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Carolina Marques RESUMO UCT 15 - DOR ABDOMINAL - VÔMITO - DIARRÉIA - ICTERÍCIA SP1 - Estômago - H. Pylori - Esôfago Estômago Estômago → Fisiologia e mecanismo de proteção Anatomia → Fundo - Corpo - Antro Piloro = esfíncter pilórico → muscular Epitélio do estômago → Mucosa + Submucosa (muco) + Muscular própria + Serosa Corpo / Fundo - Cél. Parietais (cél. oxidicinas) = Produção de HCl e fator intrínseco (Vit. D) - Cél. Principais = Pepsinogênio (vira pepsina em contato com o lúmen → quebra de proteína) - Cél. Enterocromafins like = Produzem Histamina Receptores de H2 cel. parietal → Estimula H2 Antro Gástrico → produção de muco - Cél. G = Gastrina (potente estimulador da secreção gástrica) - Cél. D = Somatostatina (Inibição da produção ácida) Carolina Marques Estimulação pela distensão do estômago / Gastrina → Liberada na corrente sanguínea → Cél. Parietal \ Age na Cél. Enterocroma�ns Like (principal estímulo na produção de HCl) (indireto) receptor de Gastrina = alimentação / Cél. Parietal → Receptor de Histamina \ receptor de Ach (Nervo Vago) Omeprazol ⇒ Inibe a bomba de prótons (ácido produzido pela histamina, mas não deixa de ser liberado pela bomba) Substâncias que estimulam a secreção ácida no estômago → Histamina, Acetilcolina, gastrina Carolina Marques Fatores de proteção de mucosa: - Secreção de muco e HCO3 - Barreira epitelial - Fluxo sanguíneo da mucosa = Nutre o epitélio gástrico - Proteção pelas prostaglandinas = Maior fluxo sanguíneo - Componentes musculares e neurais (última camada) Barreira da mucosa gástrica ↓ PG = ↓ Fluxo = ↓ Barreira Epitelial = ↑ Gastrina = ↑HCl H. Pylori Atrai neutró�lo pro epitélio / H. Pylori → Produz urease = Amônia machuca serosa \ Inibe a célula D = Inibe Somatostatina Patogêneses ⇒ Gastrite (1º e 2º) - úlceras - neoplasias Gastrite → Reação inflamatória na parede do estômago • Primária = Fica limitada à mucosa • Secundária = Quando associada a doenças inflamatórias sistêmicas como sífilis, tuberculose, micose profunda, que pode comprometer não só a mucosa. Carolina Marques Gastrite Aguda Processo inflamatório da mucosa gástrica, geralmente de curta duração Etiopatogenia - Medicamentos e AINES - Bebida alcoólica = dissolve o muco - Tabagismo = ↓ Fluxo - Estresse = Estimula gastrina Sais biliares = Refluxo para o estômago Uremia = Álcool e ácidos fortes = agentes biológicos Mecanismo Patogênicos - Aumento da secreção ácida - Redução da produção de íons de HCO3 - Lesão direta da barreira da mucosa gástrica, retrodifusão dos íons de H+ Gastrite Crônica Metaplasia intestinal + Atrofia da mucosa gástrica Classificação - Gastrite do tipo A → Circunscrita a mucosa oxíntica – corpo e fundo. - Gastrite do tipo B → mucosa antral - Gastrite do tipo AB → pega toda a mucosa gástrica Gastrite Crônica tipo A ⇒ gastrite crônica auto imune – associa-se a anemia perniciosa - maior tendência de desenvolver carcinóides gástrico Gastrite Crônica tipo B ⇒ Limita-se à mucosa antro-gástrica - Agente etiológico + importante é o Helicobacter pylori - Pode estar associada a úlcera péptica duodenal - Tríade característica doença Ulcerosa duodenal, gastrite antral e H. pylori - Úlcera duodenal H. Pylori → Transmissão ⇒ fecal/oral *Antro = + Produção de muco Formato em S = Aderência abaixo do muco Produção de urease = Amônia produzida