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EXMO. SR. JUIZ PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Número dos autos em 1º grau de jurisdição: XXXX.XX.XXX.XXX-X
		PEDRO PEDREIRA, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG nº XXXXXXX e CPF n° XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na RUA X, nº X, Bairro X, CEP XXX, email, nesta Capital, vem, por seus procuradores in fine assinados, respeitosamente à presença de V.Exa., interpor
AGRAVO DE INSTRUMENTO
contra a r. decisão do MM. Juiz de Direito da 10ª Vara da Fazenda Pública Estadual, proferida nos autos da AÇÃO ORDINÁRIA, em face da Polícia Militar de Minas Gerais cuja banca que proferiu o edital do concurso INDEFERIU a inscrição do candidato para o concurso de bombeiro da PMMG por suposta inobservância do limite de idade, cuja as razões seguem em anexo.
Termos em que pede deferimento.
LOCAL, DATA.
ADVOGADO
OAB
AGRAVANTE: Pedro Pedreira
AGRAVADA: Polícia Militar de Minas Gerais
Autos nº XXXX.XX.XXX.XXX-X
RAZÕES DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
Colenda Câmara,
1. CABIMENTO:
A decisão atacada indeferiu, in limine litis, a inscrição do candidato para o concurso de bombeiro da PMMG, segundo fls. XX do feito.
Trata-se, sem dúvida, de decisão interlocutória, que indeferiu, embora erroneamente, o requerimento do autor, ora agravante. Assim e tendo em vista que a decisão gera dano de difícil e incerta reparação, pois o agravante poderá ser proibido de realizar a prova do concurso, nos moldes do art. 1015, 1016 e seguintes, do Código de Processo Civil, o recurso cabível é o de agravo de instrumento.
2. TEMPESTIVIDADE:
		A decisão impugnada tornou-se passível de recurso com a intimação dos agravantes, realizada no dia XX/XX/XXXX, em conformidade com às fls.X.
 		Portanto, o presente recurso está dentro do prazo legal; visto que dispõe a parte inconformada de 15 dias úteis para agravar, a teor do art. 1003 §5º do Código de Processo Civil, vencendo o prazo neste dia XX/XX/XX
3. PREPARO:
 		O agravante acosta o comprovante do recolhimento do preparo, cuja guia, corresponde ao valor de R$ XXX (valor por extenso), atende à tabela de custas desse Tribunal.
4. LEGITIMIDADE E INTERESSE:
A decisão que se pretende invalidar ou reformar, através do presente recurso de agravo de instrumento é a supracitada, vale dizer, a que indeferiu, contrariamente ao agravante, a inscrição do candidato para o concurso de bombeiro da PMMG por suposta inobservância do limite de idade.
5. DO NOME E ENDEREÇO COMPLETO DO ADVOGADO
Os advogados do agravante já foram constituídos. O agravante ainda não constitui advogados nos autos até o presente momento.
		Advogado do agravante: Nome, OAB, endereço profissional, e-mail.
	
