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Exame Físico de Cabeça e Pescoço

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Exame Cabeça e Pescoço 
CRÂNIO 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO de forma simultânea 
Crânio, couro cabeludo, cabelos, simetria da face 
1. Observar tamanho, forma e contorno da cabeça 
 Ver se tem afundamento (retração ou depressão) ou se tem aumento (tumefação) 
2. Observar couro cabeludo e cabelo dividindo o cabelo em mechas pesquisando lesões elementares 
 Ver se o couro cabeludo está integro 
 Cabelo normoimplantado e normodistribuido 
3. Observar a face do paciente, implantação dos olhos, do pavilhão auricular, sobrancelha, cílios e lábios 
4. Observar se a pele está normocorada, integra e hidratada. 
 
CRÂNIO SIMÉTRICO, NORMOCÉFALO, SEM ABAULAMENTO E RETRAÇÕES. COURO CABELUDO ÍNTEGRO COM 
CABELO NORMOIMPLANTADO E NORMODISTRIBUÍDO. FACE ATÍPICA E SIMÉTRICA. PELE NORMOCORADA, 
ÍNTEGRA E HIDRATADA. 
 
OLHOS 
COLORAÇÃO DAS MUCOSAS E A PRESENÇA DE SECREÇÃO, ACUIDADE VISUAL, MEO, REFLEXO DE ACOMODAÇÃO 
VISUAL E CONVERGENCIA, CAMPO VISUAL, REFLEXO FOTOMOTOR DIRETO E CONSENSUAL 
INSPEÇÃO: Observar se há alguma alteração de tamanho do globo ocular, se há protrusão do globo ocular. 
Observar cílios, posição das pálpebras e a glândula lacrimal. 
1. MUCOSAS: 
 Pedir o paciente para fazer movimentos com os olhos (olhar para os lados) enquanto o avaliador 
por meio da palpação observa se tem corpo estranho e se as mucosas estão normocoradas, 
íntegras e hidratadas. 
 MUCOSAS ÍNTEGRAS, NORMOCORADAS E HIDRATADAS COM AUSÊNCIA DE SECREÇÃO OU CORPO 
ESTRANHO 
 
 
2. ACUIDADE VISUAL: 
 II PAR DE NERVO CRANIANO (nervo óptico) 
 Utilizar a tabela de SNELLEN: Posicionar o paciente na mesma altura 
da tabela e a 6 metros da mesma (20 pés), testar um olho de cada 
vez (separadamente) começando pela linha 8 (20/20), se o paciente 
conseguir ler mais de 50% a acuidade visual daquele olho está 
preservada. 
 Caso o paciente use óculos, fazer o teste de óculos. 
 ACUIDADE VISUAL PRESERVADA 20/20 BILATERALMENTE. 
3. CAMPO VISUAL: 
 II PAR DO NERVO CRANIANO (nervo óptico) 
 O avaliador deve ficar na mesma altura do paciente (confronto), cerca de 50cm de distância, pedir 
para o paciente manter seu olhar fixo no seu com a cabeça imóvel. Em seguida, colocar um objeto 
ou a mão em 4 quadrantes para cada olho (direita e esquerda): 
1) Nasal superior (frontal) 
2) Nasal inferior (frontal) 
3) Temporal superior (lateral) 
4) Temporal inferior (lateral) 
 Observar quando o objeto entrará no campo visual do paciente 
 CAMPO VISUAL (CAMPIMETRIA) NASOTEMPORAL PRESERVADO BILATERALMENTE 
 
4. MEO (movimento extraocular) 
 III, IV e VI par dos nervos cranianos (nervo oculomotor, troclear e abducente) 
 Utilizar uma caneta com 60cm de distância do paciente, fazer um H, um X e uma pequena 
movimentação rápida no centro (nistagmo) e pedir para o paciente acompanhar apenas com os 
olhos o movimento. 
 MOVIMENTO EXTRAOCULARES PRESERVADOS EM TODAS AS DIREÇÕES, BILATERALMENTE E 
AUSÊNCIA DE NISTAGMO 
 
 OS 4 6 RELA 
 Obliquo superior inervado pelo IV (troclear) 
 Reto lateral inervado pelo VI (abducente) 
 Obliquo inferior, Reto superior, Reto inferior e Reto medial inervado pelo III (oculomotor) 
 
5. CONVERGÊNCIA E ACOMODAÇÃO: 
 II PAR DOS NERVOS CRANIANOS (nervo óptico) 
 Pedir para o paciente olhar para a ponta da caneta e ir aproximando (cerca de 30cm) até a ponta 
do nariz e observar se acontece algum desvio 
 CONVERGÊNCIA E ACOMODAÇÃO PRESERVADA 
 
