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Negócio Jurídicos (1° ano)

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Prévia do material em texto

Conceito: 
“Toda ação humana, de autonomia privada, com a qual os particulares regulam por 
si os próprios interesses, havendo uma composição de vontades, cujo conteúdo 
deve ser lícito. ” 
Ato destinado à produção de efeitos jurídicos desejados pelas partes e tutelados 
pela ordem jurídica. 
Efeitos: 
Criação de direitos e obrigações desejados e estabelecidos pelas partes. 
Classificação: 
1) Quanto às vantagens patrimoniais 
 
 Gratuitos Onerosos 
 
→GRATUITOS: Obtenção de benefício sem contraprestação (Só uma das partes se 
beneficia) 
→ONEROSOS: As partes visam vantagens para si ou outros. Há prestação e 
contraprestação. 
→ONEROSOS COMUNICATIVOS: As prestações são equivalentes e certas (compra e 
venda, troca....) 
→ONEROSOS ALEATÓRIOS: Depende de um acontecimento futuro não certo (ex: 
seguro) 
→NEUTROS: Não tem conteúdo patrimonial/econômico. 
→BIFRONTES: Tanto gratuito quanto oneroso (ex: contrato de depósito). 
 
 
2) Quanto as Formalidades: 
 
 
Solenes Não Solenes 
 
→Solenes (formais): 
Para serem válidas necessitam do cumprimento de uma formalidade especial prescrita 
em lei 
→Não solenes (informais): Livremente pactuados. Não precisam cumprir formalidades 
especiais. 
3) Quanto ao Conteúdo: 
 
Patrimoniais Extrapatrimoniais 
→Patrimoniais: 
Trata de patrimônios. Quando o objeto pode ser quantificado 
→Extrapatrimoniais: 
Não tem conteúdo econômico. Como por exemplo o casamento, adoção... 
4) Quanto a manifestação de vontade 
 
Unilaterais Bilaterais Plurilaterais 
→Unilaterais: 
Existe apenas uma manifestação de vontade 
→Bilaterais: 
As duas partes da situação manifestam a vontade 
a) Bilaterais Simples: 
- Quando uma das partes se beneficia 
b) Bilaterais sinalagmáticos: 
- Quando ambos obtêm vantagens e/ou desvantagens 
→Plurilaterais: 
Existem várias vontades direcionadas para a mesma finalidade 
5) Quanto ao tempo: 
 
 Intervivos Causa mortis 
→Intervivos: 
As consequências jurídicas acontecem ainda em vida 
→Causa mortis: 
Somente produzem efeitos após a morte do sujeito. 
6) Quanto à existência: 
 
 Principais Acessórios 
→Principais: 
Negócios que existem por si mesmos. Não dependem de outros. Exemplo: 
doação. 
→Acessórios: 
Dependem de um negócio jurídico principal. Exemplo a fiança e o aval 
7) Quanto ao Exercício os direitos: 
 
Disposição Administração 
 
 
→Disposição: 
Exercício de direitos de uma forma mais ampla pelo titular, como a alienação e 
disposição (transferência) do bem 
→Administração: 
Exercício de direito pelo titular é mais restrito. Relacionado apenas com o uso e 
administração do bem. Exemplo: Locação de uma casa 
Interpretação: 
 Possui o objetivo de deixar clara a real intenção (vontade) dos membros 
daquele ato negocial. 
 
✓ A vontade: 
→ É um elemento essencial do negócio jurídico 
→ Não é suficiente que a vontade exista, é preciso que ela seja declarada 
 
 Vontade real Vontade declarada 
→ Para que o negócio jurídico exista e seja válido, a vontade declarada (externa) deve 
corresponder à vontade real (interna) 
✓ Tipos de Interpretação: 
1°- A intenção vale mais do que o sentido literal do texto (ART.112) 
2°- Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar 
de sua celebração (ART.113) 
3°- Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se restritivamente 
(ART.114) 
 
 
 
 Elementos: 
 
Essenciais Acidentais 
✓ Essenciais: 
→Indispensáveis para a validade do ato negocial 
→Podem ser: 
 
 Geral Específico Necessário a ALGUNS negócios jurídicos (forma 
 prescrita ou não defesa (proibida) em lei) 
 
 Necessário a TODOS os negócios jurídicos (consentimento, a capacidade do agente, o 
objeto lícito, possível e determinado ou determinável- Art.104) 
✓ Acidentais: 
→Eventualmente podem aparecer em um negócio jurídico 
→Não é obrigatório 
→Acessórios = Condição, Termo e Encargo 
Forma: 
“É o meio pelo qual se externa a manifestação de vontade nos negócios jurídicos, para 
que possam produzir efeitos jurídicos. É o conjunto de solenidades, que se devem 
observar para que a declaração de vontade tenha eficácia jurídica”. – (retirado do slide) 
 
 
 
 
 
 
1) Forma Livre/Geral: 
 
→A validade da declaração de vontade não depende de forma especial – exceto quando 
a lei exigir.(Art.107) 
→ A declaração de vontade pode ser efetivada de forma oral, verbal, por gestos, escrito 
particular ou escritura pública. 
 
2) Forma Especial ou Solene: 
→Aqueles em que a lei exige o cumprimento de algumas solenidades para a validade 
do negócio jurídico (ex: escritura pública) 
→Maria Helena Diniz diz que essas formalidades servem para garantir autenticidade; 
segurar a livre manifestação da vontade das partes; facilitar a prova do negócio jurídico 
3) Forma Voluntária ou Excesso de forma: 
→Quando o próprio sujeito deseja efetivar o negócio por um meio mais formal do que 
o exigido pela lei 
→O negócio jurídico pode ser efetivado por uma forma maior do que a exigida pela lei, 
mas não menor. 
 
4) Forma Contratual 
→O artigo 109 do CC possibilita aos contratantes estabelecer em um pré-contrato que 
o negócio jurídico que se seguir somente poderá ser celebrado por instrumento público. 
→Havendo essa estipulação prévia, a escritura pública ou instrumento público passa a 
ser essencial para a validade do negócio jurídico, 
→Se não for atendida, o negócio jurídico será inválido

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