6. DOCUMENTAÇÃO JUNTADA:
 		Foram fotocopiados os seguintes documentos, ora declarados autênticos pelo advogado abaixo-firmado:
A) Cópia da procuração outorgada pelo agravante (fls. XX);
B) Cópia do despacho que recebeu a inicial e deferiu a justiça gratuita dos agravantes (fls. XX);
C) Cópia dos ofícios para localização dos réus e incidentes relacionados com o cumprimento das cartas precatórias de citação (fls. XX);
D) Cópia da decisão interlocutória recorrida (fls. XX);
E) Cópia da certidão da respectiva intimação (fls. XX);
		Foram copiados os documentos obrigatórios a que se refere o art.425 IV, do Código de Processo Civil.
		Destaca-se que não está sendo juntada cópia da procuração outorgada pelos agravados, tendo em vista que eles ainda não constituíram procuradores para lhes defender neste feito.
		Diante disso, pleiteia-se o processamento do presente recurso, sendo o mesmo distribuído ao Egrégio Tribunal de Justiça (CPC, Art. 1016 caput), para que seja, inicialmente, e com urgência, submetido para análise do pedido de efeito suspensivo ao recurso (CPC, art. 1019 I),
7. DOS ADVOGADOS:
a) Advogados do agravante:
OAB – Nome completo
OAB – Nome completo
Todos com endereço na RUA X, nº X, Bairro X, CEP, Local
b) Advogada do agravado:
Destaca-se que não esta sendo juntada cópia da procuração outorgada pelos agravados, tendo em vista que eles ainda não constituíram procuradores para lhes defender neste feito.
8. DA EXPOSIÇÃO DO FATO
Tramitam na 10ª Vara da Fazenda Pública Estadual, os autos da Ação Ordinária (nº XXX.XX.XXX.XXX-X), proposta por Pedro Pedreira, ora agravante. Foi impetrado um mandado de segurança com pedido liminar para que o agravante conseguisse se inscrever no concurso de bombeiros da PMMG. No entanto, o MM juiz indeferiu a inscrição soba a alegação de suposta inobservância do limite de idade.
 Este agravo tem como fundamento, o error in judicando cometido pelo Juízo a quo, pois o agravante possivelmente não conseguirá participar do concurso, mesmo estando com a idade limite para concorrer, quando da inscrição. 
1 DA MOTIVAÇÃO:
 Não merece subsistir a referida decisão interlocutória prolatada pelo Meritíssimo Juiz de Direito da 10ª Vara da Fazenda Pública Estadual da comarca de Belo Horizonte/ MG, por ser uma medida incabível, faz-se a seguinte análise:
1.1 DO MÉRITO PROPRIAMENTE DITO:
 A decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 10ª Vara da Fazenda Pública Estadual não merece subsistir, devendo ser reformada, posto que ensejou error in judiciando, como se verá nas razões abaixo-aduzidas:
 O agravante completou a idade limite para participar do concurso dentro do período da inscrição, e por isso considerou sua possibilidade de realizar a prova. Porém, o edital que disciplina o concurso almejado pelo impetrante, PMMG/DRH n.º 01/2020 previu o seguinte:
2.1. São requisitos legais para ingresso na PMMG, previsto no art. 5º da Lei 5.301, de 16/10/1969:
(...)
d) ter nascido no período compreendido entre 31.01.1991 a 31/01/2021, comprovado no início do curso previsto para o dia 01.12.2020.
 No entanto, o edital deve levar em consideração uma interpretação menos restritiva dependendo do caso, haja vista que o candidato possuía a idade máxima exigida quando da sua inscrição no concurso. Portanto, estaria no limite da idade para realizar a prova, não havendo motivos para o seu não ingresso.
 	 Em posição diversa ao do edital, o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais (Lei Estadual n.º 5.301/69), dispõe no art. 5º o seguinte:
Art. 5º. O ingresso nas instituições militares estaduais dar-se-á por meio de concurso público, de provas ou de provas e títulos, no posto ou graduação inicial dos quadros previstos no §1º do art. 13 desta Lei, observados os seguintes requisitos:
(...)
IV - ter entre 18 e 30 anos de idade na data da inclusão, salvo para os oficiais do Quadro de Saúde, cuja idade máxima será de 35 anos;
	
