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UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA DE QUÍMICA DISCIPLINA: EQI 472- Processos Inorgânicos Experimental PROF(A).: Conformação e Avaliação de Corpos Cerâmicos por Prensagem Rio de Janeiro, 2019. 1 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................2 2. OBJETIVO.....................................................................................................................3 3. METODOLOGIA............................................................................................................3 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES..................................................................................8 5. CONCLUSÃO...............................................................................................................13 6. BIBLIOGRAFIA............................................................................................................14 2 1. INTRODUÇÃO Os materiais cerâmicos são pedras artificiais obtidas pela moldagem, secagem, e cozedura das argilas ou de mistura contendo argilas caracterizados por serem isolantes elétricos e térmicos, alta dureza e grande durabilidade. (PET, 2016) Entre os materiais cerâmicos, destacam-se as argilas, materiais terrosos que apresentam alta plasticidade quando misturados com água. As argilas apresentam os seguintes tipos: Argilas de cozimento branca; Argilas refratárias; Argilas para a produção de grés; Argilas para materiais cerâmicos estruturais, amarelas ou vermelhas. (PET, 2016) Para a fabricação da Cerâmica em escala industrial, são necessários 6 etapas principais: A exploração da Jazida; Preparação da matéria-prima e da massa; Moldagem; Secagem; Cozimento (queima) e Esmaltação. Figura 1: Fluxograma de produção da cerâmica em escala industrial Após a produção do material cerâmico, este é classificado de acordo com a porcentagem de absorção de água (ISO 10545, 2014): 3 Classificação ISO 10545 Absorção de Água Equivalente emPortuguês Ia < 0,5 % Porcelana Ib 0,5-3,0 % Grés IIa 3,0-6,0 % Semi-grés IIb 6,0-10,0 % Semi-poroso III 10,0-20,0 % Poroso Tabela 1: Classificação dos materiais cerâmicos segundo a norma ISO 10545 Outro fator importante para a manipulação das propriedades dos materiais cerâmicos é a temperatura de queima (LEGGERINI, 2011): - Até 110ºC: evaporação do resto da água de capilaridade e amassamento; - 200-300ºC: perda da água adsorvida: a argila se enrijece; - 400 - 800ºC: perda da água de constituição; combustão da matéria orgânica; decomposição da pirita FeS2 em óxido de ferro Fe2O3; decomposição dos hidróxidos; transformação do quartzo a em quartzo b; - 800 – 950ºC: calcinação dos carbonetos; decomposição dos sulfetos; - A partir de 950ºC: INÍCIO DA VITRIFICAÇÃO (OU SINTERIZAÇÃO) 2. OBJETIVO Verificar a Conformação e Avaliação de Corpos Cerâmicos por Prensagem, analisando as propriedades de retração, densidade, absorção e tensão a ruptura. 3. METODOLOGIA 3.1 Preparação dos Corpos de Prova por Prensagem Pesou-se 20 g de argila e transferiu-se para um gral. Com o auxílio de uma microbureta preenchida com água destilada, adicionou-se gota a gota de água na argila até até atingir 2,0 mL de água, sempre mexendo bem com a ajuda do pistilo, até que se formasse uma “farofa” não muito úmida de argila. Esse procedimento foi repetido 10 vezes. 