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Aula 10 - Raiva

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09/04/2021
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RAIVA
Profa. Stephanie Tavares Branco
Disciplina: Doenças Bacterianas e Viróticas
ETIOLOGIA
• Ordem: Mononegavilares.
• Família: Rhabdoviridae.
• Gênero: Lyssavirus.
• Vírus da raiva (RabV).
• RNA fita simples linear, envelopado.
• Distribuição mundial.
• Todos mamíferos.
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09/04/2021
2
VARIANTES
• No Brasil:
- Variante 2 (principalmente em cães, com perfil típico de amostras de raiva urbana). 
- Variante 3 (Desmodus rotundus).
- Variante 4 (morcegos insetíforos – Tadarida brasiliensis). 
- Variante 5 (morcegos hematófagos da Venezuela, isolada em cachorro-do-mato no 
Brasil). 
- Variante 6 (morcego insetífero Lasiurus cinereus). 
- Perfis atípicos. 
RESISTÊNCIA
• Infectividade razoavelmente estável em condições ambientais (pH alcalino).
• Termolábeis, sensíveis à radiação solar e UV.
• 50º C em 15 minutos.
• Detergentes, solventes lipídicos.
• Hipoclorito de sódio, soda cáustica a 2%.
• Formalina.
• Longos períodos a 4º C.
• -70º C: indefinidamente.
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(tambem transmite)
não se encaixavam nos perfis para serem identificados
perde capacidade
sobrevive melhor em 4 graus, eterno a -70
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EPIDEMIOLOGIA
• Todos os continentes, exceto Austrália e Antártica.
• Erradicação: Inglaterra, Irlanda, Japão, ...
• Hospedeiro natural.
• Principais vetores.
• Hospedeiros terminais.
CICLOS
• Urbano.
• Silvestre.
• Aéreo.
• Rural.
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vacinação
naturalmente faz parte do ciclo, sem involvimento de outra especie
morrem antes de efetivamente transmitir o virus
fazem a transmissão, morcego é vetor e h.natural
caes e gatos, ciclo com controle maior pela vacinação.
canideos e primatas e morcegos
morcegos
ruminantes e herbivoros
maior concentração viral esta na saliva dos morcegos
09/04/2021
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Fonte: Rodriguez et al., 2007. 
• Mangostas, morcegos hematófagos e
insetívoros, guaxinins, gambás,
raposas, hienas, chacais, cães
selvagens e domésticos da Etiópia.
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animais soro positivos nao vacinados ou que conseguiram isolar o rna viral, tinham
o virus ou contato com o virus mas nao desenvolveram a doença.
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TRANSMISSÃO
• Percutânea.
• Ferimentos, membranas mucosas, procedimentos médicos.
• Respiratória (sem significado epidemiológico).
BRASIL - URBANA
• Região Sul: urbana controlada, episódios isolados.
• Declínio.
• Morcego x Cães.
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via saliva, mordedura e contato com ferimentos e 
pele que nao esta integra e membranas mucosas.
4 relatos em humanos que nao tem 
significancia epidemiologico.
bem controlado, maior controle no brasil
demais regiões, todas em declinio
maior parte dos acidentes no passado era contato com cao contaminado, 
atualmente é o contato direto com morcegos, causa: vacinação.
em BH é considerada erradicada em caes, porem normal em equinos e bovinos
09/04/2021
6
Fonte: Rodriguez et al., 2007. 
Fonte: https://www.gov.br/
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09/04/2021
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Fonte: https://www.gov.br/
SILVESTRE
• Morcegos.
- Hematófago x Não-hematófago. 
• Silvestres terrestres.
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RURAL - HERBÍVOROS
• Saúde pública.
• Prejuízos econômicos.
• Subnotificação.
• Nordeste: ovinos e caprinos.
PATOGENIA
• PI: 14 dias a 12 semanas.
- Cepa viral. 
- Local de inoculação.
- Carga viral.
- Susceptibilidade. 
- Imunidade. 
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raiva dos herbivoros
maior prejuizo
muito variavel, ate mais de 1 ano
quanto mais proximo da snc, menor o periodo de incubação
maior carga, mais rapido a manifestação
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PATOGENIA
Pode replicar nas células musculares próximas antes de invadir SN
Fluxo axonal retrógrado (50 – 100mm/dia)
SNC (replicação)
Dissemina via nervos periféricos (centrífuga) para tecidos não-neuronais
Replica nas glândulas salivares
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA 
• Inicialmente: inespecíficas.
• Inquietação, anorexia ou aumento do apetite, vômito, diarreia, febre discreta,
midríase, salivação excessiva.
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inicialmente, replica no lugar de inoculação
importante para manutenção do 
virus circulante
excreção do virus se inicia alguns dias antes da manifestação clinica, podendo 
contaminar alguem antes de desenvolver os sinais clinicos.
sorologia com 30 dias, anticorpos com 10 dias
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MANIFESTAÇÃO CLÍNICA 
• Clássicas: Furiosa x Parlítica.
