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AVD DIREITOS HUMANOS

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AVD DIREITOS HUMANOS
	Para Sylvia Steiner, a representação que acusa Bolsonaro de incitação ao genocídio de indígenas, teria, em tese, mais possibilidade de dar início a um investigação pela Procuradoria da Corte do que as reclamações criminais sobre a atuação de Bolsonaro na pandemia.
Mas, mesmo nesse caso, ela considera improvável que isso ocorra, já que um dos critérios para se iniciar uma investigação no TPI é que fique demonstrada incapacidade ou falta de vontade do sistema de Justiça nacional para apurar e punir eventuais crimes.
Dessa forma, nota Steiner, a Corte costuma voltar sua atenção a casos de extrema gravidade, em países com instituições de Justiça mais precárias que as brasileiras.
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53463746
Com base na declaração da Jurista e no reconhecimento brasileiro da jurisdição do Tribunal Penal Internacional, é correto afirmar que:
	
	
			
	A)
	O que a jurista afirma tem como base a subsidiariedade da Jurisdição do Tribunal Penal Internacional e tem como fundamento evitar a excessiva intervenção de Organismos Internacionais nos Estados Nacionais.
	B)
	A postura é equivocada, pois informa entendimento que já foi superado. Atualmente, as queixas no Tribunal Penal Internacional independem de demonstração de incapacidade interna na apuração das denúncias.
	C)
	O Tribunal Penal Internacional não julga pessoas físicas, mas apenas as Pessoas Jurídicas de Direito Internacional que tenham se omitido na apuração de fatos lesivos aos Direitos Humanos.
	D)
	O Tribunal Penal Internacional é claramente incompetende, uma vez que apura apenas crimes contra a humanidade em contextos de conflitos armados.
	
	Pelo princípio da subsidiariedade, a questão deve passar antes pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.
	
	
	
		1,25 pts.
	
		2.
		(OAB - ADAPTADA) Um advogado foi procurado por um pequeno grupo de estudantes negros que cursa o terceiro ano do ensino médio em uma escola particular. Os estudantes relatam que se sentem violados na sua cultura, porque os programas das disciplinas pertinentes não tratam de temas ligados à História da África e da população negra no Brasil. Indagam ao advogado se a Escola não teria a obrigação de fazê-lo.
Nesse caso, com base no Estatuto da Igualdade Racial, assinale a opção que apresenta a resposta correta a ser dada aos alunos.
	
	
			
	
	O estudo de temas ligados à história da população negra na África e no Brasil e da cultura afro-brasileira é importante no sentido ético, mas não há obrigação legal das escolas nesse sentido.
	
	A adoção de conteúdos referentes à cultura afro-brasileira, bem como aqueles referentes à história da população negra no Brasil, depende de determinação dos Conselhos de Educação, seja o Conselho Nacional, sejam os respectivos Conselhos Estaduais.
	
	Nas escolas públicas ou particulares não poderá ser discutido esse tipo de tema, por se tratar da defesa da tese da escola sem partido e que na política de governo, foi banido da educação brasileira.
	
	As escolas de ensino fundamental e médio devem promover o estudo da História da África e da história da população negra no Brasil, bem como da cultura afrobrasileira, o que deve ocorrer no âmbito de todo o currículo escolar.
	
	As escolas públicas devem promover o estudo da História da África e da história da população negra no Brasil, mas esse dever não se estende aos estabelecimentos privados de ensino que possuem autonomia na definição de seus currículos.
	
	
	
		1,25 pts.
	
		3.
		Leia atentamente o texto abaixo:
Os tratados de direitos que vierem a ser incorporados no Brasil podem ter valor constitucional, se seguirem o parágrafo 3º, do artigo 5º, da CF, inserido pela Emenda Constitucional 45, que diz: Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. Os tratados já vigentes no Brasil possuem valor supralegal: tese do ministro Gilmar Mendes (RE 466.343-SP), que foi reiterada no HC 90.172-SP, 2ª Turma, votação unânime, j. 05 de junho de 2007 e ratificada no histórico julgamento do dia 03 de dezembro de 2008. GOMES, Luiz Flavio. Valor dos direitos humanos no sistema jurídico brasileiro. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/76062/valor-dos-direitos-humanos-no-sistema-juridico-brasileiro . Acesso em: 18 May 2021.
No Brasil, após a promulgação da Emenda Constitucional n.º 45/2004, os tratados relativos aos direitos humanos aprovados na forma prevista no §3º do art. 5º da CF são equivalentes às
	
	
			
	
	emendas constitucionais.
	
	leis complementares.
	
	normas de direito fundamental.
	
	leis ordinárias.
	
	garantias individuais e coletivas.
	