4 A partir das 10 misturas argila + água, fez-se os corpos de prova, colocando o consolidado de argila uniformemente em um molde retangular 60mm x 20mm x 5mm (pincelado com óleo para facilitar a retirada do corpo do molde) e prensando-a sob a pressão de aproximadamente 220 kgf/cm2, resultando em corpos de prova retângulares, de acordo com a figura abaixo: Figura 2: Prensa utilizada e molde retangular da argila Após a prensagem, retirou-se as “rebarbas” dos moldes e foram medidos a largura, espessura e comprimento dos corpos de prova, com 2 pontos de medida para largura e comprimento e 3 pontos de medida para espessura. Em seguida, 5 corpos de prova foram queimados por 2 horas em Temperatura de 800 °C e outros 5 corpos a 1000°C. Após a queima, os corpos de prova foram pesados (Ps) e novamente medidos, com os mesmos pontos para largura, comprimento e espessura. 5 3.2 Ensaios Após a Queima dos Corpos de Prova 3.2.1 RETRAÇÃO LINEAR A partir dos resultados das medições, foi calculada a retração linear a fim de verificar a retração dos corpos após o processo de queima, retração que pode ocorrer quando um mineral se decompõe ou sofre uma inversão a outra forma cristalina num processo de aquecimento. Tal cálculo foi realizado a partir da equação abaixo: 𝑅𝐿 (%) = 𝐿𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − 𝐿𝑞𝑢𝑒𝑖𝑚𝑎𝐿𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑥 100 Onde: Linicial = Largura média do corpo de prova antes da queima Lqueima = Largura média do corpo de prova após a queima 3.2.2 ENSAIO DE ABSORÇÃO Um bécher com água foi aquecido até ebulição e então os corpos de prova foram imersos e ficaram assim por 2h, sem continuar o aquecimento. Em seguida, pesou-se os corpos de prova foram pesados com o auxílio de uma balança de Arquimedes, obtendo-se ao final o peso imerso (Pi). Logo após, o excesso de água da superfície dos corpos de prova foi retirado com um pano até a perda de brilho para uma nova pesagem, obtendo-se o peso úmido (Pu). A partir desses resultados, calculou-se: Absorção de água: a quantidade de água retida/absorvida pelo corpo de prova. 𝐴𝑎 (%) = 𝑃𝑢 − 𝑃𝑠 𝑃𝑠( )𝑥100 Onde: Pu = Peso úmido Ps = Peso seco Porosidade Aparente: Medida de “grau de maturação ou sinterização” em função da temperatura de queima. 6 𝑃𝑎 (%) = 𝑃𝑢 − 𝑃𝑠𝑃𝑢 − 𝑃𝑖( )𝑥100 Onde: Pu = Peso úmido Ps = Peso seco Pi = Peso imerso Densidade: Relação entre a Porosidade aparente e a Absorção de água. 𝐷 = 𝑃𝑎𝐴𝑎 Tensão de ruptura a flexão Após os ensaios, foram realizadas as rupturas dos corpos de prova. Os corpos foram colocados numa aparelhagem com um balde acoplado e então foi-se colocando areia no balde para que o peso do conjunto balde + areia pudesse romper o corpo de prova e depois esse conjunto foi pesado para saber a massa de areia necessária para esse rompimento, como mostra a figura abaixo: Figura 3: Aparelhagem para ensaio de ruptura a flexão 7 Para o cálculo dessa tensão a ruptura a flexão, utilizou-se a seguinte equação: 𝑇𝑅𝐹 = 3/2 𝑥 𝑃 𝑥 𝑏𝐿 𝑥 𝐸2 (𝐾𝑔𝑓/𝑐𝑚2) Onde: L= largura do corpo de prova (cm) E = espessura do