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1 CRITÉRIOS DE RESISTÊNCIA PARA MATERIAIS FRÁGEIS (Resistência dos Materiais avançado) Alexsandro Cardoso Bárbara Heman Denis Barcellos Curso: Engenharia civil 7º Semestre Professara do curso de Engenharia civil: Julia Menegon PORTO ALEGRE 2018 2 SUMÁRIO RESUMO................................................................................................................... 03 1 TEORIA RUPTURA DE COULOMB-MOHR ....................................................... 04 1.1 COULOMB-MOHR .............................................................................................. 04 1.2 CIRCULO DE MOHR .......................................................................................... 04 1.2 CIRCULO DE MOHR .......................................................................................... 05 1.3 GRAFICO DE MOHR .......................................................................................... 06 2 TEORIA DE RUPTURA DE SAINT-VENANT ..................................................... 07 2.1 TEORIA DE RUPTURA DE SAINT-VENANT PARA MATERIAS FRÁGEIS .......................................................................................................... 08 3 TEORIA DE RUPTURA RANKINE ..................................................................... 09 2.1 TEORIA DE RUPTURA PARA MATERIAIS FRÁGEIS ...................................... 10 4BIOGRAFIAS .......................................................................................................... 11 3 RESUMO Neste relatório serão apresentadas as teorias sobre rupturas dos materiais mais utilizados na engenharia civil podem ser classificados em dois grupos quanto sua capacidade de absorver deformações. Nos materiais frágeis, a falha é caracterizada pela fratura ou ruptura frágil, que ocorre de forma brusca, com pouco ou nenhum escoamento. Nos materiais dúcteis, a falha é caracterizada pelo início do escoamento, admitindo-se deformações maiores em comparação aos materiais frágeis. Determinados materiais, como o concreto, são mais bem representados pela associação das características dos dois grupos anteriormente citados, onde a ruptura é frágil quando o material é solicitado à tração e dúctil quando solicitado à compressão. Do mesmo modo, cada material apresenta uma capacidade própria de resistir a um determinado estado tensional, identificar estados de solicitação que possam exceder a capacidade resistente dos materiais é uma tarefa de grande importância para a realização de projetos estruturais seguros. Assim, surgiu à necessidade de desenvolver métodos para identificar, no estado multiaxial, qual a combinação das componentes de tensão atuante no elemento estrutural o levará a ruptura, seja por que a tensão normal máxima atingiu seu valor limite, ou a tensão de cisalhamento máxima, ou a energia de deformação máxima, ou qualquer outra variável atingiu o seu valor crítico. Essa análise é fundamental para determinar o coeficiente de segurança de um estado tensional 4 1 TEORIA DE RUPTURA DE COULOMB-MOHR 1.1 COULOMB-MORHR O referido critério de ruptura fora apresentado no ano de 1900, com o objetivo de prever a falha de materiais frágeis os quais têm tesões resistentes últimas desiguais quando requeridos à tração de compressão. Modelo matemático, o qual reproduz um parâmetro a materiais frágeis como o concretoatensãocisalhante bem como tensão normal.A maior parte dos materiais clássicos de engenharia tem problema de falha cisalhante. A aplicação dessa teoria dá-se a materiais em que a resistência à compressão excede muito a resistência à tração. É usada para determinar cargas de falha como ângulo de fratura de um deslocamento em concreto e materiais similares.O atrito é usado para determinar a combinação de tensão de cisalhamento e tensão normal no qual causará a fratura do material, o circulo de Mhor nesse contexto determina quais as tensões principais e o ângulo do plano no qual ira ocorrer essa combinação. 1.2 CÍRCULO DE MORHR Se a resistência máxima à compressão de um material frágil não é igual à sua resistência máxima a tração, a teoria da tensão normal máxima não pode ser utilizada. Uma teoria de falha que considera essa característica de certos materiais frágeis foi proposta por Otto Bohr e é chamada critério de falha de Bohr. Apresenta a curva envolvente das circunferências de Bohr das tensões principal máxima Max e mínima min dos estados de tensão que provocam ruptura do material. Resistência ao cisalhamento de um material X a tensão normal aplicada https://pt.wikipedia.org/wiki/Concreto https://pt.wikipedia.org/wiki/Tens�o_(mec�nica) 5 A determinação experimental dessa curva é feita aumentando-se proporcionalmente as tensões em um determinado estado de tensão até que se verifique a ruptura do material. A circunferência de Bohr definida por Max e min na ruptura é tangente à envolvente. Repetindo-se o procedimento para diversos estados de tensão, pode-se determinar um número suficiente de circunferências para definir a curva envolvente de Bohr. Uma vez traçada a envolvente de Bohr para um determinado material, verifica-se facilmente se um dado estado de tensão provoca ou não a ruptura deste material, traçando-se a circunferência de Bohr das tensões principal máxima e mínima e verificando se ela intercepta ou não esta curva. Para simplificar a utilização desse método, Bohr admitiu que a envolvente de todas as circunferências pudesse ser aproximada com suficiente precisão através de duas retas, o que possibilita o seu traçado a partir dos resultados de ensaios de tração e compressão uniaxiais do material conforme apresentado na Figura. 