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Aula 4 - Rural, Aprendiz, Menor

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Prof. Diego Nieto
@profdiegonieto
diegonieto84@gmail.com
Trabalhador Rural: A doutrina considera a
existência de 4 (quatro) espécies de trabalhador
rural:
a) o empregado rural (lei 5889/73);
b) o eventual rural;
c) safrista;
d) os que prestam serviço por parceria ou
meação (relações típicas de direito civil). lei 5889/73 – art. 2: 
“Empregado rural é toda 
pessoa física que, em 
propriedade rural ou 
prédio rústico, presta 
serviços de natureza não 
eventual a empregador 
rural, sob a dependência 
deste e mediante salário”
Art. 3. Considera-se empregador, rural, para os efeitos desta Lei, 
a pessoa física ou jurídica, proprietário ou não, que explore 
atividade agro-econômica, em caráter permanente ou 
temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio 
de empregados.
§ 1o Inclui-se na atividade econômica referida no caput deste 
artigo, além da exploração industrial em estabelecimento 
agrário não compreendido na Consolidação das Leis do Trabalho 
- CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 
1943, a exploração do turismo rural ancilar à exploração 
agroeconômica.
...
Art. 4º - Equipara-se ao empregador rural, a pessoa física ou 
jurídica que, habitualmente, em caráter profissional, e por conta 
de terceiros, execute serviços de natureza agrária, mediante 
utilização do trabalho de outrem.
Atividade do 
Empregador – Não a 
localização geográfica
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
Prédio Rústico: significa aquele prédio, construção,
sem infraestrutura de propriedade rural, mas que o
empregador desenvolve atividade agrícola, pecuária,
extrativista ou agroindustrial, ainda que esteja
localizado no perímetro urbano.
Propriedade rural: Já possui toda infraestrutura de
produção agrícola.
B) O trabalhador eventual rural, igualmente ocorre
com os urbanos, são aqueles que realizam suas
atividades para eventos certo e determinados sem
habitualidade e em regra sem profissionalidade. Ex:
Boias-frias
C) Safrista: É aquele trabalhador empregado que se
obriga à prestação de serviço mediante contrato de
safra (Decreto 73.626/74, art. 19).
D) Parceria, Meação: São regidos pelo Direito Civil.
É muito comum esses contrato no campo. O
proprietário fornece a terra ou prédio rústico e os
custos no negócio e produtor produz e divide os
lucros com o dono (meação). Ou o dono arrenda a
terra para produzir mediante o pagamento de
dinheiro ou parte da colheita.
Contrato de safra: É 
aquele que tenha sua 
duração dependente de 
variações estacionais 
das atividades agrárias 
assim entendidas as 
tarefas normalmente 
executadas no período 
compreendido entre o 
preparo do solo para o 
cultivo e colheita (§
único, art. 19).
Adicional noturno: Art. 7, caput:
✓21 h até as 5h na lavoura
✓20h até as 4h na pecuária
Parágrafo único. Todo trabalho noturno será
acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a
remuneração normal.
Descontos que podem ser feitos: calculadas sobre o
salário mínimo (art. 9):
a) até o limite de 20% (vinte por cento) pela
ocupação da moradia;
b) até o limite de 25% (vinte por cento) pelo
fornecimento de alimentação sadia e farta,
atendidos os preços vigentes na região;
c) adiantamentos em dinheiro.
§ 1º As deduções acima especificadas deverão ser
previamente autorizadas, sem o que serão nulas de
pleno direito.
Art. 73. Salvo nos casos de 
revezamento semanal ou quinzenal, o 
trabalho noturno terá remuneração 
superior a do diurno e, para esse 
efeito, sua remuneração terá um 
acréscimo de 20 % (vinte por cento), 
pelo menos, sobre a hora diurna.
§ 1º A hora do trabalho noturno será 
computada como de 52 minutos e 30 
segundos.
§ 2º Considera-se noturno, para os 
efeitos deste artigo, o trabalho 
executado entre as 22 horas de um 
dia e as 5 horas do dia seguinte.
§ 2º Sempre que mais de um empregado residir na
mesma morada, o desconto, previsto na letra "a"
deste artigo, será dividido proporcionalmente ao
número de empregados, vedada, em qualquer
hipótese, a moradia coletiva de famílias.
§ 3º Rescindido ou findo o contrato de trabalho, o
empregado será obrigado a desocupar a casa
dentro de trinta dias.
§ 4º O Regulamento desta Lei especificará os tipos
de morada para fins de dedução.
§ 5º A cessão pelo empregador, de moradia e de
sua infra estrutura básica, assim, como, bens
destinados à produção para sua subsistência e de
sua família, NÃO INTEGRAM O SALÁRIO DO
TRABALHADOR RURAL, desde que caracterizados
como tais, em contrato escrito celebrado entre as
partes, com testemunhas e notificação obrigatória
ao respectivo sindicato de trabalhadores rurais.