 Os artigos 42 c/c 142, §3º, X da CR/88 dispõem a respeito da necessidade de lei que estabeleça requisitos necessários ao ingresso na Polícia Militar, cabendo a lei estadual específica dispor sobre limite de idade dentre outras questões. Logo, o edital deve primeiramente estar de acordo com a lei estadual para que possa ser exigido certos requisitos.
 Em relação à fixação da idade por parte dos editais de concurso, o agravante alega que deve ser analisado tal caso baseado nos princípios da legalidade e razoabilidade. O agravante tinha 19 dias apenas a mais quando seria iniciado o curso, o que não gera invalidade do mesmo por ter passado tão pouco tempo. Analisa ainda que outras medidas poderiam ser tomadas, como por exemplo, a sua participação na prova física e posteriormente o seu resultado seria a resposta para a sua aptidão física. Para que a limitação etária em concursos públicos seja considerada razoável, ou seja, constitucional, cabe ao Poder Judiciário apreciar se tal distinção visa seu objetivo social acima apontado. Para tanto, deve analisar as atribuições do cargo com o fim de classificá-lo em profissões com atividades físicas ou com atividades meramente intelectuais. É certo que o ingresso na carreira militar exige grande esforço físico do seu ocupante, dada a natureza das atribuições a serem exercidas, o quejustificaria o limite de idade, entretanto, essa limitação deve pautar-se numa certa razoabilidade.
 Com relação ao limite máximo de idade, ele somente pode ser estabelecido em decorrência das possibilidades para o exercício do cargo, ou seja, se de acordo com a idade, o indivíduo se mostrar inapto a exercer o cargo no qual foi aprovado em concurso público. Nesse caso não há uma presunção geral, cada cargo, função ou emprego público tem determinadas exigências que devem ser aferidas de forma individual. Já existe uma tendência jurisprudencial a se filiar à inconstitucionalidade dos dispositivos que impõem limitação de idade em Concursos da PM. Isto porque existem outros meios para garantir o bom vigor físico do candidato ao cargo de PM.
 A jurisprudência dos tribunais, demonstra que as decisões nos casos de limitação à idade para acesso aos cargos públicos são tomadas com base na análise das peculiaridades de cada caso, não comportando assim tratamento certo e determinado. No TJMG, as decisões proferidas a seguir foram favoráveis aos recorrentes, demonstrando o cabimento do recurso ora impetrado,
APELAÇÃO CÍVEL – CONCURSO – ESTADO DE MINAS GERAIS – INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA DO EDITAL – IMPOSSIBILIDADE – LIMITE DE IDADE – 18 A 30 ANOS – CANDIDATO COM IDADE INFERIOR A 31 ANOS – EXIGÊNCIA ATENDIDA. A lei nº 5.301/69 estabeleceu limite de idade cuja unidade é o ano: o candidato deve ter entre 18 e 30 anos na data da inclusão. Logo, tal preceito deve ser interpretado literalmente, e não restritivamente, donde se conclui que todo aquele que tiver menos de 31 anos haverá preenchido o requisito. O edital do certame extrapola a limitação prevista na referida norma estadual, caracterizando verdadeira restrição indevida. Na data de matrícula do curso (16/10/2008), a autora tinha 30 anos atendendo a exigência contida na lei nº 5.301/69.
(TJMG – AC 10024082427766001 Belo Horizonte, Relator: Dárcio Lopardi Mendes, Data de julgamento: 07/10/2010, Câmaras Cíveis Isoladas / 4ª Câmara cível, Data da publicação: 06/12/2010).
ADMINISTRATIVO – MANDADO DE SEGURANÇA – CONCURSO PÚBLICO - PMMG - LIMITE DE IDADE – LEGALIDADE – INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA DA LEI – IMPOSSIBILIDADE – CANDIDATO COM IDADE EXATA DE 30 ANOS NA DATA DE INGRESSO – EXIGÊNCIA ATENDIDA – SENTENÇA CONFIRMADA. A Constituição Federal permite que a lei estabeleça requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir, sendo certo que os pressupostos legais devem guardar pertinência com as funções que serão exercidas pelo servidor. A lei nº 5.301/69 estabeleceu limite de idade cuja unidade é o ano: o candidato deve ter entre 18 e 30 anos, salvo para os oficiais do quadro de saúde, cuja idade máxima será de 35 anos na data da inclusão. Logo, tal preceito deve ser interpretado literalmente e não restritivamente, donde se concluir que todo aquele que tiver 30 anos haverá preenchido o requisito.
(TJMG – Remessa necessária CV 10000180263352001 MG, Relator: Kildare Carvalho, Data de julgamento: 06/09/2018, Data da publicação: 10/09/2018).
 Entretanto, é de entendimento pacífico que a distinção deve se justificar pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido conforme ARE nº 678.112-RG e súmula 683 STF “O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.”. Já o artigo 7º, XXX, CF, diz o seguinte,
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil (grifo nosso);
 Apesar de o edital ser o instrumento que vincula, reciprocamente, a administração e os candidatos, nos ditames por ele fixados, por se tratar de ato normativo editado pela administração, deve obediência ao princípio constitucional da legalidade. 
 
