Buscar

Aula 13 - Febre Aftosa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

28/04/2021
1
FEBRE AFTOSA
Profa. Stephanie Tavares Branco
Disciplina Doenças Bacterianas e Viróticas
INTRODUÇÃO
• Rápida disseminação, perdas econômicas.
• Bovinos, ovinos, caprinos, suínos e búfalos.
• Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA) – 1990:
- Decisões políticas, técnicas de diagnóstico, vacina com adjuvante oleoso, estratégias 
regionais. 
• 2000-2001: Sul do Brasil, Argentina e Uruguai.
• 2004: Pará.
• 2005: Mato Grosso do Sul.
1
2
doença de grande atenção e controle mundial
bovinos sao mais afetados
domesticos e silvestres
adjuvante oleoso = imunidade mais longa/melhor
]
]-----> SURTOS
]
28/04/2021
2
Fonte: www.oie.int
ETIOLOGIA
• Família: Pirconaviridae.
• Gênero: Aphtovirus.
• Vírus RNA, não envelopado.
• Sete sorotipos imunologicamente diferentes.
- A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3 e ASIA1.
Doença clínica indistinguível - Não há proteção cruzada entre os sorotipos
3
4
santa catarina= livre de FMD sem vacinação.
parana, rio grande do sul, acre, rondonia e parte do amazonas e mato grosso serão validadas como
zonas livres de FMD sem vacinação
A,O,C, são os mais frequentes no brasil.
todos ossorotipos causam a mesma manifestação clinica.
28/04/2021
3
RIEDER e BRUM, 2007.
ETIOLOGIA
• Predileção por células epiteliais.
• Afeta produção proteica da células hospedeira.
- Lise. 
5
6
devido ao excesso de replicação é promovido a lise celular 
devido a exaustão celular = morte da celula
28/04/2021
4
RESISTÊNCIA
• Variações de pH: pH < 6 ou > 9.
• Altas temperaturas (> 60º C).
• Dessecação e radiação solar.
• Carcaça maturada após abate (2º C por 24 horas) – ácido lático inativa, exceto nos
tecidos glandulares e medula óssea.
• Comercialização carne maturada livre de ossos.
• Protegido da dessecação e pH próximo ao neutro: dias a semanas.
EPIDEMIOLOGIA
• Doença mais impactante sobre o ponto de vista de defesa sanitária animal de
bovinos.
• OIE.
• Biungulados.
- Bovídeos (bovinos, búfalos e iaques), ovinos, caprinos, suínos, ruminantes 
selvagens e suídeos: lesões clínicas. 
- Camelídeos e elefantes: baixa susceptibilidade. 
• Equídeos, cães, gatos: refratários.
7
8
inativados abaixo de 6 e acima de 9
inativado acima de 60 graus
baixa umidade e sol inativam tambem.
em regioes suspeitas, para evitar que um animal positivo nao detectado seja comercializado.
em ambiente ideal, sobrevive entre dias e semanas.
notificação obrigatoria
pata com dedos divididos em 2
sem lesao clinica.
nao sao infectados.
28/04/2021
5
EPIDEMIOLOGIA
• Alta transmissibilidade.
• Rápida disseminação.
• Todas secreções e excreções, lesões.
• Água, alimento, fômites, vestimentas, instrumentos, veículos.
• Rios, riachos.
• 24 horas antes do início da manifestação.
• Leite: até 4 dias antes da manifestação.
• Subprodutos.
• Sinais clínicos x excreção.
EPIDEMIOLOGIA
• Contato direto.
• Aerossóis: bovinos e ovinos.
• Digestivo: suínos.
• Epitélio danificado.
9
10
secreção do virus
podem contaminar
excreção 
podem servir como fonte de contaminação.
quando se tem sinais clinicos mais intensos apos 7 dias de infecção , o nivel de excressão 
cai
frequencia mais alta de transmissao
suinos sao grandes 
disseminadores, 
excretam bastante 
pelas vias 
respiratorias 
(hospedeiros 
amplificadores)
vias de contaminação.
pode trnasmitir atravez de epitelio danificado (lesionado). "nao tao frequente".
28/04/2021
6
EPIDEMIOLOGIA
• Distância.
• Baixa temperatura, alta umidade, ventos moderados.
• Vírus em toda a carne e órgãos.
• Leite: bezerros ou leitões (calor).
• Sêmen e ovócitos.
EPIDEMIOLOGIA
• Bovinos, ovinos, caprinos. bubalinos*, outros ruminantes: portadores.
• Palato mole e faringe de bovinos: 3 anos.
• Ovinos: 9 meses.
• Suínos: 3 a 4 semanas.
• Caprinos: 4 meses.
• Bubalinos: 7 anos.
Altos títulos de anticorpos neutralizantes – vírus ativo 
11
12
depende de alguns fatores
favorece a disseminação
serve de meio de contaminação para o bezerro,
com processamento termico pode ser inativado.
podem carrear o virus.
após a recuperação, os animais podem se tornar 
portadores do virus.transmitindo mesmo sem 
manifestar
tempo de permanencia detectavel do virus no animal:
altos titulos de anticorpos neutralizantes nao impede que eles tenham o virus ativo, podendo 
continuar infectando outros animais.
