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Histologia do aparelho digestório

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Victória Machado Calil – 2026.1
Histologia do aparelho digestivo
· Estrutura geral do aparelho digestivo: 
- Mucosa: Composta por epitélio; uma lâmina própria com tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos e linfáticos e algumas células musculares; e duas camadas finas de tecido muscular liso, uma circular interna e outra longitudinal externa. 
- Submucosa: Composta por tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos e linfáticos, e plexo nervoso submucoso ou Plexo de Meissner. Além disso, dependendo do órgão e/ou porção, pode ter glândulas e tecido linfoide. 
- Muscular: Apresenta duas camadas, uma circular interna e outra longitudinal externa. Entre essas camadas se encontra: tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e linfáticos, e ainda o plexo nervoso mioentérico ou plexo de Auerbach.
- Serosa: Formada por uma fina camada de tecido conjuntivo e por mesotélio (epitélio pavimentoso simples). Essa serosa pode mudar de nome dependendo da sua localização.
- Adventícia: Está presente em algumas regiões com função de fixar uma estrutura a algo ao seu redor. 
· Cavidade oral: 
- Finalidade: triturar e umidificar o alimento, e iniciar o processo de digestão pelas enzimas salivares. 
- Limites da cavidade oral: Anterior = lábios e arcada dentária; Superior = palato (duro e mole); Inferior = língua; Posterior = pilares amigdalianos e abertura da orofaringe. 
- Língua: estrutura muscular com células gustativas, e que se movimenta para direcionar o alimento. Além disso, está envolvida na emissão sonora. Seu musculo é estriado esquelético. 
- Vestíbulo: espaço entre lábios, bochechas e a arcada dentária. 
- Epitélio da cavidade oral: Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado ou não.
- Áreas queratinizadas: Mucosa mastigatória e borda vermelha dos lábios;.
- Áreas não queratinizadas: mucosa de revestimento ou reflexiva e mucosa especializada.
· Mucosa oral: 
- formada por epitélio que repousa sobre tecido conjuntivo (lamina própria); 
- Epitélio: Pavimentoso estratificado queratinizado ou não - queratina, aqui, tem função de aumentar a resistência ao atrito. Em lugares sem muito atrito, como o vestíbulo e parte ventral da língua, não temos queratina, que é chamado de mucosa reflexiva. A mucosa mastigatória é aquela com queratina, como a do palato e parte dorsal da língua. Entre a mucosa reflexiva e mastigatória, tenho uma mucosa de transição, como na lateral da língua. 
- lábios são mais rosados porque sua camada epitelial é mais fina, transparecendo melhor os vasos sanguíneos que passam ali. 
· Língua: 
- A língua é formada, embrionariamente, em pé, o que explica o dorso dela ser para cima. Além disso, as terminações nervosas dos dois terços anteriores e o terço posterior possuem inervação diferente por terem diferentes origens embrionárias. 
- Porção dorsal (pra cima) tem epitélio pavimentoso estratificado queratinizado e a porção ventral (para baixo) é não queratinizado. 
- Língua é áspera para atritar contra os alimentos, trazendo os alimentos para dentro da cavidade oral. 
- Tipos de papilas linguais: 
§ Fugiforme: Parece um cogumelo, com superfície lisa e apresentam poucos botões gustativos.
§ Filiforme: que parece um triangulo e estão espalhadas em abundancia sobre o dorso da língua, com a função mecânica de fricção. Além disso, não possuem botões gustativos e seu epitélio de revestimento é queratinizado. 
§ Circunvaladas: Parecem com um cogumelo, mas tem uma cavidade ao redor. Elas são glândulas serosas que secretam um líquido que vai remover as partículas de alimentos que restaram nos botões gustativos, permitindo que outras novas partículas sejam captadas ali. Nesse líquido, também há lipase, importante para o começo da degradação de triglicerídeos. 
OBS: As duas primeiras são as mais anteriores. 
- foramen cego: é só uma depressão que não leva a lugar nenhum, mas, embrionariamente, se relaciona a formação da tireoide. Com o passar do tempo, a comunicação língua-tireoide vira um cordãozinho, que desaparece com o tempo. 
