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MADEIRAS Defeitos de crescimento Defeitos de crescimento 1- Nó: é a região correspondente à inserção de galhos. •Os nós apresentam redução da resistência mecânica, principalmente à tração. •Quanto à aderência pode ser vivo, morto ou solto. a) Nó vivo: corresponde a época em que o ramo esteve fisiologicamente ativo, havendo perfeita continuidade de seus tecidos lenhosos com os do tronco. b) Nó morto: corresponde a um galho que morreu e deixou de participar do movimento do tronco. Não há continuidade estrutural e a sua fixação depende apenas da compressão periférica exercida pelo crescimento diametral do fuste. Defeitos de crescimento c) Nó solto: nó circular com grande parte dos tecidos já mortos que, devido à falta de aderência aos tecidos adjacentes e diferenças no comportamento de contração cai no momento da secagem. Defeitos de crescimento Nó vazado.Nó solto. Defeitos de crescimento 2 - Vento: são deslocamentos, separações descontínuas entre as fibras ou anéis de crescimento, provocados por paralisações do crescimento e golpes ou ações dinâmicas ocorridas durante a vida vegetal. Este defeito também é chamado de bolsa de resina. MADEIRAS Propriedades organoléticas Propriedades organoléticas da madeira Estas são as propriedades que impressionam os órgãos sensitivos: a) Cor b) Cheiro c) Gosto d) Textura e) Desenho f) Grã (orientação geral dos elementos verticais constituintes do lenho em relação ao eixo da árvore). Cheiro das madeiras • Proveniente dos óleos essenciais e resinas de suas células. • Inerente à espécie. • Pode ser útil para atrair polinizadores e repelir predadores. • Mais comuns nas famílias Pinaceae (Pinus), Lauraceae (imbuia e canelas) e Myrtaceae ( Eucalyptus). • Aromas agradáveis: louros, cedro, cerejeira, imbuia, sassafrás e sândalo. • Odores desagradáveis: cupiúba, pau-alho, canela fedorenta. • O cheiro é expelido principalmente ao lixar a madeira e só vai sumir com o tempo, a utilização de vernizes pode mascarar o cheiro. Nariz eletrônico: Utilizado por policiais na fiscalização de madeiras. Madeira como o mogno que é caro e raro, é vendido sem fiscalização como se fosse cedro. (1) Cedro e mogno (2). Assim como canela-preta (3) e imbuia (4), são pares de madeiras que podem ser facilmente confundidos nos procedimentos de fiscalização ambiental. Cheiro das madeiras https://www.youtube.com/watch?v=mFzNuXu1K0Q Vídeo de fiscalização de madeira https://www.youtube.com/watch?v=mFzNuXu1K0Q MADEIRAS Propriedades físicas Massa específica É a razão entre a quantidade de massa por unidade de volume. O pau de balsa (Ochroma lagopus, Bombacaceae), ilustrado ao lado, é a madeira brasileira mais leve, com massa específica de 0,13 g/cm³. Densidade As madeiras classificam-se de acordo com a sua densidade: a) Pesadas b) Leves c) Muito leves Madeira pesada: Jucá ( Caesalpinia ferrea) http://belezadacaatinga.blogspot.com.br/2012/05/juca-caesalpinia-ferrea.html Densidade Nativa da mata atlântica, ocorrendo do sudeste ao nordeste do Brasil, nas florestas pluviais de encosta atlântica. A copa é arredondada e ampla, com cerca de 6 a 12 metros de diâmetro, atingindo de 20 a 30 metros de altura. O tronco apresenta 50 a 80 cm de diâmetro. Ele é claro, marmorizado, liso e descamante, o que lhe confere em efeito decorativo interessante Madeira leve: Acácia (Acácia mangium) http://www.flickr.com/photos/wiliamaquino/4225530997/ http://picasaweb.google.com/lh/photo/JhgFOXnrrKAmUB99lh82kg Densidade Muito leve: Choupo (Populus alba) http://obotanicoaprendiznaterradosespantos.blogspot.com.br/2008 /07/choupos-o-choupo-branco.html http://imagens-soltas.blogspot.com.br/2008/03/troncos.html Densidade É uma planta de crescimento rápido e que atinge grandes dimensões, ultrapassando os 35 metros de altura. É frequentemente plantada em parques, porque proporciona boas sombras. NOME COMUM NOME BOTÂNICO MASSA ESPECÍFICA (g/cm3) Guaiaco (Pau Santo) Guajacum officinale 1,23 - 1,40 Cabriuva Vermelha* Myroxylon balsamum 0,95 Pau Marfim* Balforodendron riedelianum 0,84 Amendoim* Pterogyne nitens 0,77 Canjerana* Cabalea canjerana 0,67 Mogno Swietenia macrophylla 0,63 Baguaçu* Talauma ovata 0,56 Pinheiro do Paraná* Araucaria angustifólia 0,55 Cedro* Cedrela sp. 0,53 Eucalipto Eucaliptos grandis 0,53 Mandioqueira* Didymopanax calvum 0,52 Pinus Pinus Carebaea 0,51 Guapuruvu* Schizolobium parahybum 0,32 Balsa Ocharoma lagopus 0,13 - 0,20 Densidade Teor de Umidade • Madeira verde possui água livre. • Ponto de saturação da madeira é 25% (NBR 7190). • Umidade de equilíbrio 12% Uamb = 65% - 20˚ C. 100% ms msmi U ? Madeira verde não perde mais água livre para o meio ambiente – SEM VARIAÇÃO DIMENSIONAL ? Madeira seca não troca umidade com o meio ambiente – JÁ HOUVE VARIAÇÃO DIMENSIONAL Retratibilidade É o fenômeno de variação nas dimensões e no volume em função da perda ou ganho de umidade que provoca contração em uma peça de madeira. A contração pode ocorrer e ser avaliada em três aspectos: a) Contração tangencial - variação das dimensões da madeira no sentido perpendicular aos raios; b) Contração radial - variação das dimensões da madeira no sentido dos raios; c) Contração volumétrica - variação das dimensões da madeira considerando-se como parâmetro o seu volume total de madeira. Condutividade térmica A madeira é má condutora térmica. A madeira é um excelente isolante térmico. Muito utilizada em casas em países frios. Condutividade sonora Isolamento acústico Capacidade de certos materiais formarem uma barreira, impedindo que a onda sonora passe de um recinto a outro. Problema: “vazamento” de sons de um ambiente para outro. Alternativa: uso de materiais “densos” como o concreto, o vidro, o aço, etc... Condutividade sonora Resistência ao fogo (inflamabilidade) Quando apresenta dimensões superiores a 25 mm é mais lentamente consumida pelo fogo que outros materiais. Peças com 50 mm de espessura podem ser consideradas sempre mais seguras que estruturas metálicas. Resistência ao fogo (inflamabilidade) Resistência ao fogo (inflamabilidade) Água - apodrecimento da madeira Recomendável isolar a madeira do solo através de sapatas de concreto, esperas metálicas que suspendam os pilares. Não é recomendável para as construções de subsolos, por causa da excessiva umidade. Fogo Evitar com um projeto elétrico cuidadoso. Principais cuidados Organismos xilófagos – cupins O ipê, o jatobá, a maçaranduba ou o pequiá, tem grande resistência a estes organismos, que só as atacam quando há pontos de apodrecimento. Frisos ou cantoneiras metálicas Madeira se movimenta diferentemente dos outros elementos da construção, como alvenarias e caixilharia. A utilização de frisos ou cantoneiras metálicas é indicado para evitar trincas. O cuidado nos encontros da madeira com os demais materiais deve ser tomado na fase de projeto. Principais cuidados Comportamento estrutural A madeira apresenta três direções principais: Força aplicada paralela às fibras: maior resistência Forças aplicadas às fibras Força aplicada normal às fibras: menor resistência • Compressão Propriedades mecânicas para o projeto de estruturas • Tração • Cisalhamento • Flexão Compressão Compressão PARALELA às fibras: • Alta resistência e rigidez; • Ruptura ocorre por perda de estabilidade; • Comportamento elasto-plástico (pode ser frágil). Compressão Compressão NORMAL às fibras: • Baixa resistência e rigidez; • Ruptura ocorre por esmagamento; • Comportamento elasto-plástico (altamente plástico). Tração Tração PARALELA às fibras: • Comportamento elasto-frágil. • Alta resistência e rigidez; • Ruptura ocorre por deslizamento ou ruptura das fibras; Tração NORMAL às fibras: Tração • Ruptura ocorre por separação das fibras; • Baixa resistência (evitar); • Comportamento elasto-frágil. CisalhamentoCisalhamento NORMAL às fibras: • Ruptura ocorre por compressão normal; • Baixa resistência e rigidez; • Comportamento elasto-plástico. Cisalhamento PARALELO às