28/04/2021
7
PATOGENIA
Porta de entrada na mucosa e tecido linfoide do TRS, derme/epiderme ou mucosa 
(lesões) – replicação 
Circulação sanguínea (livre ou célula mononucleares)
Tecidos granulares e locais de predileção no estrato espinhoso – replicação secundária 
(palato duro, língua, gengiva, espaço interdigital, tetos)
Degeneração das células – aftas e bolhas
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
• Suspeita diagnóstica.
• Bovinos: 2 a 14 dias.
• Ovinos e caprinos: 3 a 8 dias.
• Suínos: 1 a 9 dias.
13
14
trato respiratorio superior: principal porta de entrada, mas pode entrar por outras
lesoes
devido a replicação viral
em animais jovens: durante a disseminação, pode invadir o miocardio, especialmente o ventriculo 
esquerdo, sendo este o principal local afetado.
mascroscopicamente contem areas escuras, configurando "coração tigrado"
podem desenvolver uma miocardite levando ao obito.
importante para:
periodo de incubação.
]
]
]---->
]
]
outros fatores podem afetar o periodo de incubação e manifestação clinica: sorotipo e cepa, via 
de infecção, carga viral (maior a carga viral = pior evolução), susceptibilidade individual, 
especies diferentes, idade, ambientes que favorecem a disseminação, vacinação previa terao 
uma evolução melhor quando comparados com animais nao vacinados.
28/04/2021
8
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
• Bovinos leiteiros de alta produção e suínos em criação intensiva.
• Lesões vesiculares (0,5 – 1cm).
• Mucosa oral, nasal, língua, região coronária dos cascos, espaço interdigital.
• Bezerros, jovens cordeiros e cabritos: óbito antes de lesões.
BOVINOS
• Hipertermia (40º C) – 2 dias.
• Vesículas (língua, palato duro, gengiva, lábios, focinho e interdigital).
• Tetos.
• Epitélio da língua desprende.
• Infecção aguda: descarga oral e nasal intensa; sialorreia*.
• Pus e material necrótico.
• Rápida cura das lesões vesiculares,e erosões recobertas por fibrina.
15
16
ocorrencia maior
principal lesao
principais locais afetados
animais podem ir a obito antes de manifestar as lesoes.
***morbidade proxima de 100%
mortalidade em animais adultos é 
baixa
manifestação clinica:
inicialmente
em animais de alta produção, (vacas leiteiras)
ao examinar 
salivação excessiva
proveniente de infecção secundaria 
mais lenta em casos de infecção secundaria
28/04/2021
9
BOVINOS
• Vesículas interdigitais (contaminação).
• Claudicação crônica.
• Debilidade.
• Queda na produção de leite, mastite bacteriana secundária.
PEQUENOS RUMINANTES
• Claudicação*.
• Febre.
• Isolamento.
17
18
leva a lesoes mais graves. 
fraqueza, perda de mobilidade e diminuição da alimentação.
tendem a ter manifestações mais leves, discretas e transitorias (pode dificultar identificação)
28/04/2021
10
SUÍNOS
• Mais evidentes.
• Claudicação discreta, inflamação.
• Necrose região coronária e interdigital.
• Lesões vesiculares no casco, focinho, queda da unha.
• 39 a 40º C.
• Letárgicos, amontoados, anorexia,
• Debilidade.
DIAGNÓSTICO
• Diagnóstico laboratorial é imprescindível.
• Estomatite vesicular, exantema vesicular, doença vesicular dos suínos.
• Rinotraqueíte infecciosa bovina, língua azul.
• Laboratórios com estrutura de biossegurança nível 3.
19
20
manifestações mais intensas e evidentes
sinais: 
pouca alimentação, mobilidade baixa, enfraquecendo.
manifestação similar
em estagio diferente, outras doenças podem 
manifestar similarmente
28/04/2021
11
DIAGNÓSTICO
• Veterinários do Serviço de Defesa Animal do estado coletam as amostras.
• Identificação viral.
• Epitélio de vesículas íntegras (2g ou 2cm) ou que romperam recentemente (meio de Vallée a pH 7,6
ou tampãode glicerina fosfatada).
• Fluido das vesículas.
• Fluido esofágico-faríngeo (coletores Probang) – congelado.
• Fragmentos glândula mamária, tecido podal, outros tecidos afetados.
• Subclínicos: sangue (total e/ou soro).
• Limpeza somente com água.
DIAGNÓSTICO
• Refrigeradas, identificadas, seguras.
• Tipificação viral:
- Isolamento viral.
- Fixação de complemento. 
- ELISA indireto. 
- RT-qPCR.
• Líquido esofágico-faríngeo:
- Inoculação. 
- Fixação de complemento. 
• Identificação de anticorpos:
- ELISA. 
