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Aula 05 - Complexo do Ombro

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Complexo do 
Ombro
Cinesiologia e Biomecânica
Francisco Xavier de Araujo
Complexo do Ombro
• O Complexo do Ombro é composto por 16 - 20 músculos, 4 
ossos e 4 articulações; 
• É responsável pela maior mobilidade do que qualquer outro 
complexo articular do corpo; 
• O objetivo principal do ombro é posicionar adequadamente o 
membro superior e a mão em uma posição para a função; 
• Não só fornece uma ampla gama de opções para 
posicionamento da mão, mas também estabiliza a extremidade 
superior para os movimentos de mão, para elevar e empurrar 
objetos, elevar o corpo, auxiliar com inspirações e expirações 
profundas, e até mesmo carregar peso ao andar com muletas.
Complexo do Ombro
Mobilidade X Estabilidade
Complexo do Ombro
• A estabilização do ombro depende muito de tecido 
conectivo como músculos e ligamentos. 
Osteologia
• Clavícula
Osteologia
• Esterno
Osteologia
• Escápula
Osteologia
• Úmero
Cintura Escapular
• O manúbrio do esterno, a escápula e as clavículas 
esquerda e direita formam a cintura escapular ou 
cíngulo do membro superior.
Artrologia
• Esternoclavicular 
• Acromioclavicular 
• Escapulotorácica 
• Glenoumeral
Artrologia
Sela “complexa"- 3 
graus de liberdade
Plana “complexa"- 
3 graus de 
liberdade
Articulações Esternoclavicular 
(EC) e Acromioclavicular (AC)
• As articulações EC e AC se movimentam em conjunto para 
auxiliar nos movimentos do complexo do ombro. Embora não 
tenhamos muita coordenação para movimentar isoladamente 
estas articulações elas são fundamentais pois dão suporte para 
a escápula; 
• A articulação esternoclavicular, inclusive, é a única ligação 
estrutural do complexo do ombro e membro superior ao 
esqueleto axial.
Articulação 
Esternoclavicular (EC)
Articulação 
Acromioclavicular (EC)
Embora a articulação EC seja 
uma articulação selar, ela é 
definida como complexa e 
apresenta três graus de 
liberdade: elevação e 
depressão, protração e 
retração, e rotação. 
Embora a a articulação AC 
seja classificada uma 
articulação plana, ela 
também possui três graus de 
liberdade, pois se movimento 
de acordo com os movimentos 
escapulares.
• Apesar de não ter as características de uma articulação 
fibrosa, cartilaginosa ou sinovial, a articulação 
escapulotorácica é frequentemente descrita como uma 
“articulação funcional”; 
• Porém, o movimento da escápula no tórax ocorre em 
função de movimentos das articulações esternoclavicular 
e acromioclavicular combinados; 
• Outra "articulação funcional" parte do complexo do ombro 
algumas vezes considerada é a articulação subacromial 
(ou supraumeral), mas mais frequentemente é apenas 
denominada de “espaço subacromial”. 
Articulação Escápulotorácica
• A f u n ç ã o n o r m a l d a 
articulação escapulotorácica é 
essencial para a mobilidade e 
a estabilidade do membro 
superior; 
• O movimento da articulação 
escapulotorácica propicia 
uma base motora para o 
úmero e, assim, fornece 
diversas funções importantes: 
Articulação Escápulotorácica
Movimentos Osteocinemáticos
Elevação e Depressão:
As articulações ECs são 
responsáveis pela maior 
parte do movimento, mas 
sutis movimentos das ACs 
durante o movimento 
escapular permitem que a 
escápula se mantenha em 
contato com o tórax ao 
longo de toda sua amplitude 
de movimento. 
Articulação Escápulotorácica
Estima-se que as amplitudes 
desses movimentos escapulares 
seja de até 10 cm na elevação e 2 
cm na depressão.
Elevação e Depressão
Articulação Escápulotorácica
Movimentos Osteocinemáticos
Protração e Retração:
 O movimento da escápula 
adiante ocorre na articulação 
EC e o ajuste para manter a 
escápula sobre as costelas 
ocorre na articulação AC. 
A retração escapular envolve 
os movimentos articulares 
inversos da EC e da AC. 
Articulação Escápulotorácica
As amplitudes de movimentos 
escapular são de até 10cm na 
protração e 5cm na retração.
Protração e Retração
Articulação Escápulotorácica
Movimentos Osteocinemáticos
Rotação Superior e Inferior:
Esse importante movimento 
escapulotorácico aumenta 
significativamente a capacidade da 
articulação do ombro de posicionar a 
mão para as funções; 
 Enquanto a EC eleva a clavícula 
para levantar a escápula, a AC roda 
a escápula para cima a fim de 
completar a rotação superior e, ao 
mesmo tempo, manter a escápula no 
tórax. Os movimentos da EC e da AC 
são inversos no caso da rotação 
inferior.
Articulação Escápulotorácica
A rotação superior da articulação 
escapulotorácica propicia 60° de 
elevação total do úmero. 
