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Histologia II - SISTEMA DIGESTÓRIO

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ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
 
DESCRIÇÃO GERAL 
● Função de: deglutição, digestão e absorção de alimentos; 
● Canal muscular com 7 a 10 metros de comprimento; 
● Presença de esfíncteres para o fechamento do trato digestório em alguns pontos; 
● Pode ser dividida em: 
1. HISTOLOGICAMENTE: 
● Mucosa interna 
○ Camada epitelial; 
○ Lâmina própria; 
○ Muscular da mucosa. 
● Submucosa; 
● Muscular externa; 
● Serosa/adventícia. 
2. FUNCIONALMENTE: 
● Parte alta: 
○ Boca; 
○ Esôfago; 
○ Estômago. 
● Parte baixa: 
○ Intestino delgado; 
○ Intestino grosso. 
 
BOCA 
● A cavidade oral é composta por: lábios, bochechas (proteção), gengivas, língua, palato e dentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
LÁBIOS 
● Região cutânea: em volta do lábio 
○ Pele fina → epitélio estratificado pavimentoso queratinizado; 
○ Folículos pilosos; 
○ Glândulas sebáceas e sudoríparas. 
● Região vermelha: lábios 
○ Epitélio estratificado pavimentoso; 
○ Apoiado em papilas (prolongamentos que ajudam a dar fixação) bem irrigadas; 
○ É um tecido para resistência. 
● Região da mucosa: contínua com as bochechas e gengiva; 
● Região submucosa: presença de glândulas salivares menores, vasos sanguíneos maior e feixes 
musculares. 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
GENGIVAS 
● São similares à região vermelha dos lábios (exceto na margem livre (região em contato com os lábios), 
onde tem-se queratinização para que haja mais resistência); 
● Lâmina própria firmemente unida: 
○ Ao periósteo dos processos alveolares; 
○ E à membrana periodontal (envolve os dentes). 
● Não apresentam submucosa e nem glândulas. 
 
 
PALATO DURO 
● Região do céu da boca; 
● Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado; 
● É resistente, pois nessa região tem-se o atrito da língua com a boca e o atrito da mastigação; 
● A sua submucosa apresenta fibras que unem a mucosa ao periósteo; 
● Apresenta papila de aderência. 
 
 
PALATO MOLE E ÚVULA 
● Estão relacionadas à deglutição; 
● Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado até a região da orofaringe; 
● A sua submucosa é frouxa e com grande quantidade de células mucosas e serosas; 
● Apresenta uma região com fibras musculares para que o tecido tenha mobilidade ao se fazer a 
deglutição. 
 
 
LÍNGUA 
● É um órgão muscular; 
● ⅔ anteriores: músculo esquelético com feixes de fibras longitudinais, transversais e oblíquas (quanto 
mais fibras, melhor.. torna a língua mais resistente); 
● ⅓ posterior: presença de tonsilas linguais (tecidos de proteção); 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
● Superfície dorsal: 
○ Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado; 
○ Apoiado em lâmina própria associada aos músculos; 
○ Na superfície, glândulas serosas e mucosas penetram na lâmina própria e abrem ductos nas 
papilas; 
○ Nas PAPILAS LINGUAIS se encontram os botões gustativos e são um eixo de T.C. revestido por 
epitélio estratificado pavimentoso. Todas as papilas são capazes de reconhecer todos os tipos de 
sabores. As papilas são um aumento da área sensorial, já que, se a língua fosse reta, não seria 
tão eficaz a percepção de sabores. 
■ FILIFORMES: cônicas e estreitas, são as mais abundantes; 
■ FUNGIFORMES: forma de cogumelos; 
■ CIRCUNVALADAS/CALICIFORMES 
■ FOLIÁCEAS/FOLIADAS: em forma de folhas. 
 
