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Atividade 2 - Temas Contemporâneos em Psicologia

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Pergunta 1
Resposta Selecionada: a. 
Resposta Correta: a. 
Comentário
da resposta:
De acordo com Azevedo e Guerra (1989) a omissão em termos de prover as necessidades
físicas e emocionais de crianças ou adolescentes configura-se quando os pais (ou
responsáveis) falham em termos de alimentar, de vestir adequadamente seus filhos etc.., e
quando tal falha não é resultado de condições de vida além de seu controle.
Fonte: AZEVEDO, M.A.; GUERRA, V.N.A. Crianças Vitimizadas: a síndrome do
pequeno poder. São Paulo: Iglu, 1989.
A falta de cuidados ou a incapacidade da família em prover os cuidados básicos
necessários à uma criança pode ser considerada como omissão ou até negligência como
previsto na legislação brasileira. A partir desta premissa, considere as seguintes
afirmativas:
I – A negligência pode ocorrer afetivamente, quando a criança não é atendida em suas
necessidades emocionais.
II – Quando a família estabelece um alto grau de expectativa em relação ao desempenho
da criança.
III – Pode ocorrer por falta de encaminhamento da criança à escola.
Estão corretas as afirmativas descritas na alternativa:
I e III apenas.
I e III apenas.
Nesse sentido, as novas configurações familiares conservam algumas das
antigas funções de cuidado e provisão, muitas vezes fragmentadas e pouco
compartilhadas entre os diversos membros da família. Se por um lado,
essa família tem contemplado certas necessidades básicas dos envolvidos,
por outro, tem negligenciado em muitos casos as funções consideradas
principais pelos filhos, ou seja, o apoio e as relações afetivas. Muitas
famílias, ou membros dessas, têm se preocupado, sobretudo, com seu
papel de provedor dos cuidados, terceirizando a vida e a convivência com
as crianças e os adolescentes, sob o preço de colocar em jogo seu vínculo
afetivo.
Pergunta 2
Na compreensão da psicanalista Elisabeth Roudinesco (2003), a família tem sido a cada
vez reinventada sobre novas bases. A autora levanta o paradoxo de que a família se
encontra atualmente em “desordem”, porém ela segue sendo “amada, sonhada e desejada
por homens, mulheres e crianças de todas as idades, de todas as orientações sexuais e de
todas as condições”, tornando-se a única importância com garantia de proteção ao qual
ninguém quer abrir mão. (Roudinesco 2003, p. 198).
Fonte: FELIPPI, G.; ITAQUI, L. G.. Transformações dos Laços Vinculares na Família: Uma Perspectiva
Psicanalítica http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v19n1/v19n1a09.pdf. Acesso em 24 de ago de 2018.
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v19n1/v19n1a09.pdf
Resposta Selecionada:
d. 
Resposta Correta:
d. 
Comentário
da resposta:
Roudinesco apresenta três períodos na evolução da família, de acordo com as ideias da
autora assinale V para verdadeiro e F para falso:
( ) A família contemporânea era considerada uma célula estável e submetida a uma
autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio;
( ) A família moderna, valoriza a divisão do trabalho entre os cônjuges, apontando para
uma divisão de tarefas;
( ) A família moderna une dois indivíduos em busca de realização.
( ) Com a família contemporânea a transmissão da autoridade vai se tornando cada vez
mais frágil, o que impulsiona o aumento no número de divórcios, separações e
recomposições conjugais.
( ) O momento no qual passa a prevalecer a democracia como aspecto central dos laços
conjugais é no surgimento da família moderna.
 
F, V, F, V, F.
 
F, V, F, V, F.
