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Atividade A1
O estudo de tráfego não se limita somente a rodovias, pois todos os modais possuem os mesmos elementos, alvo de estudo de engenharia de tráfego, como: usuários, condutores, veículos, vias e o meio ambiente. Todos os sistemas de transporte precisam ser administrados, sendo necessárias novas construções, implementações e manutenções, seja duplicação de uma rodovia ou a construção de sistemas: aeroviário, aquaviário, ferroviário ou dutoviário. O mundo passa por constantes mudanças, e mesmo em crise, os países estão em crescente demanda, seja no consumo de produtos ou de serviços. Avaliando esse cenário e o conteúdo estudado até o momento, descreva quais são os estudos de tráfego aquaviário, realizados no Brasil.
O Transporte Aquaviário é considerado o mais eficiente considerando a relação carga transportada por energia/custo de transporte exigido. O Brasil possuí uma extensa gama de rios e costa marítima que poderiam ser exploradas de forma mais abrangente e eficiente escoando sua produção e transportando passageiros e outros, entretanto, é pouco utilizada essa modalidade em nosso país.
O transporte aquaviário consiste no transporte de mercadorias e de passageiros por barcos, navios ou balsas, via um corpo de água, usando os lagos e rios, costa marítima e mares abertos. Este modo de transporte abrange o essencial das matérias primas: petróleo e derivados, carvão, minério de ferro, cereais, bauxita, alumínio e fosfatos, entre outros. Os modais aquaviários possuem os mesmos elementos do demais: usuários, condutores, veículos, vias e meio ambiente, e possuem uma administração.
O Brasil, além de sua extensa costa marítima, tem em seu território diversos rios caudalosos, propícios à navegação, entretanto, esse não é o meio mais utilizado no país para a movimentação interna de cargas. Sua participação é de menos de 15%, abaixo, inclusive, das ferrovias, reconhecidamente carentes em infraestrutura.
Com uma avaliação maior do cenário podemos descrever que no Brasil possui uma rede hidroviária econômica mente navegada de aproximadamente 22.037km. Onde se encontra a maior bacia hidroviária do mundo, as hidrovias são de grande importância para este tipo de modal, visto que, através dela consegue se transportar grandes quantidades de mercadoria a grandes distâncias. Nelas são transportados produtos como: minérios, cascalhos, areia, carvão, ferro, grãos e outros produtos não perecíveis. Se destaca o rio amazonas por onde circula desde a década de 80 quase toda a soja brasileira, segundo o levantamento das vias economicamente navegadas, realizado pela ANTAQ (2014), as principais hidrovias do país são: Amazônica (17.651 quilômetros), Tocantins-Araguaia (1.360 quilômetros), Paraná- Tietê (1.359 quilômetros),
Há uma considerável utilização das vias navegáveis no país, especialmente na bacia Amazônica, mas também nas hidrovias do Tietê-Paraná, Paraguai, Sul e Tocantins-Araguaia. A movimentação anual de cargas se aproxima de 30 milhões de toneladas, com destaque para o transporte de granéis sólidos. Há, porém, um grande potencial de ampliação da movimentação de cargas pelas hidrovias, em especial, para o transporte da produção agrícola. As regiões com maior espaço para aumento de carga transportada são a Sul, Centro-Oeste e a Norte.
A comparação de fretes e custos do transporte aquaviário com o ferroviário e o rodoviário demonstra ser o modo mais adequado para definir o destino de recursos públicos para implantar sua infraestrutura, aproveitando as condições de navegação naturais dos rios e lagos.
Atividade A3
A Lei nº 12.587, de 3 janeiro de 2012, foi concebida com o objetivo de criar diretrizes e regras para os sistemas de transportes, seja para determinar os controles de cobrança, qualidade de prestação de serviço no âmbito público ou privado, por concessão das vias ou terceirização dos serviços. Essa lei também define as características que integram os modais de transporte para facilitar a mobilidade e a acessibilidade urbana no território dos municípios ou intermunicipais, para que os cidadãos tenham possibilidades de encurtar distâncias no seu deslocamento de origem ao destino. Não somente para o deslocamento de pessoas, mas também para a logística de cargas como: commodities, insumos, matéria-prima, produtos semiacabados ou produtos acabados.
Considerando a Lei 12.587: descreva os polos geradores de tráfego; e quais ações podem ser tomadas para mitigar a concentração de veículos motorizados nesses locais com um planejamento de mobilidade e acessibilidade urbana?
Referência
BRASIL. Lei nº 12.587. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm. Acesso em: 23 dez. 2019.
Os polos geradores de tráfego são grandes edificações permanentes ou eventos temporários que atraem ou produzem grande número de viagens ao longo do dia e/ou por período determinado, causando impacto no sistema viário e de transporte, podendo comprometer a acessibilidade, a mobilidade e a segurança de veículos e pedestres e que devem observar as diretrizes e condicionantes estabelecidas por órgão municipal competente e pela legislação específica. Uma boa gestão de engenharia de tráfego, analisando os tipos de regulamentações, leis, infraestruturas de vias, tipos de transporte e integração, as operações necessárias de segurança e tarifação, projetos para implantação ou implementação de melhorias nos serviços públicos e privados, bem como análise do fluxo de tráfego quer seja de pedestres ou de veículos, ajudam a planejar e projetar sistemas de controle de tráfego, que por sua vez ajudarão a melhor fluidez da demanda em questão.
A Política Nacional de Mobilidade Urbana busca a integração entre os diferentes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e de cargas, em toda a região objetivada. Uma boa ação para reduzir a concentração de veículos motorizados nesses polos geradores seria um prévio planejamento de mobilidade urbana, por exemplo: incentivando o deslocamento dos usuários destes locais a utilizarem transportes alternativos, tais como bicicletas, transporte coletivos (BRTs, ônibus, trens, metrôs, etc.), sendo que referente a isso os órgãos responsáveis devem analisar as necessidades de cada local e procurar mitigar ou sanar o excesso de tráfego nestes locais. Seja com alargamento de vias, viabilização de acessos alternativos, melhoria do transporte público, aumento da segurança, investimento em sinalizações e conscientização da população, é possível diminuir ou resolver o problema de acúmulo de veículos motorizados em determinados polos geradores de tráfego com trabalho e analise prévios ou corretivos.

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