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Antimicrobianos: Mecanismos e Indicações

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13 
 
Maria Eduarda T Briante 
 
Aula 2 – ANTIMICROBIANOS 
 
Introdução 
 
Seleção de bacs resistentes - Resistência a antibióticos 
Geralmente o ABO é escolhido por meio emprírico, conhece o patógeno 
(cultura) em 10% dos casos. 
Uso do ABO – não diminui a temperatura do paciente, usar um anti térmico 
também ou qualquer sintoma associado. 
 
O que é? 
Substancia produzida por MO que em peq qut inibe o cresc de outros MO. 
Agente quimioterápico, produtos de um metabolismo. 
 
Ação do ABO 
Invasão de bacs à defesa imunológica à fármaco antibac lesivo ou 
toxico a bac sem prejudicas as cels do org. 
Cultura: 
 
Efeito bactericida – matar a bac ; pode ser um bacteriostatico ; precisa 
estar em uma qtd suficiente 
ou 
14 
 
Maria Eduarda T Briante 
Efeito bacteriostático – não vai deixar bacs crescerem ; menor 
toxicidade ; menos eficaz em imunossucomprometidos 
 
 
 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
• Sintese da parede 
• DNA girase 
15 
 
Maria Eduarda T Briante 
• Elongação do RNA 
• RNA polimerase DNA dependente 
• Sintese proteica 
• Sintese de lipideos 
• Estrutura e funcao da Membrana citoplasmatica 
• Metabolismo acido folico 
 
 
Humanos 30s // bacs 70s 
INIBIÇÃO DA SÍNTESE DA PAREDE CELULAR 
 
16 
 
Maria Eduarda T Briante 
 
Camada de mureina pode ser destruida pelo antibacteriano 
Ex.: penicilina e cefalosporina agem na transpeptidase (inibe a juncao 
para formar a mureina) 
 
BETALACTÂMICOS 
Mais seletivos com elevado indice terapeutico 
Betalactâmicos (anel betalactamico) – ações diferentes, dependendo dos 
peptideosglicanos de cada bact. 
GRAM + : passa tranquilamente pela parede 
GRAM - : age atraves das porinas 
 
PENICILINAS 
 
 
Naturais : absorcao mais rapida IM/EV – tem mais reacao 
17 
 
Maria Eduarda T Briante 
Benzetacil – IM; dose única (longa duracao – medicacao de deposito); hoje 
usado para gestante com sifilis ou pct com sifilis. Alguns casos de Febre 
reumatica tb (dificuldade em acesso ao benzetacil pq o laboratorio 
diminuiu a producao) – profilaxia de febre reumatica para evitar 
cardiopatias. 
 
Procaina / despacilina: IM. Desuso - Dificuldade no uso devido a pouca 
producao tambem. Pequena duracao Erisipela 
 
Cristalina: Endovenosa. Principalmente coccus GRAM+ e espiroquetas. 
Curto intervalo de tempo. TTO em prontosocorro. 
 
 
 
Pen V – via oral (sobrevive ao suco gastrico) – entrando em desuso devido 
a gastrite. 
Objetivo é que destrua a bac e não traga prejuizo ao SH, neste caso causa. 
 
Semisintéticas 
 
18 
 
Maria Eduarda T Briante 
Amoxicilina – muito bem absorvida por VO (Inf Resp, Trat Urinario – 
amigdalite; ouvido) amigdalite; otite 1 cp 8/8hs por 7 dias; sinusite 14 
dias. Não precisa de jejum. Crianca: usar peso kg, dividir por 3 usar o 
que deu e dar o ml. Ex: 30kg/ 3 = 10ml de 8 em 8h. 
Amipicilina – pode ser alterada com alguns alimentos (sem resist E coli) 
pneumonias. Tomar 1 hr antes da refeicao ou 2 horas depois. Tomar com 
estomago vazio. 
Diferença: um anel molecular (hidroxila); 
 
 
Não usa muito em ambulatorio e urgencia – usa no hospital. Amplo 
espectro para infeccoes graves. Trata anaerobios. Pode ser usado 
associado a outros inibidores betalactamicos. Bacteriostatico. Auxiliam 
drogas associado a outro ABO. 
 
