solicitar beta-hCG sérico para avaliar possibilidade de tratamento clínico com metotrexato.
58%
C. Encaminhar para tratamento cirúrgico imediato por laparotomia.
19%
D. Encaminhar para tratamento cirúrgico imediato por laparoscopia.
Alternativa A: INCORRETA. O quadro clínico da paciente e o teste de gravidez positivo já é
altamente suspeito de gestação ectópica. A presença de instabilidade hemodinâmica demanda
um tratamento imediato, sem necessidade de exclusão dos diagnósticos diferenciais. Além disso,
uma paciente com cisto ovariano roto que se apresentasse instável, provavelmente demandaria
conduta cirúrgica também.
Alternativa B: INCORRETA. Em gestações ectópicas com presença de instabilidade hemodinâmica
está contraindicado o tratamento clínico.
Alternativa C: CORRETA. A suspeita de gestação ectópica com presença de instabilidade
hemodinâmica é indicação de tratamento cirúrgico imediato, sendo a laparotomia a via
preferencial de diversos autores.
Alternativa D: INCORRETA. Apesar de a alternativa C ser a mais aceita entre a maioria dos
autores, existem algumas referências, que defendem a via laparoscópica com a de eleição nos
casos de gestação ectópica com indicação de tratamento cirúrgico, mesmo nos casos de
instabilidade hemodinâmica.
10. SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MACEIÓ, 2018
Condição fundamental para a utilização de Metotrexate para tratamento exclusivo de prenhez
ectópica:
92%
A. Saco gestacionalmenor que 3,5 cm.
B. BhCG maior que 5000 mUI/ml.
C. Aumento do BhCG em 100% a cada 48 horas.
D. BCF presente.
Critérios para o uso de metotrexate:
• Paciente ESTÁVEL
• Saco gestacional menor que 3,5 cm (alguns autores consideram menor que 4 cm)
• BHCG menor ou igual que 5000 mUI/Ml
• Alguns autores consideram como critério para tratamento com Metotrexate o aumento do BHCG, mas não
espera-se um aumento tão acentuado (geralmente abaixo de 35%).
• Ausência de BCF.
11. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SP, 2018
Mulher de 22 anos de idade está em sua primeira gestação. A idade gestacional é de 8 semanas
(conforme data da última menstruação e ultrassonografia de primeiro trimestre). Refere
sangramento genital abundante há 2 horas, associado a cólica intensa. No exame especular,
encontrou-se moderada quantidade de sangue coletado em fornice posterior. Ao toque vaginal,
útero aumentado (duas vezes o tamanho normal), sem dor anexial. Colo grosso, posterior e
impérvio. Realizada ultrassonografia a seguir: Qual o diagnóstico?
62%
A. Abortamento completo.
B. Gestação incipiente.3%
C. Abortamento incompleto.5%
D. Gestação ectópica.
12. SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MACEIÓ, 2017
Gestante de 18 semanas tem diagnosticado óbito embrionário (aborto). Optado por conduta
expectante, após 5 semanas a paciente retorna ao consultório sem apresentar qualquer
sintomatologia. Nesse momento existe risco importante de:
A. Aborto séptico.
B. Infertilidade.
C. Coagulopatia de consumo.
D. Prenhez ectópica. • Alternativa A: INCORRETA. O abortamento séptico é mais comumente
encontrado em casos de abortamento provocado ou em casos onde a
membrana amniótica não encontra-se íntegra.
• Alternativa B: INCORRETA. Não há correlação conhecida entre aborto
retido e infertilidade.
• Alternativa C: CORRETA. Quando ocorre a retenção do aborto por
tempo prolongado há um risco de coagulopatia de consumo materna.
Pode ocorrer queda nos níveis séricos de fibrinogênio e aumento de
produtos da degradação da fibrina. Alternativa
• Alternativa D: INCORRETA. A presença de aborto retido na cavidade
uterina não possui relação com gestação ou prenhez ectópica.
13. AUTARQUIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE APUCARANA, 2018
O quadro clínico de ameaça de abortamento caracteriza-se:
A. Sangramento intenso, colo uterino dilatado, ausência de contrações.
B. Sangramento discreto, colo fechado, gestação com 28 semanas.
C. Sangramento discreto, cólica em baixo ventre, colo uterino fechado.
D. Sangramento intenso, colo uterino aberto, cólicas fortes.
E. Sangramento, colo aberto, cólicas intermitentes.
14. HOSPITAL CASA DE PORTUGAL, 2018
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras (V) e as falsas (F) com relação à assitência à mulher em
processo de abortamento.;
( )Na ameaça de abortamento, o orifício interno do colo uterino encontra-se fechado; o volume do
útero é compatível com a idade gestacional.;
( ) A aspiração a vácuo intrauterina é a técnica de escolha para resolução do abortamento retido
após 14 semanas de gestação.;
( )No abortamento retido, ocorre regressão dos sinais e sintomas da gestação; o colo uterino
encontra-se dilatado e há perda sanguínea.;
( ) O abortamento é considerado habitual quando ocorre perda espontânea e consecutiva de três ou
mais gestações antes da 22a semana.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo:
A. V, V, V, V
B. F, V, V, F
C. V, V, V, F
D. V, F, F, V
I: V. Na ameaça de abortamento, o colo encontra-se fechado e a gestação é
evolutiva, o embrião/ feto continua a desenvolver-se e, portanto, o útero
apresenta tamanho compatível com a idade gestacional.
II: F. Em abortamentos retidos no segundo trimestre da gestação a conduta ativa
preconizada é medicamentosa devido risco de perfuração uterina com o
tratamento cirúrgico (curetagem, AMIU), pois nesta fase da gestação o feto
apresenta espículos ósseas.
III: F. No aborto retido realmente ocorre regressão dos sinais e sintomas da
gestação, mas o colo do útero encontra-se fechado.
IV: V. A definição de aborto habitual, de acordo com a maioria dos autores, é
perda espontânea e consecutiva de 3 ou mais gestações antes de 20-22
semanas de gestação.
15. UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS, 2017
Numa descrição ultrassonográfica mostrando saco gestacional com 23 mm de diâmetro, saco
vitelino visível, embrião não visualizado e cisto complexo com septações e circulação
periférica na área anexial direita, o diagnóstico mais provável é de:
A. gestação incipiente.
B. gravidez ectópica.
C. gestação tópica inviável (abortamento) e corpo lúteo.
D. moléstia trofoblástica com cisto tecaluteínico.
E. pseudossaco gestacional e corpo lúteo.
A:F. O motivo para que essa alternativa esteja incorreta está no enunciado da questão. A banca está pedindo o
diagnóstico mais provável. Poderia se tratar de uma gestação incipiente ou inicial, mas isso não é o mais provável.
Um saco gestacional com ausência de embrião medindo em seu diâmetro médio entre 16 e 24 mm, tem uma
grande probabilidade de não se tratar de uma gestação viável.
B: F. A imagem anexial relatada não é sugestiva de gestação ectópica, uma vez que elementos trofoblásticos ou
embrionários não foram visualizados na topografia do anexo.
C: V. O diagnóstico mais provável é gestação tópica inviável (ou o que antigamente se chamava gestação
anembrionada), com presença de corpo lúteo visualizado em região anexial direita. A maioria dos guidelines
definem que esse diagnóstico deve ser dado com saco gestacional a partir de 25 mm de diâmetro médio com
ausência de embrião. Porém a medida do saco gestacional entre 16 e 24 mm seria de alta suspeição desse
diagnóstico, sendo prudente repetir a ultrassonografia em 7 a 14 dias para confirmação. Já a imagem anexial com
circulação periférica em paciente gestante inicial, é altamente sugestivo de corpo lúteo, o qual mantém a gestação
nas primeiras semanas.
D: F. A imagem de saco gestacional regular descrita não é sugestiva de moléstia trofoblástica. Pensaríamos nesse
diagnóstico se houvesse a descrição de formações císticas ou vesiculares (em \"cacho de uva\") no interior do
útero.
