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ELOISA DE ALMEIDA, TXX SISTEMA RESPIRATÓRIO CAVIDADES NASAIS E SEIOS PARANASAIS ● Extensa área de superfície ○ Aquecimento e umedecimento do ar; ○ O ar vai ser aquecido por causa da vascularização presente na cavidade nasal, e com o devido aquecimento, ocorre a melhoria da capacidade de difusão; ○ Filtração de partículas de poeira. ● Mucosa olfatória ○ Teto da cavidade nasal e parte da concha superior; ○ O muco ajuda na umidificação do ar. PARTE ANTERIOR DA CAVIDADE NASAL ● VESTÍBULO ○ Pele delgada com vibrissas; ○ Epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado; ○ Derme rica em glândulas sebáceas e sudoríparas; ○ Ancorada por fibras colágenas aos pericôndrio dos segmentos de cartilagem hialina que formam o suporte das asas do nariz. PARTE POSTERIOR DA CAVIDADE NASAL ● CAVIDADE NASAL ○ Epitélio pseudoestratificado ciliado; ○ Epitélio respiratório (epitélio estratificado pavimentoso queratinizado); ○ Células caliciformes nas regiões mais posteriores. ● LÂMINA PRÓPRIA - logo abaixo do epitélio ○ Ricamente vascularizada; ○ CONCHAS NASAIS; ○ Região anterior do septo nasal; ● Glândulas seromucosas; ● Componentes linfóides para proteção. ELOISA DE ALMEIDA, TXX CORRELAÇÃO CLÍNICA 01.SANGRAMENTO NASAL → ÁREA DE KIESSELBACH ● Região ântero-inferior do septo nasal; ● Local de anastomoses arteriais; ● Quando lesionado, ocorre sangramento intenso. REGIÃO OLFATÓRIA ● Compreende a mucosa olfatória - 60 μm de espessura; ● Epitélio olfatório: ○ Células olfatórias (neurônios bipolares); ○ Células de sustentação; ○ Células basais (geralmente dão origem à outras células). ● Lâmina própria: glândulas de Bowman → secretam fluido seroso que trabalha junto com o muco; ● Plexo vascular; ELOISA DE ALMEIDA, TXX ● Epitélio olfatório: única porção responsável para a identificação de cheiros, devido à sua parte sensitiva. ○ Pode estar relacionado com o sistema de defesa do corpo, para a identificação do ambiente; ○ Os neurônios bipolares são as células que compõe esse epitélio. Possuem terminação axonal diferenciada para a percepção de odores. CÉLULAS OLFATÓRIAS ● NEURÔNIOS BIPOLARES ○ Tempo de vida: < 3 meses; ○ Botão olfatório: extremidade distal modificada do dendrito (para a formação dos cílios); ○ Núcleo esférico: mais próximo da região basal; ○ 6 - 4 cílios imóveis → sem a presença de dineína; ○ Axônio: região basal ■ Penetra na lâmina basal; ■ Se une a outros axônios na lâmina própria; ■ Células embainhantes (semelhantes às células de Schwann); ■ Atravessam a placa cribiforme do osso etmóide. - Faz sinapses com neurônios secundários do bulbo olfatório; - Células mitrais. Eletromicrografia de transmissão da região apical do epitélio olfatório de rato. Nota-se os botões olfatórios e os cílios que se projetam a partir deles. ELOISA DE ALMEIDA, TXX LEMBRAR: o sistema olfatório NÃO passa pelo tálamo, que é o centro de distribuição no cérebro. O sistema sairá da parte sensorial, dentro da cavidade nasal, e vai diretamente ao BULBO OLFATÓRIO. CÉLULAS BASAIS ● HORIZONTAIS: ○ Achatadas; ○ Bem próximas da membrana basal; ○ Se replicam para substituir as células globosas. ● GLOBOSAS: ○ Pequenas células basófilas; ○ Forma piramidal; ○ Capacidade proliferativa; ○ Substituem as células de sustentação ou as células olfatórias. CÉLULAS DE SUSTENTAÇÃO ● Colunares. Possuem de 50 a 60 μm de altura; ● Tempo de vida: - de 1 ano; ● Borda apical com microvilos; ● Núcleos ovais no terço apical; ● Citoplasma com grânulos de secreção ○ Cor amarelada da mucosa olfatória. ● Formam complexos juncionais com os botões olfatórios ○ Suporte físico; ○ Nutrição; ○ Isolamento elétrico. ELOISA DE ALMEIDA, TXX LÂMINA PRÓPRIA ● Tecido conjuntivo ○ Frouxo e denso não modelado; ○ Ricamente vascularizado; ○ Aderido ao periósteo subjacente. ● GLÂNDULAS DE BOWMAN ○ Glândulas olfatórias (não sentem cheiros, mas auxiliam no ato); ○ Secreção serosa; ○ Possui ducto que vai liberar a secreção na cavidade nasal; ○ Liberam: IgA, Lactoferrina (enzima bacteriana), Lisozima (principal enzima bactericida), Proteína de Ligação de Odorantes (OBP - odorant-binding protein). HISTOFISIOLOGIA DA CAVIDADE NASAL ● Mucosa nasal: está constantemente umedecida e filtra o ar inalado; ● Aquecimento do ar: ○ Extensa fileira de vasos sanguíneos arqueados agrupados; ○ Sangue e ar: fluxo contracorrente. ● Elementos linfóides (ex: tonsilas); ● Plasmócitos: ○ IgA secretora; ○ IgE ■ Liga-se a receptores na membrana de mastócitos e basófilos; ■ Ligação de um antígeno ou alérgeno à IgE - Liberação de mediadores da inflamação; - Sintomas associados a resfriados e rinite alérgica. ● O epitélio olfatório é responsável pela percepção de odores, o que também contribui de forma significativa para a discriminalçao do paladar; ELOISA DE ALMEIDA, TXX 1. Os filamentos do NERVO OLFATÓRIO estão agrupados em feixes de 10 - 100 axônios e penetram na placa cribiforme do osso etmóide, atingindo o BULBO OLFATÓRIO. No bulbo olfatório, os terminais axônicos conectam-se aos terminais sinápticos das CÉLULAS MITRAIS, formando estruturas denominadas de GLOMÉRULOS. 2. O sinal olfatório é enviado pelas células mitrais - através do TRATO NERVOSO OLFATÓRIO - para a AMÍGDALA CEREBRAl na porção corticomedial do encéfalo. ● A proteína receptora de odorantes é um membro transmembranar do receptor acoplado à proteína G, inserido na membrana plasmáticas do cílio modificado. ● Cada célula olfatória expressa apenas 1 tipo de receptor, e um receptor pode ligar-se a vários odorantes diferentes. ● A ligação do complexo odorante-OBP ativa a proteína G acoplada ao receptor em sua face intracitoplasmática. ● A adenil ciclase, ativada pela proteína G, catalisa a conversão do trifosfato de adenosina (ATP) em monofosfato de adenosina cíclico (AMPc), que abre os canais de Na+ controlados por ligante para a difusão facilitada de Na+ para a célula. O influxo de Na+ gera um potencial de ação conduzido pelo nervo olfatório para o cérebro. ELOISA DE ALMEIDA, TXX ● Cada glomérulo recebe informações de, aproximadamente, 2.000 neurônios olfatórios; ● Possuímos cerca de 1000 glomérulos → cada um recebendo informações referentes à uma única molécula receptora de odorante; ● O córtex olfatório tem a capacidade de distinguir 10.000 aromas diferentes → determinada combinação de glomérulos com um único aroma. ● As glândulas de Bowman produzem fluidos serosos continuamente ○ Lavagem dos cílios; ○ Impede respostas repetidas. SEIOS PARANASAIS ● São espaços presentes nos ossos: etmóide, esfenóide, frontal e maxilar do crânio; ● Revestidos por mucoperiósteo: mucosa firmemente associada ao periósteo do osso ○ Epitélio respiratório → numerosas células cilíndricas ciliadas; ○ Lâmina própria de T.C. frouxo ■ Glândulas seromucosas; ■ Elementos linfóides. FARINGE ● NASOFARINGE → epitélio respiratório; ● OROFARINGE e LARINGOFARINGE → epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado; ● Lâmina própria: ○ T.C. frouxo a denso; ○ Glândulas seromucosas (para proteção do epitélio respiratório) e elementos linfóides; ○ Fundida com epimísio de músculo esquelético. ● Tonsila faríngea: ADENÓIDE → proteção ○ Tecido linfóide não-encapsulado. ELOISA DE ALMEIDA, TXX LARINGE ● Entre a faringe e a traquéia; ● 4 cm de comprimento e 4 cm de diâmetro; ● Funções: fonação e proteção na deglutição; ● Parede reforçada: ○ Cartilagem HIALINA ■ Cartilagem tireóide; ■ Cartilagem