MRSA – bactérias resistentes ao Antiestafilococus sensiveis – 
resistentes a penicilina (No processo de sintese ficam resistentes, 
hidrolisando o anel betalactamico, tendo um acido a mais ajudando no 
efeito de amplo espectro). Ex.: Oxacilina (Meningite, Endocardite, Artrite 
Septica). Uso intra hospitalar 
 
Farmacocinetica 
Absorcao – VO. Estaveis no estomago (maioria) 
Distribuicao – Depende da pen. – Amoxicilina: concentracao menor devido 
ao tempo de acao 
Excrecao – renal e pelo leite. 
19 
 
Maria Eduarda T Briante 
Indicações 
Pneumonias 
Faringites 
Sinusites e otites 
Endocardites bacs 
Infeccoes cutanmeas 
Infeccoes genitais 
Meningites 
Profilaxia – H influenzae, S pneumoniae, Febre reumatica, Endocardite 
 
Efeitos Adversos – pedir pro paciente esperar 30 min no caso de 
benzetacil 
Toxicidade renal 
Neurotoxicidade 
Reacoes hipersenssibilidade 
Toxicidade hematologica 
Manifestacoes cutaneas – rash cutaneo 
 
Interação Medicamentosa 
Probenecida – crises de gota. Inibe a excrecao renal da penicilina 
ACO – penicilina diminui a eficiência do anticoncepcional. Durante o 
periodo do ABO use outros meios protetores por 1 mês. 
Carbenicilina – diminui a acao das duas. 
 
Mecanismos de Resistência 
Quando a bacteria produz uma betalactamase – faz a cepa ficar 
resistente. 
Outra opcao – nas porinas a bacteria GRAM – reduz o acesso via porina 
Medicamentos: 
Original – lab que sintetizou o primeiro composto; fez pesquisa; investiu 
20 
 
Maria Eduarda T Briante 
Similar – comprou muito o composto e por quimica reversa descobriu 
Generico – quebra da patente; todos tem a formula de como chegar no 
medicamento. 
 
 
 
CEFALOSPORINA 
Ácido diferencial que a betalactamase não distroi o betalactamicos 
Nenhum betalactamico ou nenhum ABO de inibicao da sintese da parede 
celular vao funcionar em bacs sem parede celular. Clamídia e micoplasma 
os ABO de parede não funcionarão. 
Cefalexina – 1º geracao - Keflex : contra GRAM + e pouco com Gram - 
1g a cada 6hs (infeccao grave) ou normal 500mg 6/6h por 7dias para 
infeccao de partes moles, ex.: anaerobio cavidade oral; amigdalite; 
sinusite, otite. 
Cefaclor – 2º geracao: Infeccoes resistentes. Amigdalite, não pode usar 
amoxicilina. Uso para profilaxia tbm . 
Cefdinir – 3 geracao: menos ativa em relacao ao streptococus + 
Ceftazidima – 4 geracao 
21 
 
Maria Eduarda T Briante 
Ceftarolina – MRSA/ 5 geracao – Stafilococus aureus resistentes a 
metiocinina à não tem no brasil 
Criancas com estrofilos (picadas de insetos) formam pustulas – com 
secrecao – tratar com cefalexina à muito bom para pele. 
 
