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TIPOS DE ESTUDOS - HG III

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Arlinda Marques Moitinho Dourado – Medicina 2021 1 
 
 
TIPOS DE ESTUDOS 
 Quanto ao tipo de estudo: 
- Observacional; 
1. Caso controle; 
2. Ecológico; 
3. Estudo de coorte – longitudinal; 
4. Estudo transversal; 
- Experimental; 
1. Ensaio controlado randomizado; 
 Quanto a unidade de estudo: 
- Individualizo; faz a analise de cada pessoa - controle, 
corte e trasnversal 
- Agrupado; taxa de prevalência/taxa de incidência/ 
DATASUS/ compara estados do Brasil, taxa de 
mortalidade – estudo ecológico 
 Quanto ao tempo: 
- Transversal: um único momento com o sujeito de 
pesquisa; - estudo de corte transversal 
- Longitudinal: o sujeito é acompanhado; - ensaio 
clinico, estudo de coorte. 
 
 
ESTUDO TRASVERSAL: 
- Retrato da situação; - único momento – avalia o 
fator de interesse e o desfecho. 
- Numa população bem definida e em um 
determinado momento avalia o fato de interesse e o 
desfecho simultaneamente; 
- Avaliar se existe relação entre as variáveis; 
- Importante para avaliar a prevalência das doenças. 
“não consegue avaliar a causa” – não estabelece 
relação causal. 
- Observam ao mesmo tempo o fator causal e o efeito 
deste fator; 
- Não determina a causalidade; 
- Grande gerador de hipótese; 
INDIVIDUALIZADO – OBSERVACIONAL – TRANSVERSAL 
Vantagens – fácil, baixo, baixo custo, analise simples, 
grande capacidade de gerar hipótese. 
Desvantagens – baixo poder analítico, não determina 
incidência – apenas prevalência, geram suspeitas 
porém não as confirmam. 
ESTUDOS DE COORTE: 
Megatr
ials
ECR 
pequenos
Estudo de 
coortes
Estudos de casos e 
controles
Série de casos/ Relatos 
de casos
Opinião de especialistas/ 
consensos
Experimentação animal/ 
fisiopatologica
Pesquisa in vitro.
Arlinda Marques Moitinho Dourado – Medicina 2021 2 
 
DEFINIÇÃO = Estudos de coorte são estudos 
observacionais em que a situação dos participantes 
quanto a exposição de interesse determinam a sua 
seleção para o estudo, ou sua classificação após a 
inclusão no estudo. 
SEM INTERVENÇÃO 
FATORES DE RISCO (EXPOSIÇÃO) – DESFECHO OU 
DOENÇA. 
“Avaliar o curso natural da doença”. Quanto o fator 
de risco interage. 
COORTE PROSPECTIVO: (para o futuro) 
- Observa o seguimento da doença a partir do risco; 
- Capaz de abordar hipóteses etiológicas e determinar 
incidência; 
- Parte do risco para doença. 
População: 
 Pessoas sem a doença – Expostos – Doentes e Não 
doentes. 
 Pessoas sem a doença – Não expostos – Doentes e 
Não doente. 
 
Vantagens: define risco, menos chance de chegar a 
conclusão falsa, melhor método para identificar a 
incidência e a historia natural das doenças 
especialmente fetais. 
Desvantagens: caro, longo, vulnerável a perdas, ruim 
para doenças raras, difícil de ser reproduzido. 
Medida associativa: RISCO RELATIVO – o quanto de 
risco que a população tem de apresentar a doença 
quando for exposta ou não a determina doença – 
PROBALIDADE DE RSICO. 
Estudo retrospectivo ou estudos não-concorrentes: 
Neste tipo de estudos, os dados existentes são 
examinados com o objetivo de identificar fatores de 
risco para doenças específicas. As interpretações 
sãolimitadas, já que não é possível voltar no tempo e 
reunir as informações que faltam. 
 
 
ESTUDOS DE CASO-CONTROLE: 
Inicia-se pelas seleções dos doentes identificados 
(casos), e relacionando com indivíduos não doentes. 
Retrospectivamente, procura reconhecer os níveis de 
exposição ao suposto fator de risco. 
Observa os fatores de risco a partir da doença. 
INDIVIDUALIZADO – OBSERVACIONAL – 
LONGITUDINAL RESTROSPECTIVO 
Vantagens: fácil, barato, rápido, permite acompanhar 
doenças raras, permite analise de vários fatores. 
Desvantagens: dificuldade para formar o grupo 
controle, prontuários incompletos, não é conveniente 
quando o diagnostico não é preciso. 
Medida associativa: ODDS RATIO – Razão de chances 
– “chances de ter a doenças” 
Seleção dos controles: 
O princípio – “se o controle presente fosse um caso, 
ele seria encontrado onde os casos estão sendo 
encontrado”. 
Selecionar os controles o mais semelhante aos casos. 
Viés de seleção. 
ESTUDO ECOLÓGICO: 
Aborda uma área geográfica bem delimitada (bairro, 
cidade) e realiza comparativamente os indicadores de 
saúde (na maioria das vezes). 
- Falácia Ecológica; 
- Dados secundários. 
Arlinda Marques Moitinho Dourado – Medicina 2021 3 
 