 Esse princípio tem sido modernamente concebido como o dever de a administração pautar suas ações sempre pelo direito, e não meramente pela lei em sentido formal. A afronta a qualquer princípio, em razão de sua indiscutível carga normativa, é entendida como desrespeito ao princípio da legalidade em sentido amplo. Nessa seara, o artigo 39 §3º da CF, declara expressamente poder estabelecer quesitos diferenciados, mas, deve ainda respeitar os princípios constitucionais vigentes,
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes. 
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.  
 Por fim, quanto as alegações do MM Juiz por indeferir a liminar, deve-se considerar o seguinte. Acerca da ausência do direito líquido e certo do agravante, tal fato não merecer prosperar. Isso porque o direito do agravante de fazer a prova lhe foi retirado mesmo após ele ter se inscrito e ter cumprido os requisitos do edital naquele momento para realizar a prova. Logo, houve uma preparação e uma possibilidade de fazer a prova, que após lhe foi retirada.
 Considera-se, portanto, que há sim direito líquido e certo, já que a realização da prova por si só já seria a comprovação de tal fato, independentemente do resultado. Em relação a ausência de fundamento relevante, tem novamente presente a lei (Lei Estadual n.º 5.301/69), em seu artigo 5º que a idade máxima deve ser apresentada no momento da inclusão. Como a lei é estadual, pode sim definir requisitos que se não estiverem no edital, serão passíveis de anulação, já que o edital não tem força maior do que a lei estadual.
 Por fim, o perigo da demora. É fácil de perceber que o agravante não pode esperar mais para realizar o concurso de bombeiros da PMMG. Isso porque, quando outro concurso ocorrer, há uma grande probabilidade de ele já ter 31 anos, o que dificultaria ainda mais a sua chance de concorrer. Há que salientar também que o agravante se preparou para essa prova específica, não dispondo mais de verba financeira e tempo para permanecer por mais tempo estudando. Portanto, em relação ao perigo da demora, resta comprovada a urgência do agravante.
	 	
1.2	DA TUTELA ANTECIPADA RECURSAL:
		Determina o art.527, inciso III, da Lei 10.352/01, que recebido o agravo de instrumento no Tribunal e distribuído incontinenti, o relator poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso (art.1019, I, CPC), ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao Juiz sua decisão.
		Ante o recurso interposto da decisão que indeferiu a aplicação da multa nos termos requeridos, pode a parte, agora, pleitear tutela antecipada em sede recursal, demonstrando os requisitos do Art.295 do Código de Processo Civil, a saber:
		Prova inequívoca e verossimilhança – a prova inequívoca é aquela que não admite discussão, gerando convicção plena do julgador para a constituição do direito pretendido. Tal ocorre, primeiramente, com a comprovação da prejudicialidade do agravante em não poder fazer a prova mesmo cumprindo os requisitos da lei estadual e estando dentro da idade máxima prevista no edital. Assim, a verossimilhança está presente no caso em tela.
		Receio de dano irreparável e perigo na demora – sabendo-se do tempo que tarda o cumprimento de um recurso, o prejuízo será enorme se o agravante não puder realizar a prova.
		Da reversibilidade da decisão – Tratando-se de realização da prova, esta mesmo deferida não será definitiva, podendo após a prova haver a anulação do concurso ou cancelamento da prova do agravante.
		O ilustre professor Humberto Theodoro Júnior ensina que:
“Destarte negara tutela cautelar, quando imperiosa seja sua atuação equivale a sonegar a própria tutela jurisdicional que, no moderno Estado de Direito, figura entre as garantias fundamentais (C.R. art. 5º XXXV)”
(Retirado de Theodoro Júnior, Humberto. Recursos, Direito Processual Ao Vivo. Rio de Janeiro, Aide, 1991, V.II, pág.34.)
 		Dessa forma, presentes os pressupostos para a antecipação da tutela recursal, ou seja, atribuir-se efeito ativo à pretensão recursal.
9. DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS:
 		Face ao exposto, PEDE e REQUER a apreciação do presente agravo de instrumento por uma das Colendas Câmaras do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, que, por certo, DARÁ PROVIMENTO AO MESMO, para:
		a)	INVALIDAR a decisão interlocutória;
 		b)	ou, sucessivamente, REFORMAR a decisão interlocutória, para deferir a realização da prova por parte do agravante, pelos motivos acima elencados;
 		c)	CONCEDER a liminar de EFEITO ATIVO ao presente agravo, ou suspensivo ativo, deferindo, desde o recebimento do mesmo, o pedido de realizar o concurso.
		