E: F. Não se trata de um pseudosaco gestacional, pois foi descrito vesícula vitelínica em seu interior, o que fala a
favor de a imagem realmente corresponder a um saco gestacional.
16. HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE, 2018
Paciente com 18 semanas de gestação veio à Emergência queixando-se de dor no baixo ventre e
sangramento moderado por via vaginal. Ao exame fisico, encontrava-se afebril e com sinais vitais
normais. Ao exame especular, apresentava sangramento em fundo de saco, sem perda de líquido
amniótico. Ao toque vaginal, o colo estava 90% apagado, com 7cm de dilatação, e a bolsa
amniótica, protrusa, podendo ser palpadas partes fetais. Os batimentos cardiofetais eram de 160
bpm. O hemograma estava normal. Qual o diagnóstico mais provável e qual a conduta mais
adequada?
A. Hematoma subcoriônico - Solicitar ultrassonografia pélvica transvaginal para confirmar e estimar
o tamanho do hematoma.
B. Trabalho de parto pré-termo - Prescrever tocolítico, corticosteroide e sulfato de magnésio para
neuro-proteção.
C. Ameaça de abortamento - iniciar profilaxia para estreptococo do grupo B.
D. Abortamento séptico - Iniciar antibioticoterapia de amplo espectro e prescrever misoprostol por
via vaginal.
E. Abortamento inevitável - Prescrever analgesia, manter NPO e aguardar a evolução do quadro.
• Alternativa A: INCORRETA. Pode se formar um hematoma subcoriônico quando há descolamento
de uma parte da placenta. Na maioria das vezes, esse hematoma é autocontido e é reabsorvido
com o tempo.Se, no entanto, houver descolamento de parte considerável da placenta a gestação é
interrompida, pois o embrião ou feto não consegue mais o suprimento necessário pela placenta.
No caso relatado, a presença ou não de hematoma subcoriônico não fará diferença para o
desfecho do caso.
• Alternativa B: INCORRETA. Não se trata de um trabalho de parto pré termo, pois a idade
gestacionalda paciente é 18 semanas, tratando-se portanto de um abortamento.
• Alternativa C: INCORRETA. Na ameaça de abortamento o colo encontra-se fechado.
• Alternativa D: INCORRETA. Não trata-se de um abortamento séptico ou infectado, pois a paciente
não apresenta qualquer sinal de infecção, encontra-se afebril, com sinais vitais normais,
hemograma normal. Além desses dados, a bolsa amniótica encontra-se íntegra, o que torna mais
improvável a ocorrência de abortamento séptico.
• Alternativa E: CORRETA. Trata-se de um abortamento inevitável ou em curso. O colo encontra-se
aberto, a membrana protrusão (já se exteriorizando pelo colo do útero). Mesmo com presença de
feto vivo, esse abortamento não pode ser evitado com nenhum tipo de tratamento
medicamentoso ou cirúrgico. A conduta é aguardar a evolução natural do quadro, mantendo a
paciente confortável e estável.
17. CASA DE SAÚDE NOSSA SENHORA DO CARMO, 2018
Paciente de 16 anos, trazida ao PA por familiares referindo desmaio e sangramento vaginal profuso
há 2 horas acompanhado de cólicas em baixo ventre. Ao exame apresenta-se consciente, palidez
cutaneo-mucoca, sudoreica. PA 90x60 mmHg, pulso radial filiforme e FC 120 bpm. Revela vida
sexual ativa e desconhece a data da última menstruação. Ao toque vaginal apresenta útero
discretamente aumentado de volume, consistência amolecida, colo pérvio para meia polpa digital e
sangramento intenso com restos ovulares. A melhor conduta é:
A. internação seguida de esvaziamento uterino por aspiração ou curetagem e reposição volêmica
B. realização de ultrassonografia transvaginal de urgência
C. deve-se suspeitar de prenhez ectópica rota
D. reposição sanguínea imediata e dosagem de beta-HCG sanguíneo
A:V A paciente em questão apresenta-se com sangramento uterino importante e o
exame físico revelando restos ovulares junto ao conteúdo eliminado, fala muito a favor
de um caso de abortamento. Como a paciente apresenta-se hemodinamicamente
instável devido perda sanguínea considerável, o mais indicado nesse momento é
estabilizar a paciente e proceder ao esvaziamento uterino.