OBSERVACIONAL – AGRUPADO – TRANSVERSAL 
Vantagens: fácil realização, baixo custo, analise 
simples, gerador de hipóteses. 
Desvantagens: geram hipóteses mas não as 
confirmam, baixo poder analítico, falácia ecológica, 
determina apenas a prevalência. 
ESTUDOS DE INTERVENÇÃO – ENSAIO CLÍNICO 
INDIVIDUALIZADO – INTERVENÇÃO – LONGITUDINAL 
PROSPECTIVO 
FASES: 
1. Pesquisadores testam uma nova droga ou 
tratamento em um pequeno grupo de pessoas 
pela primeira vez para avaliar a sua 
segurança, determinar a dosagem segura e 
identificar efeitos colaterais. 
2. A droga ou o tratamento é dado a um grupo 
maior de pessoas para ver se ele é eficaz e 
para avaliar melhor sua segurança. 
3. A droga ou o tratamento é dado a grandes 
grupos de pessoas para confirmar a sua 
eficácia, monitorar os efeitos colaterais, 
compará-los aos tratamentos comumente 
usados, e recolher informação que permita a 
droga ou o tratamento a ser utilizado com 
segurança. 
RANDOMIZAÇÃO: 
- Tende a balancear os grupos; 
- As características iniciais dos grupos tendem a ser 
similares; 
- Padrão ouro de randomização: moeda ou dado; 
- Indivíduos precisa ter 50% de chance de cair em 
qualquer um dos dois grupos. 
ALOCAÇÃO: 
- Forma da qual os grupos forem alocados para os 
grupos (placebo ou estudo). 
- Randomização VS Alocação; 
 
- Alocação deve ser feita por um central ou uma 
secretaria a parte da pesquisa. 
CEGAMENTO: 
- CEGO = quando o sujeito a ser analisado não sabe a 
que está sendo submetido; 
- DUPLO-CEGO = quando nem os sujeitos nem os 
observadores/pesquisadores que estão próximos 
deles sabem a que grupo cada um deve pertence. 
- TRIPLO-CEGO = é quando os participantes, o 
terapeuta que lida com eles e os pesquisadores que 
farão a analise dos dados não sabem a que grupo 
pode cada um pertence. 
TIPOS DE ENSAIOS CLÍNICOS: 
- ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO; no mínimo dois 
grupos com seleções aleatórias. 
 
- ENSAIO CLÍNICO QUASI-EXPERIMENTAL; o 
pesquisador seleciona dois grupos. 
 
- ENSAIO CLÍNICO BRAÇO ÚNICO; testando 
intervenções sem grupo comparativo. Nesse estudo, 
não podemos determinar a eficácia, porque para isso 
precisa de um grupo controle. 
 
- ESTUDO PILOTO: o objetivo não é avaliar eficácia, 
mas sim segurança do tratamento, grupos menores de 
pacientes (os pacientes podem ter a doença, 
dependendo o estudo). 
 
ENSAIO CLÍNICO: 
- Vantagens: consegue controlar os fatores de 
confusão; testar medicamentos e/ou terapêutica, 
verificar eficácia. 
- Desvantagens: caros, demorados, pouco eficazes 
para doenças raras, problemas sociais, éticos, legais 
decorrentes de sua natureza experimental. 
 
Arlinda Marques Moitinho Dourado – Medicina 2021 4 
 
 
RESUMO DO ARTIGO: Tipos de estudos 
epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na 
área do envelhecimento. 
 
