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A hipersociedade"

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Fabio Jose Rodrigues dos Santos Ferreira
GRA0037 IDENTIDADE, LÍNGUA E CULTURA 
GR1645211 - 202110.ead-15077.01
A “hipersociedade"
Hipermodernidade é o termo criado pelo filósofo francês Gilles Lipovetsky para delimitar o momento atual da sociedade humana. O termo “hiper” é utilizado em referência a uma exacerbação dos valores criados na Modernidade, atualmente elevados de forma exponencial.
A hipermodernidade é uma cultura paradoxal, que combina o excesso e a moderação. Tudo se torna "hiper". Tudo é elevado à maior potência –, por um senso de consumo em massa que substitui o referencial na produção em massa e em uma hegemonia daquilo que Lipovestsky nomeia como “sociedade-moda”, que toma lugar da sociedade rigorosamente disciplinar. Na sociedade-moda, forja-se uma sociedade que busca sempre pelo novo e que tem como pressuposto essa incessante inovação. Se as sociedades tradicionais eram pautadas numa repetição de um modelo do passado, a sociedade regida pelo sistema-moda é movida pela transformação rápida e desesperada – a regra passa a ser, ao invés da repetição de um modelo mais ou menos projetado, a repetição da transformação. A regra é a inovação. O modelo que se repete é não ter um modelo para se repetir. 
De acordo com os filósofos Lipovetsky e Bauman a sociedade atual se desenvolveu e se encontra em um período chamado hipermoderno. Período esse no qual os sujeitos desenvolveram uma necessidade pelo ultra conforto e uma atenção mais do que aguçada pelo bem-estar. Por não ter nenhuma conexão definitiva com o futuro e possuir uma desconfiança sobre sua existência, o ser hipermoderno não vive o presente e planeja o que ainda está por vir.
Lipovetsky encara com otimismo esse tempo, não o considerando “o coveiro da razão”, e trabalhando com a ideia de que o objeto (mercadorias de consumo, mídia) não tem poder sobre o homem. As coisas materiais praticamente perdem a importância justamente pelo fluxo oferecido e provocado pelas escolhas e variedades
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