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EXERCÍCIO 01- Os métodos permanentes subdividem-se em: PEPS, UEPS, MPM e MPF. Faça uma pesquisa sobre os respectivos significados e, em seguida, as explicações detalhadas sobre aplicação, cálculos e efeitos no resultado do período. Anexar no sistema Aluno: Matheus Oliveira dos Santos Matrícula: UP20106568 Matéria: Contabilidade Comercial Profª: Suane Ferreira PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) Este método prioriza a ordem cronológica de entrada dos produtos privilegiando o uso do lote mais antigo de mercadorias até que as quantidades sejam esgotadas. Ou seja, atribui o custo ao preço de compra mais antigo em estoque. Em seguida, é utilizado o segundo grupo mais velho e assim por diante. Para realizar o PEPS, é necessário que as mercadorias do estoque sejam armazenadas de forma seriada. O controle PEPS é muito utilizado em negócios onde as mercadorias vendidas possuem datas de validade. A vantagem é ter uma circulação contínua e ordenada de produtos, o que permite refletir, com mais exatidão, sobre o custo real dos itens. O valor dos estoques também se mantém atualizado. Para entender melhor como funciona o PEPS, imagine que determinado item tem 3 entradas. A primeira contou com 20 unidades de R$ 15,00, a segunda registrou 30 elementos a R$ 14,00, e a terceira, 10 exemplares a R$ 17,00. Nesse caso, os primeiros elementos a serem vendidos devem ser os da primeira entrada (que custaram R$ 15,00). Para determinar o preço de venda desses primeiros 20 produtos, você leva em consideração o preço de custo. Com o fim dos 20 itens, você passa a vender os produtos da segunda entrada e ajusta o preço de venda de acordo com o preço de custo (R$ 14,00). A desvantagem é a tendência de as primeiras compras terem um custo reduzido, o que gera aumento contínuo no preço das vendas dos produtos. Também é necessária uma boa organização para conseguir controlar diferentes lotes e descobrir o custo do mais antigo. UEPS (Último a entrar, Primeiro a Sair) O UEPS é o contrário do anterior. Ele é utilizado o valor do último lote adquirido para calcular o preço de venda do produto. O que vai valer nesse caso é o valor mais recente, pois são repercutidos os últimos gastos com a reposição de mercadorias. Sendo assim, há uma priorização da saída da última mercadoria que chega no estoque, a compra mais recente. De maneira mais simples, o que acontece é que o produto que fica no topo da pilha, de mais fácil acesso, é o adquirido mais recentemente. No caso do exemplo anterior das 3 entradas, o custo das 10 primeiras mercadorias que saem é idêntico ao das 10 últimas entradas, ou seja, R$ 17,00. É com base nesse valor que você vai calcular o preço de venda dos seus produtos. Um dos benefícios é possibilitar um ajuste mais eficiente e rápido na produção e nos valores cobrados do consumidor. A desvantagem é que o lote mais recente sempre é o utilizado, e, caso um lote esteja sendo utilizado, ele é interrompido antes de ser finalizado. Para uma empresa que compra produtos com muita frequência, esse método pode não ser muito viável. Ou seja, método UEPS não pode ser aplicado em todos os setores, por exemplo, empresas de gênero alimentício, que trabalham com produtos perecíveis e com data de validade. A Norma Brasileira de Contabilidade não autoriza o uso dessa metodologia na emissão de documentos fiscais da empresa. Isso restringe o seu uso apenas ao controle interno de mercadorias. MPM (Média Ponderada Móvel ou Preço Médio Ponderado) O MPM é uma forma de mensurar o valor do estoque da empresa sem que seja levada em conta uma ordem cronológica de recebimento das mercadorias. É calculada uma média sobre o valor dos custos de cada mercadoria (soma dos diferentes preços de aquisição do produto estocado dividido pela quantidade adquirida). O resultado é o custo média da mercadoria estocada. Esse é um dos métodos de mais simples utilização. O custo médio das mercadorias em estoque é o resultado da divisão dos saldos financeiros pelos físicos. Para ficar mais claro, imagine que sua empresa mantém 20 unidades de um produto em estoque, que foram adquiridas a R$ 15,00, e comprou mais 30 itens, a R$ 14,00 cada. Nesse caso, o total armazenado é de 50 exemplares, que custaram, no total, R$ 720,00. Para calcular o custo médio, é necessário que você dívida os saldos financeiros (R$720,00) pelos físicos (50 unidades). Com isso, o custo médio desse produto no seu estoque é de R$ 14,40. Esse processo continua a cada lote novo adquirido. Portanto, se há uma saída de 8 unidades pelo valor de R$ 14,40 cada, mas você adquire mais 10 unidades a R$ 17,00, o custo médio do produto em estoque passa a ser de R$ 14,90. Isso porque você contava com 52 itens armazenados que custaram um valor total de R$ 774,80 para a sua empresa. Em outras palavras, o que acontece é que o valor da unidade é atingido pelo somatório das compras e pela divisão pela quantidade total do estoque. Esse processo é realizado em todas as aquisições. Esse é um dos métodos mais simples de utilizar, mas também traz vantagens e desvantagens. A vantagem é a facilidade de implementação do método. O estoque passa por um controle permanente e, sempre que algumas mercadorias são adquiridas, refaz-se o cálculo dos custos. O monitoramento contínuo garante que o preço médio do patrimônio seja mais seguro e mediano. A desvantagem é que o MPM é recomendado apenas para realizar cálculos de custos pela contabilidade, e não para formar os preços de vendas. Ele é o único método válido pela contabilidade de custos, já que oferece o valor de custo, de estoque e de lucro medianos. MPF (Média Ponderada Fixa) Consiste em efetuar-se a média do custo pelo somatório de todas as aquisições do período, dividi-lo pela quantidade das aquisições realizadas durante tal período, obtendo-se, desta forma, o custo unitário médio do período, como se fosse efetuada somente uma venda no período pelo custo médio. Assim, o método apura o valor médio das compras por períodos de um mês, independente da data de aquisição, isto é, verifica-se o custo total das compras, mais o estoque inicial do mês, divide-se a soma obtida pelas unidades existentes no final do período. Ao final do período, mês, toma-se o total das quantidades vendidas, independente da data de saída, e multiplica-se pelo valor médio encontrado na coluna das entradas, obtendo-se, desta forma, o custo da mercadoria vendida (C.M.V).
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