fibras: Cisalhamento • Ruptura ocorre por deslizamento; • Baixa resistência e alta rigidez; • Comportamento elasto-frágil. Cisalhamento Rolling: Cisalhamento • Baixa resistência e alta rigidez; • Ruptura ocorre por rolamento (evitar). Flexão Flexão simples: • Alta resistência e rigidez; • Ruptura: plastificação à compressão. • Combinação de compressão, cisalhamento e tração; Produtos de madeira a) Madeiras serradas – já citadas. b) Madeira compensadas. c) Madeira laminada. d) Madeira aglomerada. e) OSB – Chapas de partículas orientadas. f) WB – Chapas de partículas não orientadas. g) MDF – Chapas de média densidade de fibras. h) HB – Chapas duras de fibras i) Chapas sarrafeadas. j) Chapas compostas para pisos – piso laminado. k) Assoalhos. l) Tacos. m) Parquetes Madeira compensada. Produtos de madeira Vídeo visto em aula: http://bit.do/eQdTJ Vídeo alternativo: https://youtu.be/d1ptFj_wqQg Vídeo de como é feito o compensado Um pouco diferente do mostrado em aula http://bit.do/eQdTJ https://youtu.be/d1ptFj_wqQg Madeira laminada. Produtos de madeira Madeira aglomerada. Produtos de madeira OSB – Chapas de partículas orientadas. Produtos de madeira MDF – Chapas de média densidade de fibras. Produtos de madeira https://www.youtube.com/watch?v=FOmaQSoPVDk Vídeo de como é feito o MDF https://www.youtube.com/watch?v=FOmaQSoPVDk Chapas sarrafeadas. Produtos de madeira Produtos de madeira Chapas compostas para pisos laminados. Assoalhos. Produtos de madeira Tacos. Produtos de madeira Parquet. Produtos de madeira Lambris. Produtos de madeira Forros. Produtos de madeira Esquadrias. Produtos de madeira APLICAÇÕES DIVERSAS Criatividade dos clientes, construtores, arquitetos, artesãos… 74 75 76http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 77 http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 78http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 79 http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 80 http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 81 http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 82http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 83http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 84http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 85http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 86 http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 87 http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 88http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 89 http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 90http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 91 92http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 93http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 94http://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/06/15/madeira-lamelada-colada/ 95 Gallery Italia - Art Gallery of Ontario 96Boston Pizza, Vancouver, CA 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 Casa da Torre Vinícola Louro – Vila Nova de Famalicão – Portugal Carlos Castanheira Carlos Castanheira 115 116 117 118 119 120 121 • Arquitectos: Arquitetos Andrew Maynard Local: Melbourne, Austrália Ano de projecto: 2008 Construtor: Banner Clynton Paisagem: Glashaus Orçamento: 370 000 € Fotografias: Peter Bennetts • A separação entre interior e exterior é diminuída pelas divisões de portas transparentes e janelas grandes, proporcionado uma interação visual constante. A orientação da casa permite uma eliminação e ventilação natural que diminui a dependência eléctrica e de sistemas de aquecimento / arrefecimento. 122 123 124 125 126 127 128 Renzo Piano : Jean-Marie Tjibaou Cultural Centre Arquiteto : Renzo Piano Cálculo Estrutural : Ove Arup & Partners Local : Austrália - Ilha de New Caledonia - Nouméa Madeira utilizada : Iroko Laminada e Colada http://estruturasdemadeira.blogspot.com/2007/03/renzo-piano-jean-marie-tjibaou-cultural.html 129 130 131
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