Interacoes Medicamentosas 
Warfarina ou Heparina + Cefazolina – pode causar hipotrombonemia. 
Diminuir a dose da warfarina pois potencializa 
Testes laboratoriais + Cefazolina – falso + para glicosuruia 
Ciclosporina + Ceftriaxona – efeito hepatotoxico 
Calcio + ceftriaxona – não pode, precipita 
 
Mecanismos de resistencia 
Hidrolise 
Diminuicao da permeabilidade da memrana 
 
CERBAPENEMICOS 
Anel carbapenemico – acao extremamente potente em relacao as bacs GRAM 
+ e - . 
Passagem facilitada pelas porinas, mas levam a lesao renal 
Uso para sepse 
Metropenem – menos toxico que Imipenem - 1g EV 8 em 8 h 
Imipenem – EV. tem cilastina, evitando as lesões renais 500mg de 8/8h 
Alteracoes no TGI 
Cilastina inativa a hidrolise – não tem efeito nefrotoxico tao grave 
 
Indicações 
Infeccoes pre operatorias 
Infeccoes intra abd, pele, anexos, pe diabetico 
Sepse 
22 
 
Maria Eduarda T Briante 
Meningite 
Pneumonias 
ITU 
Monoterapia na neutropenia febril 
 
Efeitos Adversos 
Imipenem – leucopenia 
Meropenem – eosinofilia 
Anafilaxia 
 
Interação Medicamentosa 
Probenecida – gota à compete com o meropenem . Efeito toxirenal 
Acido Valpróico – Anticonvulsivante. Diminui o efeito do Anticonv. 
Levando a crise convulsiva. Reduz de 60 a 80% 
 
Mecanismos de Resistência 
Alteracao do alvo 
Farmaco não atinge o alvo 
Producao de betalactamases 
 
MONOBACTÂMICOS 
Aztreonam – interage com as proteinas de ligacao da penicilina e induz 
a bact a fazer um filamento na parede, matando a bacteria. Como se fosse 
uma isca. Bactericida. Uso em UTI, internados 
 
Farmacocinetica 
Boa ligacao tecidual, penetra nos tecidos. Não tem atividade a alguns G+ 
Endovenoso 
Pouco utilizado por falta do medicamento na rede (caro) 
1g de 12/12h 
23 
 
Maria Eduarda T Briante 
Indicações 
ITU 
Bacteremias 
Infeccoes pelvicas e intra abd 
Inf Respiratorias 
Infeccoes neonatais precoces 
 
Efeitos adversos 
Flebite na horada aplicacao 
Dor e edema (IM) 
Rash cutaneo, febre, prurido, eosonofilia 
TGI 
Alteracoes hematologicas: plaquetopenia, leucopenia... 
 
Sem interacao medicamentosa 
 
Mecanismo de resistência 
Não faz o filamento. Aparece a superbacteria. 
 
INIBIDORES DE BETALACTAMASE 
 
 
 
24 
 
Maria Eduarda T Briante 
Outra classe que inibe a sintese da parede celular é o Glicopeptídeos 
 
 
GLICOPEPTÍDEOS 
Teicoplanina: IM ou IV; Acao prolongada 
 
INIBIÇÃO DA SÍNTESE PROTEICA 
 
. Se ligam diretamente aos ribossomos ou interferem na acao dos 
ribossomos. 
. Maioria bacteriostático, alguens bactericida 
. Alta resistência 
 
 
 
RIFAMICINAS 
Através da RNA polimerase e previni o início da transcrição de novas 
bacs à bactericida (inibe o cresc pois não deixa replicar) 
Doenças micobacterianas: Tb e Hanseníase 
25 
 
Maria Eduarda T Briante 
Rifampicina ( principal das Rifamicinas) : 
Farmacocinética 
Fácil acesso. V.O. Metabolizada no fígado. ½ vida: 6h (rifambutina: 36h) 
 
Indicações 
G+ e alguns G- 
TB 
Hanseníase 
Infec estafilocócicas 
Meningite pneumococica 
Infec Legionella 
 
Efeitos Adversos 
Nausea e anorexia 
Diarreia e colite 
Hepatotoxidade 
Coluria 
Leucopenia 
Trombocitopenia 
Anemia 
Sintomas semelhantes à influenza (mialgia, pirexia) 
 