A família tradicional, considerada uma célula estável e submetida a uma
autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio;
A família moderna, que aparece entre o fim do século XVIII e início do
XX, representando uma ruptura com o modelo tradicional de família ao
apontar a reciprocidade dos sentimentos. Esse modelo valoriza a divisão
do trabalho entre os cônjuges, apontando para uma divisão de tarefas. “A
atribuição da autoridade torna-se, então, motivo de uma divisão incessante
entre o Estado e os pais, de um lado, e entre os pais e as mães, de outro”
(ROUDINESCO, 2003, p. 19);
A família contemporânea, que aparece em meados dos anos 1960 e une
dois indivíduos em busca de realização. Nesse período, a transmissão da
autoridade vai se tornando cada vez mais frágil, o que impulsiona o
aumento no número de divórcios, separações e recomposições conjugais.
Nesse momento, passa a prevalecer a democracia como aspecto central
dos laços conjugais.
Pergunta 3
“O psicólogo escolar como mediador, deve ter competências e habilidades interpessoais
imprescindíveis para desenvolver um trabalho eficaz e manter boas relações com os
demais profissionais que contribuem para o processo de inclusão de pessoas com
necessidades especiais. Também faz parte da função desse mediador, saber respeitar e
compreender as dificuldades de todos, ter disponibilidade para aprender, ser flexível para
se adequar à dinâmica do âmbito escolar que estará se inserindo”.
Fonte: PEGO, V. O. R.; DIAS, A. M. S.; MORAIS, R. R. S.; PEIXOTO, S. P. L. O
psicólogo escolar como mediador no processo educacional inclusivo. Cadernos de
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: c. 
Resposta Correta: c. 
Comentário
da resposta:
graduação - Ciências humanas e sociais: Maceió, v. 2, n.2, Nov., 2014. p. 185-198.
Disponível em: < https://periodicos.set.edu.br/index.php/fitshumanas/article/viewFile/186
5/1071>. Acesso em 03 de dez. de 2017.
Com base em uma perspectiva crítica, analise as afirmativas sobre as possibilidades de
atuação do psicólogo, assinale V para verdadeiro e F para falso:
( ) Atuação com a equipe pedagógica, visando evitar o estigma dos alunos com
dificuldades, por meio da integração de informações (oriundas da família, pares e
comunidade) sobre o desenvolvimento das crianças e sobre os eventos que as
influenciam, buscando uma aproximação com as famílias.
( ) Atuação com as famílias, propondo reflexões sobre as dificuldades enfrentadas pelos
filhos, criando estratégias para possibilitar o sucesso da criança. Para tanto, o psicólogo
precisa investigar condições de vulnerabilidade dessa família que, por sua vez, afetam o
desenvolvimento da criança e fazer a devida contextualização à dinâmica escolar.
( ) Atuação no processo educativo, garantindo que as singularidades das crianças sejam
levadas em consideração na efetivação do trabalho pedagógico, por meio das ações já
expostas e também pela integração com as redes de apoio e de assistência.
( ) Atuação com a rede, secretaria de saúde, assistência e segurança pública, por meio da
disseminação de informações sobre a família e a criança que possam ser relevantes para o
enquadramento da família nestes serviços ou para solução de desvios à lei.
Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
V – V – V – F.
V – V – V – F.
Quando pensamos na inclusão da pessoa com deficiência – seja no
ambiente escolar ou no universo do trabalho - os recursos de
acessibilidade são uma das maneiras de ultrapassar as barreiras impostas
pela deficiência, possibilitando que o indivíduo interaja com o meio
favorecendo, assim, sua autonomia. É a possibilidade de uma inclusão não
excludente, onde a condição de diferente em suas possibilidades, da
pessoa com deficiência, é respeitada. O recurso assistivo proporcionará a
acessibilidade aos espaços, aos materiais didáticos e a todos os
equipamentos disponíveis no ambienteA psicologia, nesse contexto, tem o
papel fundamental de propiciar a inclusão da pessoa com deficiência nas
diferentes instituições (como, p. ex., intervindo junto à escola na inclusão
escolar de crianças e adolescentes, ou facilitando processos junto às
organizações em ações de empregabilidade das pessoas com deficiência ou
necessidades especiais). Ademais, pode trabalhar em diferentes frentes
propiciando essas ações inclusivas, como: • Nas equipes de saúde; • No
aconselhamento genético; • No acompanhamento familiar; • Nos
equipamentos das áreas de Saúde, Educação, Assistência Social, Cultura,
etc.; • Nos processos clínicos.
