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Escola Técnica Estadual de Saúde Herbert José de Souza
LUCIANO IURY CASTRO PEDROSA E PAULA JANAINA SALINA DA CONCEIÇÃO SILVA
SÍNDROME DE ASPERGER
Rio de janeiro, RJ.
2020
LUCIANO IURY CASTRO PEDROSA E PAULA JANAINA SALINA DA CONCEIÇÃO SILVA
SÍNDROME DE ASPERGER
Relatório final, apresentado a ETE Herbert Jose de Souza, como parte das exigências para a obtenção do título de técnico de enfermagem.
Orientador: Prof. Altair 
Rio de Janeiro. RJ
2020
Sumário
INTRODUÇÃO	4
O QUE É A SÍNDROME DE ASPERGER	5
Transtornos do Espectro Autista (TEA)	5
CAUSAS E FATORES DE RISCO DA SÍNDROME DE ASPERGER	6
PRINCIPAIS SINTOMAS DE ASPERGER	6
COMO REALIZAR O DIAGNÓSTICO?	7
TRATAMENTO PARA SÍNDROME DE ASPERGER	8
ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO	8
SESSÕES DE FONOAUDIOLOGIA	9
TRATAMENTO COM MEDICAMENTOS	9
ASPERGER E OS FAMOSOS	9
CONCLUSÃO	13
BIBLIOGRAFIA	14
INTRODUÇÃO
 Asperger remete a um tipo de síndrome que o individuo tende a mostrar características de isolamento social, com comportamento obsessivo e estranho em alguns casos. Os pacientes que apresentam essa síndrome tendem a mostrar problemas na interação com a sociedade, À medida que eles vão ficando mais velhos, fica evidente uma tendência ao isolamento. Isto ocorre devido às dificuldades para conhecer e utilizar regras sociais.
 A síndrome de Asperger integra o grupo de doenças dentro do aspecto do autismo, que envolvem problemas na comunicação e relacionamento social, sendo uma das formas mais ligeiras desse grupo de perturbações. Esta síndrome é mais comum do que o autismo clássico. Enquanto este afeta cerca de 4 em cada 10.000 crianças, a síndrome de Asperger afeta 20 a 25 crianças por cada 10.000.
 Geralmente as pessoas com este transtorno costumam não fazer contato visual ao falar com alguém. Elas podem ter problemas ao usar expressões faciais e ao gesticular, bem como podem apresentar dificuldade para compreender a linguagem corporal e a linguagem dentro de um determinado contexto e costumam ser muito literais no uso da língua.
 No relatório a seguir terá como objetivo mostrar para a sociedade que uma pessoa com essa síndrome pode viver normalmente e participar do convívio com outros na sociedade, mostrando que eles são capazes de atuar em áreas como qualquer pessoa ou ate ser melhor, será mostrado como é a interação com a família, quais pontos os pais devem trabalhar para melhorar o convívio da pessoa com essa síndrome na sociedade.
O QUE É A SÍNDROME DE ASPERGER
Talvez você nunca tenha ouvido falar em Síndrome de Asperger, mas sem dúvidas, em autismo sim. E o Asperger, de maneira mais geral e simples de explicar, é uma das formas mais leves do autismo, que hoje atinge, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças no mundo e 2 milhões de pessoas só no Brasil.
Dessa maneira, podemos enquadrar a Síndrome de Asperger como sendo um Transtorno Global de Desenvolvimento (TGD) que afeta, especialmente, as capacidades de se socializar e se comunicar do paciente. A consequência é uma dificuldade de a pessoa interagir socialmente e de se relacionar com os demais.
Por falta de conhecimento a respeito do transtorno, muitos equívocos acontecem, confundindo o problema com depressão, esquizofrenia ou perturbação obsessivo compulsiva entre outros.
É importante destacar que os portadores dessa síndrome não sofrem nenhum atraso cognitivo ou de desenvolvimento da fala, apesar disso, muitas vezes devido aos estereótipos e os padrões de comportamentos cruéis impostos pela sociedade, são consideradas pessoas estranhas.
Transtornos do Espectro Autista (TEA)
Uma das dúvidas muito comuns dos pais que recebem o diagnóstico de Asperger é se os seus filhos são autistas. Em 2013, foi lançada uma nova versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, com alterações significativas para a comunidade médica. Entre elas está, principalmente, o uso de novos diagnósticos e alterações de nomes de condições e doenças que já eram catalogadas.
Assim, a partir desse ano, tanto a Síndrome de Asperger como o Autismo passaram a englobar uma nova denominação: o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Dessa maneira, a comunidade médica passou a encarar o asperger como uma maneira mais “branda” de autismo.