Articulação Escápulotorácica
Rotação Superior e Inferior
• A abdução do ombro no plano escapular ocorre de 30° a 40° 
anteriores ao plano frontal; 
• Em inglês o termo scaption é utilizado para definir esse plano de 
movimento. 
• Essa posição é recomendada para o exame da elevação do 
ombro, pois a cápsula fica em uma posição de repouso articular 
e há menos probabilidade de impacto com as estruturas 
coracoacromiais; 
• A maior parte dos movimentos funcionais do ombro em 
atividades diárias e esportivas ocorre no plano escapular, e 
não no frontal.
Plano Escapular / Plano da Escápula / Scaption
Articulação Escápulotorácica
Plano Escapular / Plano da Escápula / Scaption
Articulação Escápulotorácica
• A elevação do ombro ocorre em razão de 
uma série de movimentos simultâneos, 
coordenados com precisão, chamada de 
ritmo escapuloumeral; 
• A escápula no tórax contribui para a 
elevação (flexão e abdução) do úmero 
rodando superiormente a cavidade 
glenóide 50 ° a 60 ° de sua posição de 
repouso; 
• Se o úmero fosse imóvel na articulação 
glenoumeral, a escápula sozinha seria 
teoricamente responsável por até 60 ° de 
elevação do úmero em relação ao tórax.
Ritmo Escapuloumeral
Articulação Escápulotorácica
• A articulação glenoumeral contribui 100 ° a 120 ° de flexão 
e 90 ° a 120 ° de abdução. A combinação de movimento 
escapular e movimento do úmero resulta numa amplitude 
máxima de elevação de até 180 °; 
• Um razão global de 2 ° da glenoumeral a 1 ° de 
movimento escapulotorácico durante a elevação do braço 
é comumente descrita, e esta combinação de movimento 
concomitante glenoumeral e escapulotorácica é definido 
como ritmo escapuloumeral.
Ritmo Escapuloumeral
Articulação Escápulotorácica
• A elevação do braço é acompanhada não só pela elevação do 
úmero, mas também por rotação lateral do úmero em relação à 
escápula; 
• A proporção de 2 para 1 da glenoumeral em relação à 
escapulotorácica para a elevação do ombro é uma simplificação, 
com uma variabilidade substancial nas contribuições escapular e 
do úmero em diferentes pontos da ADM e entre indivíduos; 
• O padrão mais comum, mostrou maior movimento glenoumeral 
no começo e no fim da amplitude e maior movimento 
escapular entre 80° e 140° de abdução. A proporção média 
entre os movimentos da ar t iculação do ombro e da 
escapulotorácica em outros estudos é de 1,25:1.
Ritmo Escapuloumeral
Articulação Escápulotorácica
Ritmo Escapuloumeral
Articulação Escápulotorácica
Músculos Elevadores da Escápula
Articulação Escápulotorácica
Trapézio Superior
Elevador da Escápula
Rombóides
Músculos Depressores da Escápula
Articulação Escápulotorácica
Trapézio Inferior
Peitoral Menor
Subclávio
Músculos Protradores da Escápula
Articulação Escápulotorácica
Serrátil Anterior
Peitoral Menor
Músculos Protradores da Escápula
Articulação Escápulotorácica
Músculos Retratores da Escápula
Articulação Escápulotorácica
Trapézio Médio
Rombóides
Trapézio Inferior
Músculos Retratores da Escápula
Articulação Escápulotorácica
Músculos Rotadores Superiores da Escápula
Articulação Escápulotorácica
Serrátil Anterior
Trapézio Superior
Trapézio Inferior
Trapézio Médio
Músculos Rotadores Inferiores da Escápula
Articulação Escápulotorácica
Rombóides
Peitoral Menor
Elevador da 
Escápula
Ações Musculares Sinérgicas
Articulação Glenoumeral
• A articulação Glenoumeral,do tipo 
bola e soquete, tem três graus de 
liberdade, mas pouca estabilidade 
óssea; 
• A cabeça convexa do úmero se 
localiza na concavidade rasa e 
inclinada da cavidade glenoidal; 
• A cabeça do úmero é duas vezes 
maior que a cavidade e apenas 
parte de sua superfície fica em 
contato com ela. 
Articulação Glenoumeral
• A estabilidade da articulação depende, necessariamente, da 
sustentação dos tecidos moles circundantes; 
• Ligamentos e tendões se combinam com a cápsula da articulação 
do ombro e a reforçam a fim de aumentar sua estabilidade. 
Movimentos Osteocinemáticos
Articulação Glenoumeral
Movimentos Osteocinemáticos
Articulação Glenoumeral
Movimentos Osteocinemáticos
Articulação Glenoumeral
Movimentos Osteocinemáticos
Articulação Glenoumeral
Movimentos Osteocinemáticos
Articulação Glenoumeral
Movimentos Osteocinemáticos
Ocorrem dois outros movimentos planares na articulação 
glenoumeral. São eles a abdução horizontal (extensão 
horizontal) e a adução horizontal (flexão horizontal); 
Esses movimentos ocorrem a partir de uma posição inicial de 90° 
de abdução. A abdução horizontal é um movimento posterior a 
partir dessa posição, enquanto a adução horizontal é um 
movimento anterior dos braços que cruza o corpo.