B:F Com um quadro altamente suspeito de abortamento e com paciente
hemodinamicamente instável, a realização da ultrassonografia transvaginal irá apenas
atrasar o tratamento e colocar em risco a vida da paciente.
C:F O útero aumentado, o colo pérvio e a saída de restos ovulares falam a favor de
uma gestação tópica (intraútero) e não de uma gestação ectópica.
D.F No caso de paciente instável e com alta suspeição clínica, não se faz necessária a
dosagem de beta- HCG, pois isso apenas retardaria o tratamento.
18. HOSPITAL SANTA ISABEL, 2017
Paciente 23 anos , IG = 11 semanas de gestação, apresenta dor em baixo ventre e sangramento
genital de pequeno volume. Ao exame físico observou-se útero aumentado de volume e colo com
2cm de dilatação. B-hCG positivo. Qual o diagnóstico e conduta?
2%
A. Mola hidatiforme; realizar vácuo-aspiração
B. Prenhez ectópica; realizar laparoscopia
C. Abortamento incompleto; realizar curetagem uterina1%
D. Ameaça de abortamento; conduta expectante
E. Incompetência istmocervical; realizar cerclagem
Alternativa A: INCORRETA. Não há nenhum dado no caso que nos faça pensar em mola
hidatiforme (vesículas ou imagens císticas ao ultrassom, beta-HCG elevado, entre outras).
Alternativa B: INCORRETA. Na prenhez ectópica geralmente não se observa útero aumentado e a
dor mais comumente se apresenta em fossa ilíaca direita ou esquerda, a depender do lado
acometido.
Alternativa C: CORRETA. Dentre as alternativas, essa apresenta o diagnóstico mais provável,
abortamento incompleto. Temos uma gestante com 11 semanas de gestação, com sangramento
em pequena quantidade e colo aberto. Com o colo aberto poderia também se tratar de
abortamento inevitável ou em curso, mas nesses casos esperamos um sangramento mais intenso
ou se tratar de aborto infectado, mas o enunciado da questão não nos sugere um quadro
infeccioso em curso.
Alternativa D: INCORRETA. A ameaça de abortamento não apresenta colo aberto.
Alternativa E: INCORRETA. A incompetência istmocervical é caracterizada pela perda fetal
recorrente no segundo trimestre da gestação e geralmente apresenta-se com dilatação indolor do
colo uterino. O caso apresentado não se trata de uma gestação no segundo trimestre, a paciente
apresenta dor em baixo ventre e não há histórico de perdas estacionais anteriores, o que fala
contra tal diagnóstico.
HOSPITAL MUNICIPAL DR. MÁRIO GATTI, 2017
Assinale a alternativa correta. A conduta inicial de escolha no abortamento inevitável incompleto, em
gestações com menos de 12 semanas, é:
72%
A. Aspiração manual intrauterina.
B. Curetagem uterina.
C. Observação e conduta expectante por 24 horas.
D. Misoprostol via sublingual.
Grau de dificuldade: Difícil. Questão que caberia recurso. O Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia orienta
em seu guideline que, se não houver sangramento importante, a paciente poderia optar por conduta expectante,
medicamentosa ou cirúrgica (se optado pela cirúrgica, de preferência a aspiração elétrica ou manual). Já o colegiado
britânico coloca tanto a aspiração quanto a curetagem uterina como opções válidas. O livro Zugaib de obstetrícia
menciona que o tratamento clássico nesses casos é cirúrgico, mas não faz distinção entre a aspiração e a curetagem. A
conduta inicial portanto, não havendo urgência ou comorbidade da paciente, poderia ser expectante, medicamentosa
(com misoprostol) ou cirúrgica (AMIU ou curetagem). Se formos considerar, porém a efetividade, a conduta cirúrgica
mostra-se mais eficaz em termos de resolução do quadro. E entre as duas opções cirúrgicas, a aspiração apresenta
menor risco de perfuração uterina do que a curetagem, podendo ser o tratamento de escolha.
