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Ana Paula Grein - T19 Idoso: Qualquer pessoa a partir de 60 anos de idade em países em desenvolvimento e 65 anos de idade ou mais em países desenvolvidos. Brasil: 60 anos. - Rápido envelhecimento populacional; - Quadro demográfico alterado → desafios ao planejamento e organização dos serviços públicos; - OMS → Envelhecimento saudável: processo de desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional que permite o bem-estar na idade avançada. - Saúde do idoso resulta da interação entre saúde física, saúde mental, autonomia, integração social, suporte familiar e independência econômica. - Envelhecimento não é homogêneo e suas alterações fisiológicas resultam em diferentes respostas patofisiológicas aos estímulos externos, apresentam padrões atípicos de apresentação de doenças. - Qualidade de vida = além de ausência de doenças, a manutenção da autonomia, porém lembrar que a maioria é portadora de múltiplas condições crônicas, podem ter necessidades sociais complexas e o cuidado tende a ser fragmentado. Assim, presença de doença ou idade avançada NÃO é sinônimo de ausência de saúde, e sempre prezar pela independência e autonomia do paciente idoso. - Independência: capacidade de realizar algo com seus próprios meios, sem a ajuda de outra pessoa. - Autonomia: capacidade do indivíduo de decisão e comando sobre as próprias ações seguindo suas próprias convicções. - Fragilidade: redução da reserva homeostática e/ou da capacidade de adaptação do indivíduo as agressões biopsicossociais. Ana Paula Grein - T19 - Dependência ou Incapacidade Funcional: dificuldade para realização de tarefas essenciais para uma vida independente, incluindo as atividades de autocuidado ou domiciliares, incluindo atividades de autocuidado e domiciliares, com necessidade da ajuda de outra pessoa ou de alguma adaptação do ambiente, mobiliário e/ou da forma de execução. - Envelhecimento populacional: mudança na estrutura etária da população, o que produz um aumento do peso relativo das pessoas acima de determinada idade, considerada como definidora do início da velhice. - Envelhecimento individual: processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte. - Senescência: processo natural de envelhecimento, em condições normais não costuma causar problemas. - Senilidade: condição patológica que requer assistência, ocasionada por condições de sobrecarga, como a presença de doenças. - O Brasil e o mundo estão envelhecendo, devido a aumento da expectativa de vida. - 2050 → estima-se 2 bilhões de pessoas com 60 anos ou mais (20% da população mundial); 64 milhões de idosos no Brasil (quase 30% da população) - 2014 → idosos = 13,7% da população brasileira - Fatores relacionados: diminuição das taxas de natalidade e declínio dos níveis gerais de mortalidade. - Aspecto a ser destacado: feminização do envelhecimento = mulheres vivem mais, o que é explicado pela maior mortalidade masculina, decorrente das taxas de acidentes e violência e maior tendência dos homens a serem acometidos por doenças crônico- degenerativas mais precocemente. Síndromes Geriátricas (visão mais global): 1- Iatrogenia (interação medicamentosa → danos) 2- Imobilidade (limitações dos movimentos) Ana Paula Grein - T19 3- Úlceras de Pressão (relacionado a imobilidade, portas de entrada de infecções) 4- Incontinência (urinária e fecal) (limita autonomia, possíveis infecções) 5- Instabilidade Postural e Quedas (qualidade postural, articulações e musculatura) 6- Incapacidade Cognitiva (demência, delirium, depressão e doença mental) (muito comum) Atualmente: Insuficiência Familiar (elemento fundamental do bem-estar, sua ausência pode desencadear e perpetuar perda de autonomia e independência) e Incapacidade Comunicativa (a capacidade depende da integridade da visão, audição e motricidade orofacial). “Todas elas são condições multifatoriais, estão associadas a perda de independência e autonomia e tem manejo complexo.” - Conhecer os indivíduos idosos: - Território e domicílios - Instituições Sociais - Cadastro dos Usuários - Reconhecer os padrões de envelhecimento: 1- Senescência (ações de prevenção e promoção de saúde) 2- Senilidade (ações de prevenção e curativas) - Avaliar a função e não a doença: - Avaliação Multidimensional: avalia multimorbidade, perda funcional, enfermidade inaparente, polifarmácia, apresentações atípicas, presença de síndromes geriátricas. Suas 3 dimensões: Exame físico + anamnese (avaliação clínica), cognição + família e apoio (avaliação psicossocial) e atividades de vida diária + atividades instrumentais (avaliação funcional). - Estratificar os riscos: - Idoso Independente (= Baixo risco) - Idoso em risco de fragilização (= Médio risco) - Idoso Frágil (= Alto risco) Escalas para avaliação: 1- VES 13 (Avaliação Global) Ana Paula Grein - T19 2- Escala de Coelho-Savassi (Atenção Domiciliar) 3- Mini Mental (Cognição) 4- Caderneta do Idoso (várias escalas) 5- Katz, Lawton (atividades básicas, atividades instrumentais) - Criar planos de cuidado individuais e coletivos. - Estabelecer planos de ação e cuidados familiares e individuais.
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