cricóide; ■ Cartilagem aracnóide (porção inferior). ○ Cartilagem ELÁSTICA ■ Epiglote; ■ Cartilagem corniculada; ■ Cartilagem cuneiforme; ■ Cartilagem aracnóide (porção superior). ● As cartilagens são conectadas por ligamentos; ● Os movimentos são controlados por músculos esqueléticos:○ INTRÍNSECOS: tensão nas pregas vocais para modular a fonação; ○ EXTRÍNSECOS: elevam a laringe durante a deglutição. ● Parte mucosa: epitélio pseudoestratificado ciliado → cílios transportam o muco em direção à faringe. LÚMEN ● PREGAS VESTIBULARES - superior (falsa prega vocal) ○ Imóveis; ○ T.C. frouxo; ○ Glândulas seromucosas; ○ Células adiposas; ○ Elementos linfóides. ● PREGAS VOCAIS - inferiores (verdadeira) ○ Borda reforçada por uma faixa de T.C denso elástico → ligamento vocal; ○ Músculos vocais fixados ao ligamento vocal → auxiliam na tensão das pregas vocais. PREGA VOCAL ● 2 regiões: 1. REVESTIMENTO: ○ Epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado; ○ Camada superficial da lâmina própria → espaço de Reinke (espaço de proteção). 2. CENTRAL ou EIXO: ○ Lâmina própria intermediária e profunda → ligamento vocal; ○ Músculo vocal → regula a largura da rima da glote. ● A espessura das pregas vocais determinam a tonalidade do ar; ELOISA DE ALMEIDA, TXX ● Gás hélio → tensão nas pregas → o He tensiona as pregas de forma diferente; ● Os músculos vocais regulam a largura da rima de glote (espaço entre as cordas vocais); ● Respiração silenciosa: as cordas estão parcialmente abduzidas (separadas); ● Inspiração forçada: as cordas estão completamente abduzidas; ● Fonação: as cordas estão fortemente abduzidas (unidas) ○ Relaxamento → som grave. LEMBRAR! A laringe tem 2 tipos de tecidos, que irão variar de acordo com a função que será exercida, e com a proteção que o local precisa: - Epitélio estratificado pavimentoso: área superior da epiglote (onde o alimento passa) → resistente; - Epitélio pseudoestratificado ciliado: parte respiratória. ELOISA DE ALMEIDA, TXX CORRELAÇÃO CLÍNICA 01.LARINGITE ● Inflamação na laringe; ● Causas: ○ Infecções respiratórias; ○ Agentes irritantes; ○ Esforços (grito); ○ Tosses excessivas. TRAQUÉIA ● 12 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro; ● Inicia na cartilagem cricóide da laringe e termina nos brônquios; ● 10 - 12 anéis de cartilagem hialina ○ Unidos por um MÚSCULO TRAQUEAL; ○ Diminui o lúmen traqueal; ○ Fluxo mais rápido; ○ Desalojamento de partículas estranhas na tosse. ● Pericôndrios dos anéis supra e subjacentes ligados por T.C. fibroelástico ○ Flexibilidade; ○ Alongamento durante a inspiração. PARTE MUCOSA ● Epitélio respiratório: epitélio pseudoestratificado ciliado ○ Células caliciformes, células cilíndricas ciliadas, células basais, células em escovas, células serosas e células do SNED. ● Tecidos conjuntivo frouxo subepitelial: lâmina própria ○ Elementos linfóides, glândulas mucosas e glândulas seromucosas. ● Feixe espesso de fibras elásticas: separando mucosa da submucosa; CÉLULAS CALICIFORMES ● 30% da população de células; ● Produzem mucinogênio - muco; ● Pedículo (região da base): -----------------------------------> ○ Núcleo e demais organelas; ○ Rica rede de REG; ○ Complexo de Golgi bem desenvolvido; ○ Mitocôndrias e ribossomos numerosos; ○ Superfície em ápice com microvilosidades; ○ Teca com grânulos de secreção. ELOISA DE ALMEIDA, TXX CÉLULAS CILÍNDRICAS CILIADAS ● 30% da população de células; ● Núcleos basais; ● Cílios e microvilos; ● Citoplasma apical rico em mitocôndrias com complexo de Golgi; ● Citoplasma com RRG e poucos ribossomos; ● Movimento do muco CÉLULAS BASAIS E EM ESCOVA ● BASAIS ○ 30% da população das células; ○ Próximas à membrana basal; ○ Não alcançam o lúmen; ○ Substituem as células caliciformes, cilíndricas ciliadas e em escova. ● EM ESCOVA ○ ou células mucosas com pequenos grânulos; ○ 3% da população de células; ○ Células estreitas cilíndricas; ○ Com altos microvilos; ○ Função desconhecida; ○ Possivelmente associada à função sensorial - associadas às terminações nervosas; ○ Ou caliciformes que liberam mucinogênio. Legenda da imagem: SMG - células em escova (mucosas de pequenos grânulo); C - células ciliadas; BC - células basais; GC - células caliciformes. ELOISA DE ALMEIDA, TXX CÉLULAS SEROSAS E DO SNED ● SEROSAS ○ 3% da população de células; ○ Colunares com microvilos; ○ Grânulos no citoplasma apical - secreção de fluido seroso. ● SNED (SISTEMA NEUROENDÓCRINO DIFUSO) ○ Ou células de pequenos grânulos ou células de Kulchitsky; ○ 3% a 4% da população de células; ○ Prolongamentos que se estendem para o lúmen → monitorar O2 e CO2; ○ Associadas à terminações nervosas livres → corpúsculos neuroepiteliais pulmonares; ○ Grânulos com agentes farmacológicos que agem como hormônios ■ Aliviar condições hipóxicas locais; ■ Sinais aos centros reguladores na respiração no bulbo. PARTE SUBMUCOSA ● T.C. denso fibroelástico; ● Glândulas mucosas e seromucosas ○ Ductos que atravessam e abrem-se na superfície do epitélio; ○ Precisa de fluido seroso para que o muco não grude nos cílios; ○ Ajudam na lubrificação da traquéia. ● Elementos linfoides; ● Rico suprimento sanguíneo e linfático. PARTE ADVENTÍCIA ● Ancorar a traquéia às estruturas adjacentes; ● Elementos: ○ T.C. frouxo fibroelástico; ○ Anéis cartilaginosos; ○ Tecido conjuntivo interposto. Legenda da imagem: M - mucosa (epitélio ciliado); SM - submucosa; AD - adventícia; MLT - músculo liso traqueal; TC - tecido conjuntivo. ELOISA DE ALMEIDA, TXX ÁRVORE BRONQUIAL ● Vias aéreas; ● Epitélio alveolar: epitélio simples pavimentoso; epitélio do bronquíolo: epitélio colunar. ● Fora dos pulmões: ○ Brônquios primários; ○ Brônquios extrapulmonares. ● Interior dos pulmões: ○ Brônquios intrapulmonares → secundários e terciários; ○ Bronquíolos; ○ Bronquíolos terminais; ○ Bronquíolos respiratórios. ● Conforme as vias aéreas diminuem progressivamente de tamanho, estruturas se modificam: ○ Diminui-se: a quantidade de cartilagens, número de glândulas e células caliciformes, e a altura das células epiteliais; ○ Aumenta-se: músculos lisos e componentes dos sistema elásticos. ELOISA DE ALMEIDA, TXX HISTOLOGIA DO BRÔNQUIO HISTOLOGIA DA ÁRVORE BRÔNQUICA INTRAPULMONAR ELOISA DE ALMEIDA, TXX → placa cartilaginosa → placa cartilaginosa → alvéolos (visão geral das imagens anteriores) ELOISA DE ALMEIDA, TXX CÉLULAS DE CLARA ● São cilíndricas com ápice em forma de cúpula e microvilos; ● Estão presentes nos bronquíolos terminais; ● Citoplasma apical com grânulos de secreção → proteção; ● Degradam toxinas do ar inalado → enzimas da família citocromo P-450; ● Podem estar envolvidas na produção de material parecido com surfactante (líquido que reduz a tensão superficial dentro dos alvéolos/bronquíolos); ○ Mantem a patência do lúmen dos bronquíolos. ● Dividem-se para regenerar o epitélio bronquiolar. Eletromicrografia de varredura das células de Clara e células cúbicas localizadas em uma bronquíolo terminal de rato. ELOISA DE ALMEIDA, TXX ELOISA DE ALMEIDA, TXX CORRELAÇÃO CLÍNICA 01.ASMA / HIPER-RESPONSIVIDADE CRÔNICA ● É desencadeada por: ○ Exposição repetida a antígenos; ○ Desregulação neural autônoma da função as vias aéreas. ● Inflamação da parede aérea envolvendo neutrófilos, células T (CD8+) e macrófagos, recrutamento de células T (CD4+) e eosinófilos; ● Obstrução luminal da árvore brônquica pro muco, causada por hipersecreção das glândulas mucosas brônquicas, em conjunto com a