protege o HP Aderência na barreira → porque senão o bolo alimentar levaria ele pro intestino → Tal aderência leva a lesão epitelial → altera as microvilosidades e Altera citoesqueleto com depleção de muco → rompe as junções intracelulares → Metaplasia intestinal Carolina Marques - Infecção → Gastrite crônica – Influências lesivas atrofia metaplasia intestinal – H. pylori agregados linfóides – Toxinas infiltrado de neutrófilos Como H pylori faz a úlcera? - Diminui a produção CEL D HIPERCLORIDRIA – HP produz urease amônia + dióxido de carbono amônia agride o epitélio; – HP produz fator quimiotático para NT lesa seu epitélio – HP quebra o muco LINFOMA MALT → Recrutam para a lâmina própria linfócitos B formam verdadeiros agregados de LT e num desses agregados podem surgir o linfoma de baixa agressividade que chamamos de LINFOMA MALT. ● ÚLCERAS Conceito = Abertura da mucosa do trato digestório que se estende através da muscular da mucosa, a submucosa ou + profundo Úlceras agudas → "úlcera de estress fisiológico” Morfologia – Múltiplos pequenas ulcerações Consequências; – Hemorragia digestiva alta Etiologia - Paciente em choque hemodinâmico – Queimadura extensas – Sepse – Traumatismo grave – Condições neurológicas que eleve a pressão craniana Péptica = Ácida ÚLCERA PÉPTICA Conceito • Lesão escavada - geralmente solitária e crônica mucosa do TGI consequência de digestão ácido péptica dos tecidos • 5-10% da população adulta da maioria dos países ocidentais é portadores • Morfologia; – Lesão única – Arredondada ou ovalada de 1 a 2 cm – fundo limpo • Localização - Duodeno; 1º porção - Estômago, geralmente antro - Junção gastro-esofágico; - Margens de gastrojejunostomia Classificação • Superficial → atinge até a submucosa • Profunda → compromete a muscular própria • Perfurante → atinge todas as camadas da parede e se abre na cavidade peritonial • Penetrante → ultrapassa todas as camadas, mas fica tamponada por órgão vizinho ( alça intestinal, pâncreas) Carolina Marques ÚLCERA PÉPTICA DUODENAL Níveis elevados de secreção gástrica de ácido e pepsinogênio – secreção ácida basal em níveis maiores que os não ulceroso – presença de H.pylori em quase 100% dos casos – esvaziamento gástrico mais rápido – Localização: 1º porção, parede anterior ÚLCERA PÉPTICA GÁSTRICA Etiopatogenia - Etiologia → H.pylori Localização → Pequena curvatura (entre corpo e antro) Consequências Hemorragia - hemorragia maciça - hematêmese ou melena devido a lesão de vasos de maior calibre - pequena hemorragias - pode passar desapercebida ou levar à anemia Perfuração - pode causar peritonite Malignização - Úlcera gástrica entre 10 a 30% de possibilidade de malignização nas gástricas Gastrite e úlceras → Manifestações Clínicas = Dispepsia - Epigastralgia - Hematêmese - Melena Esôfago ⅓ Musculatura esquelética Anatomia ⅔ Musculatura Lisa - Existem patologias de cada parte do esofago Carolina Marques Funções - Transporte do bolo - Evitar que o alimento volte ao início → cardia Histologia → Epitélio estratificado Circular = Camada Interna Longitudinal = Externa Anomalias congênitas → Resultado das formações na embriogênese Agenesia → Atresia – Fístulas Lesões associadas a disfunção motora Acalasia ⇒ ausência do relaxamento do esfíncter esofágico inferior = Pode ter ↓ da peristalse - Pode virar mega-esôfago Falha do relaxamento parcial ou incompleto