 
BOTÕES GUSTATIVOS 
● São estruturas epiteliais com células quimiossensoriais; 
● São células receptoras de gosto que fazem sinapse com os nervos gustativos; 
● Estão distribuídos em todas as papilas (exceto as filiformes); 
● Cada papila possui de 50-100 células; 
● Os botões gustativos possuem 3 tipos de células: 
○ Células receptores; 
○ Células de suporte: células gustativas imaturas - auxílio; 
○ Células precursoras: células basais; 
● As suas células vão perceber o sabor e passar a informação para o trato gustativo; 
● Sensações gustativas: doce, azedo, amargo, salgado e umami (agridoce); 
● Cada sensação é gerada por células receptoras específicas; 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
● Transmissão: o nervo facial leva as 5 sensações; o nervo glossofaríngeo leva as sensações doces e 
amargas; 
● Quanto mais jovem, mais sensível aos sabores. Com o passar do tempo, a sensibilidade é perdida e, com 
isso, o paladar é alterado; 
● O olfato também define o gosto. Caso o nariz seja trancado, a percepção de gosto se torna mais difícil; 
● IMPORTANTE: o amargo é uma forma de defesa → percepção de toxinas. 
 
 
 
DENTES 
● Função de macerar, amolecer e triturar os alimentos; 
● 32 permanentes; 
● Incrustados nos processos alveolares na maxila e na mandíbula; 
● Precedida de 20 dentes decíduos; 
● Formas e funções diferentes: 
○ Incisivos; 
○ Caninos; 
○ Pré-molares; 
○ Molares. 
● COROA: parte exposta; 
● COLO: transição entre a coroa e a raiz, faz a conexão com a gengiva; 
● RAIZ: processo que insere o dente no alvéolo ósseo; 
● ESMALTE: é a parte visível da coroa. É o material mais resistente do corpo, pois possui muita matéria 
inorgânica. A células produz o esmalte uma única vez e depois morre; 
○ 95% de hidroxiapatita; 
○ 5% de proteína. 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
● DENTINA: material que está abaixo do esmalte, preenche o dente. Irá manter uma proteção para a 
parte central do dente, que é chamado de CÂMARA ou CANAL PULPAR. Essa câmara é envolta pela 
polpa do dente e possui nervos e vasos; 
○ 20% material orgânico - colágeno tipo I; 
○ 70% material inorgânico - cristais de 
hidroxiapatita e fluorapatita; 
○ 10% água. 
● Odontoblastos: irão construir o dente 
○ São células secretoras ativas que 
sintetizam e secretam os componentes 
orgânicos da dentina; 
○ A dentina pode ser a base de colágeno e 
não colágeno. 
● Ameloblasto: células produtoras de esmalte 
○ Presentes durante o desenvolvimento 
dentário, morre após produzir o 
esmalte; 
○ Processo de Tomes → região de fixação 
deles aos componentes alveolares 
adjacentes, para ajudar a fixar essa 
células e, ali, irá secretar o esmalte. 
Região com maior parte de secreção; 
○ Contém grânulos de secreção → precursores do esmalte do dente 
● Túbulo dentinário: 
○ Com processo apical de um odontoblasto; 
○ Paredes formadas por fibras colágenas alinhadas; 
○ Extremidade bifurcada penetra no esmalte; 
● Pré-dentina: zona não mineralizada → colágeno tipo I; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
● CEMENTO: em volta da raiz 
○ Tecido mineralizado semelhante ao osso; 
○ Possui fibrilas colágenas calcificadas contendo 
cementócitos; 
○ Presente na junção cemento-esmalte; 
○ Camada mais externa com cementoblastos 
(produz o cemento) em contato com o 
ligamento periodontal; 
○ Mantém o dente na cavidade alveolar. 
 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO GERAL DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
● Diferencia-se em 4 órgãos principais: 
○ Esôfago; 
○ Estômago; 
○ Intestino delgado; 
○ Intestino grosso. 
● Com 4 tipos de túnicas: 
○ Túnica mucosa interna; 
○ Túnica submucosa; 
○ Túnica mucosa externa; 
○ Túnica adventícia/serosa. 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
 
TÚNICA MUCOSA 
● Epitélio estratificado pavimentoso não 
queratinizado; 
● Epitélio simples colunar; 
● Tecido conjuntivo frouxo; 
● Músculo liso. 
 
TÚNICA SUBMUCOSA 
● Tecido conjuntivo frouxo. 
 
TÚNICA MUSCULAR 
● Músculo esquelético estratificado; 
● Músculo liso; 
● Plexo mientérico. 
 
TÚNICA SEROSA 
● Epitélio simples pavimentoso; 
● Tecido conjuntivo frouxo. 
 
