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Resumo Embriologia - Fecundação (+ Capacitação dos Espermatozoides)

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Embriologia 
⮚ Fecundação. 
♂ 23 + ♀ 23 
Resultado de uma série de processos que têm início quando os sptz começam a penetrar 
a corona radiata que circunda o óvulo e terminam com a mistura dos cromossomos 
maternos e paterno. 
Funções 
• Completar a Meiose II do ovócito; 
• Transmitir genes dos pais para a prole; 
• Iniciar as reações no citoplasma do ovo que permitem que o desenvolvimento 
prossiga; 
• Criar um organismo – reprodução. 
🡺 Pré-fecundação 
Ovócito – onde está armazenado, além de metade do material genético do futuro 
embrião, todo material necessário para o início do crescimento e desenvolvimento do 
ovócito. 
Proteínas 
Ribossomos e tRNA 🡪 para iniciar a síntese proteica que acontece após a 
fertilização; 
mRNAs 🡪 que codificam ptns que serão usadas no início do desenvolvimento; 
Fatores morfogenéticos 🡪 moléculas que direcionam a diferenciação celular – 
fatores de transcrição e hormonais; 
Produtos químicos protetores 🡪 filtros UV e ptns de reparo do DNA. 
Corona radiata + cumulus oophorus – células foliculares que permanecem aderidas ao 
ovócito e o acompanham durante a ovulação. 
Zona pelúcida – formada por glicoptns (principais: ZP1, ZP2 e ZP); 
É produzida durante o período de crescimento do ovócito e é depositada sobre a 
superfície deste. 
Glânulos Corticais – vesículas secretórias localizadas abaixo da MP ovócito; 
Contêm proteases e mucopolissacaríeos que modificam a zona pelúcida após a 
fertilização. 
 
 
 
Transporte do Ovócito 
Ovulação – expulsão do ovócito do ovário pela cavidade peritoneal e capturado pela 
tuba uterina. 
Complexo liberado: 
OVÓCITO + ZP + CORONA RADIATA – 2 ou 3 camadas + MATRIZ QUE RODEIA 
O CUMULUS OOPHORUS . 
Estímulos hormonais fazem com que os cílios das tubas uterinas fiquem maiores 
e aumenta a atividade da musculatura lisa das tubas; 
As contrações das paredes das tubas são as responsáveis pelo transporte do 
ovócito em direção ao útero. 
🡪 óvulo é transportado pela ampola – 72h 
🡪 sob influência da progesterona passa mais rapidamente e chega ao istmo – 8h 
Transporte dos Espermatozóides 
Ejaculação 🡪 sptz passam pelo ducto deferente e se misturam à secreção da próstata, 
das vesículas seminais e das glândulas bulbo uretrais. 
Fluido Prostático: Rico em ácido cítrico; fosfatase ácida; zinco e magnésio. 
Fluido das Vesículas Seminais: Rico em frutose – principal fonte de energia para os 
sptz – e prostaglandinas. 
Fluido das Gland. Bulbo Uretrais: Secreção viscosa e rica em sais que lubrifica e 
limpa a uretra antes da ejaculação. 
Fluido Seminal = 40 a 250 milhões de sptz + fluido das vesículas seminais + 
fluido prostático. 
○ Transporte ocorre nos tratos reprodutores de ambos os sexos; 
○ Transporte pelo trato genital ♂ está relacionado à maturação funcional e estrutural dos 
sptz; 
○ No trato ♀ o sptz sofre capacitação. 
Chegada do gameta masculino ao local de fertilização 
🡪 o pH do sêmen – neutro – protege os sptz do ambiente ácido da vagina – 4.3 – pelo 
tempo necessário para a chegada deles no colo do útero – pH 6.0-6.5; 
1. Durante a cópula os sptz são depositados na parte superior da vagina; 
2. No colo do útero os sptz têm que ultrapassar uma barreira de muco*; 
3. Contrações uterinas são essenciais para o transporte; 
4. No istmo da tuba uterina, os sptz passam pelo processo de capacitação – a 
motilidade flagelar se torna crítica quando os sptz chegam às tubas; 
5. Os sptz se tornam hiperativos após a capacitação – perto do ovócito. 
* Esse muco varia durante o ciclo menstrual: 
Fora do período fértil – muco espesso e impenetrável; 
No período fértil – muco mais aquoso, fluido, possibilita a passagem de sptz. 
Obs¹: Até a chegada no útero, os sptz não utilizam seu flagelo, apenas as contrações 
musculares como impulso. 
Mecanismos que favorecem o direcionamento dos Espermatozóides 
A. Contrações uterinas – direcionam os sptz às tubas; 
B. Ovulação – o ovócito chega ao local da fertilização e os sptz precisam atravessar 
o istmo; 
C. Termotaxia – a temperatura do istmo torna os sptz mais ativos e os estimula a 
seguir para a ampola; Os sptz “percebem” um gradiente de temperatura – a 
ampola é 2° mais quente que o istmo; 
D. Quimiotaxia – a corona radiata secreta progesterona : forma um gradiente que 
atrai os sptz para o local de fertilização. 
CAPACITAÇÃO 
Processo de modificação da membrana plasmática do sptz e aumenta sua motilidade – 
aumentando a possibilidade de fertilização. 
🡺 Os sptz se ligam às células do istmo: 
O sptz fica preso aguardando a capacitação, seu tempo de vida é aumentando dessa 
forma; 
Eventos moleculares – dura ~7h – permitem que o sptz se torne competente; 
○ Há modificações no conteúdo lipídico e gliproteico da membrana – remoção de 
microdomínios e de ptns e de açucares que bloqueiam os sítios de ligação de ptns do 
sptz à zona pelúcida; 
○ Disparada por íons bicarbonato ; 
○ Produção de AMPc – mensageiro secundário; 
○ Saída de potássio da membrana – que permite a entrada de Ca⁺⁺; 
○ Migração de ptns chaperonas para a membrana; 
○ Membrana do acrossomo fica em contato com a M.P. 
🡺 Uma vez capacitados, os sptz ficam hiperativos e vão se soltado da parede do 
istmo aos poucos: 
Por conta disso, aumenta o espaço de tempo em que a fertilização poderia acontecer. 
Obs²: Os mais rápidos podem chegar cedo demais na ampola; os mais lentos podem 
chegar tarde demais. 
 