do EEI com a deglutição Aperistalse ou diminuição do peristaltismo Aumento do tônus basal EEI Carolina Marques Acalásia - Primárias = De etiologia obscura, pode estar relacionado a alterações degenerativas da inervação intrínseca ao esôfago ou nos nervos vago extra- esofágicos e no núcleo dorsal do vago - Secundária = Pode ocorrer na doença de Chagas, na qual trypanosoma Cruzi causa destruição do plexo intramural do esôfago, tendo com conseqüência, a dilatação deste Manifestações clínicas; - Idade adulta – Disfagia lentamente progressiva – Regurgitação – Halitose importante – Broncoaspiração – Perda de Peso Diagnóstico diferencial = Doença Isquêmica - Dor torácica forte = Espasmo esofagiano difuso Carolina Marques Espasmo Esofagiano Difuso Hérnia Hiatal - Conceito ⇒ Consiste na passagem de parte do conteúdo abdominal para a cavidade torácica através do hiato diafragmático - Freqüência – /\ com a idade, 85% ocorre após aos 45 anos - Sintomas = refluxo gastroesofágico, regurgitação, disfagia - ETIOPATOGENIA Fatores Primários = enfraquecimento dos músculos em “torno” do hiato diafragmático” Fatores Secundários = Pressão intra-abdominal - obesidade, tosse, vômitos, gravidez, ascite, + cifoescoliose Alterações Vasculares Varizes de Esôfago - São dilatações circunscritasdas veias do plexos submucoso e periesofágicos quase sempre adquiridas e secundária a hipertensão porta; Causas → Cirrose – esquistossomose hepato-esplênica Consequência → hemorragia digestiva alta Carolina Marques Esofagites Esofagite aguda Bactérias = estafilococos, estreptococos, salmonelas; Vírus = influenza, herpes simples, citomegalovírus Fungos = Candida, aspergillus; Traumáticos = alimentos quentes ou irritante, sonda naso gástricas e substâncias cáusticas; Pós radio e quimioterapia Esofagite Crônica Esofagite de refluxo = consiste na inflamação do esôfago causada por refluxo gastroesofágico Incidência = aumenta após 40 anos de idade Patogenia - diminui na eficácia do mecanismo anti- refluxo; - ineficácia na limpeza do material refluído; - presença de hérnia de hiato; - aumenta volume gástrico; - diminuição da capacidade regenerativa da mucosa esofágica; Carolina Marques Sintomatologias - Pirose – Regurgitação – Dor torácica – Broncoespasmo + Tosse – Laringite Complicações - Sangramento - Estenose - ESÔFAGO DE BARRETT - ADENOCARCINOMA ESÔFAGO DE BARRETT → Consiste na substituição do epitélio estratificado escamoso normal do terço distal do esôfago por epitélio colunar, geralmente contendo gl. Mucosas. Patogenia ⇒ RGE prolongado, ulceração do Epitélio e reepitelização metaplasia intestinal. SP2 - Megacólon - Diverticulose - Doença de Crohn Anatomia Carolina Marques Irrigação Carolina Marques Delgado / Mesentérica Superior Esquerda → Ramo esquerdo → Ileais → Jejuno \ Íleo Ileo - Cólica → Ceco \ Apendicular (Apêndice) Mesentérica Superior Direita → Cólica direita → Cólon Ascendente \ Cólica média → Cólon Transverso Carolina Marques Cólica Esquerda → Cólon Descendente / Mesentérica Inferior Esquerda \ Sigmóideas → Sigmóide e Reto Superior Principais doenças → Megacólon – Diverticulose – Doenças exsudativas – neoplasias Megacólon – Congênito → Doença de HIRSCHSPRUNG – Adquirido → Doença de Chagas - Dilatação permanente ou difusa - “Todo mundo tem uma abertura fisiológica no intestino para irrigação” Patogenia – Congênito: • Ausência