 
SISTEMA NERVOSO DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
● Sistema nervoso entérico: 
○ 100 milhões de neurônios do esôfago ao ânus; 
○ Dispostos em 2 plexos: 
■ PLEXO MIOENTÉRICO → nas camadas de músculo liso; 
■ PLEXO SUBMUCOSO → no interior da tela submucosa. 
● Divisão autônoma do S.N: 
○ Fibras parassimpáticas; 
○ Fibras simpáticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
ESÔFAGO 
● Tubo muscular que une a faringe ao estômago; 
● Deglutição → 2 segundos; 
● Não possui projeções apicais (como vilos e microvilos), 
sendo, portanto, um epitélio liso;● Túnica mucosa: 
○ Epitélio estratificado pavimentoso; 
○ Lâmina própria com numerosas papilas do T.C; 
○ Muscular da mucosa presente próximo ao 
estômago; 
○ Pregas longitudinais quando não distendidos. 
● Túnica submucosa: 
○ Fibras elásticas e colágenas; 
○ Vasos sanguíneos; 
○ Plexos venosos submucosos drenam para o sistema venoso sistêmico e porta; 
■ Varizes esofágicas: aumento de pressão. 
● Túnica muscular: apresenta variações dependendo da parte analisada; 
● Glândulas mucosas e submucosas: fina camada de muco para lubrificação; 
● Possui 2 esfíncteres: 
○ Esfíncter esofágico superior (EES) anatômico ou esfíncter CRICOFARÍNGEO; 
○ Esfíncter esofágico inferior (EEI) ou esfíncter GASTROESOFÁGICO. 
 
 
DEGLUTIÇÃO 
● Auxiliada por saliva e muco; 
● Dura cerca de 2 segundos; 
● Possui 3 etapas: 
1. VOLUNTÁRIA/ORAL 
○ Bolo → posterior da cavidade bucal → orofaringe; 
○ Movimento da língua para trás e para cima. 
2. FARÍNGEA ​(reflexa​) 
○ Fechamento da nasofaringe (úvula e palato mole); 
○ Epiglote fecha a laringe; 
○ Pregas vocais se aproximam; 
○ Passagem do bolo alimentar → retorno da 
respiração. 
3. ESOFÁGICA ​(involuntária) 
○ Peristalse. 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
 
 
ESTÔMAGO 
● Função: homogeneizar e processar quimicamente o 
alimento semissólido deglutido; 
● Junção gastroesofágica; 
● Epitélio estratificado pavimentoso → epitélio 
simples colunar; 
● Muscular da mucosa contínua com o esôfago; 
● Dividido em 4 áreas: 
○ CÁRDIA; 
○ FUNDO; 
○ CORPO; 
○ ANTRO PILÓRICO - ​pylorus ​= porteiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
● Estômago vazio: aparecimento das pregas mucosas/gástricas 
○ Presença de fovéolas ou criptas gástricas. 
● Região da ​cárdia​: presença de glândulas cárdicas 
○ São glândulas tubulares simples com extremidade enovelada; 
○ Revestidas com células secretoras de muco. 
 
 
GLÂNDULAS GÁSTRICAS FÚNDICAS 
● Fundo e corpo; 
● Contribuição maior para a formação do suco 
gástrico; 
● 15 milhões de glândulas em 3,5 milhões de 
fovéolas; 
● Dividida em 3 regiões: 
○ FOVÉOLA: células mucosas da 
superfície; 
○ COLO: 
■ Células mucosas do colo; 
■ Células-tronco 
mitoticamente ativas; 
■ Células parietais. 
○ CORPO: células endócrinas, entre 
outras. 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
● Há 5 tipos de células: 
○ Da mucosa do colo; 
○ Parietais; 
○ Principais; 
○ Gastroenteroendócrinas; 
○ Células-tronco. 
 
 
CÉLULAS PRODUTORAS DE MUCO 
● Células mucosas da superfície; 
● Células mucosa do colo; 
● Produzem mucinas; 
● Camada de muco: 
○ 95% água; 
○ 5% mucinas; 
○ 100 ​µm ​de espessura; 
○ Aprisiona íons bicarbonato - neutraliza o microambiente adjacente à região apical. 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
CÉLULAS PRINCIPAIS 
● Ausentes nas glândulas cárdicas e raras nas glândulas pilóricas; 
● Com grânulos de pepsinogênio 
○ Exocitose estimulada pela alimentação; 
○ Pepsinogênio + HCL = pepsina. 
 