	
	
		1,25 pts.
	
		4.
		A constatação da necessidade de um sistema de proteção aos Direitos Humanos, evidenciada após a II Guerra Mundial, resulta na criação de mecanismos normativos e judiciais para preservar tais direitos. Essa necessidade perdura até os dias de hoje, uma vez que os direitos humanos são direitos básicos de todos os seres humanos e estão em constante construção. Assim, os estudos referentes ao tema devem-se atualizar frequentemente e ser difundidos principalmente por quem?
	
	
			
	
	 pela sociedade em geral.
	
	pelos órgãos do governo
	
	 por acadêmicos
	
	estudantes do curso de Direito
	
	não só por acadêmicos, como também pela sociedade em geral.
	
	
	
		1,25 pts.
	
		5.
		O conceito de dignidade humana é um dos elementos básicos do Direito Internacional dos Direitos Humanos. Instrumentos como a Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem, de 1948; a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, de 1969; a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher (conhecida como a Convenção de Belém do Pará), de 1994; e a própria Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, reconhecem a dignidade como componente essencial desses direitos. Assinale a alternativa abaixo que melhor resume a visão sobre dignidade humana construída nos instrumentos jurídicos citados.
	
	
			
	
	O direito internacional dos direitos humanos nos oferece uma visão sobre dignidade humana que privilegia os chamados direitos sociais, tais como os direitos trabalhistas e previdenciários, saúde, educação etc., permitindo romper com a doutrina liberal que privilegiava apenas os direitos civis e políticos, isto é, os direitos individuais e democráticos.
	
	Os instrumentos citados apresentam uma definição construtivista sobre dignidade, propondo que os direitos humanos devem ser literalmente construídos, por meio de leis positivas, que garantam na prática a materialização desses direitos. Dessa forma, foi possível romper com a visão naturalista que se limitava a afirmar a dignidade como inerente à natureza humana.
	
	Tais instrumentos constroem uma visão efetivamente universal sobre dignidade humana, indo além da visão particularista sobre direitos humanos que predominava até então, com base na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, a qual se pretendia universal, mas se aplicava apenas às situações específicas das culturas europeia e norte-americana.
	
	Todos esses instrumentos convergem na direção de uma definição muito concreta sobre dignidade, que permite sua aplicação a casos cotidianos de violação de direitos humanos, permitindo assim escapar dos riscos de uma visão demasiadamente abstrata, que supostamente oferece uma definição mais sofisticada, mas sofre com um grave problema de inaplicabilidade.
	
	Esses instrumentos misturam muitas concepções diferentes, eventualmente até conflitantes, sobre dignidade humana, isto é, definições naturalistas e construtivistas, abstratas e concretas, universalistas e particularistas etc., o que não necessariamente representa um problema, pois permite abranger as diversas dimensões dos direitos humanos e da próprianoção de dignidade.
	
	
	
		1,25 pts.
	
		6.
		A dignidade da pessoa humana tem sido considerada por muitas áreas do saber humano, tais como a Filosofia, a Ética, a Política e o Direito, como o ponto central de construção de todo o ordenamento jurídico e do próprio Estado.
Desta forma, acerca da dignidade da pessoa humana é correto afirma que:
	
	
			
	
	No caso do Brasil, é uma norma jurídico-positiva de status infraconstitucional e, como tal, não dotada de eficácia, sendo necessário uma norma regulamentadora.
	
	A sua efetividade depende da sua positivação (isto é, seu reconhecimento pelo direito, através de uma norma jurídica, quer seja ela lei ou mesmo uma norma constitucional).
	
	É uma daquelas expressões chamadas de polissêmicas. Isto quer dizer que ela é portadora de muitos sentidos diferentes, sendo um desafio estabelecer um sentido único para a mesma.
	