A principal diferença do surgimento do TEA é a capacidade de diagnosticar diferentes tipos e níveis de autismo, baseado, principalmente, no quanto o paciente tem de comprometimento na comunicação e interação social.
Dessa maneira, podemos entender que sim, o Asperger é um tipo de autismo, porém, mais brando, ou seja, que não afeta de forma muito radical a capacidade de comunicação e interação da criança, permitindo que ela tenha uma vida normal – desde que seja acompanhada pelos profissionais certos.
De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, a síndrome é considerada como um autismo “nível 1”. Ou seja, ela não cursa com danos intelectuais ou verbais. Por isso, embora possua semelhanças com o autismo, os pacientes com Asperger não sofrem com atrasos no desenvolvimento da fala e nem déficits cognitivos de forma mais acentuada.
Como os sintomas são mais brandos, o Asperger também costuma ser diagnosticado mais tardiamente do que o Autismo. Este último, por trazer sintomas mais acentuados, costuma ser percebido de forma precoce, quando a criança tem de 1 a 3 anos.
CAUSAS E FATORES DE RISCO DA SÍNDROME DE ASPERGER
A causa da Síndrome de Asperger ainda não é conhecida, mas pesquisadores desse transtorno acreditam que o aparecimento do Asperger esteja relacionado a alguma anormalidade no cérebro e fatores ambientais.
Estuda-se também a relação da Síndrome de Asperger com a genética, onde a pessoa com pais ou parentes próximos que tenham a doença teria maior potencial de desenvolvê-la, outro fator que chama a atenção, é que o autismo é mais comum em crianças do sexo masculino do que o feminino.
PRINCIPAIS SINTOMAS DE ASPERGER
Os sintomas variam de pessoa a pessoa, e a intensidade também sofrem variações.
As principais características de crianças que têm a Síndrome de Asperger:
Na comunicação
· Excelente habilidade verbal: Em alguns casos, a criança com Síndrome de Asperger tem uma excelente capacidade verbal, usando um vocabulário rebuscado e estranhamente formal para a sua idade, o que o faz preferir conversar com adultos;
· Dificuldade na comunicação verbal: apesar de uma boa habilidade verbal, é mais complexo para uma criança com Asperger manter conversas e compartilhar os seus pensamentos e emoções; 
· Dificuldade na comunicação não verbal: possuem dificuldades de compreender a linguagem corporal e não sabem bem como se utilizar de gestos em uma fala;
· Oposição a regras: é comum que não consigam aceitar regras, como esperar a vez para falar ou realizar alguma atividade;
· Interpretação literal: incapacidade de entender sarcasmo, ironia, duplo sentido e outros recursos de tom de voz, além de usarem uma comunicação bem direta e serem conhecidos pela extrema honestidade.
Nas interações sociais
· Obstáculos para se comunicarem: têm dificuldade em iniciar e manter uma conversa;
· Dificuldade de criar laços: em muitos casos, não conseguem fazer amigos facilmente;
· Expressão corporal incomum: podem se comportar estranhamente em situações sociais – por exemplo, evitar qualquer tipo de contato visual ou olhar em excesso para uma pessoa;
· Falta de empatia: podem parecer não ter nenhuma empatia com os sentimentos, desejos e necessidades das outras pessoas.
Comportamento e aprendizado
· Não lidam bem com mudanças: têm necessidade de uma rotina diária bem estruturada;
· Podem desenvolver “rituais” incomuns: comportamentos estranhos, rigorosos e repetitivos como torcer mão ou os dedos;
· Fixação por certas ações: podem desenvolver um interesse intenso e quase obsessivo por algumas atividades ou assuntos;
· Têm muita dificuldade de regular suas emoções e, por isso, não sabem lidar com situações difíceis emocionalmente.Quando fazem  “birra” ou são muito teimosas, ela pode estar sobrecarregada de emoções;
· Podem se sentir muito exaustos: depois de longos períodos de socialização, pode haver cansaço físico e emocional; 
· Não têm atrasos no desenvolvimento da fala e do aprendizado: têm inteligência normal ou Q.I considerado acima da média;
· Podem ter disfunção motora: descoordenação dos movimentos, que costumam ser desajeitados.
COMO REALIZAR O DIAGNÓSTICO? 
Não é uma tarefa fácil diagnosticar a Síndrome de Asperger, pois os sinais que indicam sua existência podem variar bastante; ou seja, o que um paciente demonstra pode ser diferente da manifestação apresentada por outro.
