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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO CURSO: BACHARELADO EM FISIOTERAPIA TURMA: 16M1A DISCIPLINA: SAÚDE PÚBLICA PROFESSOR (A): DÉBORA DE FÁTIMA MENDONÇA SANTOS CAVALCANTI ALUNO (A): LIA RAQUEL DA SILVA ARAUJO ANÁLISE CRÍTICA DO DOCUMENTÁRIO: SICKO – S.O.S Saúde No documentário, Michael Moore faz um apanhado dos sistemas de saúde entrevistando pessoas de vários países. Moore expõe a triste realidade do sistema de saúde dos EUA, que não tem um sistema único e o que prevalece são as empresas de planos de saúde. Uma grande parcela dos estadunidenses não tem condições de pagar e os que têm relatam dificuldades de utilizar o serviço, pois muitas vezes, quando pensavam possuir cobertura de seus planos, não puderam ter acesso ao tratamento. Outras pessoas, quando têm tentam adquirir o plano de saúde tem o pedido negado por uma série de fatores absurdos como fato de ter doenças preexistentes ou de ter IMC alto ou baixo. Além disso, um médico é visto como “bom” para o plano quando este proporciona economia, ou seja, negando tratamentos e procedimentos essenciais aos pacientes. Antigos funcionários relatam que as iniciativas para o corte de custos, gera bônus aos funcionários e médicos. No Canadá, Moore entrevista pacientes em salas de espera de pronto-socorros e ambulatórios de um hospital público e constata que o sistema de saúde permite que a pessoa seja atendida por quem ela escolhe. Enquanto nos Estados Unidos, os defensores do sistema de saúde se opõem ao sistema universal de atendimento, alegando que esse sistema levaria à perda de direitos e ao socialismo. Na Inglaterra os profissionais também incentivos financeiros, mas, diferente dos EUA, ocorre quando a população inserida a eles apresentam menos fatores de riscos de doenças, uma vez que isso demonstra que os profissionais conseguirem evitar o adoecimento das pessoas. Além disso, nas farmácias os remédios são vendidos a um preço padrão, não importa qual o tipo de medicamento e idosos e menores não pagam, ou seja, só adultos que trabalham efetuam o pagamento. Na França, também contrastando com os EUA, o governo e o sistema de saúde oferecem muitos serviços sociais e direitos, como cuidados diários a um custo baixo por hora, educação gratuita nas universidades e um mínimo de cinco semanas pagas de férias, além de suporte neonatal, cuidados com a casa e até férias pagas para as novas mães. Moore entrevista voluntários que trabalharam nos ataques de 11 de setembro de 2001 e constata que os fundos para tratamento de saúde foram negados pelo governo, desenvolvendo assim diversas doenças para as quais não tinham como tratar. Michael Moore os levarumo à Base Naval da Baía de Guantánamo para tentar conseguir atendimento para os voluntários. Ao chegar próximo abarreira da base naval ele pega um megafone e pede que eles recebam tratamento igual ao que os prisioneiros estão recebendo, mas sirenes o expulsam da baía. Com o pedido ignorado, ele segue para Cuba onde são prontamente internados sem custo algum, para exames e tratamento. Ao comparar o Sistema Único de Saúde (SUS) com o sistema de saúde dos EUA, é possível perceber a grandeza do SUS, pois ele oferece vários serviços de saúde, que vão desde consultas médicas até tratamentos e cirurgias mais complexas. Porém, o que se nota são situações semelhantes às relatadas no documentário, isso porque o sistema não é gerido como https://pt.wikipedia.org/wiki/Socialismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Ataques_de_11_de_setembro_de_2001 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ataques_de_11_de_setembro_de_2001 https://pt.wikipedia.org/wiki/Base_Naval_da_Ba%C3%ADa_de_Guant%C3%A1namo deve ser. Apesar de ser tão mal afamado e de enfrentar muitas dificuldades, o SUS é um dos melhores sistemas do mundo e tem grande potencial, pois é um modelo muito bem feito na teoria, só necessita de organização e prática.
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