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Classe Insecta Características Invertebrado Exoesqueleto quitinoso Corpo dividido em: cabeça, tórax e abdômen Três pares de patas Olhos compostos Duas antenas Stomoxys calcitrans Probóscide prominente Palpos curtos do que a proboscíde Arista antenal pactíneada Abdôme com manchas escuras e claras (xadrez) placas estigmáticas Epidemiologia São moscas hematófagas que acometem animais e humanos Macho e fêmea se alimentam de sangue, no mínimo duas vezes ao dia A fase larvária alimenta-se de matéria orgânica em decomposição Atividade parasitária na parte inferior das extremidades do hospedeiro Forma de controle: uma placa branca com cola Ação parasitária Hematófagos: causa anemia Picada dolorida, os animais deixam de comer Diminuição na produção láctea até 60% Infestações de até 50 moscas/bezerro, diminui o peso em até 1kg/dia Vetores de hemoparasitos como Trypanosoma vivax, Trypanosoma evansi, Anaplasma marginale Podem transportar mecanimicamente bactérias caudadoras de mastite e o vírus da febre aftosa Também pode agir como vetores mecânicos da anemia infecciosa equina e habronemiase Controle Difícil mediante mosquicidas 1. Permanência temporária das moscas 2. Perda de produto pelo contato das patas com as pastagens Piretroides em banhos de imersão, pour-on, brincos repelentes, etc. Fumigação de instalações (organofosforados, carbamatos, piretroides) Armadilhas aderentes perto dos animais em pastoreio Tratamento de fezes, colocar em barracas plásticas para que o calor ambiental mate os ovos das larvas. Haematobia irritans “mosca dos chifres” Menor do que a Stomoxys e do que a mosca doméstica – hematófaga Olhos vermelhos Palpos negros do mesmo comprimento do que as probóscide Descansam sobre o hospedeiro com a cabeça para baixo Condições de umidade 60% e 27C, ciclo de 45 dias A 28C larva precisa de 10 dias a 30C, 5 dias Epidemiologia Hematófagas, picada dolorosa (anemia e diminuição da produtividade Acasalamento de 3 a 5 dias As fêmeas fazem ovipostura, 400 ovos depositados em fezes frescas As moscas são atraídas por pele escura Ação patógena Anemia, estresse e diminuição da produção de leite e carne Vetor mecânico de Anaplasma marginale Pelos ferimentos que causam no couro facilitam a infestação por outros parasitas: Stephanofilaria stilesi e Cochiliomyia hominivorax) Nos EUA, causam perdas de 876 milhôes de dólares por ano Controle Pour-on na região lombar com inseticidas organofosforados ou piretroides são recomendados Os organofosforados tem efeito por 1 a 2 semanas e os piretroides por 3 a 4 semanas Autotratamento com sacos impregnados de organofosforados Os banhos de imersão são eficazes Há resistência aos produtos usados nos brincos mosquicidas Musca domestica Tamanho semelhante a Stomoxys calcitrans Probóscide que permitem lamber e succionar Olhos vermelhos Cor do tórax varia de verde, amarelado a verde escuro Palpos são mais curtos que a trompa Epidemiologia Vetor mecânico de: vírus, bactérias e protozoários Alto índice reprodutivo Capaz de dissolver partículas mediante a secreção de saliva impregnado de vírus e bactérias Podem transportar bactérias como: Pasterellas, Escherichia, etc, capazes de produzir doenças em humanos Ciclo biológico Não é parasita obrigatório mas alimenta-se de secreções ou ferimentos dos animais e dos humanos O ciclo de vida de ovo até adulto = 8 dias (temp de 30C) Com temperaturas de 15C estende-se até 45 dias Importância biológica Contamina ferimentos e alimentos Regurgita a intervalos para umidificar alimentos, transmitindo doenças: 1. Bacterianas (Tuberculose) 2. Protozoários (Trichomona, Trypanosoma equiperdum) 3. Transporta ovos de Ascaris e de Dermatobia 4. Hospedeiro intermediário de Habronema muscae (nemátodo que causa úlceras nas mucosas e na pele) e céstodo Raillietina Controle Evitar criadouros de moscas, eliminar material orgânico em decomposição Destino de lixo = incineração, manter coberto Armadilhas aderentes Manejar fezes em barracas plásticas para desidrata-las (ação térmica natural) Uso de insecticidas como Piretrinas e Organofosforados Dermatobia hominis Berne Mosca grande (1.5 a 1.7 cm) Tórax cor azul escuro Antenas amarelas Olhos vermelhos Patas negras A larva possui um par de ganchos bucais Espiraculos anteriores Espinhos corporais negros Lesões Nódulos sangrantes, doloridos e abcedados (abcessos) que contem larvas Infestação massiva estraga o couro Ciclo biológico A fêmea deposita aproximadamente 20 ovos no absome de outros artrópodes O calor e CO2 do hospedeiro vertebrado estimula a eclosão das larvas do ovos As larvas penetram na pele, a´proveitando a entrada criada por um vetor hematófago A L3 emerge após 40 a 50 dias, cai no solo, vira pulpa e depois adulto Ação patógena Infestação traumática – ganchos bucais e espinhos corporais das larvas Diminui o desempenho produtivo dos animais – desconforto e dor Perdas na