Interações Medicamentosas 
ACO (reduz a concentração de estrogênio) 
Varfarina – efeito potencializado (ajustar dose) 
Fenitoína – efeito minimizado 
Sulfonilureias – efeito minimizado (hiperglicemias) 
 
Mecanismos de Resistência 
Rapidamente – atraves de mutação genética do RNA. Coibe o efeito. 
26 
 
Maria Eduarda T Briante 
AMINOGLICOSÍDEOS 
Naturais como as penicilinas. Doenças otológicas e oftalmologicas. 
 
Mais usados: 
Estreptomicina – junto com a rifampicina para TB; Endocardite; Peste 
bulbonica e bruceloce 
Neomicina – principal uso é tópico – infeccoes cutaneas leves; 
Gentamicina – IM, EV – endocardite; ITU (cepa sensível a); Não usar na 
gestação; 
Tobramicina – colírio e pomada oftalmologica 
Amicacina - mais estável, semisintetico, infeccoes graves, antimicotica. 
 
Mecanismo de ação: 
Rapida atividade bactericida 
Morte bac depende da concentracao do antibiotico 
Aminoglicosideos conseguem atravessar os canais/ membranas 
plasmaticas atraves das porinas (G-) e interferem na sintese proteica. 
Bloquio da iniciacao da sintese da proteina a partir do momento q se 
liga na sequencia de 30s à bloqueia a traducao e estimula a terminação 
prematura à incorporacao de aminoacidos incorretos 
 
Farmacocinética 
V.O; E.V; colirio, otologico. Pico em 30 min (EV). Pico 1h30 (IM); Dose única 
diária. Excreção renal 
27 
 
Maria Eduarda T Briante 
 
Indicações 
Bacilos e cocos G- aerobios: enterobacter, krebichela... 
Pseudomonas 
Bacterias – Infeccao corrente sanguinea, abdominal importante. 
 
E.A. 
Nefrotoxicidade – fazer o clearance pra observar 
Otoxicidade 
Paralisia muscular flácida 
Náuseas, vomitos, diarreia 
Prurido 
 
Int. Medicamentosas 
 
 
Mecanismos de Resistência 
Inativacao do farmaco 
Falha do ATB de entrar no interior da celula 
Baixa afinidade do farmaco pelo ribossomo bacteriano 
 
MACROLÍEDOS 
Eritomicina; Azitromicina; Claritomicina 
28 
 
Maria Eduarda T Briante 
Mecanismo de ação: inibicao da sintese de prot bact atraves dos 
macrolideos, pois são bacteriostaticos e se ligam a subunidade 
ribossomica 50s. Inibe a translocação dos peptideos de um sitio para o 
outro. 
Tem ação anti-inflamatória (possível efeito – por isso falam de usar no 
COVID) 
Tomar com comida retarda o efeito 
 
Farmacocinética 
Eritomicina - Ativada no ac gastrico; não atravessa a placenta; dar com 
estomago vazio 
Claritomicina – met hepatica; 
 
Indicações 
Sinusites 
Faringites 
Otites 
Pneumonias 
H pylori – 1º escolha 
 
EA 
Toxicidade TGI – diarreia, gastroparesia 
Tox. Cardíaca – prolongamento QT 
Hepatotoxicidade; icterícia 
Febre, eosofilia, erupções cutaneas 
Zumbidos (azitromicina) 
 
IM 
Carbamazepina 
Corticoesteroides 
29 
 
Maria Eduarda T Briante 
Ciclosporina 
Digoxina 
Teofilina 
Varfarina 
Todas essas medicações pelo citocromo P450 pois aumenta o efeito 
 
Mecanismo Resist. 
Efluxo do farmaco 
Proteção ribossomica 
Hidrolise dos macrolideos 
Mutaçoes cromossomicas 
 