de migração de cel. Neurais – Adquirido: • Destruição dos plexos mioentéricos pelos processo inflamatório. Macroscopia: - Dilatação do órgão - Estiramento dos vasos sanguíneos - Aumento da espessura da parede muscular - Ulceração da mucosa Carolina Marques COMPLICAÇÕES - Obstrução intestinal → formação de FECALOMA - Torção ou Volvo - Perfuração Diverticulose Carolina Marques → Constipação = Aumento da pressão intraluminal → Bolo fecal ruim ↓ Herniação atravessa a muscular = Divertículo Processo inflamatório = Diverticulite Clínica → “Parecido com apendicite só que do lado esquerdo (maior incidência)" Obstrução do divertículo Diverticulose – Congênito → Divertículo de meckel → Falha no Ducto Vitelino ⇒ EMBRIOGÊNESE – Adquirido Carolina Marques PATOGENIA Divertículo congênito → falha na involução do ducto vitelínico Divertículos adquiridos → Fraqueza focal da parede + Pressão intraluminal elevada Macroscopia Divertículos Congênito - Único e localizado no intestino delgado a 60 cm da válvula íleo cecal - Tamanho de 3 a 5 cm Divertículo adquirido - Múltiplos frequente no sigmóide - Tamanho 0,5 a 1 cm Clínica Adquirido - Incidência 50 anos - assintomático Carolina Marques COMPLICAÇÕES - Sangramento – Obstrução Inflamação – Perfuração Doenças exsudativa Destruição, Inflamação da mucosa gerando a excreção de fezes purulentas, que persistem durante o jejum Causas - Infecciosa – shigella, salmonella, entamoeba histolytica - Idiopáticas – Doença de Crohn e Retocolite ulcerativa Doença Inflamatória Intestinal Idiopática - Retocolite ulcerativa idiopática (RCUI) - Doença de CROHN Etiopatogenia - Predisposição genética (gêmeos) - Causas infecciosas (exacerbação de resposta imune) - Imunorreatividade anormal do hospedeiro - Inflamação como via final RETOCOLITE ULCERATIVA → RCU Carolina Marques Características - Início aos 20-25 anos - Acomete mais mulheres brancos - Clínica → Diarréia muco sanguinolenta recorrente RCU → 3 REGRINHAS 1) Limitada ⇒ Reto e Colo 2) Limitada ⇒ Mucosa apenas 3) Sempre uniforme e ascendente Tratamento → Sempre descendente Carolina Marques DOENÇA DE CROHN Características - 20 – 30 anos - Predomínio em mulheres brancas DC → REGRAS 1) Da boca ao anius 2) Não está limitada à mucosa = Transmural 3) Não uniforme / não ascendente 4) Não é Contínua → “aspecto de pedra em calçamento” 5) Úlceras localizadas - Crescimento lateral e profundo - Fístulas - Maior parte inflamada = Íleo terminal - Região anal - perianal = Também é comum Diarreia baixa ⇒ Pouco volume em 24h Diarreia alta ⇒ Grande volume em 24h Tenesmo → Sensação de não esvaziamento → urgência fecal Deitado / Rotina de abdome agudo → Em pé RX > 6cm de dilatação = Megacólon \ Cúpula frénica Carolina Marques Diagnóstico das DII - Diagnóstico → Clínica + Endoscopia com biópsias + Anticorpos Carolina Marques Carolina Marques SP3 - Patologias do Fígado e Trato biliar Anatomia do fígado → Lobos + Irrigação Unidade funcional do fígado = Hepatócito = Histologia - Principal vaso que entra/ nutre no fígado = Veia Porta - Veia Porta drena intestino = Leva substâncias ao fígado para serem excretados Carolina Marques - Hepatócitos fazem parte do lobo hepático - Mesentérica + Esplênica = VP - VP = Entra no fígado em conjunto com a Artéria Hepática - Ramifica-se dentro do fígado → última ramificação encontra-se o ESPAÇO PORTA Lobo hepático ⇒ Formado