Pergunta4
Platão afirma que “Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a
real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.” (...) texto do filósofo
ateniense (c. 427 a.C.-347 a.C.), discípulo de Sócrates, por ela ser cristalina em sua
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: c. 
Resposta Correta: c. 
Comentário
da resposta:
mensagem: às crianças é compreensível a ignorância, que será substituída por
conhecimento ao longo do desenvolvimento, mas, dos adultos, se espera compreensão
dos fatos da vida e capacidade de enfrentá-los com maturidade. É o ciclo natural da
existência: o mais experiente cuida daquele que está dando os primeiros passos na vida,
suprindo suas necessidades básicas, físicas e emocionais.
Fonte: A terceirização e a medicalização da infância. Por: Maria Cristina Ramos Britto. h
ttps://www.contioutra.com/a-terceirizacao-e-a-medicalizacao-da-infancia/. Acesso em 24
de ago de 2018.
Analise as seguintes sentenças:
I - Muitas vezes, os discursos técnicos se sobrepõem ao discurso familiar.
II - As instituições incidem discursos técnicos sobre as crianças.
III - Donald Winnicott (1985), afirma que a “mãe suficientemente boa” se refere
necessariamente à mãe biológica, portanto, as instituições não podem exercer este papel.
É correto o que se afirma em:
I e II.
I e II.
Ao terceirizar os cuidados de uma criança, a família leva junto a
possibilidade de transmitir marcas de desejo e dá abertura, ao mesmo
tempo, para que outros discursos técnicos, científicos e pedagógicos
incidam e atravessem essa criança. Essas são algumas das marcas
principais do legado das instituições contemporâneas: o aumento da
incidência de discursos técnicos e de especialistas sobre a criança. Tal
fenômeno não caracteriza somente cenários negativos, mas convoca à
constante reflexão sobre seus efeitos. Donald Winnicott (1985), pediatra e
psicanalista inglês, já afirmara suas proposições acerca do papel da escola
e das famílias, da “mãe suficientemente boa” especialmente – que é um
conceito que não se refere necessariamente à mãe biológica, mas ao
cuidador principal da criança.
Pergunta 5
“O projeto de lei 6583/13, de autoria do deputado Anderson Ferreira (PR-PE), é um
conjunto de 15 artigos que "institui o Estatuto da Família e dispõe sobre os direitos da
família, e as diretrizes das políticas públicas voltadas para valorização e apoiamento à
entidade familiar". Em tramitação na Casa desde 2013, o projeto apresenta, logo no artigo
2º, a definição de família: "define-se entidade familiar como o núcleo social formado a
partir da união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer dos pais e seus
descendentes." A proposta está de acordo com o que diz a Constituição Federal de 1988,
mas vai de encontro a uma decisão do Supremo Tribunal Federal brasileiro de 2011. O
art. 226 da Constituição reconhece "a união estável entre o homem e a mulher" e "a
comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes" como família. A
regulamentação do artigo, sancionada em 1996, manteve os termos. No entanto, em 2011,
ministros do STF reconheceram por unanimidade a união entre pessoas do mesmo sexo
como família, igualando direitos e deveres de casais heterossexuais e homossexuais”.
1 em 1 pontos
https://www.contioutra.com/a-terceirizacao-e-a-medicalizacao-da-infancia/
Resposta
Selecionada:
e.
Resposta
Correta:
e.
Comentário da
resposta:
Fonte: MARANHÃO, F. Afinal, para que serve o Estatuto da Família? Publicada por
UOL Notícias Cotidiano em 02/10/2015. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotid
iano/ultimas-noticias/2015/10/02/afinal-para-que-serve-o-estatuto-da-familia.htm, acesso
em 25/08/2018.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O projeto não se sustenta teoricamente uma vez que família não é um fenômeno
substancialmente natural, nem fundamentalmente biológico. A partir de uma perspectiva
histórica, a família se configura como uma expressão da cultura sobre a natureza. 