6. REFLEXO FOTOMOTOR DIRETO E CONSENSUAL 
 II e III PAR DOS NERVOS CRANIANOS (nervo óptico e oculomotor) 
 Com auxílio de uma lanterna (de forma oblíqua) pedir para o paciente fique com os olhos abertos. 
Primeiramente, colocar a lanterna no lado direito e observar o olho direito, depois, continuar com 
a lanterna no olho direito e observar o olho esquerdo (consensual). Após esse processo, repetir 
no outro olho (esquerdo), observando primeiro o próprio olho esquerdo e depois observar o olho 
direito com a lanterna no esquerdo. 
 PUPILAS ISOCÓRICAS E FOTOREAGENTES AO REFLEXO DIRETO E CONSENSUAL (FAZEM MIÓSE 
QUANDO INCEDE A LUZ). 
1 – Pupilas normais (isocóricas) 
2 – Midriatica (em casos de parada cardiorrespiratória) 
3 – Miótica (em casos de intoxicação de veneno) 
4 – Anisocóricas 
OUVIDOS 
INSPEÇÃO, PALPAÇÃO, OTOSCOPIA, ACUIDADE AUDITIVA. 
INSPEÇÃO: Olhar implantação, simetria e lesões no ouvido. 
 À INSPEÇÃO, PAVILHÃO AURICULAR PRESERVADO, NORMOIMPLANTADO E ÍNTEGRO. 
PALPAÇÃO: Palpar pontos dolorosos linfonodos periauriculares (linfonodomegalia ou 
sinais de dor), palpar a hélice, anti-hélice, tragus e lóbulo 
 HÉLICE, ANTI-HÉLICE, TRAGUS E LÓBULO INDOLORES À PALPAÇÃO. 
 
OTOSCOPIA: Para realizar esse exame, traciona-se a orelha do paciente para traz e para cima e com auxílio do 
otoscópio (PS. orelha direita segurar o otoscopio com a mão direita) observar se o conduto está integro, se tem 
sinais flogisticos (inflamação), o cerume, membrana timpânica, cabo do martelo e cone de luz 
 À OTOSCOPIA CONDUTO AUDITIVO ÍNTEGRO, SEM SINAIS FLOGÍSTICOS E CERUME EM QUANTIDADE 
FISIOLÓGICA. MEMBRANA TIMPÂNICA ÍNTEGRA E TRANSLUCIDA, CABO DO MARTELO E CONE DE LUZ 
VISUALIZADO. 
 
ACUIDADE AUDITIVA: VIII PAR DE NERVO CRANIANO (nervo vestíbulococlear). Pedir para o paciente fechar os 
olhos, se posicionar atrás dele e com o atrito das polpas digitais analisar qual lado ele está ouvindo, pedir para 
ele levantar a mão do lado correspondente. 
 ACUIDADE AUDITIVA PRESERVADA AO TESTE DE ATRITO DE POLPAS DIGITAIS. 
 
 
SEIOS DA FACE 
PALPAÇÃO DOS SEIS FRONTAL E MAXILAR BILATERALMENTE: No seio frontal fazer compressão de baixo para cima 
a nível de sobrancelhas. No maxilas também fazer compressão de baixo para cima (na “maça” da boca). 
Pesquisando sensibilidade dolorosa. 
 AUSÊNCIA DE HIPERSENSIBILIDADE DOLOROSA À PALPAÇÃO DOS SEIO MAXILAR E FRONTAL 
 
NARIZ 
INSPEÇÃO COM ESPÉCULO NASAL E LANTERNA E ACUIDADE OLFATÓRIA. RINOSCOPIA E OLFAÇÃO. 
INSPEÇÃO (RINOSCOPIA): Com auxílio de uma lanterna, avaliar a estrutura interna do nariz (PS. Se estiver 
observando a narina esquerda, segurar o espéculo com a mão direita). Avaliação de mucosa, se estão 
normocoradas e integras. Olhar se tem desvio de septo e simetria. 
 À RINOSCOPIA, MUCOSA NORMOCORADA, ÍNTEGRA. AUSÊNCIA DE SECREÇÃO, DESVIO DE SEPTO E 
HIPERTROFIA DE CORNETO INFERIOR. 
ACUIDADE OLFATÓRIA (OLFAÇÃO): Primeiramente, fazer o teste de perviedade (desobstruir as narinas), explicar 
que ele terá que tampar uma narina de cada vez e exalar o ar para fora. Isso feito, oferecer odores conhecidos 
(café, cravo e canela) e pedir para o paciente reconhece-los com os olhos fechados (fazer uma narina de cada 
vez). 
 ACUIDADE OLFATÓRIA PRESERVADA 
 
