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DESENVOLVIMENTO DE PEIXES No meio dos invertebrados, a superfamília Pisces se encontra entre a maior quantidade de espécies, esses indivíduos com particularidades distintas podem ser levados à variações na maneira como se reproduzem. Contém peixes hermafroditas (verdadeiro ou alternante), dioicos, ovíparos, vivíparos, dos quais os ovos são oligolécitos, heterolécitos ou telolécitos, além de haver os que têm desenvolvimento direto ou indireto. Portanto, por ser complicado discorrer sobre todos os padrões de desenvolvimento dos peixes, considera-se como padrão peixes teleósteis que possuem ovos telolécitos. SEGMENTAÇÃO: Os ovos de peixes teleósteos são do tipo telolécito, com polaridade bem marcada, na qual a grande parte do citoplasma claro forma uma calota sobre a ampla massa compacta do vitelo. A segmentação é meroblástica discoidal, porque a divisão não atravessa completamente o ovo, uma vez que é impedida pelo vitelo, ficando limitada à área onde o embrião está localizado. Após a fecundação, o blastodisco se divide em planos verticais e perpendiculares entre si, realizam-se sucessivas clivagens até aparecer 32 células e formam blastoderme com uma única camada. A partir daí, as segmentações se tornam horizontais, dividindo a blastoderme em duas camadas: blastoderme superior e o periblasto inferior. 2 Em vista disto, as células do periblasto inferior se deslocam para a parte central da blastoderme, enquanto isso está acontecendo, aparece uma cavidade (blastocele) entre a blastoderme. As células do periblasto são contínuas com o vitelo e formam sincícios com núcleos grandes. As células sinciciais recobrem o vitelo, originando o saco vitelínico, criando uma ação metabolizável para o embrião. GASTRULAÇÃO E NEURULAÇÃO: A gastrulação é a alteração da blástula em gástrula. A epibolia, involução, migração e a convergência são os movimentos fundamentais da gastrulação. Então, o primeiro movimento celular é a epibolia das células blastodérmicas ao vitelo, nesse momento, o embrião atinge sua décima clivagem, e a sincronia das divisões celulares sofrem uma perda. Também é possível notar que as células ficam móveis. No começo da gastrulação, as células blastodérmicas internas se movimentam para fora e se intercalam com as células superficiais, o anel embrionário se manifesta na periferia da blástula. No decorrer da migração, um dos lados do blastoderma se torna mais grosso, essa parte será a região posterior do embrião, onde aparece o lábio dorsal do blastóporo, com isso, a multiplicação e o movimento de epibolia do polo animal procede até acontecer a entrada das mesmas pelo lábio dorsal do blastóporo, isso involuntariamente. A involução possui velocidade menor que a de epibolia, o que faz com que as células envolvam o 3 vitelo, formando um pequeno tampão vitelínico, (não se sabe ao certo como acontece a formação do hipoblasto). Durante a epibolia em torno do vitelo, as células evoluem nas margens e convergindo anteriormente e dorsalmente em direção ao lábio dorsal. As células hipóblásticas, do lábio dorsal convergem e se estendem anteriormente, ajustando-se na linha dorsal média do hipoblasto, esse é o cordomesoderma, o primórdio da notocorda. Desse jeito, as células adjacentes ao cordomesoderma formam os somitos mesodérmicos. A parede externa é a ectoderme. A camada que reveste o arquêntero é a endoderme, e a mesoderme é localizada entre estas duas camadas. A ectoderme sobre a notocorda se transforma na placa neural, deprimindo-se totalmente e aparecendo o sulco neural e as pregas neurais. Essas pregas neurais se fundem nas extremidades, criando o tubo neural oco. A cavidade anterior do tubo neural forma os ventrículos do cérebro, e a cavidade posterior, o canal neural que estende por toda a medula espinhal. Já as células da crista neural produzem os gânglios de nervos espinhais e os neurônios simpáticos
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