corpo de prova (cm) P = massa de areia (kg) b = distância entre os dois pontos de apoio (cm) 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 Medidas dos corpos de prova: Inicialmente preparou-se 10 corpos de prova (CP), e foram tiradas suas medidas baseadas na figura abaixo: Figura 4: Guia de medição para corpos de prova retângulares As medidas antes da queima podem ser observadas na tabela 2 (em mm): CP L1 L2 Lm C1 C2 Cm E1 E2 E3 Em Mo (g) 1 20,74 20,75 20,75 59,58 59,63 59,60 7,75 8,18 8,43 8,12 19,66 2 20,69 20,64 20,66 59,72 59,84 59,78 8,72 8,33 7,90 8,32 19,78 3 20,77 20,57 20,67 59,72 59,63 59,68 7,60 8,30 8,43 8,11 19,69 4 20,73 20,75 20,74 59,64 59,69 59,67 8,18 8,20 7,96 8,11 19,62 5 20,96 20,80 20,88 59,71 59,86 59,79 7,96 8,29 8,19 8,15 19,75 6 20,79 20,76 20,78 59,63 59,73 59,68 8,35 8,33 8,35 8,34 19,65 7 20,79 20,79 20,79 59,65 59,67 59,66 8,18 8,18 7,99 8,12 19,69 8 20,52 20,64 20,58 59,79 59,73 59,76 8,17 8,33 8,12 8,20 19,72 8 9 20,81 20,81 20,81 59,73 59,79 59,76 8,45 8,32 7,96 8,24 19,79 10 20,87 20,81 20,84 59,74 59,77 59,76 7,77 8,11 8,03 7,97 19,60 Tabela 2: Dimensões e massas para os corpos de prova antes da queima Os corpos de prova, então divididos em dois grupos, de 1 a 5 e de 6 a 10, foram levados para a queima em 800ºC e 1000ºC, respectivamente. E após essa queima, foram tomadas suas medidas novamente, conforme apresenta a tabela 3 (em mm). CP L1 L2 Lm C1 C2 Cm E1 E2 E3 Em Ms(g) 1 20,52 20,55 20,54 58,81 58,86 58,84 7,92 8,07 8,13 8,04 17,19 2 20,45 20,39 20,42 58,90 59,11 59,017,78 8,16 8,24 8,06 17,40 3 20,48 20,41 20,45 59,07 58,89 58,98 7,90 8,24 8,24 8,13 17,35 4 20,39 20,43 20,41 58,67 58,57 58,62 8,24 8,26 7,98 8,16 17,05 5 20,53 20,48 20,51 58,93 58,92 58,93 8,14 8,14 7,92 8,07 17,38 6 20,32 20,29 20,31 58,20 58,38 58,29 8,13 8,17 7,82 8,04 17,23 7 20,02 20,20 20,11 57,83 57,99 57,91 7,79 8,24 7,84 7,96 17,18 8 20,15 20,22 20,18 58,30 58,26 58,28 7,92 8,19 7,86 7,99 17,28 9 20,29 20,27 20,28 58,34 58,31 58,33 7,98 7,24 7,91 7,71 17,41 10 20,32 20,49 20,41 58,21 58,45 58,33 7,56 7,97 7,84 7,79 17,01 Tabela 3: Dimensões e massas para os corpos de prova depois da queima Os CP’s, devido à decomposição dos minerais e à perda de água, demonstraram decréscimo frente à massa inicial. Além de ter suas dimensões diminuídas devido novamente a essa perda de água que pode ocasionar menor espaçamento entre as partículas do sólido. Outra explicação para essa mudança nas dimensões é o início da fusão dos minerais fundentes na composição do sólido. 4.2 Ensaios após queima dos corpos de prova 4.2.1. Retração linear O uso da largura para a retração linear é devido à maior estabilidade desta frente às outras medidas, ou seja, menor número de flutuações. Obteve-se os seguintes resultados para os corpos de prova em suas respectivas temperaturas de queima(tabela 4): CP Temperatura De queima Linicial Lqueima Retração linear(%) RL Média 1 800ºC 20,75 20,54 1,022 2 20,67 20,42 1,224 9 1,339% 3 20,66 20,45 1,027 4 20,74 20,41 1,617 5 20,88 20,51 1,804 6 1000ºC 20,78 20,31 2,314 2,479% 7 20,79 20,11 3.381 8 20,58 20,18 1,982 9 20,81 20,28 2,613 10 20,84 20,41 2,107 Tabela 4: Resultados de retração linear Como em temperaturas mais altas mais minerais se decompõem e os fundentes citados anteriormente conseguem fundir-se, há a diminuição em tamanho dos CP’s, uma vez que os poros dos corpos são preenchidos. Devido a esses fatores, em temperaturas mais altas, a retração linear será maior. 