por cordões de hepatócitos Sangue de VP + AH = Sangue se mistura e corre nesses cordões Capilares maiores = capilares sinusóides = da periferia ao centro → Veia do centro ⇒ Centro lobular Bile produzida pelo hepatócito → sentido inverso da sangue → bile cai nos ductos biliares → sendo drenada e sai pelo ducto hepático comum → armazenada na vesicula Colestase = Impedimento do fluxo da bile - Dentro do fígado = Colestase intra hepática - Fora do fígado = Colestase extra hepática Ducto bilífero + AH + VP = Espaço porta Patologias do Fígado Hepatites virais - Aguda = até 6 meses + todos os Vírus - Crônica = mais que 6 meses + Vírus B - C - D - Fulminante = 8 semanas surge insu�ciencia hepática aguda grave + Encefalopatia hepática grave Todos os vírus podem causar hepatite fulminante Evolução da H. Crônica e da H. Fulminante ⇒ Tem haver com sistema imunológico → - Resposta do SI = Cronifica → + Resposta do SI = Fulmina o fígado Fase Prodrômica / Fases da Hepatite → Fase Ictérica → Primeiros 6 meses \ Fase Convalescença F. Prodrômico = Febre - astenia - mal estar - cefaleia - sintomas do TGI ⇒ ↑ TGO - TGP ↓ Surgimento de anticorpos Resposta imunológica que define os sintomas F. Ictérica = Pico de TGO - TGP → Icterícia Podendo ter acolia fecal e colúria F. Convalescença = Melhora clínica Carolina Marques Laboratório - Hemograma = ↑ Linfócitos - Aminotransferases = ↑ maior que 10x que o normal - Bilirrubina = ↑ Direta = “hepatócito inflamado” - Fosfatase alcalina / Gama GT = focadas “↑ elevadas” Fosfatase alcalina / Gama GT = ↑Etilistas - TAP = “normal” = Fator de coagulação 7 1- Hepatite aguda dura quantos meses? 6 meses 2- Quais são os vírus que causam hepatite aguda? Todos 3- Quais são os vírus que causam hepatite crônica? B - C - D 4- Quais são os vírus que causam hepatite fulminante? Todos 5- Porque surgem colúria e acolia fecal na hepatite? Fase Prodrômica / Hepatite se divide em 3 fases → Fase Ictérica \ Fase Convalescença Carolina Marques Na fase ictérica haverá pico de TGO / TGP = Icterícia Podendo levar a acolia fecal e colúria Hepatite A ● Endêmica em subdesenvolvimento ● Fecal - oral ● Pico em crianças e adolescentes ● Não cronifica ● Anticorpo = Anti - HAV Formas Clínica - Assintomática - Sintomática - Colestática/ Recidivante - Fulminante (Raramente) Hepatite E - Frequente em Ásia e África - Fecal - oral - Difícil fulminar → EXCETO: Em grávidas → chance de 25% Hepatite D - Comum no norte do Brasil - Transmissão = Parental- Vírus incompleto ⇒ Precisa do B para replicar - Pode ter coinfecção ou superinfecção com B D + B = ao mesmo tempo = Coinfecção D + B = em tempos diferentes = Superinfecção Hepatite B DNA Superfície = HBsAg / Antígenos → Cório = HBcAg (central) \ Partícula secretada pelo cório = HbeAg Carolina Marques Anti - HBsAg = Superfície / Anticorpos → Anti - HBc = Contato \ Anti - HBe = Replicação Transmissão - Sexual - Vertical - Percutânea - Transplante de órgãos Carolina Marques Dosagem do antígeno = dá antígeno negativo → pq o antígeno está tão baixo que o exame não pega = mas ele está lá → Janela imunológica - HBsAg = Infecção ativa - Anti HBc ( IgM /IgG) = Teve contato com o vírus - Anti – HBs = Cura ou vacinação prévia (foi salvo) - HbeAg = Replicação viral - Anti – HBe = Fase não replicativa HBs Ag + → Anti-HBc ( IgM + IgG - ) → Anti HBs – → HBeAg + → Anti Hbe - = Hepatite