PORQUE
II. Os Direitos humanos são comuns a todos os seres humanos sem distinção alguma de
cor da pele, sexo, etnia, “faixa etária, incapacidade física ou mental, nível
socioeconômico ou classe social, nível de instrução, religião, opinião política, orientação
sexual.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma
justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma
justificativa da I.
Apesar de estarem ambas corretas, as assertivas versam sobre
conceitos diferentes.
Pergunta 6
“Os psicólogos também, como agentes educacionais não podem se manter ingênuos.
Basta de ingenuidade! Promover a saúde tem sido apresentado como objetivo para a
prática dos psicólogos nas escolas. Não se pode, no entanto, esquecer que esta busca tem
duas dimensões importantes, como afirma Contini (2001), a ética e a política. A
dimensão ética[...] se compõe pela solidariedade ao outro e com o outro...a outra
dimensão política do compromisso com a transformação social”. Ao direcionar estas duas
dimensões, ética e política, frente à realidade tão antagônica de miséria de muitos e
riqueza de poucos em nosso país [...]. Não é possível ficar indiferente frente a esta
realidade tão dramática (Contini, 2001, pp. 164-165)”. 
Fonte: (BOCK, A. M. B. Psicologia da Educação: Cumplicidade ideológica. Em:
MEIRA, M. E. M.; ANTUNES, M. (orgs.). Psicologia Escolar: Teorias Críticas. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
O texto acima invoca uma postura ativa e transformadora por parte do psicólogo. Diante
disso, qual papel poderia assumir o psicólogo na escola para ser capaz de sair da
indiferença frente às mudanças necessárias ao processo educativo e instituição escolar?
Analise as afirmativas a seguir:
I.O psicólogo escolar deve articular conhecimentos psicológicos nas atividades escolares
por meio de análises e intervenções, referentes ao desenvolvimento humano, às relações
interpessoais e à integração família-comunidade-escola, para promover o
desenvolvimento integral do ser.
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: e. 
Resposta Correta: e. 
Comentário
da resposta:
II. O psicólogo escolar deve atuar no âmbito da educação formal realizando pesquisas,
diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e individualmente.
III. Cabe ao psicólogo uma reflexão crítica e um posicionamento ético que leve em conta
a transmissão de valores e a construção dos vínculos familiares.
IV. O psicólogo está na escola com a finalidade de planejar programas educacionais
voltados às crianças e, ao se envolver na elaboração dos programas educacionais, assumir
a responsabilidade do professor por seus problemas em sala de aula.
É correto, APENAS, o que afirma em:
I, II e III.
I, II e III.
O Conselho Federal de Psicologia aponta como uma das atribuições
profissionais do psicólogo no Brasil a "atuação junto a organizações
comunitárias, em equipe multiprofissional no diagnóstico, planejamento,
execução e avaliação de programas comunitários, no âmbito da saúde,
lazer, educação, trabalho e segurança" (CONSELHO FEDERAL DE
PSICOLOGIA, 2007, p. 27). Nesse sentido, a resolução n° 13/2007, do
Conselho Federal de Psicologia, complementa tal determinação definindo
como atribuição do Psicólogo Escolar articular conhecimentos
psicológicos nas atividades escolares por meio de análises e intervenções,
“referentes ao desenvolvimento humano, às relações interpessoais e à
integração família-comunidade-escola, para promover o desenvolvimento
integral do ser" (2007, p. 34). A resolução n.º 13/2007 preconiza que o
psicólogo “atua no âmbito da educação formal realizando pesquisas,
diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e
individualmente” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007, p.
