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controle do consumo de alimentos - é importante equilibrar o consumo e a produção para que não ocorra queda na produtividade como resultado da: - subalimentação - baixa ingestão de alimentos - superalimentação - depósito extra de gordura resultante do aporte excessivo de nutrientes tanto a subalimentação quanto a superalimentação, representam perda econômica, estando ambos em discordância com o conceito racional de produção animal - definindo conceitos - fome - desejo de comer após um período de jejum - apetite - estímulo ao consumo resultante da presença de um determinado alimento - saciedade - sensação de plenitude em relação à necessidade de alimentos e nutrientes - controle da fome e da saciedade - hipotálamo - é quem regula esse controle - mecanismos associados ao controle do apetite pelo hipotálamo - efeito térmico (teoria termostática)- relacionado a temperatura corporal do animal - efeito químico ( teoria quimiosmótica) - relacionado ao nível sanguíneo de açúcar e gordura - efeito físico ( teoria da distensão do TGI) - relacionado ao volume/peso do alimento no estômago num sistema de produção animal - é de suma importância o conceito de estimativa do consumo de alimento - ter ideia da ingestão média diária de ração pelo animal , é fundamental para que ele se alimente em nível adequado - o conhecimento da ingestão diária de alimentos pelos animais é o primeiro passo na formulação da sua dieta importante disponibilizar o alimento evitando a sua falta no comedouro/cocho e, principalmente o excesso (desperdício) EX.: excesso no consumo de proteína - resultará em excreção excessiva de nitrogênio pelo animal via urina ( ureia ou ácido úrico), constituído em desperdício, gasto energético e agressão ao meio ambiente teoria termostática - a temperatura do ambiente, o consumo alimentar e o desempenho , estão intimamente relacionados - temperatura ambiente acima da zona de conforto térmico (ZCT) - inibição do consumo de alimentos - - temperatura ambiente abaixo da zona de conforto térmico ( ZCT) - estimulo ao consumo de alimentos - temperatura ambiente dentro da zona de conforto térmico (ZCT) - a produção de calor corporal é mínima, aumentando o desempenho - sobra EL para produção - temperatura ambiente acima ou abaixo da zona de conforto térmico (ZCT) - ocorre gasto de energia para manter a termorregulação com queda no desempenho - ZCT - faixa de temperatura ambiente em que a taxa de metabólica ( produção de calor) são mínimos teoria quimiosmótica - altos níveis sanguíneos de determinadas substâncias contribuem para a redução do consumo alimentar por estarem diretamente relacionados com a saciedade - altos níveis sanguíneos de AGV - ocorre interrupção no consumo alimentar pelos ruminantes - altos níveis sanguíneos de glicose ( glicose vira amido ) - ocorre interrupção no consumo alimentar pelos nao ruminantes - ex.: redução da glicemia - provoca fome no animal, pois a hipoglicemia estimula o centro da fome no hipotálamo - já a hipoglicemia, estimula o centro da saciedade no hipotálamo, provocando interrupções no consumo de alimentos - níveis sanguíneos de gordura - promovem a regulação na ingestão de alimentos - ex.: - ausência do alimento ou jejum prolongado - as reservas corporais de gordura são mobilizadas para a produção de energia, estimulando a sensação de fome - quando as reservas corporais de energia estão elevadas - o centro da saciedade promove a redução no consumo de alimentos na prática - os animais controlam o consumo de alimentos na busca pelo equilíbrio dos nutrientes no corpo - quando o nível de determinado nutriente está reduzido no alimento, o animal regula o consumo para cima, visando normalizar a concentração desse nutriente no organismo teoria da distensão do TGI - a quantidade de energia presente na dieta está diretamente relacionada ao consumo voluntário - quando o nível de energia na dieta é baixa, os animais aumentam o consumo na tentativa de atender às suas exigências nutricionais - ruminantes - ração com alta quantidade de fibra - resulta na liberação de energia de forma lenta ou insuficiente para o animal, levando o aumento do consumo e a limitação física pela distensão do retículo-rúmen - o consumo dos ruminantes é bastante influenciado pelo “enchimento”do rúmen-retículo - nao ruminantes ( suínos e aves) - quando o nível e energia da dieta é baixo - ocorre aumento no consumo de alimentos - quando o nível de energia da dieta é alto - ocorre diminuição no consumo de alimentos fatores de manejo que interferem na ingestão de alimentos - a forma de fornecimento da ração - o fornecimento de ração na forma de mistura completa para os animais tem sido uma estratégia utilizada para a maximização do consumo de nutrientes e ao melhor desempenho animal - a dieta completa mistura todos os ingredientes em sua composição, proporcionando uniformidade no consumo minimizando a escolha pelos animais - espaçamento do comedouro e sua disposição - são importantes para garantir o consumo individual adequado, evitando concorrência entre os animais - animais maiores, mais velhos, mais experientes, dotados de chifres ou de outros fatores associados ao estabelecimento de hierarquia tendem a sobressair em detrimento dos demais - relações sociais - as relações sociais e o estresse causado pelo atrito entre os indivíduos provoca redução na ingestão de alimentos - uma prática comum nos sistemas de produção é o agrupamento de animais por categoria, nível de produção, etc. visando a homogeneidade dos lotes e a maximização do desempenho produtivo - estresse causado pelo barulho, movimentação intensa nas instalações , também podem provocar redução no consumo de alimentos pelos animais o estabelecimento racional da rotina de manejo , a disposição das instalações e o treinamento adequado dos funcionários são pontos fundamentais para o sucesso do empreendimento - frequência do fornecimento de alimentos - influencia o consumo de alimentos - a disponibilidade de alimento fresco e saudável durante todo o dia garantirá o consumo esperado o ambiente de criação está propício ao desenvolvimento de agentes patogênicos que poderiam acarretar grandes prejuízos ao sistema o manejo frequente de limpeza dos comedouros e bebedouros, bem como as instalações, constitui premissa máxima para garantia da ingestão de alimentos e bem estar dos animais de produção
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