APS FUNDAMENTOS DA ECONOMIA - Anderson Pedrucci Filho - Comercio Exterior

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
ANDERSON PEDRUCCI FILHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS EFEITOS DO CORONAVÍRUS NA ECONOMIA BRASILEIRA 
OPORTUNIDADES E DIFICULDADES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 2021 
OS EFEITOS DO CORONAVÍRUS NA ECONOMIA BRASILEIRA 
OPORTUNIDADES E DIFICULDADES 
 
 
 
 
 
 
Relatório final, apresentado ao Centro 
	Universitário 	das 	Faculdades 
Metropolitanas Unidas, como parte das exigências para a obtenção do título de Atividades Práticas Supervisionadas. 
 
 
 
São Paulo, 29 de março de 2021. 
 
 
 
 
 
ANDERSON PEDRUCCI FILHO 
RA: 2314851 
COMÉRCIO EXTERIOR 
TURMA 223201A12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROFESSOR RESPONSÁVEL 
 
 
________________________________________ 
Prof. (RENATO ROMÃO) 
Fundamentos da Economia 
Sumário 
 
 
 
Sumário 	3
1.0 Resumo	4
2.0 Estrutura – Financiamento de Imóveis	4
2.1 Financiamento De Imóveis	4
2.2 Os fatores influenciadores	5
3.0 Estrutura – Venda de Bicicletas	5
3.1 A explosão de vendas de Bicicletas na pandemia	5
3.2 Incentivos fiscais para importação e o conflito interno	6
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.0 Resumo 
 
 
 Serão abordadas nesta atividade, pesquisas realizadas nos veículos de notícias brasileiro que, através de dados comparativos com anos anteriores, exemplificam setores em específicos que foram afetados diretamente pela pandemia do Coronavírus. 
 Em especial, dois exemplos presentes na vida dos brasileiros: Financiamento de imóveis e Compra de bicicletas. O intuito desta pesquisa, é relevar excessos de ofertas que geram possibilidades de preços baixos para os consumidores (financiamento de imóveis) e em contrapartida, excessos de demanda que causaram a elevação de preços (compra de bicicletas). 
 
 
2.0 Estrutura – Financiamento de Imóveis 
 
 	2.1 Financiamento De Imóveis 
 
 Os financiamentos para compra e construção de imóveis no primeiro bimestre de 2019 apresentavam um indicador positivo para o ano, com um total de 39.300 unidades vendidas, segundo a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP). 
 No início de 2020, quando surgiram os primeiros casos de Covid no Brasil, o mercado ainda apresentava uma alta de 35,16% com 53.118 unidades vendidas. Após a confirmação do vírus no país, a economia brasileira acompanhou a economia mundial se retraindo, como reflexo das tentativas de conter o vírus através do isolamento social e medidas restritivas a todo tipo de comércio não considerado essencial. 
 Já no primeiro bimestre de 2021, com a pandemia ainda mais forte, o financiamento imobiliário surpreendeu apresentando uma alta de 97,8% de unidade vendidas comparado ao bimestre do ano anterior. Tais dados podem ser observados no gráfico que reflete a comparação das unidades vendidas entre 2019 e 2021. 
 
 
 
 Gráfico 1 – Unidades de Imóveis Financiados no primeiro Bimestre por ano 
 
 	2.2 Os fatores influenciadores 
 A expectativa seria de que o mercado imobiliário acompanhasse a queda da economia brasileira, porém alguns fatores foram cruciais para evitar tal cenário. 
 O primeiro fator revela a necessidade do consumidor em procurar imóveis maiores e mais confortáveis, considerando o cenário atual onde a maioria dos brasileiros exercem suas atividades econômicas em casa (home Office). Com a demanda criada, o mercado viu a oportunidade de alavancar as vendas se estruturando na necessidade dos consumidores e nas taxas de créditos baixas, como a taxa Selic à 2,75% e a injeção de créditos para financiamentos imobiliários. 
 Este é um nítido caso onde a oferta superaria a demanda, situação que foi equilibrada através da leitura da necessidade dos consumidores e incentivos fiscais que permitiram manter um equilíbrio com indicadores de alta no setor. 
 