BOCA/OROFARINGE 
INSPEÇÃO COM LANTERNA E ABAIXADOR DE LÍNGUA, AVALIA A ELEVAÇÃO DO PALATO MOLE, ÚVULA E TONSILAS. 
INSPEÇÃO: Pedir para o paciente abra a boca, colocar o abaixador de língua nos 2/3 anteriores dela e com uma 
lanterna pedir para o paciente falar “aaa” ou “eee”, avaliando o IX e o X PAR DE NERVOS CRANIANOS (nervo 
glossofaríngeo e vago). Observar se o palato e a úvula vão se elevar e abaixar, a úvula sem lateralização. Nas 
tonsilas, observar se estão tróficas ou hipertróficas e se tem placas formadas. 
 À OROSCOPIA ELEVAÇÃO SIMÉTRICA DO PALATO, ÚVULA SEM DESVIO OU LATERALIZAÇÃO E TONSILAS 
TRÓFICAS. 
 
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO, REALIZAR MOVIMENTAÇÃO ATIVA E PASSIVA. 
Pedir o paciente para fazer movimentação abrir e fechar a boca sozinho (movimento ativo), pedir para fazer 
protrusão (para frente) e retrocesso, inspecionando a simetria do movimento. Depois, posicionar-se atrás do 
paciente e colocar as mãos na ATM (palpação) e pedir para continuar fazendo os mesmos movimentos, 
pesquisando por crepitações na região de ATM. 
 AUSÊNCIA DE DISFUNÇÃO DE ATM. 
 
 
 
CARÓTIDAS 
PALPAÇÃO E AUSCULTA 
Palpar uma carótida de cada vez analisando amplitude, ritmo e simetria. Na ausculta procurar por sopros. CARÓTIDAS PALPÁVEIS, COM PULSOS AMPLOS, RITMICOS, SIMÉTRICOS E SEM SOPRO À AUSCULTA. 
 
LINFONODOS 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DOS LINFONODOS DESSA ÁREA. 
Palpar as 10 regiões com as pontas dos dedos em forma circular. Normalmente não são palpáveis, porém, caso 
seja palpável descrever a LOCALIZAÇÃO, CONSISTÊNCIA, SENSIBILIDADE, BORDAS, DIÂMETRO E MOBILIDADE DO 
LINFONODO. 
 AUSÊNCIA DE LINFONODOMEGALIA PRÉ-AURICULAR, RETROAURICULARES, OCCIPITAL, TONSILAR, 
SUBMANDIBULAR, SUBMENTONIANO, CERVICAL SUPERFICIAL, CERVICAL POSTERIOR E CERVICAL 
PROFUNDO E SUPRACLAVICULAR, 
 
1) Pré-auriculares: à frente da orelha 
2) Retroauriculares: atrás da orelha 
3) Occipitais: na base do crânio 
4) Tonsilares: no ângulo da mandíbula 
5) Submandibulares: no ponto médio entre o ângulo e a extremidade da mandíbula. 
6) Submentuais: na região do queixo (parte de baixo) 
7) Cervicais superficiais: superficiais ao músculo esternocleidomastóideo 
8) Cervicais posteriores: ao longo da borda anterior do músculo trapézio 
9) Cadeia cervical profunda: profundos em relação ao músculo esternocleidomastóideo e frequentemente 
inacessíveis ao exame, fazer um gancho com o polegar e os dedos em torno de cada lado do músculo, na 
tentativa de palpá-los 
10) Supraclaviculares: acima da clavícula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIREOIDE 
INSPEÇÃO, PALPAÇÃO E AUSCULTA 
INSPEÇÃO: Observar a traqueia e a área do pescoço, fazer na frente do paciente 
 À INSPEÇÃO, TRAQUEIA INSERIDA EM LINHA MÉDIA SEM DESVIOS OU LATERALIZAÇÕES E AUSÊNCIA DE 
BÓCIO. 
PALPAÇÃO: Posicionar-se atrás do paciente. 
1) Istimo tireoidiano: Posicionar os dedos abaixo da cartilagem cricoidea e pedir para o paciente deglutir 
 INSTIMO TIREOIDEANO PALPÁVEL E MÓVEL COM A DEGLUTIÇÃO. 
2) Lobo tireoidiano: Empurrar a tireoide para um lado e palpar do outro e repetir o processo do outro lado. 
 LOBO TIREOIDEANO PALPÁVEL DE CONSISTÊNCIA E TAMANHO FISIOLÓGICOS. 
AUSCULTA: Com o diafragma do estetoscópio localizado acima da traqueia, pedir para o paciente prender a 
respiração por alguns segundos e pesquisar por sopros na tireoide. 
 AUSÊNCIA DE SOPRO NA AUSCULTA.

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