10. DO JUÍZO DE RETRATAÇÃO:
		Requer, finalmente, após a juntada, aos autos do processo originário, da cópia da petição do presente agravo de instrumento, digne-se o MM. Juiz a quo a se retratar da decisão por ele proferida.
Termos em que pedem deferimento.
Local, Data.
Advogado
OAB
1
 
 
 
 
1
 
EXMO. SR. JUIZ PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO 
ESTADO DE MINAS GERAIS
 
 
 
 
 
 
 
Número dos autos em 1º grau de jurisdição: 
XXXX
.
XX
.
XXX
.
XXX
-
X
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEDRO PEDREIRA
, 
nacionalidade
, 
estado civil
, 
profissão
, portador do 
RG nº 
XXXXXXX
 
e C
PF 
n° 
XXX
.
XXX
.
XXX
-
XX
, residente e domiciliado na 
RUA X, 
nº X
, Bairro 
X
, CEP 
XXX
, 
email, 
nesta Capital, vem, por seus procuradores 
in fine 
assinados, respeitosamente à presença de V.Exa., interpor
 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO
 
 
contra a r. decisão do MM. Juiz de Direito da 
10
ª Vara
 
da Fazenda Pública Estadual
, 
proferida nos autos da AÇÃO 
ORDINÁRIA
, em face 
da
 
Polícia Militar de Minas Gerais
 
cuja 
banca que proferiu o edital d
o concurso
 
INDEFERIU 
a inscrição do candidato 
para o con
curso de bombeiro da PMMG 
por suposta inobservância do limite de 
idade
,
 
cuja as razões seguem em anexo.
 
 
 
Termos em que 
p
ede deferimento.
 
LOCAL, DATA
.
 
 
 
 
 
ADVOGADO
 
OAB
 
 
 
 
 
 
1 
EXMO. SR. JUIZ PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO 
ESTADO DE MINAS GERAIS 
 
 
 
 
 
 
Número dos autos em 1º grau de jurisdição: XXXX.XX.XXX.XXX-X 
 
 
 
 
 
 
 PEDRO PEDREIRA, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do 
RG nº XXXXXXX e CPF n° XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na RUA X, 
nº X, Bairro X, CEP XXX, email, nesta Capital, vem, por seus procuradores in fine 
assinados, respeitosamente à presença de V.Exa., interpor 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 
contra a r. decisão do MM. Juiz de Direito da 10ª Vara da Fazenda Pública Estadual, 
proferida nos autos da AÇÃO ORDINÁRIA, em face da Polícia Militar de Minas Gerais 
cuja banca que proferiu o edital do concurso INDEFERIU a inscrição do candidato 
para o concurso de bombeiro da PMMG por suposta inobservância do limite de 
idade, cuja as razões seguem em anexo. 
 
 
Termos em que pede deferimento. 
LOCAL, DATA. 
 
 
 
 
ADVOGADO 
OAB

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