Sendo assim, a observação é sempre o passo inicial na busca pela comprovação do transtorno. Desde muito nova a criança tende a mostrar algum traço que levante suspeitas de que seja preciso um acompanhamento.
Especialistas (médicos e psicólogos) são os principais profissionais que possibilitam a aplicação de testes na busca por uma resposta. Uma das maneiras mais recorrentes na realização do diagnóstico é por meio de testes neuropsicológicos. Através deles, os terapeutas costumam propor algumas tarefas capazes de demonstrar a existência de alguns traços característicos da Síndrome de Asperger.
Outra maneira de se chegar ao diagnóstico é com a aplicação de testes que lidam com o reconhecimento de emoções e colocam as crianças em situações onde elas precisam entender o que seu interlocutor está pensando, por exemplo.
TRATAMENTO PARA SÍNDROME DE ASPERGER
O tratamento para a Síndrome de Asperger tem como objetivo promover a qualidade de vida e sensação de bem-estar da criança, uma vez que através de sessão com psicólogos e fonoaudiólogos é possível que a criança seja estimulada a interagir e se relacionar com outras pessoas. Assim, é importante que o tratamento seja iniciado logo após o diagnóstico, sendo assim possível obter melhores resultados ao longo do tratamento.
Os pacientes com Síndrome de Asperger geralmente são inteligentes, mas têm um pensamento muito lógico e pouco emocional, e por isso tem muita dificuldade de relacionar com os outros, mas quando se estabelece uma relação de confiança com a criança, o terapeuta pode discutir e compreender o porquê de alguns comportamentos "estranhos" ajudando a identificar qual a estratégia mais adequada para cada caso.
 ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO
O acompanhamento psicológico é fundamental na Síndrome de Asperger, pois é durante as sessões que são observadas as principais características apresentadas pela criança e, assim, é possível identificar situações que essas características são evidenciadas. Além disso, durante o tratamento com o psicólogo, a criança é estimulada a conversar e conviver com outra pessoa que não faz parte do seu dia a dia.
É importante também que os pais e os professores participem desse processo e apoiem o desenvolvimento da criança. Assim, alguns exemplos do que os pais e professores podem fazer para ajudar a criança com Síndrome de Asperger são:
· Dar ordens simples, curtas e claras à criança. Por exemplo: "Guarde o quebra-cabeça dentro da caixa, depois de brincar" e não: "Guarde os seus brinquedos, depois de brincar";
· Perguntar à criança o porquê da forma que está agindo no momento da ação;
· Explicar de forma clara e calma que a atitude "estranha", como falar um palavrão ou jogar algo em outra pessoa, é desagradável ou não é aceitável pelos outros, para que a criança não repita o erro;
· Evitar julgar a criança pelos comportamentos que tem.
Além disso, de acordo com o comportamento que a criança apresenta, o psicólogo pode fazer jogos que possam ajudar a facilitar a convivência ou ajudar a criança a entender o porquê de ter tido determinada atitude e o impacto de suas ações, por exemplo, umas vez que muitas vezes não conseguem entender o que é certo e errado.
 SESSÕES DE FONOAUDIOLOGIA
Como em alguns casos a criança pode ter dificuldades para falar com outras pessoas, as sessões com fonoaudiólogo pode ajudar a estimular a fala e a construção de frases, além disso as sessões também podem ajudar na modulação do tom de voz da criança, já que em alguns casos podem gritar ou falar com mais força em situações em que isso não é necessário, no entanto a criança entende que é o adequado.
Além de ajudar as crianças a conviverem com outras por meio do estímulo da fala, o fonoaudiólogo também pode ajudar a criança a expressar adequadamente os seus sentimentos, sendo importante que a criança esteja sendo acompanhado pelo psicólogo para que consiga identificar o seu sentimento em diferentes situações.
 TRATAMENTO COM MEDICAMENTOS
Não existe medicamento específico para a Síndrome de Asperger, no entanto quando a criança apresenta sinais de ansiedade, depressão, hiperatividade ou déficit de atenção, o psicólogo pode o encaminhar para o psiquiatra para que seja recomendado o uso de medicamentos que ajudem a controlar os sinais e sintomas dessas alterações, ajudando a promover a qualidade de vida da criança.
ASPERGER E OS FAMOSOS
Vou listar a seguir uma lista de alguns famosos que possuem a Síndrome de Asperger.
