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Atividade%208%20de%20Biologia%2019-05-21

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CRE – Coordenação Regional de Educação de Palmeiras de Goiás
CEI – Colégio Estadual de Indiara Ensino Médio
Ano: 2 ° Turma: B Turno:Matutino
Disciplina: Biologia
Professor (a): Joaquim Tavares Filho
Aluno (a): Carla Santana da Silva n°5
Atividades elaboradas para: 19-05-2021 
Número: 64 9 9905 3501
E-mail: biologiajoaquim2ano@gmail.com 
Briófitas
As briófitas são plantas que apresentam como uma de suas principais características a ausência de vasos condutores de seiva, ou seja, são plantas chamadas de avasculares. As briófitas são geralmente pequenas e encontradas com mais frequência em locais úmidos, apesar de ocorrerem também em outras regiões. A seguir, falaremos mais a respeito desse grupo de plantas.
Características das briófitas
As briófitas são plantas que não apresentam vasos condutores de seiva, ou seja, não possuem xilema e floema. Sua fase dominante no ciclo de vida é a fase de gametófito, ou seja, a fase do ciclo de vida responsável pela produção de gametas.
As briófitas são plantas de pequeno porte, sendo um dos fatores que prejudicam seu crescimento a falta de vasos condutores, que impossibilita o transporte de água e nutrientes para distâncias muito longas. Além disso, seu corpo é muito delgado, o que também dificulta a sustentação de plantas altas.
Algumas briófitas são chamadas de talosas e outras de folhosas. Aquelas denominadas de talosas não apresentam o gametófito diferenciado em raiz, caule e folha. Já as folhosas, apresentam corpo diferenciado, entretanto, não serão considerados folhas e caules verdadeiros, uma vez que ocorrem na fase de gametófito e não possuem vasos condutores. Denominamos as estruturas semelhantes à folhas de filídios e a estrutura semelhante ao caule de caulídios.
Observe atentamente a estrutura do gametófito e do esporófito de um musgo.
Os gametófitos das briófitas apresentam estruturas semelhantes a raízes chamadas de rizoides, que atuam ajudando a planta a se fixar no solo. Os rizoides diferem-se das raízes, pois essas últimas são encontradas em esporófitos de plantas vasculares e não apresentam vasos condutores especializados na condução de seiva. Além disso, os rizoides não apresentam a função primordial de absorver água e sais minerais, uma vez que essa função é observada por todo o corpo do gametófito.
Os esporófitos das briófitas surgem após a fecundação e são a fase produtora de esporos. Os esporófitos permanecem fixados ao gametófito após seu surgimento e são dependentes deles para sua nutrição. Geralmente, o esporófito é diferenciado em pé (que permanece no arquegônio do gametófito), seta e cápsula, sendo a cápsula o local onde serão produzidos os esporos. Geralmente, os esporófitos de musgos e antóceros são maiores e mais complexos do que aqueles presentes em hepáticas. Vale destacar que os gametófitos são nutricionalmente independente dos esporófitos.
É na capsula que ocorre a formação dos esporos.
Essas plantas não possuem semente, flores ou frutos. As sementes surgem apenas nas gimnospermas, enquanto flores e frutos surgem apenas no grupo de plantas chamado de angiospermas.
Exemplos de briófitas
São exemplos de briófitas, as hepáticas, antóceros e os musgos, sendo esses últimos os mais conhecidos. As hepáticas destacam-se por possuírem gametófitos em formato de fígado, daí a denominação hepática, que vem do latim hepaticus que significa fígado. Os antóceros, por sua vez, apresentam esse nome devido à forma do esporófito que é alongada e cônica. O termo vem do grego keras, que significa chifre.
Classificação das briófitas
As briófitas podem ser classificadas em três filos distintos: Marchantiophyta (as hepáticas), Bryophyta (os musgos) e Anthocerotophyta (os antóceros). Veja a seguir algumas características que ajudam a diferenciar esses três grupos de briófitas:
As hepáticas fazem parte do filo Marchantiophyta.
· Marchantiophyta: Nesse grupo, encontramos as hepáticas, as quais se destacam por não possuírem estômatos, uma estrutura presente nos outros grupos.
· Bryophyta: Nesse grupo, encontramos briófitas com células especializadas na condução. As células que conduzem água, são chamadas de hidroides, e as que conduzem substâncias nutritivas são denominadas de leptoide.
· Anthocerotophyta: Uma característica marcante desse grupo é a presença de um meristema basal típico, que aparece nos esporófitos na região entre o pé e a cápsula. Esse meristema permite que a cápsula continue alongando-se por período maior.
Pteridófitas
As pteridófitas, também chamadas plantas vasculares sem sementes, são um grupo de plantas em que se observam a presença de xilema e floema (vasos condutores) e a ausência de sementes, característica esta que surge apenas nas gimnospermas. Os fósseis mais antigos de plantas com vasos condutores são de cerca de 425 milhões de anos atrás. No Brasil são encontradas mais de 1000 espécies de pteridófitas, sendo possível citar como representantes desse grupo as samambaias e as cavalinhas.