indústria do couro Tratamento Inseticidas organofosforados Ivermectina em doses de 0.2 mg/kg Cochliomyia spp Bicheira Mosca varejeira Produz miiase ulcerativa Mosca grande, 2 a 3 vezes o tamanho da Musca doméstica Cor azulado ou azul esverdeada Olhos laranja Arista antenal plumosa Tórax com 3 bandas Patas negras Conhecida como bicheira, ganchos bucais e espinhos abdominais dorsal e ventralmente Ação patógena Infestação de ferimentos frescos O tecido apresenta decomposição, fica com cheiro desagradável O hospedeiro é praticamente comido pelas larvas e pode morrer em 10 dias Controle Aplicação de repelentes nos ferimentos Aplicação de fosfatos orgânicos (coumaphos) em pó 5% formar uma pasta com óleo vegetal para aplicar o ferimento com pincel Controle biológico com moscas inférteis As moscas inférteis recebem uma dose de radiação que para o desenvolvimento dos ovários e testículos. Os indivíduos inférteis concorrem com os indivíduos normais para reprodução. As moscas copulam uma única vez Oestrus ovis Moscas de 1 cm de comprimento Cor cinza com manchas negras no abdome Menores do que a abelha doméstica Bicho da cabeça “oestrose” ou miiase cavitária dos ovinos acomete os seios frontais, maxilares, conchas etmoidais e base dos cornos Possui ganchos bucais Carece de espinhos corporais no aspecto dorsal, estão na parte ventral Sinais clínicos Inquietação, movimentos da cabeça, andar em círculos, correm em estampida Coçam o nariz contra o chão e com outras superfícies Anorexia e bruxismo Tratamento Closantel: injetável, 10mg/kg de peso ou via oral 15 mg/kg Doramectina: injetável, 200 a 300 micrograma de peso Ivermectina: injetável, 1% - 200 micrograma/kg Tabanus spp Apenas as fêmeas são hematófagas Cabeça grande e olhos desenvolvidos Proboscíde desenvolvida As mandíbulas afiadas das fêmeas incidem a pele. Os machos não tem mandíbulas, pois não são hematófagos Biologia Ativos durante o dia Voam em círculos Alimentam-se a cada 3 horas de 20 a 25 minutos cada vez Na saliva contem anticoagulantes após a atividade hematófaga os animais continuam sangrando Ação patógena Picada dolorida Transmitem: Anaplasma, Tripanosomas, Antraz (carbúnculo = Bacillus anthrasis),Anemia infecciosa equina Diminuição da produtividade de carne e leite Controle Difícil, pois o habitat é disperso, igualmente a ovipostura Drenagem de corpos de agua estagnada, controle biológico com alevinos em riachos Armadilhas aderentes Piolho em ruminantes Epidemiologia Ovipositam 20 – 50 ovos (lêndeas) Infestação por contato Pelos compridos e densos favorecem a infestação São geralmente específicos de espécie Haematopinus eurysternus Piolho hematófago – anoplura Localização: cabeça, base dos chifres, pescoço, peito, ombros e base da cauda As fêmeas põem 4 ovos por dia e em 14 dias as infas transformam-se em adultos Linognathus vituli Piolho hematófago – anoplura 3mm Localização: cabeça, pescoço e ao redor do anus Solenopotes capillatus Piolho hematófago – 1 a 2 mm Localização: cabeça, pescoço, ombros, lombo e cauda (em grupos numerosos) Damalinia bovis 1.5 a 2 mm Piolho mastigador (não hematófago), alimentam- se de escamas da epiderme e secreções glandulares Sinais clínicos da pediculose Intranquilidade, prurido Alopecia, ferimentos Emagrecimento e anemia Diagnostico da pediculose Detecção de lêndeas e adultos nos pelos Mal estado geral dos animais Diagnostico diferencial entre Mallophaga (mastigadores) e Anoplura (hematófagos) Tratamento Organofosforados e endectocidas injetáveis (ivermectina e doramectina) Pulgas Tunga penetrans Chamado também de bicho de pé Hospedeiro: suínos, bovinos, ovinos, caprinos, caninos e humanos Localização: espaço intergital e embaixo das unhas Ação patógena: traumática, irritativa, inflamatória. Infecções e necrose dos dedos Sintomas: cludicação Tratamento e controle: extração mecânica de adultos dos nódulos Tratamento com inseticidas de contato Ação patogênica Ctenocephalides canis, Ctenocephalides felis e Pulex irritans Localizados na cabeça, pescoço e base da cauda Causa irritação e dermatite alérgica Vetores de: Helmintiosis (Dipetalonema reconditum), Cestodiosis (Dipylidium caninum) e Rickettsiosis (Erlichiosis canina) Tratamento do hospedeiro com organofosforados, carbamatos, piretrinas, etc Pulga Xenopsylla chaopis Os ratos domésticos são hospedeiros normais dessa pulga. É a pulga mais encontrada nos ratos, estando distribuídas geograficamente nas regiões tropicais e em algumas áreas temperadas É o principal responsável pela transmissão da peste bulbônica O agente etiológico da peste é o bacilo gram- negativo Yersinia pestis, transmitido ao homem pela picada da pulga do rato previamente infectado Emergencialmente faz-se o controle químico das pulgas e, a longo prazo, deve-se evitar a proliferação dos roedores nas habitações e depósitos de alimentos através de adequada educação sanitária.
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