18). A resolução n.º 13/2007 preconiza que o psicólogo deve envolver,
“em sua análise e intervenção, todos os segmentos do sistema educacional
que participam do processo de ensino-aprendizagem. Nessa tarefa,considera as características do corpo docente, do currículo, das normas da
instituição, do material didático, do corpo discente e demais elementos do
sistema”. É necessário, portanto, o desenvolvimento de estudos e a análise
constante das relações entre o homem e o “ambiente físico, material,
social e cultural quanto ao processo ensino-aprendizagem e produtividade
educacional” (2007, p. 18). Diante do cenário contemporâneo em que
temos instituições que acolhem e se responsabilizam pelos cuidados da
criança, cabe ao psicólogo uma reflexão crítica e um posicionamento ético
que leve em conta a transmissão de valores e a construção dos vínculos
familiares.
Pergunta 7
“O Almeidinha gosta também de se posicionar sobre os assuntos que causam comoção.
Para ele, a atual onda de violência em São Paulo só acontece porque os pobres, para ele
potenciais criminosos (seja assassino ou ladrão de galinha) têm direitos demais. O
Almeidinha tem um lema: “Direitos Humanos para Humanos Direitos”. Aliás, é ouvir
essa expressão, que ele não sabe definir muito bem, e o Almeidinha boa praça e
inofensivo da vizinhança se transforma. “Lógica da criminalidade”, “superlotação de
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: b. 
Resposta Correta: b. 
Comentário
da resposta:
presídios”, “sindicato do crime”, “enfrentamento”, “uso excessivo da força”, para ele, é
conversa de intelectual. E se tem uma coisa que o Almeidinha detesta mais que o Lula ou
o Mano Menezes (sempre nesta ordem) é intelectual. O Almeidinha tem pavor. Tivesse
duas bombas eram dois endereços certos: a favela e a USP. A favela porque ele acredita
no governador Sergio Cabral quando ele fala em fábrica de marginais. A USP porque está
cansado de trabalhar para pagar a conta de gente que não tem nada a fazer a não ser
promover greves, invasões, protestos e espalhar palavras difíceis. O Almeidinha vota no
primeiro candidato que propuser esterilizar a fábrica de marginal e a construção de um
estacionamento no lugar da universidade pública”.
Fonte: PICHONELLI, M. Direitos humanos para humanos direitos. Publicado por Carta
Capital em 08/11/2012 16h23. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/politica/di
reitos-humanos-para-humanos-direitos, acesso em 12/04/2018.
Suponha que você seja amigo de Almeidinha e esteja conversando com ele sobre as
definições de direitos. Considere as assertivas abaixo sobre o tema.
I. A noção de cidadania está atrelada à noção de direitos humanos, definida pela
Declaração do Homem e do Cidadão na França, em 1789. Isso significa que estamos
falando de direitos universais, independentes dos países ou territórios. 
II. Os direitos humanos constituem resultado de reinvindicações pelos direitos da
burguesia em também possuir propriedade privada e ter garantia nisso, ainda que
estivesse submetida às leis do monarca.
III. A proteção e a promoção dos direitos humanos são critérios para que se possa
identificar uma democracia, ou até mesmo avaliar quão democrático é um sistema
político, ou uma sociedade. 
IV. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi um reconhecimento das grandes
potências de que o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que
trouxeram diversas atrocidades à Humanidade.
É certo o que se afirma em:
I, III e IV.
I, III e IV.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi promulgada em 1948,
após a II Grande Guerra Mundial, no período da criação da Organização
das Nações Unidas. Os Estados Unidos da América, junto aos demais
países do mundo, assinaram o documento reconhecendo que “o desprezo e
o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que
ultrajaram a consciência da Humanidade”. Declaravam buscar um “mundo
em que todos gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de
viverem a salvo do temor e da necessidade” (DECLARAÇÃO
UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, 2009, p. 2). (...) Os
princípios desses direitos decorrem da adesão teórica e concreta dos países
democráticos a outras declarações como a Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão, de 1789, inspirada nos princípios da revolução
francesa e nos princípios libertários formulados pelos filósofos iluministas
do século XVIII europeu (PATTO, 2003). Nesse período, os países
democráticos aderiram aos princípios das liberdades individuais, ou
direitos civis, consagrados em várias declarações e constituições de
diversos países. No século XIX e meados do século XX, esses mesmos
países aderiram aos direitos sociais, ligados ao mundo do trabalho, como o
direito ao salário, jornada fixa, seguridade social, férias, previdência, etc.