Resposta: letra A
INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA AO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL, 2018
Uma paciente de 42 anos, com gravidez de 12 semanas calculada pela data da última menstruação,
apresenta quadro de sangramento vaginal intermitente e indolor, com piora progressiva nas últimas
24 horas. Ao exame físico, apresenta mucosas descoradas e taquicardia. O toque vaginal demonstra
útero aumentado de volume, palpável próximo à cicatriz umbilical, de consistência amolecida e
orifício externo do colo uterino entreaberto. A ultrassonografia confirmou a hipótese diagnóstica de
gravidez molar. Com relação a essa neoplasia, é correto afirmar:
2%
A. O risco de malignidade não se associa à idade maior que 40 anos da gestante.%
B. A presença de formações císticas intrauterinas 'em flocos de neve' á ultrassonografia
transvaginal sugere o diagnóstico de mola hidatiforme.3%
C. O diagnóstico de mola hidatiforme parcial é normalmente mais precoce devido à presença de
feto.1%
D. Não existe correlação entre o título de gonadotrofina coriônica humana (hCG) e a quantidade de
células trofoblásticas em atividade.1%
E. O risco de malignidade não se associa ao tempo prolongado (mais de seis meses) de duração da
gravidez molar.
Temos uma paciente de 42 anos, com 12 semanas de idade gestacional e diagnóstico de
gravidez molar. O item A está errado, pois a idade > 40 anos aumenta sim o risco de
malignidade. O item B está certo, uma vez que as formações císticas intrauterinas em “flocos de
neve” é a imagem ultrassonográfica típica da gestação molar. O item C está errado, pois o
diagnóstico de mola hidatiforme parcial é mais tardio, uma vez que o quadro clínico da mola
hidatiforme COMPLETA é mais exuberante. Item D está errado, pois quanto maior a quantidade
de células trofoblásticas em atividade, maior será o título de gonadotrofina coriônica humana
(hCG). Item E está errado, pois o risco de malignidade se associa ao tempo prolongado (mais de
seis meses) de duração da gravidez molar. Resposta certa, alternativa B.
DOENÇA TROFOBLÁTICA GESTACIONAL – MOLA 
Clínica:
• Útero > IG
• Hiperêmese
• Sangramento em “suco de ameixa”
• Pré-eclâmpsia precoce
• Vesículas em “cachos de uva”
Diagnóstico:
• BHCG muito alto
• USG (flocos de neve)
• Ovários grandes -> cistos tecaluteínicos• DEFINITIVO: HISTOPATOLÓGICO
Tratamento:
ESVAZIAR  AMIU ou CURETAGEM
Nunca usar misoprostol!
Se, gestação incompleta e >16sem
= HISTERECTOMIA 
HISTERECTOMIA PROFILÁTICA 
 > 40 anos ou que não desejam mais ter 
filhos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, 2018
Primigesta, 23 anos de idade, foi submetida à aspiração manual intra-uterina por diagnóstico de
doença trofoblástica. O exame histopatológico do material aspirado revelou diagnóstico de mola
hidatiforme completa. O hCG pré-esvaziamento foi 101.000 mUI/mL. Apresenta os valores de hCG
5.405, 4.383, 6.154 e 8.324 mUI/mL, respectivamente, nos 7°, 14°, 21° e 28°dias após o
esvaziamento. Nega sangramento genital desde o 10° dia pós-operatório. O diagnóstico e
tratamento proposto, respectivamente, são:
75%
A. Neoplasia trofoblástica gestacional, quimioterapia
B. Restos molares, curetagem uterina9%
C. Mola invasora, quimioterapia
D. Coriocarcinoma, histerectomia
E. Tumor trofoblástico de sítio placentário, histeroscopia
Paciente com diagnóstico de mola hidatiforme do tipo completa que apresenta uma
elevação significativa do hCG após o esvaziamento. O diagnóstico para o caso é de
malignização da doença mas três formas malignas estão presentes entre as opções
de resposta: mola invasora, coriocarcinoma e tumor trofoblástico de sítio placentário.