 
CÉLULAS PARIETAIS 
● Predominam perto do colo e no segmento superior da glândulas gástrica fúndica; 
● Produzem: 
○ Ácido clorídrico; 
○ Fator intrínseco - absorção de vitamina B12. 
● Grande quantidade de mitocôndrias → ATP - bombear íons H+; 
● Canalículo intracelular com microvilos; 
● Sistema tubulovesicular: 
○ Rico em ATPase dependente de H+ K+; 
○ Funde-se na membrana do canalículo; 
○ Expansão do canalículo. 
● pH 0,9 a 2,0; 
● Concentração de íons H+ um milhão de vezes maior que a do 
sangue. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
CÉLULAS GASTROENTEROENDÓCRINAS 
● Hormônios peptídicos; 
● Funções: 
○ Regulação da água, do metabolismo de eletrólitos e da secreção de enzimas; 
○ Regulação da motilidade gastrointestinal e do crescimento das mucosas; 
○ Estimulação da liberação de outros hormônios peptídicos. 
● Células G - gastrina; 
● Células D - somatostatina; 
● Células enterocromafins. 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
 
 
GLÂNDULAS PILÓRICAS 
● Fovéolas mais profundas; 
● Lúmen maior e altamente ramificado; 
● Células secretoras de muco: 
○ Glândulas de muco; 
○ Grânulos com lisozima. 
● Raramente células parietais; 
● Células G em grande quantidade; 
● Nódulos linfáticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
TÚNICAS MUCOSA 
● Tecido conjuntivo frouxo 
● Lâmina própria; 
● Fibras colágenas e reticulares; 
● Fibroblastos; 
● Linfócitos; 
● Mastócitos; 
● Eosinófilos; 
● Poucos plasmócitos 
● Muscular da mucosa: fibras musculares se projetam para a mucosa. 
 
TÚNICA SUBMUCOSA 
● Tecido conjuntivo denso irregular; 
● Grande quantidade de fibras colágenas e elásticas; 
● Vascularização; 
● Inervação. 
 
TÚNICA MUSCULAR 
● 3 camadas de músculos: 
○ Circular; 
○ Oblíqua; 
○ Longitudinal. 
● Antro pilórico: espessamento da camada circular → esfíncter pilórico. 
 
TÚNICA SEROSA 
● Mesotélio: tecido estratificado simples pavimentoso; 
● Tecido conjuntivo frouxo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
INTESTINO DELGADO 
● Funções: 
○ Continuar o processo digestivo (com o auxílio 
das enzimas pancreáticas); 
○ Absorção de proteínas, carboidratos e lipídeos; 
● É dividido em: 
○ DUODENO; 
○ JEJUNO; 
○ ÍLEO. 
● Possui 4 tipos de túnicas: mucosa, submucosa, muscular e serosa 
 
 
● Ocorre o aumento da superfície total a mucosa na parede intestinal → melhor absorção 
○ Existem 4 níveis de especialização: 
■ Pregas circulares → Válvulas de Kerkring; 
■ Vilosidades intestinais; 
■ Glândulas intestinais; 
■ Microvilosidades → microvilos. 
 
PREGAS CIRCULARES / VÁLVULAS DE KERKRING 
● Dobra permanente (espirais do intestino); 
● Formada pelas túnicas mucosa e submucosa; 
● Envolve o lúmen; 
● Aparecem a partir de 5 cm do estômago; 
● Desaparecem na metade do íleo. 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
VILOSIDADES INTESTINAIS 
● Projeções digitiformes da túnica mucosa; 
● Presença de glândulas que se estendem até a camada 
muscular da túnica mucosa; 
● Comprimento varia conforme a distensão e contração. 
 
 
 
 
 
 
 
GLÂNDULAS INTESTINAIS / GLÂNDULAS DE LIEBERKÜHN 
● Podem também ser chamadas de criptas, fovéolas de cavéolas; 
● Presentes nas inveginações da túnica mucosa (base das vilosidades). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
MICROVILOSIDADES 
● São uma invaginação (especialização) do domínio apical dos enterócito; 
● Servem para o aumento da superfície de contato. 
 
