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Sergio Weinfuter A PRIMEIRA MÁQUINA DE VENDAS AUTOMÁTICA DA HISTÓRIA A nossa civilização moderna, com certeza acredita que a máquina de vendas de produtos automática, onde com uma simples moeda inserida em um orifício pré-determinado, conseguimos pegar qualquer coisa, somente colocando o dinheiro referente ao produto em que estamos querendo comprar, foi desenvolvida e inventada por algum brilhante inventor da atualidade. Hoje ela é uma das maravilhas da sociedade moderna, onde não precisa contratar atendentes, pois a máquina faz tudo sozinha. Somente no Japão, existe mais máquinas de vendas de produtos automática, do que pessoas na Islândia, por exemplo. Tamanho é o uso dela em várias partes do mundo. Nossa sociedade está completamente dependente delas, pois além de não precisar de atendentes, elas funcionam vinte e quatro horas por dia. Dessa forma facilita a aquisição dos produtos por elas oferecidos e também amplia a comodidade do consumidor. Elas fazem parte de nosso dia a dia, mas poucas pessoas sabem que essas máquinas que inspiram modernidade, não é uma invenção da modernidade. Uma de suas primeiras unidades, já operava nos templos de Heron de Alexandria no século I d. C. em pleno Império Romano. Parece inacreditável, mas a verdade é mais surpreendente e foi o próprio Heron quem criou essas máquinas maravilhosas. Heron, que ficou conhecido como o “herói de Alexandria” foi um gênio romano e “A primeira máquina de venda automática, inventada no século I d.C. por Heron, funcionava mais ou menos como a descarga de um vaso sanitário.” (MacIsaac, 2014 p. 1) Bem antes de nossa civilização dita moderna existir, Heron já utilizava o que foi redescoberto somente mais tarde por nós. Sendo esse o princípio que faz a máquina funcionar “Ao dar descarga, você pressiona uma alavanca que está ligada a uma viga no interior do tanque, levantando assim o lado oposto dela. O lado que é levantado está ligado a uma corrente, que segura um tampão na parte inferior. Quando a barra levanta, o tampão é puxado para fora do buraco no fundo do tanque e a água é afunilada para dentro da bacia.” (MacIsaac, 2014 p. 1) Esse movimento era feito todas as vezes que alguém colocava uma moeda, no orifício pré- determinado da máquina, com o peso da moeda em um dos lados da bandeja, o outro se levantava, liberando uma quantidade de água pré - terminada e fechando em seguida quando a moeda caia da plataforma e fechava o acesso a saída da água. Genial, para uma época que não havia tantos mecanismos a disposição, para quem tivesse interesse em utilizá-los. Essa máquina também não vendia qualquer produto, era colocada nos templos para vender água benta aos fiéis que frequentavam o recinto. Com seu mecanismo ultramoderno, muito avançada, a frente de seu tempo, ela fazia sucesso entre os frequentadores dos templos. “Na máquina de venda de Heron, uma moeda era inserida em uma fenda, e caía em uma extremidade da viga – funcionando como a alavanca que era pressionada para puxar a descarga.” (MacIsaac, 2014 p. 1) É o mesmo princípio que hoje é utilizado em nossas casas, em nossos banheiros, quando utilizamos a descarga. http://www.epochtimes.com.br/tag/tara-macisaac http://www.epochtimes.com.br/tag/tara-macisaac http://www.epochtimes.com.br/tag/tara-macisaac Sendo vendida no templo, a água não poderia ser qualquer coisa e era oferecida água dita especial para os seguidores devotos daquele deus, a quem o templo pertencia. Todos acreditavam que “[...] em vez de água, o recipiente estava cheio de água benta. A viga era elevada, levantando o tampão do orifício na extremidade receptora do distribuidor, e o cliente recebia uma medida pré- determinada de água benta.” (MacIsaac, 2014 p. 1) Ou seja, estavam comprando, mas não era água comum e sim, água abençoada, conforme os fiéis acreditavam. Essa invenção foi necessária na época dos Romanos para regulamentar a venda da água benta aos fiéis que frequentavam os templos, como explica John Humphrey, professor de estudos gregos e romanos na Universidade de Calgary, que estudou tecnologia antiga, explicou à Revista Smithsonian a razão pela qual era necessário tal dispositivo para regular a distribuição de água benta: “As pessoas estavam adquirindo mais água benta do que estavam pagando.” (MacIsaac, 2014) Com a máquina fazendo a distribuição de forma uniforme e automática, conseguiam distribuir uma quantidade exata, referente ao pagamento que estava sendo efetuado na máquina e esta por sua vez, libera a quantidade correta para a pessoa que pagou por ele, ou seja, não havia mais desperdício do valioso recurso do templo. Essa invenção estava muito a frente de seu tempo, tão a frente que até hoje é utilizada pela civilização humana, não somente para as descargas de banheiros, mas também para a venda de inúmeros objetos de consumo moderno. Meu blog: http://guerreiro-das-sombras.webnode.com/ Para saber mais: MACISAAC, Tara. Três inusitadas invenções antigas que vão lhe surpreender. Jornal Epoch Times em Português. Disponível em: http://www.epochtimes.com.br/tag/tara-macisaac/ Acesso em: 25/03/2017 Escrito em: 25/03/2017 http://www.epochtimes.com.br/tag/tara-macisaac http://www.epochtimes.com.br/tag/tara-macisaac http://guerreiro-das-sombras.webnode.com/ http://www.epochtimes.com.br/tag/tara-macisaac/
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