Buscar

APS PATOLOGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

INSTITUTO BRASILEIRO DE MEDICINA E REABILITAÇÃO
Caroline Lima
Trabalho apresentado ao Professor Raphael Oliveira como parte das exigências para a obtenção da nota da A4.
Atividade Prática Supervisionada
Febre Amarela
Rio de Janeiro - RJ
1.2020
1) Respondas as questões propostas baseado nos artigos científicos indicados:
a. Quais são as formas clínicas encontradas da febre amarela?
 R: A febre amarela pode ser encontrado na sua forma clinica de forma sintomático e oligossintomático. A febre amarela pode ser encontrada na forma leve, moderada, grave e maligna.
· Forma Leve: O quadro clínico é autolimitado, com febre e cefaleia com duração de dois dias. Normalmente não há direcionamento para diagnóstico de febre amarela, exceto inquérito epidemiológicos, surtos e epidemias.
· Forma Moderada: O paciente apresente por dois a quatro dias sinais e sintomas de febre, cefaleia, mialgia e artralgia, congestão conjuntival, náuseas, astenia e alguns fenômenos hemorrágicos como epistaxe, podendo ocorrer subicterícia. Essa forma assim como a leve involui sem complicações ou sequelas.
· Forma Grave: Nos casos graves, após 5 a 6 dias de período de incubação, o inicio dos sintomas é abrupto e perdura por 4-5 dias com febre alta, acompanhada do sinal de Faget ( diminuição da pulsação), cefaleia intensa, mialgia acentuada, icterícia, epistaxe, dor epigástrica, hematêmese e melena.
· Forma Maligna: Ocorre toxemia abrupta, náuseas, icterícia, hemorragia diversas e encefalopatia. Em torno de 5 a 7 dias instala-se insuficiência hepato-renal e coagulação intravascular disseminada. A letalidade é alta, em torno de 50% entretanto, o paciente involuir dos sintomas em 1 semana. 
· Complicações: A doença pode involuir completamente, ainda que possa ocorrer persistência de mialgia e astenia por semanas. Tardiamente pode ocorre óbitos por lesões cardíacas.
b. Quais são as vias de transmissão e quais agentes envolvidos da febre amarela?
R: A transmissão ao homem ocorre mediante a picada de insetos hematófagos da família Culicidae, em especial dos gêneros Aedes e Haemagogus. Na África há casos registrados do isolamento viral, a partir de carrapatos Amblyoma Variegatum, em áreas secas, podendo indicar o papel secundário desses insetos na cadeia de transmissão da virose em que se demonstrou transmissão trans-ovariana e para macacos. 
c. Quais as situações clínicas para a contraindicação da vacinação da febre?
R: Crianças menores de 6 meses de idade, pessoas com imunodepressão grave por doenças ou uso de medicações, pacientes HIV sintomáticos ou CD4 < 200 células p/mm3 (crianças menores de 6 anos com menos de 15%).
Paciente com neoplasia em quimioterapia ou radioterapia. Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de 6 semanas após a aplicação de dose anterior da vacina.
Pacientes que realizaram transplante de órgãos em uso de terapia imunossupressora.
Pacientes que realizaram TMO devem ser avaliados, considerando o estado imunológico e o risco epidemiológico, respeitando o período mínimo de 24 meses após o transplante.
Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substancias presentes na vacina. Se a alergia a ovo de galinha e seus derivados avaliar o risco beneficio pela hipersensibilidade.
Pacientes com historia pregressa de doenças de timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica). 
d. Quais as lesões microscópicas descritas no fígado?
R: A lesão no hepatócito é principalmente necrose de coagulação hialina, com pouco processo inflamatório. Dentro da área necrosada observa-se discreto infiltrado inflamatório, com predomínio de células mononucleares, restos celulares, e vários tipos e graus de lesões degenerativas. A característica é tida indicativa como febre amarela ainda que não patognomônica, pois, tem sido descrita também na malária por plasmodium falciparum, nas hepatites virais, na dengue, na mononucleose infecciosa e em outra febre hemorrágicas virais. É a degeneração hialina, acidófila dos hepatócitos, conhecida como corpúsculo de Councilman-Rocha lima. Mostra-se também comum a degeneração gordurosa (esteatose), observada em células necrosadas e preservadas. Mas raramente, encontram-se os corpúsculos de TORRES e VILLELA, estes encontrados nos hepatócitos, células Küpffer e macrófagos.
e. Quais os testes clínicos indicados para detecção do vírus?
R: A investigação laboratorial é feita por meio do isolamento do vírus amarílico em células VERO ou clone C6/36. O vírus é identificado por testes de fixação do complemento e imunofluorescência indireta. Faz-se ainda a reação em CADEIA de POLIMERASE (PCR). O diagnostico pode ser confirmado por detecção de antígenos virais e do RNA viral, além de sorologia com captura de IGM em ensaio enzimático, O MAC-ELISA em pessoas não vacinadas ou com aumento com 4x ou mais nos títulos de anticorpos pela técnica de inibição da hemaglutinação (IH), em amostras pareadas.
	