LINCOSAMIDAS 
 
Clindamicina: maior potência e melhor absorção oral; liga com 
subunidades de 50s – bacteriostático 
 
Farmacocinética 
IM; V.O; EV – pico no final da infusão; não atravessa BHE 
Metabolizada no fígado; excretada via biliar e renal 
 
Indicações 
Infeccoes intra abnominas; pelvicas; pulmonares 
Infec odontogenicas 
Sinusites 
Otite cronica 
Osteomielite 
Infec de pele 
 
E.A. 
30 
 
Maria Eduarda T Briante 
Colite pseudomembranosa 
Diarreia 
Exantema 
 
Int. Med. 
Eritromicina – pode diminuir o efeito da clindamicina 
Relaxante muscular – perda da transmissao dos nervos ao musculo; 
bloquieo da comunicassao neuromuscular 
Rifampicina – diminui o efeito da clindamicina 
 
Mecanismo de Resistência 
Metilação ribossomica – intimamente ligado aos macrolideos 
Fenótipo induzido por macrolídeos 
 
CLORANFENICOL 
Bacteriostático que atua em G+ e -; micoplasmas, clamídias.. 
Inibe a sintese de proteinas microbianas por meio da ligacao da 
subunidade 50S do riboss bact. 
Mesmo sitio que as lincosamidas pode ser usada junto. 
Inibe a transpeptidação 
 
Farmacocinética 
½ vida de 6h. Metabolizado no figado. Diversas vias de adm. Bem 
distribuido pelo corpo; Excretado pel urina. 
 
Indicações 
Meningite 
Infec riquétsias 
Conjuntivites 
Pctes que não podem receber alternativas mais seguras que essa droga 
31 
 
Maria Eduarda T Briante 
E.A. 
Discrasias sanguineas graves e fatais 
Citopenias 
Sd cinzenta (recem nascidos) – mae usou durante a gravidez; bb cinzento 
Reação local 
 
Int. Med. 
Não tem 
 
Mec. De Resist. 
Ace-tiltransferase codificada por plasmídeos – inativa o farmaco 
Diminuição da permeabilidade de mutação dos ribossomos 
 
TETRACICLINAS 
Fermentacao natural de uma bacteria 
Bacteriostática – ligacao com sitio 30S do rib bact impedindo a sintese 
proteica 
Bloqueia o RNA transportador aminoacil 
Outros efeitos alem do ATB: patologias reumatologicas e neoplasicas 
Amplo espectro (ate protozoarios) 
Baixo custo 
Baixa toxicidade 
 
Farmacocinética e Interação medicamentosa 
Absorção oral é incompleta 
Cations 2+ ou 3+ prejudicam a absorção – laticinios, sais, mg, zinco etc 
diminui a absorcao do ATB 
Após 1 dose oral o pico é atingido de 2-4h 
½ vida 6-12h 
Adm 2 a 4 vzs ao dia 
32 
 
Maria Eduarda T Briante 
Atravessam a placenta <- 
Eliminação pelo rim 
 
Indicações 
Infecções respiratorias - principalmente 
Infec abd 
Infec pele e tecidos moles 
Acne ( muito boa ) 
Pct alergico a outros farmacos 
IST 
Diarreia 
 
E.A. 
Nauseas, vomito, diarreia 
Disfuncao renal 
Mielotoxicidade 
CI em gestantes e criancas 
 
Mecanismos de Resistencia 
Efluxo – leva a tetraciclina pra fora da celula 
Producao de uma proteina de protecao ribossomica que desloca a 
tetraciclina do seu alvo 
Inativação enzimatica de tetraciclina 
 
INIBIÇÃO DA DNA girase/topoisomerase II ou IV 
 
QUINOLONAS 
Alta incidência de resistência 
DNA girase ta presente principalmente em G- 
33 
 
Maria Eduarda T Briante 
 
 
 
 
 