- massa de tecidos linfoides abaixo da mucosa formam as amigdalas linguais. Junto as faríngeas e palatinas, protegem o organismo contra agentes que entram pela cavidade oral. 
· Dentes: 
- Temos 32 dentes, sendo a cada hemi-arcada: 1 incisivo central 1 incisivo lateral, 1 canino, 2 pré-molares e 3 molares. 
- Siso seria o terceiro molar, que se forma tardiamente com os outros dois molares, e que tem que ser retirado porque não cabe na arcaria dentária.
- Todos estão no palato duro e cada dente tem momento de crescer de acordo com o desenvolvimento da arcaria dentaria. 
- Temos 20 dentes de leite que precedem os dentes permanentes, com exceção dos molares. 
- OBS: Ectoderma está dentro da boca e forma uma lâmina dentária que se segmenta em 10 brotos, os brotos dentários, em cada arcada. Porém, alguma alteração nessa lâmina pode gerar mais brotos, formando dentes extras. Isso pode acontecer também formando menos dentes, pela menor quantidade de brotos. 
- Coroa: É a porção do dente que se projeta para cima da gengiva. Ela é recoberta por um tecido mineralizado chamado esmalte, composto principalmente por fosfato de cálcio, um material inorgânico. Ela não tem células, de forma que não pode se regenerar. A cárie degrada esse esmalte, sendo a infecção bacteriana mais comum em humanos. Para originar essa coroa, existiram células, mas que morreram com a primeira mordida. Na porção externa do esmalte eu tenho o cemento, que reveste a dentina e a raiz do dente, é formado pelos cementócitos, células semelhantes às células ósseas. 
- Raiz: Está abaixo da gengiva e une o dente ao alojamento ósseo chamado alvéolo, que é único para cada dente. Essas raízes estão cobertas por tecido mineralizado denominado cemento. 
- Dentina: Está na parte interna do dente, abaixo do esmalte, e é também um tecido mineralizado. Seu interior tem uma polpa rica em vasos sanguíneos, com função de nutrir a dentina. Essa estrutura tem capacidade regenerativa e possui terminações nervosas ligadas a suas células, de forma a terem sensibilidade. Isso explica a “dor” ou “frio” no dente, pela estimulação da dentina quando lesamos o esmalte. 
- Ligamentos periodontais: É composto por tecido conjuntivo e fibras colágenas que, ao se inserirem no cemento e no osso alveolar, fazem a articulação entre dente e alvéolo. Então, o dente pode se mexer na mastigação e ser amortecido. 
- OBS: Canal: É um tratamento em que se mata a dentina e o corpo do dente, substituindo por resina. 
· Esôfago: 
- Mucosa: Apresenta epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. Sua lâmina própria possui glândulas esofágicas da cárdia, secretoras de muco. 
- Submucosa: Apresenta glândulas esofágicas, secretoras de muco. 
- Camada muscular: Na porção proximal do esôfago, tem musculatura esquelética. Na porção média, tem uma mistura de músculo esquelético e músculo liso. Já na porção distal, apresenta músculo liso. 
- Serosa: Presenta apenas na porção peritoneal do esôfago; o resto é revestido por adventícia.
- OBS: Fora o esôfago, apenas na saída do estomago, no duodeno, que existem glândulas em submucosa. Isso acontece justamente para liberar secreções que neutralizem o pH ácido caso haja refluxo. Nas demais regiões, as glândulas só estão na mucosa. 
· Estômago: 
- É formado na linha média, mas depois sofre rotação para o lado esquerdo, ficando com duas curvaturas, uma maior e outra menor. 
- Mucosa: Apresenta epitélio cilíndrico simples mucosecretor, com glândulas apenas na mucosa. Como no estômago, não há célula caliciforme e nem glândulas na submucosa, quem fabrica o muco são as próprias células epiteliais, e esse muco é essencial para a proteção do estômago contra o pH ácido. Além disso, a lâmina própria apresenta tecido conjuntivo com células musculares lisas e linfoides. Também existe a camada muscular da mucosa, de músculo liso, que separa a mucosa e a submucosa.
- Camada muscular: circular, longitudinal e obliqua (entre as duas primeiras). Isso forma um plexo muscular, possibilitando a movimentação do conteúdo para várias direções. 