➢ Furiosa (gatos, cães).
Sistema límbico.
Hiperexcitabilidade, inquietação, agressividade, fotofobia, salivação, ocasionalmente 
febre.
Crises epilépticas (principalmente na fase terminal). Incoordenação, paralisia ascendente. 
Observa animal noturno durante o dia.
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA 
➢ Paralítica (bovinos).
Paralisia muscular, progressiva, dificuldade de deglutição, alteração tom de voz.
Paralisia facial.
Isolamento, ataxia, incoordenação. Paresia e paralisia ascendente.
Constipação, tenesmo, 
Equinos: hiperexcitabilidade, paralisia de laringe, esôfago e dos MPs.
• Óbito: 4 a 5 dias.
19
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paralitica*
comportamento muito alterado.
paralitica é a mais comum
atonia ruminal.
animal precisa vir a obito para ter diagnostico da raiva devido a 
replicação no cerebro.
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MANIFESTAÇÃO CLÍNICA 
SUSPEITAR EM QUALQUER ALTERAÇÃO 
NEUROLÓGICA SEM EXPLICAÇÃO
DIAGNÓSTICO
• Cornos de Amom (circunvoluções do hipocampo),
córtex cerebral, tronco encefálico, cerebelo, medula
espinhal.
• Encefalomielite não supurativa.
• Corpúsculos de inclusão intracitoplasmáticos
característicos em neurônios (corpúsculos de
Negri).
- Células piramidais dos cornos de Amon e nas 
células de Purkinje do cerebelo. 
- Células da medula e outros gânglio nervosos. 
- Colorações: Mann, Giemsa ou método de Seller. 
- 60 a 70% dos casos positivos. 
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melhores lugares para se ver a alteração causada
aumenta suspeita de ter uma causa viral
corpusculo de negri identificado = RAIVA!!!
<-- mais comum de ser visto nestas celulas
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DIAGNÓSTICO VIROLÓGICO
• Imunofluorescência direta (IFD):
- 1960. 
- Grande sensibilidade e especificidade: principal teste rápido. 
• Encéfalo.
• Equinos: fragmentos da medula.
• Refrigeração.
DIAGNÓSTICO
• Confirmação biológica.
• Inoculação intracerebral
em camundongos
lactentes.
• Manifestação neurológica.
• Óbito: 8 a 23 dias.
• Nova IFD.
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PADRÃO para diagnostico 
confirmado
<-- materiais para o teste.
<-- é ideal, periodos maiores de envio é melhor congelado
<--- confirmação biologica com a amostra do teste acima
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DIAGNÓSTICO
• Cultivos celulares:
- Não causa efeito citopático. 
- Teste complementar – anticorpos ligados a 
substâncias fluorescentes ou a enzimas, como a 
peroxidase. 
• Métodos moleculares:
- RT-PCR. 
DIAGNÓSTICO
• Sorológicos:
- Soro-neutralização. 
- Capacidade imunogênica das vacinas.
- Status imunológico.
- Aumento títulos de Ac no LCE (humanos).
- Circulação do vírus em não vacinados. 
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exame principal
<-- mais utilizado para avaliar
resultado positivo se tiver aumento de anti 
corpos
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PREVENÇÃO E CONTROLE
• Vacinação!
• Controle de reservatórios.
• Focos: vacinação em massa (focal e perifocal).
- Vacina inativada.
- 95% das vacinas produzidas para bovinos.
- Todos herbívoros (até 12km).
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<-- principal
controle dos morcegos, com pasta anti-coagulante=obito
são anti-rabica
em caso de foco, todos sao vacinados.
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PREVENÇÃO E CONTROLE
• Vigilância epidemiológica.
• Notificação compulsória (acidente, morcego hematófago, abrigos) – Serviços
Veterinários Oficiais do Estado (IMA) ou Secretarias Municipais de saúde.
• Visita em 24 horas - após notificação da confirmação.
• Laboratório de Diagnóstico de Raiva (Laboratório de Zoonoses – LZOON).
TRATAMENTO
• Humanos: vacinação.
Profilaxia x Terapia.
• Lavar com bastante água e sabão; etanol, tintura ou solução aquosa de iodo.
• Soro.
• Observação do animal por 10 dias.
• Tratamento em animais????
29
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mesmo sem casos.
vacina é usada como terapia devido a demora da replicação
podendo gerar anticorpos.
cães ate 60 dias, ruminantes ate 180.
não é feito,manter em local seguro e protegido e esperar o obito para
poder ser feito o diagnostico.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• RODRIGUEZ, LL. et al. Rhabdoviridae. In.: FLORES, E.F. Virologia Veterinária.
Ed. da UFSM: Santa Maria. 2007. p.689-719.
• Spickler, Anna Rovid. Rabies and Rabies-Related Lyssaviruses, 2012. Acesso em:
cfsph.iastate.edu/diseaseinfo/factsheets/
• https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-
animal/programas-de-saude-animal/raiva-dos-herbivoros-e-eeb
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https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/raiva-dos-herbivoros-e-eeb

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