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DIETOTERAPIA - DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRC)

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➝ 
 
♥ ENERGIA: 
↪ Apresentam necessidades energéticas 
muito semelhantes aquelas de indivíduos 
saudáveis com atividade física leve  
 35 Kcal/kg/dia; 
↪ Pacientes obesos ou com > de 60 anos 
de idade  30Kcal/kg/dia; 
↪ Piora do EN ou Desnutrição  
35kcal/kg/dia. 
♥ PROTEÍNAS: 
↪ Não existem evidências de benefícios da 
restrição de PTN  TFG acima de 
60mL/min. 
↪ Orientações  Não consumir PTN em 
excesso (0,8-1g de PTN kg/dia). 
↪ Estágios de 3 a 5 (sem diálise): 0,6 – 
0,8g/kg/dia (50% AVB). 
♥ CARBOIDRATOS: 
↪ 50 a 65% do VET na forma de 
carboidratos; 
↪ Priorizar CHO complexos. 
♥ LIPÍDIOS: 
↪ 25 A 35% do VET na forma de lipídios; 
↪ Priorizar os AG mono e poli-insaturadas 
– minimizar o risco de HIPERLIPIDEMIA 
nestes pacientes. 
♥ MICRONUTRIENTES: 
• SÓDIO: 
↪ 1 a 3 g/dia  deve ser individualizada; 
↪ Apesar de ser possível a manutenção 
do balanço de sódio com ingestão normal 
desse eletrólito até fases mais avançadas 
da DRC; 
↪ Melhor controle da pressão arterial. 
ATENÇÃO!!! Sal “diet” e “light” são contra 
indicados na DRC  ambos contém cloreto 
de K  causa HIPERCALEMIA. 
• POTÁSSIO: 
↪ O controle na oferta de potássio; 
↪ Em geral: 1 a 3g/dia; 
↪ Pacientes em uso de diuréticos com VUM 
de 1.000ml não tem necessidades de ↪ 
restrição; 
↪ Hortaliças, frutas, leguminosas e 
oleaginosas ( K). 
• FÓSFORO: 
↪ Avaliar restrição durante a restrição 
proteica (reduz P sérico); 
↪ Alimentos fontes de P são também fonte 
de PTN; 
↪ Fósforo sérico: deve ficar entre 2,7-
4,6mg/dL nos estágios 3 e 4 da DRC  
Ingestão de 8 a 10mg/kg/dia. 
• CÁLCIO: 
↪ Restrição de PTN: reduz ingestão de Ca 
(leite e derivados); 
↪ Suplementação: pode ser necessária  
distante dos horários das refeições 
principais; 
↪ Recomendações de ingestão: 1400 – 
1600mg/dia  dificilmente atingida na DRC 
somente com dieta. 
• FERRO: 
↪ Semelhante à da população geral; 
↪ Suplementação é necessária quando 
houver restrição de proteína; 
↪ A suplementação deve estar associada 
a eritropoietina recombinante humana 
(15mg/d). 
• OUTROS MINERAIS: DRIS’s 
 
Níveis 
séricos K  
TFG < 15 
 
• VITAMINAS: 
↪ A ingestão pode ser insuficiente quando 
há restrição PTN, K, Fósforo; 
↪ Suplementação dessas vitaminas; 
↪ As vitaminas lipossolúveis não devem ser 
suplementadas – só em caso de 
deficiência; 
↪ Vit. D – Prescrita individualmente. 
• LÍQUIDOS: 
↪ Não necessita de restrição na dieta até 
que ocorra perda significativa da função 
renal. 
↪ Com edema ou ascite: restrição com 
base na diurese do paciente. 
➝ 
↪ Segundo recomendações do (K-DOQI): 
- O transplante renal ou o início do 
tratamento dialítico; 
- A taxa de FG está ao redor de 10ml/min; 
- Pacientes apresentar sintomatologia 
urêmica e/ou deterioração do EN. 
• DIALÍSE: um processo físico-químico pelo 
qual duas soluções separadas por uma 
membrana semipermeável influenciam na 
composição uma da outra. 
 
