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Animais Sinantrópicos

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Controle de animais sinantrópicos 
@diaveterinario
 
INTRODUÇÃO 
→ Espécies de animais selvagens nativas 
ou exóticas, que utilizam recursos do 
perímetro urbano: 
 Forma transitória: via de passagem 
ou local de descanso 
 Forma permanente: utilizando-as 
como área de vida 
→ Animais que se adaptaram a viver em 
ambientes humanos utilizando-se da 
estrutura existente nesses locais para o 
seu desenvolvimento biológico: 
 Acesso 
 Água 
 Alimento 
 Abrigo 
→ Vetores biológicos: transmissores (e 
multiplicadores) de agentes infecciosos 
causadores de doenças aos animais e 
humanos: 
 Carrapatos 
 Pulgas 
 Mosquitos 
 Morcegos 
 Pombos 
 Roedores 
 Lagartixas 
 Gambás 
→ Vetores/veículos mecânicos: 
carreadores de agentes infecciosos 
causadores de doenças aos animais e 
humanos 
 Baratas e moscas 
→ Peçonhentos: Causam problemas à 
saúde por meio da inoculação de 
peçonha (veneno). 
 Abelhas 
 Vespas 
 Aranhas 
 Serpentes 
 Escorpiões 
 Taturanas 
 
 
 
 
 
POR QUE CONTROLAR? 
→ Risco à saúde através da transmissão 
de doenças 
→ Contaminação dos alimentos 
→ Contaminações de embalagens, 
produtos e ambiente 
→ Contaminação durante armazenagem de 
ração e insumos 
→ Prejuízos na produção de alimentos 
LEGISLAÇÃO 
→ Art. 29. É crime matar, perseguir, caçar, 
apanhar, utilizar espécimes da fauna 
silvestre, nativos ou em rota migratória, 
sem a devida permissão, licença ou 
autorização da autoridade competente. 
→ Art. 37. Não é crime o abate de animal, 
quando realizado por ser nocivo, desde 
que assim caracterizado pelo órgão 
competente. 
 Fauna sinantrópica nociva: que 
interage de forma negativa com os 
humanos, causando transtornos de 
ordem econômica ou ambiental, ou 
que represente riscos à saúde 
pública. 
 Manejo ambiental para controle da 
fauna sinantrópica nociva: 
eliminação ou alteração de recursos 
utilizados pela fauna sinantrópica, 
com intenção de alterar sua 
estrutura e composição, e que não 
inclua manuseio, remoção ou 
eliminação direta dos espécimes. 
 Controle da fauna: captura de 
espécimes animais seguida de 
soltura, com intervenções 
demarcação, esterilização ou 
administração farmacológica; 
captura seguida de remoção; 
captura seguida de eliminação; ou 
eliminação direta de espécimes 
animais. 
 Espécies passíveis de controle por 
órgãos de governo da Saúde, da 
Agricultura e do Meio Ambiente, 
sem a necessidade de autorização 
por parte do Ibama: 
• Invertebrados de interesse 
epidemiológico: insetos 
hematófagos, ácaros, helmintos e 
moluscos, artrópodes 
peçonhentos e invertebrados 
classificados como pragas 
agrícolas. 
• Artrópodes nocivos: abelhas, 
cupins, formigas, pulgas, piolhos, 
mosquitos, moscas e demais 
espécies nocivas comuns ao 
ambiente antrópico; 
• Animais domésticos ou de 
produção, bem como quando 
estes se encontram em situação 
de abandono ou alçados (e.g. 
Columba livia, Canis familiaris, 
Felis catus) e roedores 
sinantrópicos comensais 
• Quirópteros em áreas urbanas e 
peri-urbanas e quirópteros 
hematófagos da espécie 
Desmodus rotundus em regiões 
endêmicas para a raiva e em 
regiões consideradas de risco. 
 Espécies sinantrópicas nocivas 
passíveis de controle por pessoas 
físicas e jurídicas habilitadas para 
tal atividade, sem a necessidade de 
autorização por parte do Ibama: 
• Artrópodes nocivos: abelhas, 
cupins, formigas, pulgas, piolhos, 
mosquitos, moscas e demais 
espécies nocivas comuns ao 
ambiente antrópico, que 
impliquem em transtornos sociais 
 
• ambientais e econômicos 
significativos. 
• Roedores sinantrópicos 
comensais e pombos. 
 