 
 
3.0 Estrutura – Venda de Bicicletas 
 
3.1 A explosão de vendas de Bicicletas na pandemia 
 
 Com a preocupação do distanciamento social, a necessidade de exercícios físicos em meio a pandemia e a procura de um meio de transporte seguro, as vendas de bicicletas cresceram 118% segundo a Aliança Bike, entidade que reúne lojistas e empresas voltadas ao transporte sustentável, na comparação entre os meses de agosto de 2020 e de 2019. 
 Com o incentivo da OMS (organização Mundial da Saúde), tal demanda impressionou até as grandes montadoras nacionais, que estavam com suas produções dos próximos seis meses vendidas. 
 
 3.2 Incentivos fiscais para importação e o conflito interno 
 
 Diante do aumento gigantesco da demanda, as montadoras nacionais não conseguiram produzir o suficiente para atender o consumidor, diante disto, o governo federal interveio em 18/02/2021, reduzindo a alíquota de importação de bicicletas, que antes eram de 35%, a partir de março passa para 30%. Segundo o governo, se trata de uma diminuição progressiva, caindo para 25% em julho e 20% em dezembro. 
 Porém, o posicionamento do governo não agradou as montadoras nacionais, segundo Cyro Gazola, CEO da Caloi: “Defendemos manter as regras do jogo, pelo menos, o momento atual não é de fazer alterações em tributos. As fábricas brasileiras de Manaus, já estão preparadas para atender a demanda, mesmo se continuar crescendo”. 
 A verdade é que em meio a este impasse entre redução de impostos e falta de produtos, quem sofre é o consumidor, que hoje além de enfrentar a escassez de produtos, paga mais caro. Como por exemplo, a manutenção das bicicletas, onde antes era possível comprar um determinado modelo de pastilhas de freio por R$80,00 reais e hoje não se encontra por menos de R$120,00 reais. 
 
 
4.0 Conclusão 
 
 Observamos dois casos de segmentos diferentes e valores de produtos diferentes, onde em um caso, economicamente, a pandemia trouxe uma oportunidade e em outro caso, apresentou uma opção, mas devido à alta procura se mostrou resistente em oferecer a solução que o consumidor procurava. Ambos retratam a tentativa de sobrevivência dos negócios em meio a uma das maiores crises econômicas atuais, são exemplos reais e bem nítidos sobre o quanto uma crise pode criar demandas e extinguir ofertas, influenciando diretamente na economia pessoal de cada consumidor. 
 
 	 
 
 
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Referência Bibliográficas 
 
Reuters. Crédito imobiliário dispara 95% em fevereiro e bate recorde. G1. 
2021. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/03/29/credito-imobiliario-pelodispara-95percent-em-fevereiro-e-bate-recorde.ghtml. Acesso em: 29/03/2021. 
Financiamento imobiliário sobre 37,8% e vai a R$4,87 bi em fevereiro, diz Abecip. Estado de Minas. 2019. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2019/03/29/internas_economia, 1042245/financiamento-imobiliario-sobe-37-8-e-vai-a-r-4-87-bi-emfevereiro.shtml. Acesso em: 29/03/2021 
SODRÉ, Eduardo. Vendas de bicicletas cresce em meio à pandemia e cria oportunidades. Folha de São Paulo. 2020. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mpme/2020/11/venda-de-bicicletas-cresce-emmeio-a-pandemia-e-cria-oportunidades.shtml. Acesso em: 29/03/2021 
SALGADO, Diego. Vendas de bicicletas tem aumento de 50% em 2020 em comparação a 2019. Uol. 2021. Disponível em: https://www.uol.com.br/carros/colunas/pedala/2021/02/11/venda-debicicletas-tem-aumento-de-50-em-2020-na-comparacao-com-2019.htm. Acesso em: 29/03/2021 
BBC. Explosão na demanda, aperto na oferta: Como a pandemia impactou o mercado de bicicletas no Brasil. G1. 2021. Disponível em: 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/02/19/explosao-na-demandaaperto-na-oferta-como-a-pandemia-impactou-o-mercado-de-bicicletas-nobrasil.ghtml. Acesso em: 29/03/2021