Como não é possível saber qual é o diagnóstico histopatológico apenas com a
elevação do beta-hCG, a melhor opção de resposta é a letra A, já que a neoplasia
trofoblástica gestacional é uma classificação ampla que inclui todos os tipos de forma
maligna. Além disso, o tratamento recomendado para este caso é a quimioterapia.
Resposta certa, letra A.
UNIVERSIDADE DE RIO VERDE, 2018
São Caracterísitcas da Neoplasia Trofoblástica Gestacional EXCETO:
75%
A. A dosagem da gonadotrofina coriônica em platô pode sugerir remissão da doença.%
B. Níveis progressivamente maiores de hCG após esvaziamento molar.8%
C. HCG elevado (> 20000mUl/mL) por mais que 4 sem. após esvaziamento molar.8%
D. Metástase pulmonar, renal, hepática ou TGI > 2cm de diâmetro ou maior do que 3 (número)
No seguimento pós molar a dosagem de gonadotropina coriônica (beta-HCG) em platô sugere a
transformação maligna da mola hidatiformes, o que chamamos de Neoplasia Trofoblástica
Gestacional (uma denominação indistinta que agrupa as formas malignas da moléstia
trofoblástica gestacional. O que torna a alternativa A a resposta da questão, pois o enunciado
pede \"EXCETO\". As outras alternativas apresentam critérios diagnósticos da Neoplasia
Trofoblástica Gestacional. Resposta: Alternativa A.
HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN, 2018
Faz-se diagnóstico de neoplasia trofoblástica gestacional quando, após esvaziamento uterino por 
mola hidatiforme, ocorre
A. elevação aguda do bhCG no 10o mês, após estar negativo desde o 6o mês.
B. bhCG detectável após 3 meses (dois valores).
C. elevação aguda do bhCG no primeiro mês.
D. bhCG em títulos maiores que 1.000 mUI/mL na primeira semana.
E. manutenção de bhCG por três semanas consecutivas (quatro valores).
SEGUIMENTO PÓS-MOLAR. Após esvaziamento uterino, fazemos o Beta-HCG
SEMANAL até zerar e dar 03 negativas (inferior a 5 mUI/mL). Depois disso,
passa a ser MENSAL por até 06 meses. Quando pensaremos em malignização?
03 valores mostrando aumento, 04 valores estáveis, 06 meses e ainda
detectável ou em caso de Metástases (Qual o local mais comum de
METÁSTASE? PULMÃO!). Resposta: letra E.
HOSPITAL PROFESSOR EDMUNDO VASCONCELOS, 2017
O exame mais importante após curetagem uterina por doença trofoblástica gestacional é
A. Raio X dos pulmões.
B. Dosagem sérica de beta-hCG.
C. Ultrassonografia pélvica.
D. Biópsia uterina.
E. Dosagem sérica Ca 15,3.
O exame mais importante de seguimento pós curetagem por doença
trofoblástica gestacional é a dosagem séria de beta-HCG seriada até a sua
negativação e a, seguir, mensalmente até completar de seis a doze meses a
depender da idade da paciente.. O beta-HCG negativa, em média, de 12 a 15
semanas após a curetagem e sua elevação ou platô em dosagens consecutivas
pode indicar neoplasia trofoblástica gestacional. Alternativa correta: B
DOENÇA TROFOBLÁTICA GESTACIONAL – MOLA 
Seguimento:
• ANTICONCEPÇÃO: até 6 meses pós negativação do BHCG
• RX DE TÓRAX: metástase pulmonar 
• USG DE PELVE: ovário tende a murchar
BHCG: 
• Até ficar negativo > SEMANALMENTE 
(tem que ficar – até 6 meses)
• Após isso > MENSALMENTE por 6 meses
• Terminando: ALTA
NEOPLASIA TROFOBLÁTICA GESTACIONAL:
• BHCG sem negativar em 6 meses
• Inalterar por 3 semanas
• Elevação por 2 semanas consecutivas 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, 2018
Características associadas com MOLA HIDATIFORME incluem todas as características
seguintes, EXCETO:
A. Hipertensão
B. Hipotireoidismo
C. Cistos teca-luteínicos
D. Cistos funcionais bilaterais dos ovários
Alternativa A: INCORRETA. A hipertensão pode estar associada a mola
hidatiforme. Nas molas volumosas, pode-se observar doença hipertensiva
específica da gestação (DHEG) precoce.