Anthony Hopkins
Sir Anthony Hopkins, ator, diretor e produtor galês, conhecido mundialmente por interpretar Hannibal Lecter em O Silêncio dos Inocentes, tem Asperger, e incrivelmente não percebeu isso até os 70 anos. Ele tornou público seu diagnóstico de uma maneira muito casual e tranquila para o jornal The Desert Sun, no qual aproveitou a oportunidade para esclarecer que sua condição nunca seria um impedimento para o seu trabalho, embora mesmo neste momento de sua vida ele ainda se pergunte se é isso o que deveria estar fazendo.
“Bem, eu fui diagnosticado com a síndrome de Asperger, mas sou de alto desempenho. Muitas pessoas com Asperger são altamente funcionais, porém inconsistentes. Elas têm hábitos nervosos e pensamentos obsessivos. Alguns neurologistas não concordam, mas minha esposa estava tentando descobrir com quem ela estava casada e leu um boletim informativo de um psicoterapeuta. Ele disse: “Você deveria ver alguns dos meus pacientes”. Ele novamente apontou que as pessoas com Asperger tendem a ser criativas ou severamente incapacitadas. Eu não sei se isso se aplica a mim, mas sei que nunca posso ficar calmo. Eu costumo executar várias tarefas. Decido que não vou pintar e depois passo 24 horas pintando.” (Anthony Hopkins)
Susan Boyle
A cantora escocesa que abalou o mundo depois de sua incrível apresentação musical no Britain’s Got Talent, além de lançar o álbum de estreia mais vendido de todos os tempos no Reino Unido, tem Asperger e um QI acima da média. Boyle foi diagnosticada na idade adulta, especificamente em 2012, o que foi um alívio para ela. A cantora foi marcada em grande parte de sua vida por um diagnóstico errado após o nascimento, acreditando que, tendo sido privada de oxigênio, devido a complicações no parto, tinha um distúrbio de aprendizagem.
“Eu acho que as pessoas vão me tratar melhor porque vão entender quem eu sou e porque faço as coisas que faço.” (Susan Boyle)
Courtney Love
A desinibida cantora e compositora, guitarrista e atriz norte-americana, conhecida por sua banda Hole e amplamente lembrada por ter sido a esposa de Kurt Cobain, tem autismo e foi diagnosticada aos 9 anos, depois de ter tido dificuldades em fazer amizades. Love falou sobre seu diagnóstico e outros assuntos muito pessoais com a revista SPIN, em 1995.
Clay Marzo
Este surfista americano profissional, famoso por sua maneira única de pegar as ondas com um giro de “dupla articulação”, foi rapidamente reconhecido como o primeiro participante a obter um 10 perfeito em duas oportunidades na história da NSSA (National Scholastic Surfing Association). No filme Clay Marzo: Just Add Water, de 2009, ele fala sobre seu diagnóstico de Asperger.
Dan Harmon
O criador da série NBC Community e co-criador da produção de animação Rick e Morty descobriu que estava no espectro graças a Abed, um dos personagens de Community. Em particular, foi por causa das pesquisas para sua concepção que eledescobriu. Harmon tem um “ritual” muito particular para dar forma às suas criações, até as chama de embriões e leva muito a sério a pesquisa de cada característica que as define. No caso de Abed, quanto mais ele perguntava sobre o Asperger, mais familiar seu comportamento lhe parecia. Quando ficou óbvio, Harmon foi ao médico, que confirmou seu diagnóstico em 2011.
Nina Marker
A modelo dinamarquesa de 19 anos está sacudindo as passarelas por não ser uma garota “comum”. Nina Marker usou sua posição para falar francamente sobre o que envolve a modelagem com Asperger. Ela foi diagnosticada aos 15 anos, depois de apresentar muitos problemas na escola e na vida pessoal. Marker espera que sua experiência e a de outros ampliem a compreensão de outras pessoas sobre o autismo. Atualmente ela trabalha para Stella McCartney e Chanel.
Paddy Considine
Patrick George Considine, mais conhecido como Paddy Considine, é um ator, músico, diretor e roteirista inglês. Atuou em filmes como O Ultimato Bourne e Crimes Ocultos. Em 2011, revelou ter sido diagnosticado com síndrome de Asperger, aos 36 anos de idade. Além disso, em 2013, também foi diagnosticado com uma doença ocular rara chamada síndrome de Mears-Irlen.
“Eu me arriscava, mas vivia com medo quase todos os dias. Agia como uma pessoa completamente normal, e acho que fui bom em fazer isso. Mas, por dentro, era uma história muito diferente.”(Paddy Considine)
Greta Thunberg
A estudante e ativista sueca de 16 anos foi reconhecida por sua participação em greves estudantis para aumentar a conscientização sobre a mudança climática. Em 14 de março de 2019, três políticos noruegueses propuseram nomear Greta para o Prêmio Nobel da Paz, não apenas por causa do impacto de sua luta contra a mudança climática, como por contribuir para evitar futuros conflitos bélicos, diante da falta de recursos naturais.