- Regiãoda cárdia: Sua mucosa apresenta glândulas secretoras simples ou ramificadas, chamadas glândulas da cárdia. Em sua maioria, secretam muco e lipase, mas também existem secretoras de ácido clorídrico. 
- Região fúndica e do corpo: Tem reentrâncias da mucosa curtas e glândulas tubulares e longas, as quais se dividem em istmo, colo e base. No istmo, temos células mucosecretoras de revestimento, células-tronco e células parietais. Já no colo, células mucosas do colo (produzem muco que vão ajudar as mais superiores a protegerem a mucosa) e mais células-tronco e parietais. Já a base é composta por células parietais, zimogênicas (contém grânulos de pepsinogênio em seu interior) e enteroendócrinas (analisam o conteúdo e veem se precisa de mais acido ou não, se abre ou não o esfíncter pilórico, etc).
- Região do piloro: Apresenta glândulas curtas e entortilaladas, com fossetas gástricas profundas. Aqui, tem-se uma grande quantidade de células enteroendocrinas, células que secretam lisoenzima e células G (secretoras de gastrina). 
· Intestino delgado: 
- Lâmina própria: No geral, a lâmina própria do intestino delgado apresenta tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos e linfáticos, células musculares lisas e fibras nervosas. 
- Camada muscular: Assim como todo o aparelho digestivo, presenta uma camada circular interna e uma longitudinal externa. Entre essas camadas há o plexo de Auerbach ou nervoso mioentérico.
OBS: O plexo de Meissner e o plexo de Auerbach formam um plexo nervoso intrínseco responsável pelos movimentos intestinais, que independem do controle nervoso extrínseco realizado pelo sistema nervoso autônomo. 
- Serosa: O intestino delgado é revestido por serosa porque está dentro da cavidade abdominal e as alças intestinais precisam estar móveis para o movimento do bolo digestivo, e não aderidas a outras estruturas. 
- pregas: elevações da mucosa e submucosa.
- vilosidades intestinais: evaginações digitiformes da mucosa que possuem epitélio cilíndrico simples com células absortivas e células caliciformes. 
- microvilosidades: são dobramentos da membrana apical das células cilíndricas que reveste a mucosa.
- Criptas: estão em continuação às vilosidades intestinais, compostas por células absortivas, caliciformes, enteroendócrinas, células de Paneth (secretoras de lisoenzima) e células-tronco. 
§ Duodeno: 
- Onde tem a maior parte da absorção e é onde os ductos do fígado e do pâncreas se abrem, liberando líquidos. 
- Mucosa: Tem epitélio cilíndrico simples com células caliciformes e apresentam vilosidades e criptas intestinais Essa região do intestino apresenta menos pregas permanentes e não tem glândulas mucosas. 
OBS: existem mais células caliciformes no intestino grosso que no intestino delgado, justamente porque essas células vão lubrificar conteúdo fecal. Elas também produzem um muco que permite que o material escorregue dentro das alças intestinais. 
- Submucosa: glândulas duodenais ou de Brunner, presentes apenas no duodeno. Elas são tubulosas e produzem um muco alcalino, que neutraliza o pH ácido que vem do estômago, assim como urogastrona, que inibe a secreção de ácido clorídrico. Além disso, possui um plexo submucoso (de Meissner), com gânglios intramurais que controlam os movimentos da mucosa e contração. No restante do intestino, não temos glândulas na submucosa. 
§ Jejuno e íleo: 
- A única diferença em relação ao duodeno é que não possuem glândulas na submucosa. 
IPC! Em todo o intestino, o tecido linfoide difuso da mucosa e da submucosa formam o GALT. Na região do íleo terminal, especificamente, juntam-se uns 12 nódulos linfáticos e forma-se a placa de Peyer, que impede a proliferação de bactérias do intestino grosso para o intestino delgado. 
· Intestino grosso: 
- Mucosa: Não apresenta pregas e vilosidades, sendo basicamente reta. Além disso, possui epitélio cilíndrico simples com muitas células caliciformes, o que é importante para o deslocamento do bolo fecal. Possuem também algumas células enteroendócrinas e células absortivas com microvilosidades curtas e irregulares.