6 Para um estado biaxial de tensões, quando as tensões principais tiverem sinais opostos (tração e compressão), elas podem ser relacionadas às tensões últimas de tração e compressão pela seguinte equação: Onde tensão um é a tensão principal de tração e tensão dois é a tensão principal de compressão. Essa equação representa a reta tangente aos dois círculos de Bohr para a compressão última e tração última. Se essa relação apresentar valores maiores que um, o material irá falhar pelo critério de Coulomb-Bohr. Caso ambas as tensões sejam de tração, a fratura ocorrerá quando qualquer uma dela atingir a tensão última de tração: 7 2 TEORIA DE RUPTURA DE SAINT-VENANT O princípio de Saint-Venant tem sido largamente utilizado por engenheiros civis, pois a partir desse princípio pode-se classificar, por exemplo, um bloco de fundação em rígido ou flexível, podendo-se então d ar o tratamento matemático mais adequado aos blocos de fundação entre duas estacas em uma estrutura construída onde a visualização desses blocos não seja possível, permite tratar todos os carregamentos acima de uma mesma maneira desde que sejam desconsideras as tensões na proximidade do ponto de aplicação da carga, que não possuem distribuição uniforme. Uma vez suposta distribuição uniforme de tensões sobre um corpo de prova é possível calcular a tensão média dada pela Lei de Hooke: Essa lei aplicar-se-á a quaisquer pontos em um corpo com tensões uniformemente distribuídas. 8 2.1 CRITÉRIO DA MAIOR DEFORMAÇÃO LINEAR SAINTVENANT PARA MATERIAIS FRÁGEIS Este critério estabelece que a rotura de uma amostra sujeita a qualquer combinação de cargas ocorre quando a deformação normal máxima em qualquer ponto atinge a deformação limite determinada em um teste de tração simples. Seja o elemento submetido às tensõesprincipais σ1 e σ2 9 3TEORIA DE RUPTURA RANKINE Teoria da tensão normal máxima o critério de ruptura proposto por Ranking tem por objetivo a previsão da falha d e corpos formados por materiais frágeis. O critério de Ranking se enuncia como: “Nos materiais frágeis, a ruptura ocorre quando a tensão principal máxima alcança a resistência última que o material pode suportar”. Assim, a falha ocorrerá quando a tração aplicada ultrapassar a tensão última do material. No caso de uma barra solicitada por torção pura, a falha ocorrerá em um plano inclinado de 45° com o eixo da barra. E ocorrerá nessa posição, pois é a inclinação em que atuam as tensões principais. Para Beber e Johnston (2008), esse critério tem um a séria deficiência, pois se baseia na teoria que a falha em compressão ocorre na mesma tensão máxima que a falha em tração, fato que raramente ocorre, principalmente devido a fissuras e imperfeições micros cópias, que debilitam o material tracionado, fato não apreciável no material sujeito a compressão. 10 2.1 TEORIA DE RUPTURA PARA MATERIAIS FRÁGEIS Um material é considerado frágil quando rompe sem aviso prévio. No caso de um ensaio de tração, a superfície de fratura desse material é plana, o que leva a conclusão que provém diretamente da componente de tensão normal presente na seção transversal. Por outro lado, caso seja submetido a um teste de torção, ocorre falha por fratura em planos de máxima tensão de tração, o que se conclui que materiais frágeis são menos resistentes à tração que ao cisalhamento. Outra característica dos materiais frágeis é não apresentar patamar de escoamento durante um teste mecânico, podendo romper abruptamente ainda no regime elástico, como o caso, por exemplo, de materiais compósitos como a fibra de carbono. Outros exemplos de matérias frágeis são o ferro fundido, o vidro, a porcelana e o concreto. 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.estruturas.ufpr.br/wp-content/uploads/resistencia https://avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=349173 http://www.labciv.eng.uerj.br/rm4/Cap_2_criterios.pdf BEER, Ferdinand, JOHNSTON, E. Russell. Mecânica dos Materiais. 5a edição. Mc Graw Hill. 2008 http://www.estruturas.ufpr.br/wp-content/uploads/resistencia https://avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=349173 http://www.labciv.eng.uerj.br/rm4/Cap_2_criterios.pdf
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