Tipos de estudos epidemiológicos 
1. Estudos Observacionais: 
a) Descritivos; 
b) Analíticos. 
2. Estudos experimentais. 
- Estudos descritivos: 
Os estudos descritivos têm por objetivo determinar a 
distribuição de doenças ou condições relacionadas à 
saúde, segundo o tempo, o lugar e/ou as 
características dos indivíduos. Ou seja, responder à 
pergunta: quando, onde e quem adoece? A 
epidemiologia descritiva pode fazer uso de dados 
secundários (dados pré-existentes de mortalidade e 
hospitalizações, por exemplo) e primários (dados 
coletados para o desenvolvimento do estudo). A 
epidemiologia descritiva examina como a incidência(casos novos) ou a prevalência (casos existentes) de 
uma doença ou condição relacionada à saúde varia de 
acordo com determinadas características, como sexo, 
idade, escolaridade e renda, entre outras. Quando a 
ocorrência da doença/condição relacionada à saúde 
difere segundo o tempo, lugar ou pessoa, o 
epidemiologista é capaz não apenas de identificar 
grupos de alto risco para fins de prevenção. 
Estudos analíticos: 
 Estudos analíticos são aqueles delineados para 
examinar a existência de associação entre uma 
exposição e uma doença ou condição relacionada à 
saúde. 
Os principais delineamentos de estudos analíticos são: 
a) ecológico; 
b) seccional (transversal); 
c) caso-controle (caso-referência); 
 d) coorte (prospectivo). 
Nos estudos ecológicos, tanto a exposição quanto a 
ocorrência da doença são determinadas para grupos 
de indivíduos. Nos demais delineamentos, tanto a 
exposição quanto a ocorrência da doença ou evento 
de interesse são determinados para o indivíduo, 
permitindo inferências de associações nesse nível. As 
principais diferenças entre os estudos seccionais, 
casocontrole e de coorte residem na forma de seleção 
de participantes para o estudo e na capacidade de 
mensuração da exposição no passado. 
Experimental= atribui-se aleatoriamente indivíduos a 
tratamento, e estabelece conexões de causalidade. 
Observacional: coleta de dados de modo que não 
interfira em como os dados se revelam (“observar”), 
apenas estabelece uma associação. 
– onde o pesquisador não interfere no curso da 
pesquisa. 
- Retrospectivo= usa dados passado; 
- Prospectivo= os dados são coletados por meio do 
estudo. 
01. Estudos transversais: é um estudo epidemiológico 
que se caracteriza pela observação direta da 
população em estudo em uma ÚNICA 
OPORTUNIDADE. – não sabe o passado nem o futuro, 
sabe o momento atual. 
Vantagens: Rápido, pratico e útil como estudo inicial 
para levantamento de hipóteses. 
Desvantagens: Não consegue mostrar relação 
temporal, ruim para doenças raras. 
A exposição e a condição de saúde do participante são 
determinadas simultaneamente. Em geral, esse tipo 
de investigação começa com um estudo para 
determinar a prevalência de uma doença ou condição 
Arlinda Marques Moitinho Dourado – Medicina 2021 5 
 
relacionada à saúde de uma população especificada 
(por exemplo, habitantes idosos de uma cidade). As 
características dos indivíduos classificados como 
doentes são comparadas às daqueles classificados 
como não doentes. 
Esta é a característica fundamental de um estudo 
seccional: não é possível saber se a exposição 
antecede ou é conseqüência da doença/condição 
relacionada à saúde. Portanto, esse delineamento é 
fraco para determinar associações do tipo causa-
efeito, mas adequado para identificar pessoas e 
características passíveis de intervenção e gerar 
hipóteses de causas de doenças. 
02. Estudo de Coorte: tem um ponto de partida a 
partir do fator de exposição (possui variável 
independente). 
Acompanha a população até acontecer o desfecho 
final. 
Vantagens: Avalia incidência, observa a historia 
natural da doença, forte relação de causalidade. 
Desvantagens: caro, demanda tempo, ruim de 
doenças raras, perda de seguimento. 
Nos estudos de coorte, primeiramente, identifica-se a 
população de estudo e os participantes são 
classificados em expostos e não expostos a um 
determinado fator de interesse (Tabela 5). Depois, os 
indivíduos dos dois grupos são acompanhados para 
verificar a incidência da doença/condição relacionada 
à saúde entre expostos (a / a + d) e não expostos (c / c 
+ d). Se a exposição estiver associada à doença, 
espera-se que a incidência entre expostos seja maior 
do que entre não expostos, além da variação 
esperada devida ao acaso. Nesse tipo de estudo, a 
mensuração da exposição antecede o 
desenvolvimento da doença, não sendo sujeita ao 
viés. de memória como nos estudos caso-controle. 
Além disso, os que desenvolveram a doença e os que 
não desenvolveram não são selecionados, mas sim 
identificados dentro das coortes de expostos e não 
expostos, não existindo o viés de seleção de casos e 
controles. Os estudos de coorte permitem determinar 
a incidência da doença entre expostos e não expostos 
e conhecer a sua história natural. A principal limitação 
para o desenvolvimento de um estudo de coorte, 
além do seu custo financeiro, é a perda de 
participantes ao longo do seguimento por conta de 
recusas para continuar participando do estudo, 
mudanças de endereços ou emigração. Os custos e as 
dificuldades de execução podem comprometer o 
desenvolvimento de estudos de coorte, sobretudo 
quando é necessário um grande número de 
participantes ou longo tempo de seguimento para 
acumular um número de doentes ou de eventos que 
permita estabelecer associações entre exposição e 
doença. 
03. Caso controle: o ponto de partida é o desfecho/ 
doença (variável dependente). – escolher a população 
com base se ela tem ou não a doença. 
Volta no tempo, estuda o passado o fator e o 
desfecho. 
Vantagens: Bom para doenças raras, barato e rápido. 
Desvantagens: sujeito a viesses de informação, 
relação temporal pouco precisa. 
Os estudos caso-controle e os estudos de coorte 
podem ser utilizados para investigar a etiologia de 
doenças ou de condições relacionadas à saúde entre 
idosos, determinantes da longevidade; e para avaliar 
ações e serviços de saúde. Os estudos de coorte 
também podem ser utilizados para investigar a 
história natural das doenças. Nos estudos caso-
controle, primeiramente, identificam-se indivíduos 
com a doença (casos) e, para efeito de comparação, 
indivíduos sem a doença (controles) (Tabela 4). 
Depois, determina-se (mediante entrevista ou 
consulta a prontuários, por exemplo) qual é a Odds da 
exposição entre casos (a / c) e controles (b / d). Se 
existir associação entre a exposição e a doença, 
espera-se que a Odds da exposição entre casos seja 
maior que a observada entre controles, além da 
variação esperada devida ao acaso. 
Arlinda Marques Moitinho Dourado – Medicina 2021 6 
 
