Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Métodos Cromatográficos e de Análise Térmica AULA 01 – 15/03/2021 Ferreira, J.A. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE CROMATOGRAFIA http://www.cromatografialiquida.com.br/claetswett.htm Ferreira, J.A. Histórico Palavra CROMATOGRAFIA: origem grega (kromatos – cor; graphos – escrita) usada pela 1ª vez em 1906 por Michael Tswett (botânico russo) para descrever a separação de pigmentos de plantas em cores distintas Ferreira, J.A. Histórico – Primeiros Experimentos 1906 – botânico Tswett extrato vegetal CaCO3 pigmentos separados mistura de pigmentos suporte poroso efluente fase móvel fase esta cioná ria éter de petróleo Ferreira, J.A. Ferreira, J.A. Fase estacionária Analitos Histórico A partir de 1906: uso da cromatografia torna-se método popular na identificação e separação de substâncias coloridas Atualmente: cromatografia aplicada em substâncias incolores Ferreira, J.A. Definição - Princípio Básico (IUPAC) Cromatografia: método físico de separação em que os componentes (presentes em uma amostra), que serão separados, estão distribuídos entre duas fases (estacionária – FE, e móvel - FM). amostra (04 analitos) separação ANALISAR IDENTIFICAR PURIFICAR QUANTIFICAR componentes Interação entre componentes, FE, e FM influenciada por diferentes forças intermoleculares, incluindo iônica, dipolar, apolar, e específicos efeitos de afinidade e solubilidade Ferreira, J.A. Princípios Básicos Fase em MOVIMENTO é denominada FASE MÓVEL (FM): - Gases e líquidos são usados como FM Fase SEM MOVIMENTO é denominada FASE ESTACIONÁRIA (FE): - Sólidos e líquidos são usados como FE Ferreira, J.A. Princípios Básicos Separação de misturas por interação (forças intermoleculares) entre seus componentes com uma fase estacionária, FE (L ou S), e uma fase móvel, FM (L ou G). FM FE tempo de eluição (t) coluna cromatográfica (FE) amostra (2 analitos) t1 t2 t3 t4 Ferreira, J.A. CLASSIFICAÇÃO CROMATOGRÁFICA https://br.pinterest.com/pin/600738037779159737/ Ferreira, J.A. Classificação cromatográfica 1. Forma física do sistema de cromatografia 2. Polaridade relativa das fases 3. Mecanismo de separação Ferreira, J.A. 1. FORMA FÍSICA DO SISTEMA DE CROMATOGRAFIA Define a técnica cromatográfica geral Presença da FE: sobre uma superfície planar: CROMATOGRAFIA PLANAR Ferreira, J.A. https://docplayer.com.br/3261141-Cromatografia-e-suas-aplicacoes-em-purificacao-de-proteinas-e-peptideos-alexandre-rosolia-assessor-tecnico- hplc.html; https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/41/TLC_black_ink.jpg/1280px-TLC_black_ink.jpg 1. FORMA FÍSICA DO SISTEMA DE CROMATOGRAFIA Define a técnica cromatográfica geral Presença da FE: em um tubo cilíndrico: CROMATOGRAFIA EM COLUNA Ferreira, J.A. https://www.news-medical.net/image.axd?picture=2017%2F11%2Fshutterstock_470534546.jpg; https://www.sigmaaldrich.com/content/dam/sigma- aldrich/product3/123/c3669.tif/_jcr_content/renditions/c3669-large.jpg; https://5.imimg.com/data5/DS/TI/MY-9250046/high-performance-liquid-chromatography- column-500x500.jpg; https://analyteguru.com/wp-content/uploads/2015/03/ccs-gc-tracegold002.jpg 1. FORMA FÍSICA DO SISTEMA DE CROMATOGRAFIA Estado físico da FM: LÍQUIDO: cromatografia líquida GÁS: cromatografia gasosa VAPOR PRESSURIZADO, em temperatura acima da temperatura crítica: cromatografia supercrítica Ferreira, J.A. CROMATOGRAFIA FM FE tipo planar coluna líquido gás líquido líquido sólido CP (cromatografia de papel) CCD (cromatografia de camada delgada) líquido sólido líquido sólido CGL (cromatografia gás-líquido) CGS (cromatografia gás-sólido) CLL (cromatografia líquido-líquido) CLS (cromatografia líquido-sólido) técnica vapor pressurizado líquido sólido CSCL (cromatografia supercrítico – líquido) CSCS (cromatografia supercrítico – sólido) 1. FORMA FÍSICA DO SISTEMA DE CROMATOGRAFIA Ferreira, J.A. Ferreira, J.A. EXERCÍCIOS – CLASSROOM ATIVIDADE 01 1. Descreva como a técnica de cromatografia pode ser classificada. Descreva detalhadamente cada classificação. http://www.crq4.org.br/; Química