	É uma ordem que faz a diferenciação entre pessoas acerca da origem, etnia, sexo, idade, estado civil, religião, filiação partidária, condição sócio econômica, cultura partilhada ou de qualquer outro fator de identificação.
	
	É uma invenção do século XX. Os estudiosos do tema apontam que surgiu com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
	
	
	
		1,25 pts.
	
		7.
		É do Poder Judiciário a palavra final sobre a constitucionalidade de leis no Brasil. O Poder Executivo e o Legislativo detêm controles prévios à vigência da norma, como, por exemplo, veto jurídico presidencial, comissões temáticas. Uma vez em vigor, cabe aos Tribunais aferir se o ato normativo é ou não compatível com a Constituição Federal. Fonte: CNJ - Conselho Nacional de Justiça. CNJ Serviço: como funciona o controle de constitucionalidade. 11 de outubro de 2018. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-como-funciona-o-controle-de-constitucionalidade/. Acesso em 12 de abril de 2021.
Dentre os vários controles de constitucionalidade, temos o exercido pelo Supremo Tribunal Federal através da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). Marque a resposta correta que retrata esta ação.
	
	
			
	
	É uma ação gratuita para proteger a liberdade de locomoção e dispensa a necessidade de advogado. Pode ser proposta a seu favor ou de terceiros, preventiva, quando se há a ameaça à liberdade ou repressivamente, prevista no art. 5º, LXVIII da CRFB de 1988.
	
	Tem por objetivo garantir a toda pessoa a eficácia plena de direitos fundamentais assegurados pela Carta Magna de 1988, buscando obrigar o Poder Público a estabelecer norma regulamentadora, conforme inciso LXXI do artigo 5º da referida Carta.
	
	Está prevista no art. 102, §1º da CRFB de 1988 e tem por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultado de ato do Poder Público ou quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual, municipal, incluídos os anteriores à Constituição.
	
	Prevista no inciso LXXIII da CRFB de 1988 e lei 4717 de 1965 e Súmula 35 do STF, se referente a ação gratuita própria do cidadão em sentido estrito que visa proteger atos lesivos ao patrimônio público ou de entidades que o Estado participe, a moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio Público.
	
	É considerada uma modalidade de controle de constitucionalidade concreto e concentrado para um conflito federativo, proposta na esfera federal pelo Chefe do Ministério Público Federal, o procurador-Geral da República,  quando um dos Estados membros desrespeita lei federal ou um dos princípios constitucionais sensíveis. Está Prevista no inciso III do artigo 36 da CRFB de 1988.
	
	
	
		1,25 pts.
	
		8.
		O conceito de Estado de Coisas Inconstitucional, oriundo da Corte Constitucional Colombiana, é considerado um importante instrumento jurídico no combate às violações de direitos humanos. Tal conceito foi introduzido no ordenamento jurídico brasileiro por efeito da ADPF 347, que tratou da crise no sistema carcerário brasileiro. No julgamento da ação, o Ministro Marco Aurélio Mello, do STF, descreveu a situação deplorável das prisões no Brasil e propôs, como solução, a construção de soluções pactuadas a serem monitoradas pelo próprio STF.  Assinale a alternativa que apresenta os três fatores que devem ser observados para que se possa afirmar a ocorrência de um Estado de Coisas Inconstitucional.
	
	
			
	
	Violação massiva de tratados internacionais; omissão permanente por parte do Poder Judiciário; litígio estrutural (poderes públicos descoordenados e conflitantes).
	
	Violação massiva de direitos humanos; conivência ativa por parte do Estado; ineficácia pontual (poderes públicos incapazes de lidar com situações específicas).
	
	Violação massiva de tratados internacionais; omissão permanente por parte do Estado; ineficácia pontual (poderes públicos incapazes de lidar com situações específicas).
	
	Violação massiva de direitos constitucionais; omissão permanente por parte do Estado; litígio estrutural (poderes públicos descoordenados e conflitantes).
	
	Violação massiva de direitos constitucionais; conivência ativa por parte do Estado; ineficácia pontual (poderes públicos incapazes de lidar com situações específicas).

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