Articulação Glenoumeral
Movimentos Osteocinemáticos
Articulação Glenoumeral
Movimentos Artrocinemáticos
Articulação Glenoumeral
Movimentos Artrocinemáticos
Articulação Glenoumeral
Arco Coracoacromial (Supraumeral)
Articulação Glenoumeral
Arco Coracoacromial (Supraumeral)
Articulação Glenoumeral
• O arco coracoacromial (ou supraumeral) é formado pelo 
processo coracóide, o acrômio, o ligamento coracoacromial, 
e a superfície inferior da articulação acromioclavicular; 
• O arco coracoacromial forma uma abóbada osteoligamentar 
sobre a cabeça do úmero e região entre o arco e a cabeça 
do úmero é chamada de espaço subacromial; 
• O arco coracoacromial protege as estruturas de tecidos 
moles de golpes vindos de cima e protege a articulação do 
ombro de luxações superiores.
Arco Coracoacromial (Supraumeral)
Articulação Glenoumeral
• Embora benéfico para a estabilidade articular, o contato da 
cabeça do úmero com a superfície inferior do arco pode, 
simultaneamente, causar impacto doloroso ou abrasão 
mecânica das estruturas dentro do espaço subacromial; 
• O tendão supra-espinhoso é particularmente vulnerável 
devido à sua localização sob diversas estruturas 
potencialmente impactantes, com exceção do processo 
coracóide;
• Esse espaço tem em média 10mm em indivíduos saudáveis 
com o braço aduzido e diminui para cerca de 5mm durante 
a elevação do braço.
Impacto no Tendão do M. Supraespinal
Articulação Glenoumeral
Impacto no Tendão do M. Supraespinal
Articulação Glenoumeral
Músculos Abdutores do Ombro
Articulação Glenoumeral
Deltóide 
(especialmente 
porções média e 
anterior)
Supraespinal
Músculos Flexores do Ombro
Articulação Glenoumeral
Deltóide (porção 
anterior)
Bíceps Braquial 
(porção longa)
Coracobraquial
Músculos Extensores e Adutores do Ombro
Articulação Glenoumeral
Peitoral Maior
Deltóide (Porção 
Posterior)* apenas 
extensor
Grande Dorsal
Redondo Maior
Tríceps Braquial 
(porção longa)
Músculos Rotadores Internos do Ombro
Articulação Glenoumeral
Peitoral Maior
Grande Dorsal
Redondo Maior
Subescapular
Deltóide (Porção 
Anterior)
Músculos Rotadores Externos do Ombro
Articulação Glenoumeral
Infraespinal
Redondo Menor
Deltóide (Porção 
Posterior)
Músculos do Complexo do Ombro
• Como em qualquer articulação sinovial, a estabilização 
das articulações do complexo do ombro depende de uma 
combinação de elementos passivos e dinâmicos. Os 
elementos passivos incluem a cápsula e os ligamentos, 
enquanto os músculos representam os elementos 
dinâmicos; 
• As articulações esternoclavicular e acromioclavicular 
dependem, sobretudo, de restrições passivas, enquanto 
as articulações escapulotorácica e glenoumeral contam 
com seus músculos para estabilidade. 
Estabilização Passiva do Ombro
Músculos do Complexo do Ombro
Estabilização Dinâmica do Ombro
Manguito Rotador
Músculos do Complexo do Ombro
• A contração desses músculos mantém a cabeça do úmero firme contra a 
glenoidal, de modo a evitar a subluxação enquanto se carrega um peso nas 
mãos; 
• Embora esses músculos do manguito rotador produzam movimento na 
articulação do ombro, sua função primária e mais importante é propiciar 
estabilidade para a articulação pressionando a cabeça do úmero para dentro da 
cavidade glenoidal; 
• Durante a elevação da articulação do ombro, esses músculos do manguito 
rotador criam uma estabilização dinâmica da articulação conforme o úmero se 
move em flexão ou abdução. 
• Não apenas puxando o úmero para a glenoidal, mas também movendo sua 
cabeça para a porção inferior da cavidade glenoidal, onde ela pode ficar com 
mais firmeza contra a ampla superfície da glenoidal, permitindo, assim, espaço 
suficiente sob o arco coracoacromial.
Estabilização Dinâmica do Ombro
Manguito Rotador
Músculos do Complexo do Ombro
Estabilização Dinâmica do Ombro
Manguito Rotador
Ruptura do Manguito Rotador
Manguito Rotador
https://www.youtube.com/watch?v=siuBuGCleh4
Músculos do Complexo do Ombro
• O tendão da cabeça longa do bíceps braquial passa sobre a 
cabeça do úmero e desce para o sulco intertubercular. No tendão, 
a tensão é produzida quando o músculo se contrai e comprime a 
cabeça do úmero contra a cavidade glenoidal; 
• Essa força é semelhante à gerada quando se puxa uma corda 
presa em torno de um poste. Assim, o bíceps auxilia a evitar a 
subluxação da articulação do ombro quando o cotovelo se flexiona 
com um peso nas mãos.
Estabilização Dinâmica do Ombro
Bíceps Braquial

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