- Lâmina própria: Rica em tecido linfoide, GALT. 
- Camada muscular: As fibras da camada longitudinal externa se unem e formam as tênias do cólon. 
- Serosa: Nas partes em que o cólon não está preso, existem pequenas protuberâncias formadas por tecido adiposo, chamadas apêndices epiploicos. 
- Região anal: Apresenta dobras longitudinais na mucosa, chamadas colunas retais. Além disso, seu epitélio muda para pavimentoso estratificado cerca de dois centímetros acima da abertura anal. É interessante dizer ainda que essa região apresenta um plexo nervoso abundante que, quando muito dilatado, causa hemorroidas. 
· Apêndice: É um divertículo do ceco, com lúmen irregular e estreito. Ele apresenta muitos nódulos linfáticos e poucas glândulas. 
· Peritônio: serosa que envolve a cavidade abdominal. Ela é formada por tecido conjuntivo e células pavimentosas simples, que são as que permitem que o peritônio grude nas estruturas da cavidade abdominal e na parede abdominal, tendo peritônio visceral e parietal. 
· Glândulas salivares 
- As maiores são parótida, sublinguais e submandibulares. Elas possuem uma cápsula de tecido conjuntivo que as reveste, e um parênquima com células serosas ou mucosas, e mioepiteliais não secretoras. 
- Células serosas: são piramidais, apresentam microvilos em seu ápice, secretam proteínas e seu conjunto forma ácinos. 
- Células mucosas apresentam formato cuboide, secretam muco rico em glicoproteínas e seu conjunto forma túbulos.
- Células mioepiteliais são alongadas e se dispõem na lâmina basal entre os ácinos. Elas acompanhando paralelamente os ductos, contraindo-os para ajudar a expulsar a secreção mais rapidamente. 
§ Parótida: É uma glândula acinosa composta com grânulos serosos ricos em proteínas e amilase. O tecido conjuntivo dessa glândula contém plasmócitos que secretam IgA, importante para a proteção contra patógenos na cavidade oral. 
§ Submandibular: É uma glândula tubuloacinosas composta, de secreção mista, mas com abundância serosa. As semiluas serosas que ficam na base das células mucosas secretam lisozima. 
§ Sublingual: É uma glândula tubuloacinosas composta, de secreção mista, mas com abundância mucosa. Aqui, as células seromucosas compõem apenas as semiluas das células mucosas, secretando lisozima, assim como nas glândulas submandibulares.
§ Glândulas mucosas menores: São glândulas não encapsuladas, espalhadas pela mucosa oral e submucosa. Elas liberam saliva para a cavidade oral por meio de ductos curtos e podem secretar IgA por terem agregados linfócitos. 
- A secreção dessas glândulas tem a ver com o SNA, como maior liberação pelo estímulo parassimpático (relação com “se eu levo susto, fico com a boca seca”).
- Sistema de ductos: As terminações secretoras se continuam em ductos intercalados. Estes estão mergulhados nos ácinos e são formados por células epiteliais cuboides. Depois, esses ductos se juntam e formam um ducto estriado, com estriações em sua membrana capazes de trocar substancias entre a secreção e o tecido ao redor. Esses ductos podem ainda desembocar em ductos maiores, que permeiam o tecido conjuntivo que separa os lóbulos glandulares. Esses ductos maiores são chamados de interlobulares ou excretores. 
OBS: A saliva pode “mudar” ao passar por esses ductos. Isso se relaciona ao hálito, por exemplo, pela tentativa de eliminação de substancias através da saliva. 
· Pâncreas: 
- Uma glândula anexa que está fora do tubo digestório. Ela é mista, ou seja, libera secreção tanto na superfície do epitélio quanto na corrente sanguínea. Nesse caso, temos a secreção pancreática, liberada sobre a superfície do duodeno, e dois hormônios na corrente sanguínea, a insulina e o glucagon. 
- Sua porção exócrina tem ácinos, com células serosas, que produzem e secretam uma substância enzimática. As ilhotas, por sua vez, são formadas por células que não tem contato com os ductos que lançam o material para a luz intestinal, de forma a lançarem tudo para a corrente sanguínea e controlam ometabolismo glicídico. 