Aguda (IgM + → Infecção recente - Hbe + = replicando) HBs Ag + → Anti-HBc ( IgM + IgG +) → Anti HBs – → HBeAg - → Anti Hbe + = Transição → IgM + IgG+ (não tá replicando = Hbe -) HBs Ag + → Anti-HBc ( IgM - IgG + ) → Anti HBs – → HBeAg - → Anti Hbe + = Hepatite Crônica (sem replicação) HBs Ag + → Anti-HBc ( IgM - IgG + ) → Anti HBs – → HBeAg + → Anti Hbe - = Hepatite crônica (com replicação) HBs Ag - → Anti-HBc ( IgM - IgG + ) → Anti HBs + → HBeAg - → Anti Hbe + = Cura HBs Ag - → Anti-HBc ( IgM - IgG - ) → Anti HBs + → HBeAg - → Anti Hbe - = Vacinação HBs Ag - → Anti-HBc ( IgM + IgG - ) → Anti HBs - → HBeAg - → Anti Hbe + = Janela imunológica (dentro dos 6 meses - sem replicação) Carolina Marques Hepatite C Transmissão → Sangue e secreções História Natural - 80% = Cronifica - 30% = Evolui para cirrose - 1-10% = Carcinoma hepatocelular Anticorpo → Anti Hcv (Elisa) Doença Hepática alcoólica - Esteatose Hepática - Hepatite Alcoólica - Cirrose Alcoólica Esteatose Hepática Sinais e sintomas - Assintomáticos (maioria) - Hepatomegalia discreta Carolina Marques Laboratórios - Normal ou aumento discreto TGO/TGP e GGT ⇒ Orientação dietética Hepatite alcoólica Patogenia - Indução do citocromo P-450 → Degradações exógenas - Radicais livres gerados durante a oxidação do álcool → Altera membrana celular dos hepatócitos - O álcool afeta microtúbulos, mitocôndrias e a membrana celular - Acetaldeído liberado → Induz peroxidação dos lipídeos → destruição citoesquelética da membrana - O álcool induz ataque imunológico a neo-antígenos hepáticos Achados Histopatológicos - Esteatose - Balonização de Hepatócitos - Neutrófilos ao redor dos lóbulos hepáticos - Corpúsculo de Mallory - Fibrose perivenular e sinusoidal Esteatose de longa duração + hepatite crônica viral Carolina Marques Cirrose Hepática Conceito Hepatopatia crônica, irreversível, caracterizada por - Fibrose (significa que houve substituição tecidual, ou seja, perda da função do órgão) - Desarranjo arquitetural - Formação de nódulos de regeneração. Hepatócito Espaço de Disse Sinusóide Hepático Espaço de Disse = Fica a Célula Estrelada (ito) Agressão constante no fígado a cel. de Ito armazena colágeno que começa a preencher o espaço de Disse → formando uma barreira → dificulta o sangue do sinusoidal a chegar ao hepatócito → Não há troca = morte = regenera de forma anárquica → 1 hepatócito em cima do outro = módulo de regeneração → modifica a arquitetura dos hepatócitos - Colágeno → Fibrose - Regeneração excessiva → Metaplasia → CA Carolina Marques Carolina Marques Causas - Alcoolismo - Hepatites virais (B/C) - Hepatite auto-imune - Doenças metabólicas ⇒ Hemocromatose - Doença de Wilson - Def. de alfa 1 – antitripsina - Cirrose criptogênica Manifestações Clínicas Estigmas Periféricos - Ginecomastia - Aranhas Vasculares - Eritema palmar - Atrofia testicular - Consumo muscular periférico - Contratura de Dupuytren - Aumento de Parótidas Laboratório - TGO e TGP - Fosfatase alcalina - Bilirrubina - Hipergamaglobulinemia - Hipoalbuminemia - Alargamento do tempo de Protrombina Carolina Marques Sd. Hepatopulmonar Carolina Marques Patologias do Trato Biliar Anatomia Causas Icterícia obstrutiva - Coledocolitíase - Câncer de cabeça de pâncreas comprimindo o colédoco distal - Colangiocarcinoma Carolina Marques Patogenia: - Saturação - Nucleação - Agregação Tipos de cálculo - Colesterol → amarelo - Pigmentados → Pretos e Marrons Fatores de risco Colesterol - Dismotilidade - Multíparas, Gestante, uso de ACO, mulheres - Obesidade e Emagrecimento rápido - Hipertrigliceridemia e uso de Fibrato - DC e Ressecção ileal Bilirrubinato de Cálcio (pretos) - Anemia hemolítica crônica Pigmento marrom ou castanho - Estreitamento do colédoco - Parasitas na Via Biliar COLELITÍASE Conceito → SIMPLES - presença de cálculo na vesícula biliar Carolina Marques Colecistite Aguda Clínica - Cólica biliar - Febre + Leucocitose - Sinal de Murphy Colecistite Colecistite aguda não calculosa - Pós Operatório - Traumas ou queimaduras severas - Sepse - Falência de múltiplos órgãos - Nutrição parenteral prolongada Coledocolitíase Conceito → Presença de cálculo no colédoco Clínica - Icterícia + história de dor em cólica em Hipocôndrio direito - Icterícia flutuante Carolina Marques SP4 - Pancreatites Anatomia do Pâncreas ● Veia esplênica = Passa atrás do pâncreas → Pancreatite Crônica = Trombose de veia esplênica pode fazer varizes de fundo gástrico → Hipertensão Porta Segmentar ● Colédoco = Passa dentro da cabeça do pâncreas → oclusão = icterícia ● Pedra na papila = Dilatação do ducto pancreático = Maioria das patologias ● PA = Pode-se fazer icterícia por não fluir a bile ● Neoplasia de pâncreas = Sinal clínico = Sinal de Courvoisier Fisiologia Pancreática Endócrino = Hormônios Alfa = Glucagon Beta = Insulina Delta = Somatostatina (Palavra chave = INIBE) Exócrino = “Suco” pancreático → Pâncreas se espreme para jogar o sulco no intestino O que estimula as células do duodeno Célula S → Secretina +Bicarbonato (proteção do duodeno) Célula I → CCK + Enzimas pancreáticas Pró - enzimas → Enteroquinase + Tripsinogênio → Tripsina / CCK (estimulação) = Enzimas \ Enzima pronta → Amilase e Lipase Carolina Marques Tripsina → Digestão de proteína Amilase → Amido Fosfolipase → Fosfolípidos Elastase → Fibras elásticas Célula S → Secretina → HCO3 / Bolo Alimentar + HCL \ Cél. I → CCK → Relaxamento da vesícula biliar e pâncreas → Liberação de células na 2º Porção duodenal Pancreatite ⇒ São os processo inflamatórios que comprometem o pâncreas associados a lesão de cel. acinares Pancreatite Aguda Etiologia → Colelitíase - Alcoolismo – Idiopático – Isquêmica/Trauma – Vírus – Droga (estrógenos, diuréticos tiazídicos, Furosemida, procainamida) Carolina Marques Clínica - Dor intensa - Dor em faixa em abdômen superior - Icterícia - Náuseas e vômitos - Distensão abdominal Sinal Semiológico - Cullen → Ao redor do umbigo (“centro”) - Grey Turner → Localizado no flanco Exames laboratoriais → Hemograma – Aumento de TGO / TGP – AMILASE E LIPASE** Complicações - Forma necrótica - Coleção líquida aguda - Pseudocisto - Abcesso pancreático - Obstrução duodenal - Falência de múltiplos órgãos - Choque Pancreatite crônica Etiologia - Alcoolismo - Doença do trato biliar - Hipercalcemia - Hiperlipidemia - Idiopático Patogenia Obstrução ductal (pequenos ductos) → ativação precoce de enzimas → NECROSE GORDUROSA E HEMORRÁGICA (pequenos focos) → FIBROSE Carolina Marques Clínica - Dor abdominal - DM - Perda de peso - Esteatorréia - Icterícia Complicações - Forma pseudo cisto - DM Secundária - Formação de cálculos - Obstrução dos ducto biliar e duodeno - Diminuição da absorção de vitamina K
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