- Soroneutralização.
• Detecção de anticorpos contra Ag não estruturais:
- Cautela
21
22
IMA
***notificação obrigatoria e imediata***
principal forma de diagnostico
amostras de eleição.
pode ser utilizado,, pode coletar de areas diferentes
quando a coleta nao é possivel:
quando nenhuma outra opção é possivel, se utiliza : 
alem do fluido exofagico.
nas lesões.
recomendações:
quando o virus nao replica no organismo (apos 
vacinação) ele nao expressam antigenos, ou seja, 
teste de antigeno nao estruturais, ele detecta 
antigenos expressos de animais que foram 
contaminados.
vacinados dessa forma podem se contaminar e 
expressar a doença.
28/04/2021
12
https://www.iagro.ms.gov.br
TRATAMENTO
Contraindicado.
Abate sanitário. 
23
24
A, O e C principais no brasil
proibido no brasil devido ao risco de disseminação.
https://www.iagro.ms.gov.br/programa-nacional-de-erradicacao-e-prevencao-de-febre-aftosa-pnefa/
28/04/2021
13
PROFILAXIA E CONTROLE
• Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) do MAPA.
• Vacinação, controle/erradicação dos focos.
• Notificação obrigatória.
• Suspeitos isolados e identificados.
25
26
e imediata.
28/04/2021
14
PROFILAXIA E CONTROLE
• Vacinação.
• Duas vezes ao ano (bovinos e bubalinos).
• Vacinas com adjuvante oleoso, rigoroso controle.
• > 24 meses: 1x ao ano (exceto livres).
• Cepas virais.
• Brasil: trivalentes, inativadas:
- O1 Campos, A24 Cruzeiro, C3 Indaial. 
• Terço médio do pescoço – IM/SC.
• Subclínica.
CONTROLE
• Notificação obrigatória.
• Comunicação á OIE em até 48 horas.
• Interdição.
• Interrupção imediata de tráfego.
• Abate sanitários dos confirmados, contactantes e susceptíveis.
• Incineração ou enterro.
• Bloqueio de estradas e rodovias de acesso ao local.
• Desinfecção de veículos, instalações, pedilúvios.
• Vacinação emergencial.
27
28
melhor medida de controle em areas nao erradicadas.
ovinos suinos e caprinos 
geralmente nao sao incluidos
precisa ter multiplas cepas nas vacinas.
3 cepas de AOC
local de vacinação, tabua do pescoço.
vacina nao impede desenvolvimento de doença subclinica.
28/04/2021
15
http://www.iagro.ms.gov.br/
CONTROLE
• Hidróxido de sódio, formalina 2%, carbonato de sódio 5%, carbonato de cálcio 4%,
ácido cítrico.
• Medidas de quarentena.
• Livres de animais susceptíveis por 6 meses.
• Sentinelas (especialmente suínos).
• Manutenção da vigilância epidemiológica.
29
30
Desinfecção:
sempre indicadas. +- 30 dias
nas areas onde foi confirmada e teve abate sanitario
para confirmar se a area esta livre.
mesmo nas areas livres da febre aftosa.
28/04/2021
16
SAÚDE PÚBLICA
• Zoonose de baixa frequência.
• Hospedeiros acidentais.
• Sorotipo O.
• Menos frequentemente, A e C.
• Acidentes em laboratório, ordenhadores.
• Conteúdo da vesícula.
• Ingestão de leite e carne.
• PI: 2 a 8 dias.
• Febre, dor de cabeça, mialgia, inapetência, vesículas e aftas na boca, mãos e pés.
• Evolução geralmente benigna x infecções secundárias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• JUNIOR, J.P.A. Febre Aftosa. In.: MEGID, J., RIBEIRO, M.G., PAES, A.C. Doenças
infecciosas de animais de produção e de companhia. Rio de Janeiro, RJ: Roca: RJ, Rio de
Janeiro. 2016. p.657-665.
• RIEDER, E., BRUM, M.C.S. Picornaviridae. In.: FLORES, E.F. Virologia Veterinária. Ed. da
UFSM: Santa Maria. 2007. p.546-557.
• https://www.iagro.ms.gov.br/programa-nacional-de-erradicacao-e-prevencao-de-febre-aftosa-
pnefa/
• https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/50227/9788599851654_por.pdf?sequence=1&is
Allowed=y
• https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-
animal/programas-de-saude-animal/febre-aftosa/programa-nacional-de-erradicacao-de-febre-
aftosa-pnefa
• https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-
animal/programas-de-saude-animal/febre-aftosa
31
32
humano = hospedeiro acidental
mais frequente.
manipulação de amostras e contato com animal positivo
exposição e contato.
potencial forma de infecção.
nos homens
https://www.iagro.ms.gov.br/programa-nacional-de-erradicacao-e-prevencao-de-febre-aftosa-pnefa/
https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/50227/9788599851654_por.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/febre-aftosa/programa-nacional-de-erradicacao-de-febre-aftosa-pnefa
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/febre-aftosa

Outros materiais