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Choque Cardiogênico @ANESTVETSTUDY CHOQUE CARDIOGÊNICO → Diminuição da contratilidade do coração → Insuficiência no bombeamento do sangue → Diminuição do débito cardíaco e entrega de sangue aos tecidos (hipóxia tecidual) → Normalmente associado a pacientes com alguma cardiopatia prévia → Estágio final de uma cardiopatia previamente diagnosticada → Possíveis queixas na anamnese: Tosse Ofegação Fraqueza Intolerância ao exercício Síncope Dispneia/Taquipneia Histórico de sopro PRESTAR ATENÇÃO NOS FATORES: PERFUSÃO E CONGESTÃO → Congestão do lado direito: Ascite Efusão pleural (dispneia expiratória ou mista com hipofonese de bulhas) Ingurgitamento de jugulares Pensar em centeses → Indícios de congestão do lado esquerdo: Edema pulmonar (dispneia expiratória ou mista com ruido crepitação/estertor) Cianose (< SpO2 70%) Tosse (cardiomegalia, edema pulmonar) Taquipneia Posição ortopneica Pensar em diuréticos, vasodilatadores ou inotrópicos (em último caso) → Indícios de hipoperfusão Taquicardia TPC maior que 2 segundos Mucosas pálidas Extremidades frias (delta TCP aumentado) Borborigmos diminuídos Pulso filiforme Lactato alto Alterações de linha central (marcadores mais tardios) • Rebaixamento do nível de consciência • PAS • Temperatura retal CAUSAS DE CHOQUE CARDIOGÊNICO → Anormalidade sistólica Cardiomiopatia dilatada → Anormalidade diastólica Cardiomiopatia hipertrófica Choque obstrutivo e hipovolêmico → Doenças Valvares Doença valvar crônica Estenoses aórtica e pulmonar → Distúrbios de ritmo Arritmias Bloqueios atrioventriculares → Intoxicação medicamentosa Sobredose de betabloqueadores e bloqueadores dos canais de Ca. CLASSIFICAÇÃO DO PACIENTE → Paciente com sinais de congestão: “Paciente úmido” → Paciente sem sinais de congestão: “Paciente seco” → Paciente com sinais de hipoperfusão: “Paciente frio” → Paciente sem sinais de hipoperfusão: “Paciente quente” ABORDAGEM DO PACIENTE → Paciente seco e quente: 1º - Oxigenioterapia 2º - Controle de ansiedade → Paciente úmido e quente: 1º - Oxigenioterapia 2º - Controle de ansiedade 3º - Minimizar a congestão • ICD: Centeses • ICE: Diuréticos (pode ser necessário o uso de vasodilatadores e inotrópicos posteriormente se não houver resposta do paciente) → Paciente úmido e frio: 1º - Oxigenioterapia 2º - Controle de ansiedade 3º - Inotrópico 4º - Diurético 5º - Vasodilatadores se melhorar a perfusão → Paciente seco e frio: 1º - Oxigenioterapia 2º - Controle de ansiedade 3º - Inotrópico 4º - Fluidoterapia (Vasopressores se não houver resposta) OBJETIVOS DO TRATAMENTO: Otimização do desempenho sistólico e diastólico Melhoria da administração de oxigênio ao miocárdio Correção de distúrbios de ritmo, quando indicado. CONTROLE DA ANSIEDADE: Morfina • 0,1- 0,5 mg.kg IM ou IV • Ação venodilatadora • Desloca sangue do tórax para leito esplâncnico • Melhora a complacência pulmonar. Butorfanol • 0,2 – 0,4 mg.kg IM ou IV - cão • 0,2 mg.kg – gato • Poucos efeitos cardiovasculares Acepromazina • Reduz pré-carga • 0,0125 mg.kg IV/IM • Pode provocar hipotensão INOTRÓPICOS Dobutamina • 2-20 mcg.kg.min (Deve ser usada em infusão contínua) • Preferencialmente em cateter central • Menos arritmogênico • Monitorar eletro • TPC, cor de mucosas e Tº periférica tendem a melhorar • Também funciona como inodilatador Pimobendan • 0,25 mg.kg VO, SID DIURÉTICOS → Cautela em paciente frio e úmido (diuréticos pode agravar a hipoperfusão) → Furosemida Presença edema pulmonar ou efusão Rápido inicio de ação- pico 30 a 45 min 2-4 mg/kg IV Repetir 1-2 mg/kg após 1 hora Máximo 8 mg.kg Infusão continua na taxa de 0,66 mg.kg.h Avaliar o paciente sempre SALINA HIPERTÔNICA → Pacientes refratários a terapia com diuréticos; → ICC crônica associada à hiponatremia → Associar furosemida dose alta → Rápida compensação - redução hospitalização - menor taxa readmissão hospitalar (humanos) VASODILATADORES → Indicados em edema refratário a furosemida → Evitar em pacientes hipotensos → Cães PAS > 90 mmHg → Gatos PAS > 100 mmHg → Hidralazina 0,2mg/kg IV ou IM (bolus) → Nitroprussiato de sódio Dilatador misto- arterial e venoso Muito cuidado no uso (potencial de dilatador misto, tem uma série de efeitos colaterais) 1-10 mcg.kg.min (diluir em glicose 5%) → Nitroglicerina 1/8 de um adesivo de 5 mg para cães pequenos 1/2 a 1 adesivo para cães grandes 1 vez ao dia, por 2 a 3 dias VASOPRESSORES → Norepinefrina Hipotensão refratária (pacientes frios em que o inotrópico não melhorou) Catecolamina com diversos efeitos • Vasoconstrição à aumento da pós-carga e RVS à DC • Aumenta o consumo de energia do coração - arritmias 2-10 mcg.kg.mi ANTIARRITMICOS → Lidocaína → Amidarona FLUIDOTERAPIA → Contra- indicado na maioria dos casos → Paciente frio e seco
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