Aula 3 - Desafios

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Desafio 3.1
É mesmo intrigante como a Engenharia - mesmo tendo seu conceito datado da antiguidade e tendo se mantido presente ao longo dos séculos - se mantém atual e competitiva. O fato de se caracterizar como uma profissão tradicional não fez dela uma profissão obsoleta; ao contrário, o segredo da perenidade da engenharia está exatamente em sua constante transformação. O mundo se transforma e a engenharia se transforma junto a ele? Ou seria o contrário: a engenharia transforma o mundo? O fato é que a Engenharia transforma a necessidade em solução e, às vezes, o engenheiro gera a necessidade por meio de suas criações. Pois bem! Vamos fazer uma viagem ao futuro. Você é um estudante de engenharia na eminência de se diplomar e precisa planejar sua entrada no mercado de trabalho. Você foi sempre um aluno dedicado, procurou realizar todas as disciplinas compreendendo a importância delas para sua formação e aplicação futura em sua carreira, manteve-se sempre antenado ao comportamento do mercado, inovações, notícias etc., e agora é chegada a hora da escolha. Faça uma pesquisa sobre os campos de atuação disponíveis, em sites da Internet, revistas especializadas, nos sites das instituições representantes da classe, entreviste profissionais atuantes de seu círculo de relacionamento, e responda o seguinte roteiro:
1) Liste 3 opções de atuação para você, futuro engenheiro. Procure pensar em sua área de formação: civil, produção, elétrica etc.
2) Faça uma análise/justificativa das opções listadas, considerando: cenário econômico atual e perspectivas de expansão.
	Observando as 3 profissões aqui listadas para compor exemplos de respostas:
1) Engenharia Civil: Entre as áreas de especificação, temos: Construção urbana, Estruturas e fundações, Gerência de recursos prediais, Hidráulica e recursos hídricos, Infraestrutura e Saneamento. Considerando hoje as diversas discussões sobre a escassez de água nas grandes cidades brasileiras, esse ramo é, sem dúvida, bastante contemporâneo. Em um país como o nosso - rico em recursos hídricos -, temos que enfrentar discussões sobre impactos ambientais, investimentos, manutenção de sistemas de captação e distribuição de água, educação. Cito aqui 2 ramos de atuação do engenheiro civil: Hidráulica e recursos hídricos: O engenheiro que optar por este ramo poderá atuar projetando, planejando, construindo e gerenciando sistemas de irrigação, barragens, reservatórios, obras costeiras e de drenagem bem como em: Saneamento Urbano: Projetando, operando e mantendo redes de tratamento de água e esgoto, captação e distribuição de água. Outro grande desafio das grandes metrópoles é a mobilidade urbana; Infraestrutura: É, neste caso, o ramo de aplicação da engenharia civil. O engenheiro pode contribuir com soluções de infraestrutura, tais como pontes, trincheiras, viadutos, rodovias, túneis, sistemas de metrô, ferrovias, portos de escoamento e recebimento de mercadorias.
2) Engenharia de Produção: O engenheiro de produção se ocupa em gerenciar os recursos humanos, financeiros e materiais de uma empresa, com o objetivo de aumentar a sua rentabilidade e produtividade.
- Sustentabilidade: O engenheiro de produção, neste caso, atua no planejamento da utilização eficiente dos recursos naturais nos sistemas produtivos, na destinação e tratamento dos resíduos e efluentes destes sistemas e na implantação de sistema de gestão ambiental e responsabilidade social. Além da busca constante pela otimização do uso dos recursos naturais e redução dos custos envolvidos, há também um aumento das exigências legais e sociais com relação à responsabilidade ambiental e social das empresas, tornando este ramo da engenharia bastante relevante.
- Logística: Todo o planejamento e gestão de transporte, movimentação de carga, gestão de estoque e armazenamento de insumos e produtos, visando à redução de custos, à garantia da disponibilidade do produto, bem como ao atendimento dos níveis de exigências dos clientes. Este ramo de atuação do engenheiro de produção configura uma oportunidade em qualquer empresa que movimente mercadoria e matéria-prima de indústrias, distribuidoras, hospitais e serviços.
- Qualidade: O planejamento, projeto e controle de sistemas de gestão da qualidade, abrangendo gerenciamento de processos, tomada de decisão e aplicação de ferramentas de qualidade. Absolutamente obrigatório a qualquer processo produtivo em escala, o controle de qualidade é fator legislativo e competitivo na indústria de produtos e serviços, configurando um amplo campo de atuação do engenheiro de produção.
3) Engenharia Elétrica: É a área da engenharia que lida com a geração, a transmissão, o transporte e a distribuição da energia elétrica.
- Indústria: Construção e aplicação de sistemas de automação e controle, desenvolvimento de componentes eletroeletrônicos, operação e manutenção de equipamentos. O desenvolvimento da indústria é um dos principais pilares para o fortalecimento da economia do país. A inovação tecnológica deve contribuir para redução dos custos de operação e produção e melhoria da segurança e condições de trabalho.
- Geração de energia: Projetos de instalação de usinas nucleares, hidrelétricas e termoelétricas, eólicas; assim como a água para fins de abastecimento, a discussão sobre fontes geradoras de energia e as alternativas para garantir o fornecimento de energia são um desafio e uma oportunidade ao profissional de engenharia elétrica.
​​​​​​​- Telecomunicações: A expansão da indústria de celulares e operadoras de telecomunicação abre espaço para os engenheiros eletroeletrônicos no desenvolvimento e fabricação de celulares e planejamento, projetação, implantação e gestão de sistemas de comunicação. Amplie sua pesquisa. As alternativas são inúmeras e muito interessantes!
Desafio 3.2
Nos anos 1980/1990, quando a indústria dos computadores iniciou sua popularização, a promessa que a tecnologia dos computadores fazia naquela época era de que os computadores seriam capazes de fazer tarefas humanas com muito maior velocidade e precisão. Por consequência, com a disseminação da tecnologia, pouparíamos tempo e teríamos muito, mas muito mais tempo livre. Voltando ao século XXI, nem tudo se confirmou. Sem dúvida, os computadores fazem muitas atividades com mais rapidez e precisão. Aliás, fazem até o que não seríamos capazes de fazer. Mas, ao contrário do esperado, estamos cada vez mais ocupados e sem tempo. A conclusão é que a tecnologia, além de executar ações por nós, também passou a nos oferecer um leque muito maior de opções do que fazer com nosso tempo. E isso, se não for bem gerenciado, pode se tornar uma grande armadilha e consumir nosso mais precioso bem: o tempo. O desafio dessa Unidade é promover o controle do seu tempo e identificar as atividades que mais interferem em seu aproveitamento diário, buscando aplicar técnicas que auxiliarão na gestão do tempo da sua rotina. Para isso, siga as instruções: Você deve reconstruir sua agenda do dia de hoje ou de ontem, anotando passo a passo o que você realizou desde o instante em que acordou, até quando se recolheu para dormir. Anote de modo sintético, por exemplo: alimentação, estudo, esporte, internet, WhatsApp, celular etc. Na sequência, anote o tempo que gastou com cada uma dessas atividades e classifique-as em essenciais, importantes e não essenciais. Some o tempo gasto com as atividades por classificação de relevância. Em seguida, faça uma auto avaliação: você está sabendo dividir seu tempo, priorizando o que de fato é essencial e importante na sua vida? Após esta reflexão, tente montar uma nova agenda para os dias seguintes, classificando as atividades por ordem de relevância e descartando ou dedicando um tempo menor para tudo aquilo que não é essencial. Para responder ao desafio, sugiro que você preencha uma planilha de Excel.