Nova, vol 25, n 4, p. 616-623, 2002. FE Normal: FE POLAR: FM APOLAR 2. POLARIDADE RELATIVA DAS FASES Ferreira, J.A. http://www.crq4.org.br/ http://www.crq4.org.br/; Química Nova, vol 25, n 4, p. 616-623, 2002. FE Normal: FE POLAR 2. POLARIDADE RELATIVA DAS FASES Ferreira, J.A. http://www.crq4.org.br/ http://chem-net.blogspot.com.br/2013/11/reversed-phase-chromatography.html FE Reversa: FE APOLAR: FM POLAR 2. POLARIDADE RELATIVA DAS FASES Ferreira, J.A. http://chem-net.blogspot.com.br/2013/11/reversed-phase-chromatography.html FE Reversa: FE APOLAR 2. POLARIDADE RELATIVA DAS FASES Ferreira, J.A. 2. POLARIDADE RELATIVA DAS FASES Interação entre componentes de uma amostra, FE, e FM está influenciada por diferentes forças intermoleculares, incluindo iônica, dipolar, apolar, e específicos efeitos de afinidade e solubilidade Ferreira, J.A. CLASSROOM ATIVIDADE 01 www.kahhot.it 2. POLARIDADE RELATIVA DAS FASES FASE ESTACIONÁRIA INTERAÇÕES INTERMOLECULARES C8 VAN DER WAALS PH VAN DER WAALS C2 VAN DER WAALS CN DIPOLO/DIPOLO Ferreira, J.A. 2. POLARIDADE RELATIVA DAS FASES FASE ESTACIONÁRIA INTERAÇÕES INTERMOLECULARES PRS ELETROSTÁTICA CBA ELETROSTÁTICA NH2 LIGAÇÃO DE HIDROGÊNIO 2OH LIGAÇÃO DE HIDROGÊNIO Ferreira, J.A. M e ca ni sm o d e s e pa ra çã o FÍSICO adsorção partição QUÍMICO afinidade troca iônica MECÂNICO exclusão INTERAÇÃO entre ANALITO e FASE ESTACIONÁRIA (FE) 3. MECANISMO DE SEPARAÇÃO Ferreira, J.A. aBsorção aDsorção (partição) https://2ch002ss.files.wordpress.com/2013/12/7th_apct_ho_fjp_ie_july141.pdf Diferença entre os processos de aBsorção e aDsorção 3. MECANISMO DE SEPARAÇÃO Ferreira, J.A. : cromatografia por adsorção/partição adsorção partição/absorção A. interação física https://www.diffen.com/difference/Absorption_vs_Adsorption FM FE FM FE 3. MECANISMO DE SEPARAÇÃO Ferreira, J.A. INTERAÇÃO HIDROFÓBICA/HIDROFÍLICA https://pt.wikipedia.org/wiki/Cromatografia_l%C3%ADquida_de_alta_efici%C3%AAncia#/media/File:Binding_editado.jpg FE menos polar do que a FM analitos com menor polaridade analito com maior polaridade 3. MECANISMO DE SEPARAÇÃO : cromatografia por adsorção/partição A. interação física Ferreira, J.A. https://pt.wikipedia.org/wiki/Cromatografia_l%C3%ADquida_de_alta_efici%C3%AAncia#/media/File:Binding_editado.jpg Os analitos que são coletados primeiro: menor interação com a FE Aumento da interação do analito com a FE 3. MECANISMO DE SEPARAÇÃO : cromatografia por adsorção/partição A. interação física Ferreira, J.A. + - + + + + + + + + - - - - - - - - + + + + + + + - - - - - - + + + + + + + + + + + polímero contendo cátions covalentemente ligados atraem os ânions da solução 3. MECANISMO DE SEPARAÇÃO : cromatografia por TROCA IÔNICA B. interação química Ferreira, J.A. https://pt.wikipedia.org/wiki/Cromatografia_l%C3%ADquida_de_alta_efici%C3%AAncia#/media/File:Binding_editado.jpg Ajuste do pH promove separação das duas proteínas 3. MECANISMO DE SEPARAÇÃO : cromatografia por TROCA IÔNICA B. interação química Ferreira, J.A. http://ruo.mbl.co.jp/bio/g/support/method/chromatography.html Aumento da interação do analito com a FE 3. MECANISMO DE SEPARAÇÃO : cromatografia porTROCA IÔNICA B. interação química Ferreira, J.A. interação intermolecular (ligação química às vezes) muito específica com molécula na fase móvel 3. MECANISMO DE SEPARAÇÃO : cromatografia por AFINIDADE B. interação química Ferreira, J.A. http://ecovi.tripod.com/id16.html 3. MECANISMO DE SEPARAÇÃO : cromatografia por TROCA IÔNICA B. interação química Ferreira, J.A. http://ruo.mbl.co.jp/bio/g/support/method/chromatography.html Aumento da interação do analito com a FE 3. MECANISMO DE SEPARAÇÃO : cromatografia por TROCA IÔNICA B. interação química Ferreira, J.A. http://www.mikeblaber.org/oldwine/bch5425/lect31/lect31.htm 3. MECANISMO DE SEPARAÇÃO : cromatografia por EXCLUSÃO DE TAMANHO C. interação mecânica Ferreira, J.A. 1960: FE é um gel não carregado constituído de macromoléculas que têm ligações cruzadas, insolúveis. http://ruo.mbl.co.jp/bio/g/support/method/chromatography.html FLUXO