Aprendiz: Jovem inserido no programa de
aprendizagem conforme art. 428, que diz que
“contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho
especial:
✓Ajustado por escrito e por prazo determinado;
✓ ao maior de 14 e menor de 24 anos,
✓ inscrito em programa de aprendizagem formação
técnico-profissional metódica, compatível com o
seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o
aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas
necessárias a essa formação.”
A validade do contrato de aprendizagem pressupõe:
(§1º)
✓ anotação na Carteira de Trabalho e Previdência
Social,
✓matrícula e frequência do aprendiz na escola, caso
não haja concluído o ensino médio,
✓e inscrição em programa de aprendizagem
desenvolvido sob orientação de entidade
qualificada em formação técnico-profissional
metódica.
§ 7o Nas localidades onde não 
houver oferta de ensino médio para 
o cumprimento do disposto no §
1o deste artigo, a contratação do 
aprendiz poderá ocorrer sem a 
frequência à escola, desde que 
ele já tenha concluído o ensino 
fundamental.
§ 5o A idade máxima prevista
no caput deste artigo não se aplica a
aprendizes PORTADORES DE
DEFICIÊNCIA.
Salário: § 2o Ao aprendiz, salvo condição mais
favorável, será garantido o salário mínimo hora.
Prazo: § 3o O contrato de aprendizagem não poderá
ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto
quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.
§ 4o A formação técnico-profissional a que se refere o
caput deste artigo caracteriza-se por atividades teóricas
e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de
complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente
de trabalho.
...
§ 6o Para os fins do contrato de aprendizagem, a
comprovação da escolaridade de aprendiz com
deficiência deve considerar, sobretudo, as habilidades
e competências relacionadas com a profissionalização.
...
Para o aprendiz com deficiência com 18 (dezoito) anos
ou mais, a validade do contrato de aprendizagem
pressupõe: (§8º)
✓anotação na CTPS e
✓matrícula e frequência em programa de
aprendizagem desenvolvido sob orientação de
entidade qualificada em formação técnico-
profissional metódica.
Percentual de contratação:
Art. 429. Os estabelecimentos de qualquer natureza
são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos
Serviços Nacionais de Aprendizagem número de
aprendizes equivalente a cinco por cento, no mínimo,
e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores
existentes em cada estabelecimento, cujas funções
demandem formação profissional.
§ 1o-A. O limite fixado neste artigo não se aplica
quando o empregador for entidade sem fins
lucrativos, que tenha por objetivo a educação
profissional.
...
§ 1o As frações de unidade, no cálculo da percentagem
de que trata o caput, darão lugar à admissão de um
aprendiz.
Contratação:
Art. 431. A contratação do aprendiz poderá ser
efetivada pela empresa onde se realizará a
aprendizagem ou pelas entidades mencionadas nos
incisos II e III do art. 430, caso em que não gera
vínculo de emprego com a empresa tomadora dos
serviços.
II – entidades sem fins lucrativos, 
que tenham por objetivo a 
assistência ao adolescente e à 
educação profissional, 
registradas no Conselho 
Municipal dos Direitos da 
Criança e do Adolescente.
III - entidades de prática 
desportiva das diversas 
modalidades filiadas ao Sistema 
Nacional do Desporto e aos 
Sistemas de Desporto dosEstados, do Distrito Federal e dos 
Municípios.
Jornada: Art. 432.
▪ Até seis horas diárias, sendo vedadas a prorrogação
e a compensação de jornada (caput)
▪ Poderá ser de até oito horas diárias para os
aprendizes que já tiverem completado o ensino
fundamental, se nelas forem computadas as horas
destinadas à aprendizagem teórica. (§1º)
Ruptura:
Art. 433. O contrato de aprendizagem extinguir-se-á no
seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e
quatro) anos, ressalvada a hipótese prevista no § 5o do
art. 428 desta Consolidação, ou ainda antecipadamente
nas seguintes hipóteses:
I - desempenho insuficiente ou inadaptação do
aprendiz, salvo para o aprendiz com deficiência
quando desprovido de recursos de acessibilidade, de
tecnologias assistivas e de apoio necessário ao
desempenho de suas atividades;
II – falta disciplinar grave;
III – ausência injustificada à escola que implique perda
do ano letivo;
IV – a pedido do aprendiz
Rescisão 
semelhante aos 
demais 
trabalhadores, com 
os mesmos direitos
§ 5o A idade máxima prevista
no caput deste artigo não se aplica
a aprendizes PORTADORES DE
DEFICIÊNCIA.
Trabalho do Menor: Quem é?
▪ Art. 402. Considera-se menor para os efeitos
desta Consolidação o trabalhador de quatorze
até dezoito anos.
Art. 403. É proibido qualquer trabalho a menores
de dezesseis anos de idade, salvo na condição de
aprendiz, a partir dos quatorze anos.
Parágrafo único. O trabalho do menor não poderá
ser realizado:
✓ em locais prejudiciais à sua formação, ao seu
desenvolvimento físico, psíquico, moral e social
e
✓em horários e locais que não permitam a
frequência à escola.