4.2.2. Absorção de água Na tabela 5 estão dispostos os resultados para os ensaios de absorção de água: CP Peso seco (g) Peso úmido(g) AA (%) 1 17,19 20,13 17,10 2 17,40 20,34 16,89 3 17,35 20,23 16,60 4 17,05 19,89 16,65 5 17,38 20,34 17,03 6 17,23 20,07 16,48 7 17,18 19,81 15,30 8 17,28 20,04 15,87 9 17,41 20,21 16,08 10 17,01 19,66 15,58 Tabela 5: Resultados do ensaio de absorção de água Sendo os resultados obtidos condizentes com a teoria, visto que quanto maior a temperatura de queima, menor a absorção de água devido a uma menor porosidade. Enquanto os CP’s queimados à 800ºC apresentaram 16,9% em média de absorção de água, os CP’s queimados à 1000ºC apresentaram 15,8%. Logo, é possível apontar que a porosidade e a absorção de água são dependentes um do outro. 4.2.3. Porosidade aparente De acordo com a literatura e o que foi discutido anteriormente, quando a temperatura está muito alta, a porosidade tende a um valor mínimo. No entanto, 10 temperaturas mais baixas (entre 400-900ºC) aumentam a porosidade, uma vez que a decomposição de minerais com liberação de gases ocorre e a matéria orgânica é oxidada. CP Peso seco(g) Peso úmido(g) Peso imerso(g) Pu-Ps(g) Pu-Pi(g) PA(%) 1 17,19 20,13 10,82 3,04 9,31 32,65 2 17,40 20,34 10,86 2,94 9,48 31,01 3 17,35 20,23 10,70 2,88 9,53 30,22 4 17,05 19,89 10,67 2,84 9,22 30,80 5 17,38 20,34 10,78 2,98 9,56 31,17 6 17,23 20,07 11,40 2,84 9,67 29,37 7 17,18 19,81 10,78 2,63 9,03 29,15 8 17,28 20,04 10,85 2,76 9,19 30,03 9 17,41 20,21 10,97 2,80 9,24 30,30 10 17,01 19,66 10,67 2,65 8,99 29,47 Tabela 6: Resultados para a porosidade aparente Como visto na tabela 6, a porosidade aparente média para os CP’s queimados à 800ºC foi de 31,17%, e para os CP’s queimados à 1000ºC foi de 29,66%. 4.2.4. Densidade A densidade para cada corpo de prova pode ser observada na tabela 7: CP PA (%) AA (%) D 1 32,65 17,10 1,9 2 31,01 16,89 1,8 3 30,22 16,60 1,8 4 30,80 16,65 1,9 5 31,17 17,03 1,8 6 29,37 16,48 1,8 7 29,15 15,30 1,9 8 30,03 15,87 1,9 9 30,30 16,08 1,9 10 29,47 15,58 1,9 Tabela 7: Densidade dos corpos de prova 11 As densidades médias para os CP’s queimados a 800ºC foi menor do que a densidade média para aqueles CP’s queimados a 1000ºC. O que era o esperado, visto que os queimados em maior temperatura apresentam maior retração, com isso o volume diminuiria sem alterar o valor da massa. 4.2.5 Tensão de ruptura à flexão(TRF) A tabela 8 mostra apresenta o TRF individual e médio para os ensaios de ruptura à flexão de acordo com a massa de areia utilizada: CP Temperatura Massa de areia TRF (kgf/cm²) TRF médio 1 800ºC 1,925 9,52 11,61 2 2,780 13,83 3 2,295 11,22 4 2,485 12,06 5 2,310 11,43 6 1000ºC 4,545 22,84 25,66 7 5,400 27,97 8 5,045 25,06 9 4,955 27,13 10 4,750 25,31 Tabela 8: TRF individual para cada corpo de prova e média por queima Como os CP’s queimados a 1000°C possuem maior valor de tensão de ruptura que os CP’s queimados a 800°C, conclui-se que para este experimento que a maior temperatura resulta