→ Alimentos: 
 Obrigatoriedade do Controle 
Integrado de Vetores e Pragas 
Urbanas: sistema que incorpora 
ações preventivas e corretivas 
destinadas a impedir a atração, o 
abrigo, o acesso e ou a proliferação 
de vetores e pragas urbanas que 
comprometam a qualidade higiênico-
sanitária do alimento. 
ROEDORES 
→ Roedores sinantrópicos comensais 
(urbanos) 
 Rattus rattus (Rato de telhado) 
 Rattus norvegicus (Ratazana) 
 Mus musculus (Camundongo) 
→ Roedores sinantrópicos não comensais 
(silvestres) 
 Normal: ambiente silvestre longe do 
contato com o humano 
 Modificações ambientais: expande 
colônias (plantações e instalações 
no peridomicílio) 
 Contato com humano (↑ 
sinantropia) 
 Contato com roedores comensais 
→ Hábitos noturnos 
→ Vivem de 1 a 2 anos 
→ 5 a 12 filhotes (6 a 12 crias/ano) 
→ Identificação da presença: fezes, trilhas, 
manchas de gordura, material roído, 
tocas externas. 
→ Manejo: inspeção do ambiente, 
identificação da espécie, medidas 
preventivas e corretivas (anti-ratização), 
medidas de controle (desratização), 
monitoria. 
→ Medidas preventivas: manejo adequado 
do lixo, evitar portas de entrada para os 
ambientes internos (vedação de frestas, 
colocação de telas), evitar possíveis 
abrigos (entulhos), armazenamento 
correto dos alimentos, saneamento 
básico. 
→ Medidas de controle: 
 Processos mecânicos ou físicos: 
ratoeiras e armadilhas 
 Processos químicos: rodenticidas 
(principalmente anticoagulantes) 
→ Monitoria: 
 Avaliação dos resultados 
 Aplicação incorreta das medidas 
causa “efeito bumerangue” 
→ Importância: 
 Produção de alimentos: Vigilância 
sanitária 
 Prejuízos econômicos 
 Transmissão de doenças para 
animais e humanos 
DOENÇAS CAUSADAS PELOS ROEDORES 
→ Hantavirose 
 Doença zoonótica aguda 
 Vírus RNA do gênero Hantavírus 
 Humanos: 
• Assintomática doença aguda 
febril inespecífica e autolimitada 
• Febre Hemorrágica com 
Síndrome Renal – FHSR 
• Síndrome Cardiopulmonar por 
Hantavírus – SCPH 
 Infecção pela via aerógena: inalação 
de poeiras e aerossóis 
contaminados com a urina (maior 
concentração de vírus), fezes ou 
saliva de roedores infectados 
 Animais de estimação, como cães e 
gatos, podem levar para dentro dos 
domicílios roedores infectados 
 Outros animais domésticos, como 
suínos, frangos e espécies silvestres 
tem sido detectada a infecção 
 Fatores de risco: 
• Zona rural 
• Atividades ocupacionais ligadas 
a agricultura ou pecuária 
• Sexo masculino 
• Presença de roedores na área 
provável de contaminação 
• Contato com excretas de 
roedores 
• Profissionais: trabalhadores 
agrícolas, biólogos, médicos 
veterinários. 
 Reservatórios: 
• No Brasil, há algumas espécies 
de roedores reservatórios 
• Roedores urbanos não são 
reservatórios do hantavírus (no 
brasil) 
 Notificação obrigatória: 
• Identificar fatores de risco 
• Indicar medidas de prevenção e 
controle 
• Identificar as variantes e 
distribuição 
• Vigilância ambiental e 
epidemiológica 
 Medidas de controle: agente e 
reservatório 
 Controle de roedores silvestres 
• Saneamento ambiental e 
melhoria das edificações. 
• Desratizações domiciliares e/ou 
peridomiciliares na área de 
ocorrência da doença (roedores 
urbanos). 
• Nos ambientes silvestres não é 
recomendado a desratização, 
podendo somente ser utilizado 
em áreas limitadas onde 
ocorreram casos humanos de 
hantavirose ou haja alta 
infestação de roedores 
reservatórios representando risco 
à saúde pública. 
POMBOS 
→ Pombo doméstico (Columba livia) 
→ Introduzida no Brasil (espécie exótica) 
→ Aves oportunistas, adaptadas às cidades 
→ Nas cidades vivem de 2 a 4 anos 
→ Medidas preventivas e de controle: 
 Educação e informação 
 Exclusão mecânica (telas) 
 Inibição do pouso (grades) 
 Desalojamento 
→ Importância: 
 Danos a estruturas e equipamentos 
 Obstrução de calhas e dutos de 
ventilação 
 Contaminação de cereais em silos 
 Sujeira (2,5 kg 
excrementos/pombo/ano) 
 Carreador de parasitas 
 Transmissão de doenças a pessoas 
e a outros animais (excretas) 
→ Limpeza dos locais: Umedecer as fezes antes de 
remove-las 
 Utilizar máscara para fazer a 
limpeza do local 
 Proteger os alimentos 
DOENÇAS TRANSMITIDAS PELOS 
POMBOS 
→ Criptococose 
 Zoonose causada por Cryptococcus 
neoformans (oportunista) 
 Inalação dos esporos (excretas) 
 Pombo doméstico: reservatório 
natural do fungo 
 Aves: assintomática 
 Humanos e animais domésticos: 
síndrome respiratória, síndrome 
neurológica, síndrome ocular e 
síndrome cutânea. 
 Humanos: alta letalidade (45 a 
65%), principalmente em 
imunossuprimidos 
→ Histoplasmose 
 Zoonose causada pelo fungo 
Histoplasma capsulatum 
 Via de eliminação: excreta de aves e 
nas fezes dos morcegos 
 Transmissão: aerossóis (excretas 
secas contaminadas) 
 Aves/morcegos: assintomáticos 
 Humanos: assintomática, pulmonar 
aguda (semelhante a gripe), 
pulmonar crônica (semelhante a 
tuberculose) ou disseminada (alta 
letalidade e com lesão cutânea) 
 Animais domésticos e silvestres

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