Farmacocinética e Interação Medicamentosa 
Boa abs GI 
Uso simultaneo com outras drogas reduz absorcao 
 
Indicações 
Infec de ossos e articulacao (osteomielite cronica) 
ITU (especialmente por G-, após a cultura) 
IST – gonorreia 
Inf TGI 
TB resistente 
Profilaxia de pct neutropenicos (neutrofilo baixo) 
 
E.A. 
Alteracoes TGI 
Cefaleia e vertigem 
34 
 
Maria Eduarda T Briante 
Prolongamento do intervalo QT – arritimias 
Ruptura do tendao e dano d cartilagens 
Deslocamento de retina 
TeratogenicidadeAumento de colite por C. Difficile 
 
Mec. De Resist. 
Mutacoes cromossomicas 
Alteracoes de permeabilidade de membrana 
Bomba de efluxo 
 
INIBIÇÃO DA SÍNTESE DE FOLATO (ac folico) 
 
SULFONAMIDAS 
Acao bacteriostatica 
Derivados pirimidínicos (trimetoprima e pirimetamina) associados a 
sulfas exercem efeito sinergico contra alguns patógenos – potencializa 
(é bom) – cada um vai inibir uma enzima: 
 
35 
 
Maria Eduarda T Briante 
Farmacocinetica 
Absorcao no TGI 
Distribuido por todos os tecidos do corpo 
 
Indicações 
Sulfa+ trimetropima = Bactrin: ITU, Otite media, Sinusite, Brinquite 
cronica, profilaxia da pneumonia por P cariini (1º escolha). 
As vzs é preferivel usar bactrin do que quinolona 
Sulfadiazina: toxoplasmose, malaria falciparum, sulfa+prata para 
queimados. 
 
 
Inducao do kernicterius = deposicao de Bilirrubina Indireta no bb. 
 
36 
 
Maria Eduarda T Briante 
Interação Medicamentosa 
Anticoagulantes orais 
Hipoglicemiantes orais (sulfoniureia) 
Anticonvulsivantes (fenobarbital, carbamazepina) 
 
Mecanismos de Resistência 
Afinidade reduzida da dihidropteroato- sintase 
Reducao da permeabilidade bacteriana – efluxo 
Via metabolica alternativa 
Prod aumentada de um metabolico 
 
OUTRAS CLASSIFICAÇÕES 
 
METRONIDAZOL 
Bactericida potente com excelente atividade contra bacs anaerobicas 
estritas e alguns protozoários (amebiase, tricomoniase, giardiase) 
 
Farmacocinética 
VO, IV, topica 
½ vida 8h 
Atravessa placenta 
Excretado pelo leite materno 
Penetra e age no conteudo de abcessos hepaticos, empiema e ouvido medio 
Metabolizado pelo fígado 
Excretado pelos rins 70% e fezes 
 
Indicações 
Amebíase 
Giardíase 
Tricomoníase 
37 
 
Maria Eduarda T Briante 
Vaginites 
 
E.A. 
Cefaléia 
Náuseas 
Secura e gosto metálico na boca 
Vômitos 
Diarréia 
Desconforto abdominal 
Glossite 
Estomatite – candidíase 
Zumbidos 
Vertigem 
Convulsões 
 
Interações Medicamentosas 
Etanol – hiperemia, mal estar, sensacao iminente de morte, alteracao da 
cognição 
Anticoagulantes orais – aumentam a resposta dos anticoagulantes 
Fluororacil – aumenta a toxicidade do metronidazol 
Carbamazepina – aumenta niveis plasmaticos 
Colestiramina/colestipol 
Dissulfiram – toxicidade no SNC 
Fenitoina – aumenta niveis plasmaticos 
Sulfametoxazol + trimetoprima – reação devido a presença de etanol na 
formulação 
 
Mecanismo de Resistência 
Diminuicao da permeabilidade bact 
Diminuicao da capacidade de realizar a reducao intracelular

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