(BENEVIDES, 2007). O caráter histórico dos Direitos Humanos é
exatamente o que justifica a necessidade de sua existência. Hoje, a defesa,
a proteção e a promoção de tais direitos são critérios para que se possa
identificar uma democracia, ou até mesmo avaliar quão democrático é um
sistema político, ou uma sociedade (SILVEIRA, 2007).
Pergunta 8
Resposta
Selecionada:
c.
Resposta
Correta:
c.
Comentário
da resposta:
“Ana, sexo feminino, 6 anos, branca, estudante do primeiro ano do ensino fundamental
de uma escola pública, buscou atendimento psicológico por iniciativa dos pais, os quais
apresentaram as seguintes queixas: agressividade, falta de limites, agitação e TDAH
diagnosticado previamente por um médico neurologista. Segundo os pais, a procura por
apoio profissional, tanto médico quanto psicológico, foi motivada por constantes
reclamações da escola (professores, coordenadora e diretora) sobre o comportamento da
filha. [...] Ana toma Ritalina duas vezes ao dia, receitada por um médico neurologista
indicado pela escola. O psicofármaco foi prescrito logo na primeira visita ao médico,
tendo o diagnóstico se pautado essencialmente no diálogo com os pais. [...] Em termos
culturais, foi verificada dominância masculina na hierarquia familiar, assim como crenças
parentais na punição física e verbal (gritos) como forma de educar e controlar os
comportamentos da filha.Quanto à vida escolar, Ana é aluna do primeiro ano do ensino
fundamental de uma escola municipal; frequenta aulas no período da manhã; é pontual e
assídua, faltando apenas em circunstâncias especiais. [...] A professora de Ana a relata
como uma criança agitada, indisciplinada, ocasionalmente agressiva com os colegas e
com dificuldades no cumprimento de tarefas, em acatar ordens e respeitar regras. Por
outro lado, afirma que, apesar de tais características, é uma criança muito dócil, sincera,
meiga e inteligente, equiparando seu comportamento a de um adulto em termos de
linguagem, raciocínio e comunicação.
Fonte: PEREIRA, I. S. A.; SILVALL, J. C. Transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade à luz de uma abordagem crítica: um estudo de caso. Psicol. rev.
(Belo Horizonte) vol.17 no.1 Belo Horizonte abr. 2011.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A situação acima ressalta a reflexão proposta em relação à terceirização dos cuidados
da criança. Situação que leva ao aumento da incidência de discursos técnicos e de
especialistas sobre a criança.
PORQUE
II. Tal determinação configura como atribuição do Psicólogo Escolar articular
conhecimentos psicológicos nas atividades escolares por meio de análises e intervenções.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma
justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma
justificativa da I.
Apesar de estarem ambas corretas, as assertivas versam sobre conceitos
diferentes. Diante desse cenário, é imprescindível fazer uma reflexão
sobre as consequências dos discursos e cuidados de outros sobre a criança:
1 em 1 pontos
do outro professor, do outro pediatra, da outra babá. Muitas vezes, os
discursos técnicos se sobrepõem ao discurso familiar. É o que nos alertam
Teperman (2009) e Rosa (2006). Ao passar muito tempo de sua jornada
diária em instituições, a criança é atravessada por discursos de
especialistas. É o professor,o cuidador ou o diretor da escola que “sabem”
a respeito da criança. Para Teperman (2009) e Rosa (2006), temos aí um
atravessamento do discurso técnico-científico que incide sobre o laço
social entre a criança e sua família: no lugar de recorrer aos pais e às mães,
que sabem (ou que deveriam saber) sobre seus filhos, recorre-se aos
relatórios escolares, aos relatórios do fonoaudiólogo e/ou do psicólogo, às
avaliações pediátricas, correndo-se o risco de cair em uma “transmissão
asséptica”, uma vez que se constituiu apartada do convívio familiar.