Alternativa B: CORRETA. O HIPERtireoidismo e não o hipotireoidismo tem relação
com a mola hidatiforme, devido estimulação cruzada dos receptores de TSH pela
cadeia alfa do HCG, pela similaridade entre esses hormônios.
Alternativa C: INCORRETA. Cistos teca-luteínicos são comuns na mola hidatiforme
devido a hiperestimulação ovariana causada pelos altos títulos de HCG.
Alternativa D: INCORRETA. A presença de cistos funcionais bilaterais também
relacionam-se a estimulação ovariana secundária a elevação importante do beta-
HCG.
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MACEIÓ, 2018
NÃO é complicação comum em casos de mola hidatiforme completa,
A. hipertireoidismo.
B. pré-eclâmpsia.
C. hiperêmese gravídica.
D. corioamnionite.
Resposta: letra D
ASSOCIAÇÃO MÉDICA DO PARANÁ, 2017
Com relação às Neoplasias Trofoblásticas Gestacionais (NTG), não estaria correto afirmar que:
52%
A. Estádio clínico IV é com metástases pulmonares com ou sem envolvimento uterino, vaginal ou pélvico.
9%
B. Recomenda-se o uso de anticoncepcionais orais por pelo menos 1 ano. Os contraceptivos intrauterinos não
são recomendados pelo risco de perfuração.
10%
C. A neoplasia de sítio placentário é um tumor raro, originado das células do citotrofoblasto. Geralmente se
desenvolve após meses ou anos da gravidez a termo e costuma apresentar invasão vascular e linfática, mas a
ocorrência de metástases é infrequente.
9%
D. Estudos mostram que a fertilidade não é afetada pelo uso de quimioterapia com metotrexato e esquema EMA-
CO de maneira significativa: 98% mantêm ciclos menstruais e 83% conseguem engravidar, sem aumento da taxa
de malformações congênitas.
17%
E. Em casos de coriocarcinoma, uma vez iniciado o tratamento, o beta-hCG deve ser avaliado semanalmente e
seu título deve diminuir 1 log ou mais em 18 dias. Uma vez negativado (três valores consecutivos), o seguimento
de beta-hCG, a partir de então, deve ser mensal no primeiro ano. Alguns grupos recomendam seguimento
mensal por tempo mais prolongado (2 a 3 anos) para pacientes de risco alto, salientando que 85 a 95% das
recorrências se dão nos 18 primeiros meses.
RESPOSTA: LETRA A
MOLA COMPLETA
• Cariótipo diploide *só por material genético paterno
• BHCG maior
• Cistos ovarianos
• + malignização
MOLA PARCIAL
• Triplóides, tetraploides
• Partes fetais
COMPLICAÇÕES CLÍNICAS: 
Anemia 
Pré-eclampsia
Hipertireodismo
Hiperêmese
MALIGNIZAÇÃO:
• Mola invasora: 70 a 90% dos casos
• Coriocarcinoma: + invasiva, metástase 
pulmonar 
• Tumos trofoblástico de sítio placentário: 
responde mal à quimioterapia; 
tratamento cirúrgico.
ESTADIAMENTO:
• I: confinada ao útero
• II: útero + órgãos genitais femininos
• III: metástases nos pulmões
• IV: metástases além dos pulmões
Thank you very much, friends!!!!

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