Art. 404 - Ao menor de 18 (dezoito) anos é vedado
o trabalho noturno, considerado este o que for
executado no período compreendido entre as 22
(vinte e duas) e as 5 (cinco) horas.
Redação do art. 
7, XXXIII, CF
Locais não permitidos/afetam moralidade: Art.
405 - Ao menor não será permitido o trabalho:
I – Locais perigosos ou insalubres...
II- Locais prejudiciais à moralidade
§ 2º O trabalho exercido nas ruas, praças e
outros logradouros DEPENDERÁ DE PRÉVIA
AUTORIZAÇÃO DO JUIZ DE MENORES, ao qual
cabe verificar se a ocupação
✓ é indispensável à sua própria subsistência ou à
de seus pais, avós ou irmãos e
✓se dessa ocupação não poderá advir prejuízo à
sua formação moral.
§ 3º Considera-se prejudicial à
moralidade do menor o trabalho:
a) prestado de qualquer modo, em
teatros de revista, cinemas, buates,
cassinos, cabarés, dancings e
estabelecimentos análogos;
b) em empresas circenses, em funções
de acróbata, saltimbanco, ginasta e
outras semelhantes;
c) de produção, composição, entrega ou
venda de escritos, impressos,
cartazes, desenhos, gravuras,
pinturas, emblemas, imagens e
quaisquer outros objetos que possam,
a juízo da autoridade competente,
prejudicar sua formação moral;
d) consistente na venda, a varejo, de
bebidas alcoólicas.
Art. 406 - O Juiz de Menores poderá autorizar ao menor o 
trabalho a que se referem as letras "a" e "b" do § 3º do art. 405:
I - desde que a representação tenha fim educativo ou a peça de 
que participe não possa ser prejudicial à sua formação moral; 
II - desde que se certifique ser a ocupação do menor 
indispensável à própria subsistência ou à de seus pais, avós ou 
irmãos e não advir nenhum prejuízo à sua formação moral.
Art. 407 - Verificado pela autoridade competente
que o trabalho executado pelo menor é
prejudicial à sua saúde, ao seu desenvolvimento
físico ou a sua moralidade, poderá ela obrigá-lo
a abandonar o serviço, devendo a respectiva
empresa, quando for o caso, proporcionar ao
menor todas as facilidades para mudar de
funções.
Parágrafo único - Quando a empresa não tomar
as medidas possíveis e recomendadas pela
autoridade competente para que o menor mude
de função, configurar-se-á a rescisão do
contrato de trabalho, na forma do art. 483.
Art. 409 - Para maior segurança do trabalho e
garantia da saúde dos menores, a autoridade
fiscalizadora poderá proibir-lhes o gozo dos
períodos de repouso nos locais de trabalho.
Rescisão Indireta –
Culpa do Empregador!
Art. 408 - Ao
responsável legal do
menor é facultado
pleitear a extinção do
contrato de trabalho,
desde que o serviço
possa acarretar para ele
prejuízos de ordem
física ou moral.
Jornada: Art. 413 - É vedado prorrogar a
duração normal diária do trabalho do menor,
salvo
I - até mais 2 (duas) horas, independentemente
de acréscimo salarial, mediante convenção ou
acordo coletivo nos termos do Título VI desta
Consolidação, desde que o excesso de horas em
um dia seja compensado pela diminuição em
outro, de modo a ser observado o limite
máximo de 48 (quarenta e oito) horas semanais
ou outro inferior legalmente fixada;
II - excepcionalmente, por motivo de FORÇA
MAIOR, até o máximo de 12 (doze) horas, com
acréscimo salarial de, pelo menos, 25% (vinte e
cinco por cento) sobre a hora normal e desde
que o trabalho do menor seja imprescindível ao
funcionamento do estabelecimento.
Art. 414 - Quando o menor de 18 (dezoito) anos
for empregado em mais de um
estabelecimento, as horas de trabalho em cada
um serão totalizadas.
Dispositivo deve ser lido
conforme art. 7, XVI, CF
( 50% mínimo – HE)
(FGV/OAB XI Exame) A empresa Gomes Sardinha Móveis Ltda. é procurada por
um portador de deficiência, que tem 30 anos, e deseja ser contratado como
aprendiz de marceneiro. A empresa tem dúvida sobre a possibilidade legal
dessa contratação.
A partir do caso relatado, assinale a afirmativa correta.
A) Não se aplica a idade máxima ao aprendiz portador de deficiência, de modo
que a contratação é possível.
B) A idade máxima do aprendiz é de 24 anos, não havendo exceção, pelo que
não é possível a contratação.
C) Havendo autorização da Superintendência Regional do Trabalho, o jovem
poderá ser contratado como aprendiz, haja vista sua situação especial.
D) Não existe idade máxima para a contratação de aprendizes, daí porque, em
qualquer hipótese, a admissão é possível.
Letra A – art. 428, 
§5º da CLT

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