 
FECUDAÇÃO 
Eventos evolvidos: 
• Contato e reconhecimento dos gametas; 
• Regulação da penetração do sptz; 
• Fusão do material genético dos gametas e ativação do metabolismo do ovo. 
Reconhecimento dos gametas 
o Quimioatração do sptz em direção ao ovócito; 
o Penetração da corona radiata – hialuronidase de membrana; 
o Ligação do sptz à zona pelúcida e reação acrossômica; 
o Passagem do sptz e fusão das membranas dos gametas; 
Penetração – CORONA RADIATA 
• Perfuração no acrossoma; 
• Liberação da hialuronidase; 
• Enzimas da mucosa tubárias também auxiliam na dispersão das células; 
• Auxiliada pelo movimento da cauda do sptz.ZONA PELÚCIDA – funções: 
• Barreira espécie específica; 
• Bloqueia polispermia; 
• Impede a implantação prematura; 
• Inicia a reação acrossômica. 
🡺 Fixação e penetração do sptz na zona pelúcida: 
ZP1 e ZP4 🡪 fazem ligações cruzadas entre ZP2 e ZP3; 
ZP2 e ZP3 🡪 formam filamentos; 
ZP3 🡪 responsável pela ligação do sptz à zona pelúcida. 
Ligação do sptz à ZP: 
1- Reconhecimento inicial – ligação entre SED1 (ptn de adesão do sptz) às ptns da 
ZP (principalmente ZP3); 
2- Ptns sinalizadoras da membrana se ligam aos resíduos de carboidratos de ZP3; 
3- Ativação dessas ptns na membrana do sptz inicia uma cascata de sinalização 
intracelular – abre canais de cálcio e a reação acrossômica se inicia. 
Reação Acrossômica – apenas a ponta da cabeça do sptz. 
O influxo de cálcio – disparado pela ligação do sptz à ZP – induz a fusão das MP e da 
vesícula acrossômica do sptz. 
Membrana externa e interna do sptz delimitam o espaço do acrossoma; 
Na reação acrossômica a membrana externa do sptz se funde à membrana do 
acrossoma, liberando o conteúdo do acrossoma 🡪 o que resta é a membrana interna! 
 A fusão das membranas leva a formação de poros, por onde é liberado o 
conteúdo – para o meio extracelular do sptz 🡪 enzimas proteolíticas iniciam a 
degradação das ptns da ZP. 
Ligação espermatozoide-ovócito 
A membrana plasmática do ovócito tem dois domínios; 
Microvilar, 
Não-microvilar – na região do fuso meiótico. 
A cabeça do sptz entra em contato com a membrana do ovócito – faz reconhecimento – 
pelo domínio equatorial ; 
CD9 e ptns ancoradas por GPI – no ovócito. 
Por conta da fusão das membranas: 
🡪 Há uma onda de cálcio que se irradia a partir do ponto de entrada; 
🡪 O conteúdo dos grânulos corticais – enzimas hidrolíticas e polissacarídeos – é 
liberado; 
🡪 O metabolismo do ovo é aumentado. 
Obs³: Juno – ptn que se liga à IZUMO1 – é encontrada na membrana do ovócito e após 
o reconhecimento é liberada em vesículas extracelulares; 
Impede a ligação de novos sptz – polispermia; 
CD9 tem papel importante na ligação Juno-Izumo1; 
Reação Cortical – reação dos grânulos corticais: 
Fusão das membranas do sptz e ovócito aumenta o nível de Ca⁺⁺ intracelular, 
então a reação cortical é disparada. 
Os grânulos contêm N-acetil-glicosaminidases – clivam os carboidratos de ZP3. 
Bloqueio a Polispermia 
Modificação das ptns da ZP – impede que outros sptz consigam se ligar a ela. 
Bloqueio primário – rápido; não se sabe se acontece em mamíferos por conta da 
fecundação interna; 
Bloqueio secundário – lento; iniciado por Ca⁺⁺ 🡪 reação cortical. 
 Reação de Zona 🡪 receptores da ZP não se ligam mais. 
 
EVENTOS PÓS-FERTILIZAÇÃO: TODO SPTZ ENTRA NO OVÓCITO 
Mamíferos: 
● Substituição das protaminas por histonas – enzimas do ovócito induzem; 
● Aumento dos níveis de Ca⁺⁺ pela entrada do sptz promove a progressão da 
meiose no ovócito; 
● Centrossomo masculino se duplica – formação dos fusos mitóticos para a 
primeira divisão do zigoto; 
● Núcleo 2n só se forma no estágio de duas células . 
 
🡺 Sptz descondensa o núcleo e forma o pró-núcleo masculino (n). 
🡺 Ovócito termina a meiose II e forma o pró-núcleo feminino (n) + corpo polar; 
🡺 Os dois pró-núcleos duplicam seu DNA – formam cromátides irmãs; 
🡺 Depois os pró-núcleos se fundem, formando um fuso mitótico comum seguindo 
a divisão. 
Obs⁴: fertilização in vitro e injeção intracitoplasmática de stpz (ICSI)

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