Voltolini traduz da seguinte maneira o que seria o ideal da educação para
Freud: "desejar coisas para os filhos, tolerar suas escolhas". Desse modo,
encontramos já em Freud esta clareza: a educação sustenta-se em marcas
de desejo, marcas que não são garantias. Marcas que implicam em um
arriscar-se, marcas para além do "para o seu bem" ou "porque era meu
dever", marcas de desejo (TEPERMAN, 2009, p. 5). Dessa forma, a autora
nos lembra sobre o legado freudiano: educar um filho está relacionado a
uma questão de desejo, de transmissão de marcas. (TEPERMAN, 2009).
Ao terceirizar os cuidados de uma criança, a família leva junto a
possibilidade de transmitir marcas de desejo e dá abertura, ao mesmo
tempo, para que outros discursos técnicos, científicos e pedagógicos
incidam e atravessem essa criança. Essas são algumas das marcas
principais do legado das instituições contemporâneas: o aumento da
incidência de discursos técnicos e de especialistas sobre a criança. Tal
fenômeno não caracteriza somente cenários negativos, mas convoca à
constante reflexão sobre seus efeitos.
Pergunta 9
Fonte: http://nossacausa.com/por-que-precisamos-falar-sobre-genero-na-escola/,acesso
em 22/02/2018.
1 em 1 pontos
Resposta
Selecionada:
e.
Resposta
Correta:
e.
Comentário
da resposta:
Baseando-se na situação retratada na imagem, imagine-se mediando um grupo de
mulheres no qual boa parte das queixas relacionam-se a com a jornada dupla, a exaustão
que o acúmulo de tarefas e a falta de reconhecimento no trabalho as conduzem. Quais
ações poderiam ser tomadas para minimizar o sofrimento das mulheres do grupo?
Propor uma reflexão acerca da educação que as mesmas receberam, bem
como, das representações sociais que se tem sobre o que é ser mulher e o
que é ser homem, buscando o rompimento com o papel de gênero
tradicional de modo que as mulheres possam entender que as mulheres
não são responsáveis naturalmente por tais tarefas, levando-as a refletir
sobre a educação que oferece aos filhos e filhas, reduzindo a
desigualdade nas exigências a cada gênero.
Propor uma reflexão acerca da educação que as mesmas receberam, bem
como, das representações sociais que se tem sobre o que é ser mulher e o
que é ser homem, buscando o rompimento com o papel de gênero
tradicional de modo que as mulheres possam entender que as mulheres
não são responsáveis naturalmente por tais tarefas, levando-as a refletir
sobre a educação que oferece aos filhos e filhas, reduzindo a
desigualdade nas exigências a cada gênero.