em corpos de prova com maior resistência mecânica. Isso é explicado pelas reações de vitrificação, que ocorrem a temperaturas por volta de 900°C. Ou seja, os corpos de número 6 a 10 passaram por um estado de fusão parcial da massa, o que permitiu chegarem a uma resistência mecânica maior e, portanto, a valores de tensão de ruptura mais altos. Entretanto, ao observar o corpo partido (figura 3), pode-se ver que a queima não foi eficiente, uma vez que o “recheio” do corpo de prova não queimou como o restante. E isso pode ter atrapalhado nos resultados, já que segundo à professora, os valores para TRF costumam ser maiores em geral. 12 Figura 5: Vista de “corte” do corpo de prova após ruptura 5. CONCLUSÃO A prática como um todo objetivou avaliar os resultados para 10 corpos de prova cerâmicos frente à diversos testes de desempenho e fazer uma avaliação sobre isso. Todos os corpos de massa perderam massa em sua queima, devido à perda de componentes voláteis, minerais e água. Em geral essa perda foi bem homogênea. A retração linear mostrou-se mais expressiva para os CP’s queimados a 1000ºC, o que fez com que os corpos à esta temperatura absorvessem menos água devido a sua porosidade aparente ser menor que aqueles queimados a 800ºC. Para todos os CP’s a densidade encontrada foi a mesma, ou muito próxima, sendo para aqueles queimados a 1000ºC um pouco maior, visto que tiveram maior retração linear sem haver a mudança na massa. Por fim, os CP’s queimados à maior temperatura demonstraram ser mecânicamente mais resistente, uma vez que tem maior TRF, resultado que era esperado já que a partir dos 900ºC ocorrem as reações responsáveis pela vitrificação e isto faz com que a resistência mecânica deste material seja acrescida. 13 6. BIBLIOGRAFIA DPI. Conformação e Avaliação de Corpos Cerâmicos por Prensagem. Apostila de Processos Inorgânicos Experimental - Roteiro de Aulas Práticas. Departamento de Processos Inorgânicos. Escola de Química. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Brasil. 2017. PET - ENGENHARIA CIVIL. Apostila Completa de Cerâmicas - Materiais de Construção Civil II – ECV5311. Programa de Educação Tutorial do Curso de Engenharia Civil. Universidade Federal de Santa Catarina. Curitiba, 2016. Disponível em: <http://pet.ecv.ufsc.br/wordpress/wp-content/uploads/2016/03/Apostila-completa-de-Cer%C3 %A2micas.pdf>. Acesso em: 06 out. 2019. LEGGERINI, M. R. C. Materiais Técnicas e Estruturas I. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2011. Disponível em: <http://www.feng.pucrs.br/professores/mregina/ARQUITETURA_-_Materiais_Tecnica s_e_Estruturas_I/estruturas_i_capitulo_II_materiais_ceramicos.pdf>. Acesso em: 06 out. 2019. 14 http://pet.ecv.ufsc.br/wordpress/wp-content/uploads/2016/03/Apostila-completa-de-Cer%C3%A2micas.pdf http://pet.ecv.ufsc.br/wordpress/wp-content/uploads/2016/03/Apostila-completa-de-Cer%C3%A2micas.pdf http://www.feng.pucrs.br/professores/mregina/ARQUITETURA_-_Materiais_Tecnicas_e_Estruturas_I/estruturas_i_capitulo_II_materiais_ceramicos.pdfhttp://www.feng.pucrs.br/professores/mregina/ARQUITETURA_-_Materiais_Tecnicas_e_Estruturas_I/estruturas_i_capitulo_II_materiais_ceramicos.pdf
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