 Os 
estudos caso-controle, ao contrário dos estudos de 
coorte (ver a seguir), partem do efeito (doença) para a 
investigação da causa (exposição). Nesse artifício, 
residem as forças e as fraquezas desse tipo de estudo 
epidemiológico. Entre as vantagens, podemos 
mencionar: a) tempo mais curto para o 
desenvolvimento do estudo, uma vez que a seleção de 
participantes é feita após o surgimento da doença; b) 
custo mais baixo da pesquisa; c) maior eficiência para 
o estudo de doenças raras; d) ausência de riscos para 
os participantes; e) possibilidade de investigação 
simultânea de diferentes hipóteses etiológicas. Por 
outro lado, os estudos caso-controle estão sujeitos a 
dois principais tipos de vieses (erro sistemático no 
estudo): de seleção (casos e controles podem diferir 
sistematicamente, devido a um erro na seleção de 
participantes); e de memória (casos e controles 
podem diferir sistematicamente, na sua capacidade 
de lembrar a história da exposição). Essas limitações 
podem ser contornadas no delineamento e condução 
cuidadosos de um estudo caso-controle. 
04. Estudo ecológico: compara á ocorrência da 
doença relacionada á saúde e a exposição de interesse 
entre população e países, regiões ou municípios, para 
verificar a possível associação entre elas. Não existem 
informações sobre a doença e nem da exposição dos 
indivíduos, mas sim do grupo populacional como um 
todo – COLETIVO. Visa o agregado, usa dados de 
saúde. 
Nos estudos ecológicos, compara-se a ocorrência da 
doença/condição relacionada à saúde e a exposição 
de interesse entre agregados de indivíduos 
(populações de países, regiões ou municípios, por 
exemplo) para verificar a possível existência de 
associação entre elas. Em um estudo ecológico típico, 
medidas de agregadosda exposição e da doença são 
comparadas. Nesse tipo de estudo, não existem 
informações sobre a doença e exposição do indivíduo, 
mas do grupo populacional como um todo. Uma das 
suas vantagens é a possibilidade de examinar 
associações entre exposição e doença/condição 
relacionada na coletividade. Isso é particularmente 
importante quando se considera que a expressão 
coletiva de um fenômeno pode diferir da soma das 
partes do mesmo fenômeno. Por outro lado, embora 
uma associação ecológica possa refletir, 
corretamente, uma associação causal entre a 
exposição e a doença/ condição relacionada à saúde, 
a possibilidade do viés ecológico é sempre lembrada 
como uma limitação para o uso de correlações 
ecológicas. O viés ecológico – ou falácia ecológica – é 
possível porque uma associação observada entre 
agregados não significa, obrigatoriamente, que a 
mesma associação ocorra em nível de indivíduos.

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