infiltração por células inflamatórias; ● Vasodilatação da microcirculação brônquica, com o aumento da permeabilidade vascular e edema. BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS ● Primeira região onde pode ocorrer troca gasosa; ● Estruturasemelhante aos bronquíolos terminais; ● Terminam em um ducto alveolar. ELOISA DE ALMEIDA, TXX DUCTO ALVEOLAR ● Arranjos lineares de alvéolos; ● Terminam em evaginação composto por 2 ou mais alvéolos → SACO ALVEOLAR; ● ÁTRIO: espaço de abertura comum do grupo de alvéolos; ● SEPTOS INTERALVEOLARES: tecido conjuntivo entre os alvéolos. ALVÉOLOS ● 200 μm de diâmetro; ● Unidade funcional e estrutural primária → trocas gasosas (por difusão); ● Grande superfície respiratória; ● Poro alveolar (poro de Kohn) → abertura que faz o equilíbrio da pressão do ar; ● Septo interalveolar: região entre alvéolos adjacentes ○ Capilares contínuos; ○ T.C rico em fibras elásticas e reticulares (estrutura). ● Repousam sobre uma lâmina basal; ● Células alveolares: pneumócitos tipo I e tipo II. ELOISA DE ALMEIDA, TXX Eletromicrografia de varredura do pulmão de um rato: B -um bronquíolo; V - uma pequena artéria; D - alvéolos, sendo que alguns apresentam poros alveolares. Septo interalveolar A - alvéolos; E - eritrócitos; C - capilares alveolares; M - macrófagos alveolares; → - filopódios; * - poros alveolares. ELOISA DE ALMEIDA, TXX PNEUMÓCITO TIPO I ● Células alveolares tipo I ou células alveolares pavimentosas; ● É a “célula clássica” da troca gasosa; ● Forma o alvéolo; ● Epitélio simples pavimentoso → extremamente delgado/funcional para facilitar o transporte de O2; ● 80 nm de espessura; ● Região nuclear mais larga → núcleo mais condensado; ● Junções oclusivas → previnem escape extracelular; ● Lâmina basal bem desenvolvida que é compartilhada com os capilares. PNEUMÓCITO TIPO II ● Grandes células alveolares; ● Células septais ou células alveolares tipo II; ● Formam junções oclusivas com os pneumócitos tipo I; ● Próximos aos septos → fixadas; ● Célula produtora de surfactante; ● Corpos lamelares contém surfactante. ELOISA DE ALMEIDA, TXX Pneumócito tipo II N - núcleo; A - alvéolo; C - capilares; E - fibras elásticas; En - núcleo da célula endotelial; F - fibras colágenas; → - barreira hematoaérea; * - plaqueta ELOISA DE ALMEIDA, TXX MACRÓFAGOS ALVEOLARES ● São “células da poeira”; ● Fagocitam material particulado → poeiras ou bactérias inaladas; ● Fagocitam surfactante (que deve estar sempre limpo); ● 100 milhões de macrófagos migram para os brônquios por movimento ciliar → expectoração ou deglutição. BARREIRA HEMATOAÉREA ● A troca gasosa feita por difusão passiva, ocorre através da barreira hematoaérea → relação entre difusão e afinidade; ○ O O2 só se associa bem com a hemoglobina (o ferro permite a afinidade), não viajando livremente pelo plasma; ○ O CO2 se associa bem com qualquer coisa, podendo viajar livremente no plasma. Se liga à hemoglobina; ○ Ambos os gases são necessários: um precisa ser eliminado e, o outro, absorvido. ● É formada por: ○ Extensões citoplasmáticas de células alveolares do tipo I (epitélio delgado); ○ Por uma lâmina basal dupla, sintetizada por células alveolares do tipo I e células endoteliais; ○ Por extensões citoplasmáticas de células endoteliais contínuas; ○ Pela membrana plasmática dos eritrócitos. ● As células alveolares do tipo II contribuem, indiretamente, com a troca gasosa ao secretar surfactante. ELOISA DE ALMEIDA, TXX PLEURAS ● Formação: mesotélio → células simples pavimentosas; ● Função de proteger o pulmão de atritos/choques; ● 2 tipos: ○ PLEURA PARIETAL; ○ PLEURA VISCERAL. ● Lâmina basal com muitas fibras elásticas.
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