EXAME 
	
AMOSTRA
	
AMOSTRAS PERÍODO DE COLETA
	
Sorologia
	
Sangue total: Obtenção da amostra por punção venosa ou intracardíaca.
 (óbitos)
	
1ª Amostra: após o 5º dia de inicio dos sintomas.
2ª Amostra: 14-21 dias após a coleta da 1ª amostra ou 
Amostra única: Após o 5º dia de inicio dos sintomas.
	
Isolamento Viral
	
Sangue total: Obtenção da amostra por punção venosa ou intracardíaca.
 (óbitos)
	
Até o 5º dia após inicios dos sintomas.
	
	
Tecido: Fígado, rins, coração, baço, linfonodos. Obtenção da amostra por necropsia ou viscerotomia ou agulha de biópsia.
	
Logo após óbito, no máximo 24 horas.
	
Histopatologia/
Imunoistoquimica
	
Tecido: Fígado, rins, coração, baço, linfonodos. Obtenção da amostra por necropsia ou viscerotomia ou agulha de biópsia.
	
Logo após óbito, no máximo 12 horas.
f. Qual o impacto na saúde pública causado pela febre amarela?
R: A febre amarela pode ser definida como uma doença infecciosa viral aguda de curta duração cuja gravidade varia, podendo ocorrer sob formas oligossimaticas, até formas fulminantes, em que os sintomas clássicos de icterícia, albuminuria e hemorragias estão presentes. Mas também causa infecções assintomáticas ou sub-clinicas que junto com as formas leves da doença somente são surpreendidas pelos exames laboratoriais específicos. Portanto, o conceito de que a febre aamarela constitui doença invariavelmente fatal não se justifica. Estima-se que pelos 90% dos casos de febre amarela com expressão clinica sejam das formas classificadas como leve e oligossintomática, raramente diagnosticadas e que somente 10% sejam das formas graves associadas com elevada letalidade. Por isso, a enorme subnotificação caracteriza o iceberg da febre amarela. Cumpre ressaltar que a algumas pessoas desenvolvem quadros assintomáticos, subclinicos e formas leves da doença, de difícil diagnostico clinico, exceto na vigência de epidemia. Essas formas ocorrem frequentemente em crianças de pouca idade, cujas mães foram vacinadas e que transmitiram (via transplacentária durante a gestação) anticorpos maternos do tio IGG. Os índios, ao adquirirem imunidade materna e ao longo da sua vida, constituem outro grupo em que a doença apresenta formas leves ou assintomáticas da enfermidade. Por vezes, numa mesma família alguns adoecem de formas brandas, enquanto outros sucumbem com as formas graves da doença. Os demais indivíduos desenvolvem formas clinicas mais exuberante e outros exibem quadros graves. Aí se incluem as pessoas não vacinadas e, portanto completamente indefesas a enfermidade. Tais pessoas quando acometidas pela arbovirose, desenvolvem os quadros clássicos de febre amarela graves e com elevado percentual de fatalidade. Importante ressaltar que não há medicamento especifico para tratamento da doença. Como os exames diagnósticos da febre amarela demoram em média até 1 semana, o tratamento de apoio deve ser iniciado em caso de suspeita clinica dessa virose, recomenda-se o internamento do pacientecom as formas graves em hospitais com boa infraestrutura de preferência possuidores de unidade de tratamento intensiva, pois há necessidade de uma série de procedimentos que só se dispõem nestas unidades.

Outros materiais