- O pâncreas secreta enzimas inativas para que ele próprio não seja digerido. Elas serão ativadas lá no intestino. Ele pode também secretar uma substância mais aquosa, rica em água e bicarbonato, com função de neutralizar o pH. 
- a secreção é controlada pela secretina (secreção fluida, rica em bicarbonato, estimulada pela presença de material ácido) e colecistocinina (rica em enzimas, que auxiliam o processo digestivo). 
- O pâncreas tem dois ductos que se abrem no duodeno, fato que está ligado à origem embrionária. O pâncreas é formado por dois brotamentos do intestino primitivo, que são os brotamentos ventral e dorsal, que se unem e formam um órgão único. Mas como esses dois brotamentos, persistem as duas comunicações com o duodeno: esfíncter de Oddi no ducto principal, e ampola menor do duodeno.
- Dos ductos interlobulares, teremos os ductos intercalares, que penetram parcialmente os ácinos e são revestidos por epitélio colunar. Internamente, esses ductos são revestidos por células centroainosas. 
- Os ácinos do pâncreas são compostos por células serosas que liberam grânulos de zimogênio. Além disso, possuem uma lamina basal ao seu redor que irá sustentar essas células. 
· Fígado: 
- tem uma cápsula delgada de tecido conjuntivo, que é mais grossa no hilo, por onde entram e saem vasos. Esse tecido conjuntivo também forma septos que dividem o órgão em lóbulos com seis lados (hexágono). Através desses septos conjuntivos que os vasos conseguem penetrar pelo órgão. 
- Dentro dos lóbulos, temos os hepatócitos, células endoteliais e capilares sinusóides dispostos sobre uma rede de fibras reticulares. Entre tais células, temos o espaço chamado Disse, que apresenta microvilosidades dos hepatócitos e é importante para a metabolização se substâncias que serão lançadas em canalículos biliares que, depois, vão se abrir em ductos biliares e, maior ainda, em ductos hepáticos. 
- No espaço de Disse, encontram-se também macrófagos, chamadas de células de Kupffer. Suas funções são metabolizar hemácias velhas, digerir hemoglobina, secretar proteínas relacionadas aos processos imunológicos e destruir bactérias. 
- Células gordas ou células de Ito: ajudam o fígado no metabolismo lipídico por armazenarem lipídeo e serem ricos em vitamina A. Além disso, fazem a síntese e secreção de proteínas, fatores de crescimento e citocinas, em resposta a liberação de prostaglandinas, tromboxano A2, etc. Essas células estão entre as fibras reticulares e colágenas. 
- Cápsula de Glisson: é uma cápsula muito vascularizada, que fica ao redor do fígado e deve ter manuseio cuidadoso. 
- A drenagem linfática do fígado ocorre do centro para a periferia. Cada lobo hepático, esquerdo e direito, é drenado por um canal hepático, que depois se ligam e formam um canal hepático comum, que vai drenar na vesícula biliar. 
- Domínios da membrana do hepatócito:
§ Microvilos que absorvem substâncias que vieram dos capilares sinusóides. Eles estão voltados para o meio interno. 
§ A parte lateral da membrana, que está entre os hepatócitos.
§Membrana canalicular: onde temos os canalículos biliares. 
- Os hepatócitos são responsáveis pela produção de proteínas para a sua própria manutenção e de proteínas plasmáticas, tais como albumina, fibrinogênio, protrombina e lipoproteínas. Além disso, essas células também captam substâncias do sangue, transformam e secretam nos canalículos biliares, o que chamamos de bile. 
· Vesícula biliar: 
- Armazena a bile, que veio do fígado pelo canal hepático comum. Essa vesícula se contrai quando se quer expulsar a bile para o colédoco, ducto que se abre no duodeno, na papila maior dele. Se essa vesícula não se esvazia de forma adequada, pode ser que sais se formem, se aglomerem e formem as “pedras na vesícula”. 
- Apresentam glândulas tubuloacinosas próximas ao ducto cístico, que secretam a maior parte do muco presente na bile. 
- Apresenta epitélio colunar simples e sua camada mais externa é uma serosa.

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