A noção de gênero é problemática e precisa ser pensada em meio a
transformações históricas, políticas e sociais sustentadas por diferentes
relações de poder. Na década de 1950, junto a Simone de Beauvoir, as
feministas demandavam igualdade social e política com relação aos
homens. Em 1970, a reivindicação altera seu foco do reconhecimento da
diferença sexual para a diferença de raça e de classe social. Em um
terceiro momento, na década de 1990, a ênfase se direciona para a
legitimação de novos modelos de identidade (DUNKER, 2017). Em 1990,
em Problemas de gênero, Judith Butler (2003) aponta a prevalência da
heteronormatividade na contemporaneidade, fundamentada na concepção
binária dos sexos e dos gêneros. Tal concepção aponta que as
características sexuais anatômico-fisiológicas, as nomeações sociais de
gêneros, os desejos e práticas sexuais devem ser concordantes,
equivalentes. E aqueles sujeitos que não estão adequados a esse sistema e
não correspondem aos gêneros masculino e feminino, são muitas vezes
invisibilizados e patologizados. Nesse sentido, é possível dizer que a
heteronormatividade é uma reiteração da norma sobre o corpo, gênero e
sexualidade, que busca a regulação do gênero como forma de manter a
ordem heterossexual, trata-se, portanto, de uma relação de poder
normativa (POCAHY; NARDI, 2007). Contudo, além de uma crítica à
segregação e discriminação de gênero, tal abordagem trouxe outras
contribuições como a crítica às abordagens que referem as patologias
“mentais” a identidades individuais, diferentes das identidades sexuais
heterossexuais. Contra as hipóteses de que a estrutura binária de
sexualidade é natural e a única saudável, Butler (1990) propõe a hipótese
de que o gênero em um ato performativo. “Palavras, gestos e atos
expressos reiteradamente criam a realidade dos gêneros” (DUNKER,
2017, p. 18). Concebida originalmente para questionar a formulação de
que a biologia é o destino, a distinção entre sexo e gênero atende à tese de
que, “por mais que o sexo pareça intratável em termos biológicos, o
gênero é culturalmente construído”. Ou seja, o gênero não é nem o
resultado causal do sexo, nem tampouco tão aparentemente fixo quanto o
sexo. Assim, a unidade do sujeito já é potencialmente contestada pela
distinção que abre espaço ao gênero como interpretação múltipla do sexo.
(BUTLER, 2003, p. 24).
Pergunta 10
Resposta Selecionada:
b. 
Resposta Correta:
b. 
Comentário
da resposta:
O excesso de cuidados não é saudável da mesma forma que a ausência parcial ou total
também serão nocivas ao desenvolvimento da criança. De acordo com Winnicott (1971),
o ambiente facilitador é essencial para o desenvolvimento da criança. É neste espaço
físico e emocional que a criança se constituirá como indivíduo dotado de desejos,
percepções e outras subjetividades. É a partir dos cuidados maternos iniciais que a
criança se constituirá como sujeito. A ação materna inicial é composta por três funções
básicas, o holding, o handling e a apresentação do objeto. O primeiro, o holding, é a
capacidade da mãe de sustentar, acolher o bebê em seu colo, físico e psíquico, permitindo
que esta criança se sinta segura. O handling diz respeito ao manuseio da criança, são os
cuidados com o corpo e no reconhecimento simbólico deste corpo. E a terceira função
que é a apresentação do objeto, ou seja, a mãe será responsável pelo intermédio da
relação do bebê com o ambiente. Irá apresentar os elementos mundo a ele.
Fonte: WINNICOTT, D. W. A criança e seu mundo. Rio de Janeiro, Zahar, 1971.
De acordo com as ideias de Winnicott
I – Os fenômenos familiares, subjetivos e culturais em constante transformação, exercem
forte papel na formação da criança.
II – As instituições educacionais têm um importante papel na formação social da criança.
III – A escola contempla todas as necessidades de formação de uma criança.
IV – O Psicólogo deve utilizar recursos e técnicas de sua ciência sem considerar
contextos familiares, afinal as teorias são aplicáveis a todos.
É correto o que se afirma em:
 
I e II apenas.
 
I e II apenas.
“Como já afirmara Winnicott (1985), não há nada que um pediatra e
psicanalista possa afirmar sobre uma criança que uma mãe já não o tenha
visto ou sentido de alguma forma. Em outras palavras, é necessário
colocar em questão se os valores, o discurso e o vínculo da família, em
relação à criança, estão sobrepostos ou desautorizados pelo discurso
médico, científico e especializado sobre a criança. Uma atuação
comprometida e ética demandará questionamentos acerca dos fenômenos
familiares, subjetivos e culturais em constante transformação, muito mais
do que certezas acabadas e aplicadas sobre os modos de viver. A escola,
que é um apoio, mas não uma alternativa para o lar da criança, pode
fornecer oportunidade para uma profunda relação pessoal com outras
pessoas que não os pais.
1 em 1 pontos

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