• HEMODIALÍSE: processo de transferência 
de massa entre o sangue e o líquido de 
diálise modulado por uma membrana 
semipermeável artificial. 
 
• DIASE PERITONEAL: realiza este 
transporte de solutos através do peritônio 
do paciente. 
 
Cerca de 60 a 80% da glicose do dialisato 
são absorvidas  aproximadamente de 
100 a 150 de glicose/dia; 
 
Estima-se que essa quantidade represente 
em torno de 20 a 30% da ingestão 
energética usual do paciente; 
 
400 a 600kcal/dia ou 8kcal/kg/dia. 
♥ NECESSIDADES ENERGÉTICAS: 
↪ Estudos de balanço metabólico 
demonstram que pacientes em diálise 
estáveis, com atividade física leve e 
ingestão proteica adequada alcançam 
balanço nitrogenado neutro quando 
ingerem ao redor de 35kcal/kg/dia. 
• Para pacientes 60 anos  ingestão 
energética de 30-35kcal/kg/dia. 
• Para pacientes com excesso de peso 
 ingestão energética de 20-
25kcal/kg; 
• Para pacientes com déficit 
nutricional  ingestão entre 35-
50kcal/kg. 
↪ Recomendações Nutricionais HD: 
• CHO: 50 a 60% do VET; 
• LIP: 30 a 35 do VET. 
↪ Recomendações Nutricionais CAPD: 
• CHO: 35% do VET; 
• LIP: 30 a 35% do VET. 
 
♥ MICRONUTRIENTES: 
• Potássio: 
↪ A restrição deve ser mais rigorosa em 
pacientes em HD- anúrico; 
↪ Pacientes em CAPD raramente 
apresentam HIPERPOTASSEMIA. 
- A prescrição de líquidos para pacientes 
em HD: 
• Líquidos: 
- A prescrição de líquidos para pacientes 
em HD: 
↪ Baseia-se no volume urinário residual de 
24 horas acrescido de cerca de 500ml para 
perdas insensíveis; 
↪ A maioria dos pacientes em DPAC tem 
maior liberdade também na ingestão de 
líquidos. 
• Sódio:
↪ A restrição favorece o controle da 
retenção hídrica (o ganho de peso 
intradialítico não deve ultrapassar 3 a 5% 
do peso seco); 
↪ HD: 1 a 2,3 g/dia; DP: 2 a 3 g/dia. 
• Cálcio e Fósforo: 
↪ A prescrição de Ca e P deve ser 
individualizada; 
↪ Os procedimentos dialíticos  poucos 
eficientes na remoção de fósforo; 
↪ Como a necessidade de PTN é elevada 
nesses pacientes, o consumo de P 
dificilmente será inferior a 800mg/dia; 
↪ HIPERFOSFATEMIA é bastante frequente. 
↪ O uso de quelantes de fósforo é 
frequentemente necessário. 
• Pacientes em HD: 
- Ca é de 1 a 1,5 g/dia, no máx. 2 g/dia. 
- P é de 8 a 17 mg/kg ou 800-1200 mg/dia. 
• Pacientes em CAPD: 
 
↪ Recomendações semelhante ao 
tratamento conservador. 
 
Vitaminas: 
↪ Nos procedimentos dialíticos ocorrem 
perdas de vitaminas para o dialisato. 
↪ Vitaminas hidrossolúveis  
suplementação. 
Líquidos: 
- A prescrição de líquidos para pacientes 
em HD: ↪ Baseia-se no volume urinário 
residual de 24 horas acrescido de cerca de 
500ml para perdas insensíveis; 
↪ A maioria dos pacientes em DPAC tem 
maior liberdade também na ingestão de 
líquidos. 
 
 
- Ca: 1000mg/dia. 
- P: igual à dos pacientes em HD. 
• Ferro: 
↪ Recomendações semelhante ao 
tratamento conservador. 
• Vitaminas: 
↪ Nos procedimentos dialíticos ocorrem 
perdas de vitaminas para o dialisato; 
↪ Vitaminas Hidrossolúveis  
suplementação.

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