 
 
DIGESTÃO MECÂNICA 
● Segmentação: 
○ Contrações localizadas na área do alimento; 
○ Agita o quimo para frente e para trás; 
○ Mistura os sucos digestórios e coloca em contato com a túnica mucosa. 
● Peristalse (músculo liso): 
○ Move o quimo pelo trato gastrointestinal; 
○ Mais fraca em relação ao estômago e esôfago; 
○ Pode sofrer alterações dependendo da digestão, estresse; 
○ Empurra o quimo sempre em uma única direção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE​: a vilosidade deve ser bem vascularizada, pois a células precisa passar para a circulação 
tudo o que foi absorvido. Plexos irão formar a vascularização da vilosidade: PLEXO CAPILAR e PLEXO 
PERICRIPTAL. Os plexos mioentéricos e submucosos também estão presentes e ajudam na questão de 
secreção ou motilidade quando há necessidade. 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
 
DUODENO 
● Possui bastante células relacionadas com a produção de muco; 
● As suas vilosidades possuem um formato de folha, sendo a sua parte superior sendo mais dilatada; 
● Há a presença das GLÂNDULAS DE BRUNNER, que são secretora de muco (tem a função de proteção 
do duodeno); 
● Os ductos excretores drenam a secreção para as glândulas de Lieberkühn (intestinais). 
 
 
JEJUNO 
● As suas vilosidades possuem uma forma de dedo (digitiformes); 
● Há bastante vilosidades, pois essa parte do intestino é crucial para a absorção; 
● As pregas circulares são bem desenvolvidas; 
● Ausência de glândulas na submucosa.ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
ÍLEO 
● As suas vilosidades são mais curtas e baixas; 
● Há a presença de células M que são transportadoras de antígenos; 
● Há também agregados linfóides, formando grandes folículos (placas de Peyer) que se estendem pela 
lâmina própria e pela submucosa. 
 
 
CÉLULAS INTESTINAIS 
● São 4 tipos de células: 
○ Absortivas / enterocitos; 
○ Caliciformes; 
○ de Paneth; 
○ Enteroendócrinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
CÉLULAS ABSORTIVAS OU ENTERÓCITOS 
● Domínio apical com borda em escova (ou planura estriada); 
● Possui cerca de 3.000 microvilos por enterócito → aumentam em até 30x a absorção; 
● Trama terminal: é um emaranhado de actina para sustentar o microvilo (na imagem da direita, ele é a 
cor verde escura abaixo dos microvilos); 
● Contém enzimas intramembranares (lactase, maltase e sacarase). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÉLULAS CALICIFORMES 
● Produção de muco; 
● Está entre os enterócitos; 
● Domínio apical possui formato de cálice e há a presença de grânulos de muco; 
● Domínio basal: REG, complexo de Golgi e núcleo; 
● Produto de secreção → exocitose 
○ Glicoproteínas: 80% carboidratos e 20% proteínas. 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
CÉLULAS ENTEROENDÓCRINAS 
● Secretam hormônios peptídicos que controlam as funções do sistema digestório: 
○ COLECISTOCININA: 
■ Retarda o esvaziamento gástrico agindo sobre o esfíncter pilórico; 
■ Estimula a liberação de bile e a secreção das enzimas pancreáticas. 
○ GASTRINA: 
■ Estimula a secreção de ácido clorídrico pelas células parietais; 
■ Estimula a secreção de insulina pelas células ß da ilhota pancreática; 
■ Estimula a motilidade gástrica e o crescimento das células epiteliais da mucosa. 
○ SECRETINA: 
■ Estimula a secreção pancreática rica em bicarbonato; 
■ Aumenta a secreção de insulina pelas células ß da ilhota pancreática. 
 
