Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A oxigenoterapia consiste num tratamento em que o objetivo é aumentar a concentração do oxigênio no sangue, é um procedimento indicado para pessoas com insuficiência respiratória. O seu intuito é manter os níveis de oxigenação adequados para evitar a hipoxemia (baixa da concentração de oxigênio). Os sinais de hipóxia são: taquipnéia, respiração laboriosa (retração intercostal, batimento de asa do nariz), cianose progressiva; - Sinais cardíacos: Taquicardia (precoce), bradicardia, hipotensão e parada cardíaca (subsequentes ao 1°); - Sinais neurológicos: Inquietação, confusão, prostração, convulsão e coma; - Outros: Palidez. Brunner & Suddarth destacam que em se tratando de uma terapêutica medicamentosa, há necessidade de uma prescrição médica para que a enfermagem possa desenvolver os procedimentos de implementação necessários ao uso eficiente da terapêutica. Consequentemente, é nossa responsabilidade conhecer com profundidade as vias de administração do oxigênio, as razões de sua eleição, as vantagens e desvantagens de cada método adotado, bem como o fluxo de O2 adequado e a FIO2 fornecidas. Há necessidade da enfermagem instalar, controlar e acompanhar cuidadosamente a terapia, para prevenir os efeitos tóxicos e colaterais do oxigênio, o que demanda do enfermeiro e da equipe sob sua supervisão conhecimentos sobre os gases arteriais, sua interpretação e as reações do paciente submetido à terapêutica. A ventilação não invasiva (VNI) é definida como uma técnica de ventilação mecânica na qual é empregado qualquer tipo de prótese traqueal (tubo orotraqueal, nasotraqueal, ou cânula de traqueostomia), porem a conexão entre o ventilador e o paciente é feita através do uso de uma máscara. Fonte: Google imagens. Contudo, algumas normas são instituídas no uso da VNI. Observem abaixo: • Monitorar apropriadamente: oximetria, função respiratória, sinais vitais; • Sentar o paciente com angulação maior que 30º em relação ao plano horizontal; • Selecionar a interface e a fixação; • Selecionar o ventilador; • Colocar a fixação e a interface; evitar tensão excessiva da fixação; encorajar o paciente a tolerar a máscara; • Conectar a interface no circuito do ventilador; • Começar com baixas pressões ou volumes em modo espontâneo com FR de backup; • Aumentar gradualmente a pressão inspiratória ou volume conforme a tolerância do paciente para obter alívio da dispneia; • Instituir oxigênio suplementar, se necessário, para obter saturação periférica de oxigênio maior que 90%; • Conferir se não há vazamentos; reajustar a fixação, se necessário; • Adicionar umidificação; • Encorajar o paciente e frequentemente checar e fazer os ajustes necessários; • Monitorar os gases sanguíneos (com 1 a 2 horas e se necessário).
Compartilhar