Ela foi diagnosticada com autismo e TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade). Inclusive deu uma palestra no TEDx Estocolmo sobre o autismo, explicando que, devido ao seu sofrimento, não consegue entender a inação do governo e dos cidadãos sobre a ameaça climática.
“Temos conversado sobre mudança climática por trinta anos e vendido ideias positivas. E me desculpem, mas não funciona. Porque se fosse assim, a poluição teria diminuído, mas isso não aconteceu.” (Greta Thunberg)
Daryl Hannah
A atriz e ativista americana, que ganhou fama por sua personagem Madison na comédia Splash — Uma Sereia em Minha Vida, e também é lembrada por seu papel como Elle Driver, em Kill Bill, disse à revista Forbes que tem autismo. Foi diagnosticada quando era pequena e recebeu a recomendação para ser internada e medicada. Para os médicos, trata-se de um caso especial, porque o autismo é mais diagnosticado nos homens do que nas mulheres, ainda mais na forma como foi detectado, na infância. Por alguma razão, o “radar” da detecção autista muitas vezes negligencia meninas. 
“Meninas e mulheres com autismo compartilham as mesmas “características cognitivo-comportamentais básicas” que meninos e homens autistas. Mas como as meninas tendem a ter um conjunto de comportamentos diferente do que o dos meninos, autistas ou não, sua versão do autismo tende a ser diferente da que a deles.”(Meng-Chuan Lai)
Ladyhawke
Pip Brown, mais conhecida por seu nome artístico, Ladyhawke, é uma cantora, compositora e multi-instrumentista da Nova Zelândia. Ela revelou que escrever as músicas de seu álbum Anxiety (2012), foi como uma terapia para lidar com as complicações do Asperger. A artista teve dificuldade em entender esse transtorno na infância, já que a síndrome era pouco conhecida na época.
“Quando descobri, explicou toda a minha infância. Eu disse à minha mãe e ela me respondeu: “É por isso que você costumava sentar no chão e montar quebra-cabeças por horas! Essa era a razão pela qual você estava tão sozinha, que dizia coisas totalmente inapropriadas”. As outras crianças me achavam esquisita.”(Ladyhawke)
CONCLUSÃO 
Esse trabalho objetivou-se a relatar sobre a síndrome de Asperger , onde foi observado o desenvolvimento da pessoa na infância ,e consegue observa que muitos casos só são descobertos na fase adulta , em poucos casos nem se descobre se a pessoa possui a síndrome , concluí que a uma semelhança muito grande com o autismo em um grau baixo de intensidade , atualmente as duas síndromes foram englobadas em um mesmo grupo, o TEA e foi declarado que o nível de comparação entre os dois são muitos , mudando muita das vezes a intensidade.
Foi discutido alguns casos de pessoas famosas com a síndrome, mostrando que as pessoas que sofrem dessa síndrome podem ter uma vida normal, com poucas limitações, vale ressaltar a importância da família no processo de adaptação a sociedade, as crianças que possuem a síndrome de asperge tendem a se insolar da sociedade, mostrando a necessidade da atuação da família e de profissionais para fazer com que a criança consiga se adaptar e socializar normalmente. 
Com isso concluí que é extremamente necessário o acompanhamento de um psicólogo, pois foi observado que as crianças com essa síndrome tendem a ter dificuldades para aceitar mudanças e um desejo quase obsessivo por certos assuntos, fazendo extremamente necessário o acompanhamento de um profissional qualificado.
BIBLIOGRAFIA
https://zenklub.com.br/sindrome-de-asperger/
https://www.tuasaude.com/tratamento-para-sindrome-de-asperger/
https://vitaclinica.com.br/blog-da-vita/a-sindrome-de-asperger-e-o-autismo-de-alta-performance/
https://ubibliorum.ubi.pt/handle/10400.6/730
https://www.eusemfronteiras.com.br/o-que-e-sindrome-de-asperger/
https://autismoerealidade.org.br/convivendo-com-o-tea/cartilhas/?gclid=Cj0KCQjwvIT5BRCqARIsAAwwD-QfHS1tYy8NlgW2Z4H8xAeO0MAtCNsNXIwxnZsX6JearZ5uT5YjdC0aAjIMEALw_wcB
https://incrivel.club/admiracao-famosos/10-famosos-que-estao-dentro-do-espectro-autista-819810/

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