CÉLULAS DE PANETH 
● Secretam proteínas antimicrobianas (lisozimas) → auxiliam na proteção/defesa; 
● Fazem a degradação enzimática da parede bacteriana; 
● Estão na base das glândulas intestinais; 
● Possui uma meia-vida de 20 dias; 
● Possui um formato piramidal; 
● Com grânulos proteicos: 
○ FATOR DE NECROSE TUMORAL - ​α (TNF - α): 
■ Consiste em uma citocina pró-inflamatória produzida em resposta a diversos agentes 
infecciosos e danos no tecido. 
○ LISOZIMA: 
■ Aumenta a permeabilidade da bactéria através da degradação de seu revestimento 
peptidoglicano. 
○ DEFENSINAS: 
■ Exercem efeito antimicrobiano por aumento da permeabilidade da membrana dos 
organismos através das formação de canais iônicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
 
 
 
INTESTINO GROSSO 
● Vários segmentos sucessivos: 
○ CECO 
■ APÊNDICE. 
○ CÓLONS 
■ ASCENDENTE; 
■ TRANSVERSO; 
■ DESCENDENTE. 
○ CÓLON SIGMÓIDE; 
○ RETO; 
○ ÂNUS. 
 
TÚNICA MUCOSA 
● Absorção de água, sódio (ativo), vitaminas e minerais; 
● Colo com capacidade absortiva → sedativos, anestésicos e esteroides; 
● Importância terapêutica; 
● Glândulas intestinais: 
○ Perpendiculares ao eixo 
longitudinal; 
○ Mais profundas; 
○ Mais células caliciformes. 
● Possui 4 tipos de células: 
○ Células absortivas colunares 
com microvilos apicais; 
○ Predominância de células 
caliciformes; 
○ Células enteroendócrinas; 
○ Células-tronco. 
 
 
 
 
CORRELAÇÃO CLÍNICA 
 
01. RENOVAÇÃO CELULAR 
● Descamação constante; 
● Renovação intensa e rápida. 
 
02. QUIMIOTERAPIA 
● Drogas inibem a proliferação celular (antimitótica); 
● Atrofia do epitélio 
○ Má absorção; 
○ Perda de fluídos; 
○ Diarreia. 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
ATIVIDADES INTESTINAIS 
● MECÂNICA 
○ Batedura nos sáculos; 
○ Peristalse; 
○ Peristalse de massas → forte onda peristáltica (ocorre quando o intestino está cheio, serve para 
auxiliar na defecação). 
● QUÍMICA 
○ Ação bacteriana → 40% da massa fecal é bactéria; 
○ Fermentação de carboidratos restantes (H2, CO2, CH4); 
○ Produção de vitaminas K, B12, tiamina e riboflavina; 
○ Evitam a proliferação de bactérias patogênicas. 
 
APÊNDICE 
● Túnica semelhante ao intestino grosso; 
● Tecido linfóide; 
○ Folículos linfóides; 
○ Linfócitos. 
● É um órgão vestigial; 
● É um resquício de um ceco. 
 
RETO 
● Continuação do colo sigmóide; 
● Epitélio pavimentoso estratificado não-queratinizado → resistência/proteção; 
● É dividido em 2 partes: 
○ PARTE SUPERIOR ou RETO: 
■ Mucosa mais espessa; 
■ Veias proeminentes; 
■ Glândulas intestinais mais longas; 
■ Células caliciformes abundantes. 
○ PARTE INFERIOR ou CANAL ANAL: 
■ Glândulas desaparecem gradualmente; 
■ Túnica serosa é substituída por túnica adventícia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
CANAL ANAL 
● 10 a 8 colunas anais → são pregas do tecido que ajudam o escape de conteúdo fecal; 
● Seios anais → abrem-se glândulas anais que impedem o escape de conteúdo; 
● Linha pectínea (divisão do tecido); 
● Esfíncter anal interno → camada circular interna de músculo liso; 
● Efíncter anal externo → músculo esquelético externo. 
 
 
ÂNUS 
● Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado. 
 
REFLEXO DE DEFECAÇÃO 
● As fezes chegam na região do cólon 
sigmóide, sequentemente para o reto. No 
reto, existem fibras sensoriais que são 
estimuladas com a chegada das fezes e a 
expansão do intestino, e mandam sinais 
para a medula. A medula terá uma 
comunicação direta com os neurônios 
motores que controlam o músculo liso do 
intestino, estimulando a contração do 
cólon sigmóide e do reto para empurrar 
mais as fezes até o esfíncter anal interno. A 
mensagem da chegada das fezes ao 
esfíncter chega ao cérebro e ativa o nosso 
controle consciente para ir ao banheiro. No 
nosso controle consciente, conseguimos 
relaxar ou contrair o esfíncter anal externo. 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX

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