Poro Gel 3. MECANISMO DE SEPARAÇÃO : cromatografia por EXCLUSÃO DE TAMANHO C. interação mecânica Ferreira, J.A. http://www.rpi.edu/dept/chem-eng/Biotech-Environ/CHROMO/be_types.htm 3. MECANISMO DE SEPARAÇÃO A. interação física Ferreira, J.A. http://www.rpi.edu/dept/chem-eng/Biotech-Environ/CHROMO/be_types.htm 3. MECANISMO DE SEPARAÇÃO B. interação química Ferreira, J.A. http://www.rpi.edu/dept/chem-eng/Biotech-Environ/CHROMO/be_types.htm 3. MECANISMO DE SEPARAÇÃO C. interação mecânica Ferreira, J.A. Ferreira, J.A. EXERCÍCIOS – CLASSROOM ATIVIDADE 02 1. Uma das classificações mais importantes da técnica de cromatografia baseia-se nos mecanismos de separação que pode ser físico, químico ou mecânico. Descreva detalhadamente esses processos. M e ca ni sm o d e s e pa ra çã o FÍSICO adsorção partição QUÍMICO afinidade troca iônica MECÂNICO exclusão Ferreira, J.A. EXERCÍCIOS – CLASSROOM ATIVIDADE 02 RESUMO http://www.cromatografialiquida.com.br/claetswett.htm Ferreira, J.A. RESUMO Cromatografia é um método em que os componentes (presentes em uma amostra) serão separados fisicamente. Essa separação ocorre devido a interação (forças intermoleculares) entre os componentes (ou analitos) e a FE (que pode L ou S) e a FM (que pode ser L ou G). Consequentemente, ocorre uma migração diferenciada desses componentes ao longo da FE. Ferreira, J.A. RESUMO A cromatografia pode ser classificada segundo: (i) a forma física do sistema cromatográfico, (ii) a polaridade relativa das fases móvel e estacionária, (iii) o mecanismo de separação dos componentes presentes em uma amostra. Ferreira, J.A. RESUMO (i) a forma física do sistema cromatográfico, SISTEMA CROMATOGRÁFICO FM FE tipo planar coluna líquido gás líquido líquido sólido CP (cromatografia de papel) CCD (cromatografia de camada delgada) líquido sólido líquido sólido CGL (cromatografia gás-líquido) CGS (cromatografia gás-sólido) CLL (cromatografia líquido-líquido) CLS (cromatografia líquido-sólido) técnica vapor pressurizado líquido sólido CSCL (cromatografia supercrítico – líquido) CSCS (cromatografia supercrítico – sólido) Ferreira, J.A. RESUMO (ii) a polaridade relativa das fases móvel e estacionária, Quando a FE tem característica POLAR, é denominada de FE NORMAL. Nessas condições, a FM tem característica não polar quando comparada com a FE. Quando a FE tem característica NÃO POLAR, é denominada de FE REVERSA. Nessas condições, a FM tem característica polar quando comparada com a FE. Ferreira, J.A. RESUMO (ii) a polaridade relativa das fases móvel e estacionária, FE Normal: FE POLAR: FM APOLAR https://www.kromasil.com/notes/view.php?note=NOTEkpse&letter=KNP_1102&print=true FE Reversa: FE APOLAR: FM POLAR Ferreira, J.A. RESUMO (iii) o mecanismo de separação dos componentes presentes em uma amostra. FÍSICO: quando a separação dos componentes ocorre devido aos processos de sorção (adsorção ou partição) que são baseados principalmente em forças eletrostáticas ou dipolares (forças de Van der Waals) com a FE; Ferreira, J.A. RESUMO (iii) o mecanismo de separação dos componentes presentes em uma amostra. QUÍMICO: quando a separação dos componentes ocorre devido a interação do tipo bioafinidade ou troca iônica com a FE. Nessas condições, grupos funcionais ionizáveis, trocadores aniônicos, ou catiônicos estão presentes na FE. Ressalta-se que a FM geralmente é uma solução tamponada; Ferreira, J.A. RESUMO (iii) o mecanismo de separação dos componentes presentes em uma amostra. MECÂNICO: chamado também de cromatografia por exclusão de tamanho. Nessa situação, a FE é inerte com partículas de forma, tamanho e porosidade uniformes. Assim, a separação dos analitos com diferentes tamanhos ocorre devido a penetração seletiva desses componentes nos poros da FE. Ferreira, J.A. RESUMO (iii) o mecanismo de separação dos componentes presentes em uma amostra. MECANISMO DE SEPARAÇÃO FÍSICO adsorção partição QUÍMICO afinidade troca iônica MECÂNICO exclusão https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/B9780128160633000013 Ferreira, J.A.
Compartilhar