→ Características
As pteridófitas são plantas que possuem o xilema e o floema como tecidos especializados na condução. O surgimento desses tecidos foi possível graças ao surgimento da lignina, que garante resistência aos elementos do xilema e células do esclerênquima. A resistência adquirida por essas plantas foi um passo essencial para que elas se tornassem maiores em porte do que as briófitas.
Nessas plantas observamos uma alternância de gerações, na qual o esporófito (fase do ciclo de vida produtora de esporos) destaca-se por ser a geração dominante. O esporófito nesses grupos é maior e também mais complexo que o gametófito. Essa característica também diferenciam-nas das briófitas, uma vez que, nesse último grupo, a geração dominante é o gametófito (fase do ciclo de vida produtora de gametas).
Nessas plantas observa-se a presença de raízes, caule e folhas verdadeiras. As raízes atuam na fixação da planta ao substrato e na retirada de nutrientes e água do solo. O caule atua como uma estrutura que garante a sustentação das folhas. Já as folhas estão relacionadas com a realização da fotossíntese.
Nessas plantas observa-se a necessidade de água para que a fecundação ocorra. Isso deve-se ao fato de que os gametas masculinos são flagelados e precisam nadar até o gametófito feminino para fecundarem a oosfera (gameta feminino). Devido a essa característica, encontramos as plantas do grupo das pteridófitas, principalmente, em locais úmidos. Nessas plantas não se observa a presença de grão de pólen, sementes, flores ou frutos.
A Selaginella é um gênero de plantas do grupo das plantas vasculares sem sementes.
→ Habitat
As pteridófitas são observadas em uma grande variedade de habitat, sendo encontradas em ambientes florestais e até mesmo em áreas secas. Entretanto, a grande maioria das espécies é encontrada em regiões onde há uma maior umidade no solo.
→ Ciclo de vida
Existem diferentes tipos de pteridófitas, portanto, há diferentes ciclos de vida nesse grupo de plantas. Descreveremos, a seguir, o ciclo de vida de uma samambaia homosporada, uma planta bastante característica do grupo das plantas vasculares sem sementes.
Observe os soros na face inferior de uma folha de samambaia.
A grande maioria das pteridófitas caracteriza-se por ser homosporada, ou seja, elas possuem apenas um tipo de esporângio, que é capaz de produzir apenas um tipo de esporo, o qual se desenvolve em um gametófito bissexual. Uma pequena parcela de plantas vasculares sem sementes é heterosporada.
Nesse tipo de planta, observa-se dois tipos de esporângios, os quais produzem dois tipos de esporos. Megasporângios são responsáveis por produzirem megásporos, que formam os gametófitos femininos, e microsporângios produzem micrósporos, que desenvolvem os gametófitos masculinos. Em Selaginella, por exemplo, é observada a heterosporia.
Nas samambaias adultas, há folhas que, em sua face anterior, possuem soros, que são conjuntos de esporângios. No interior dos soros, são produzidos os esporos meiose. Quando o soro libera os esporos da samambaia,esses caem no ambiente e germinam, quando em condições adequadas, dando origem a um gametófito.
Observe as etapas principais do ciclo de vida das pteridófitas.
O gametófitos são verdes e independentes nutricionalmente dos esporófitos. Eles têm a aparência que lembra um coração e possuem pequenos filamentos denominados rizoides, que se direcionam ao substrato. Os gametófitos bissexuados possuem arquegônios e anterídios. Os arquegônios são responsáveis por produzirem a oosfera, enquanto os anterídios produzem os anterozoides.
Normalmente o arquegônio e o anterídio do gametófito das samambaia amadurecem em épocas distintas, e, portanto, geralmente a fecundação envolve gametas produzidos em gametófitos diferentes. O anterozoide irá nadar até a oosfera e irá fecundá-la. Ocorrerá a formação do zigoto, que irá dividir-se e, com o tempo, diferenciar-se em um esporófito adulto. Assim que o esporófito fixa-se ao solo, por meio de suas raízes, o gametófito é desintegrado.
→ Classificação
As pteridófitas são atualmente classificadas em dois filos:
· Lycopodiophyta: Nesse grupo encontramos Lycopodium, Selaginella e Isoetes.
· Monilophyta: Nesse grupo encontramos samambaias e Equisetum.
O Equisetum faz parte do filo Monilophyta.
→ Importância
As pteridófitas são plantas que apresentam importância econômica e também ecológica. Como todas as plantas, as pteridófitas são organismos produtores, sendo, portanto, a base de algumas cadeias alimentares. Além disso, os ancestrais das pteridófitas atuais formaram as primeiras grandes florestas, que contribuíram para a redução dos níveis de gás carbônico na atmosfera, no período Carbonífero. As plantas vasculares sem sementes que formaram as primeiras florestas posteriormente viraram carvão, sendo esse produto de grande valor econômico.
Além do carvão, não podemos deixar de citar que algumas espécies atuais também foram muito exploradas economicamente, sendo esse o caso da samambaiaçu, uma espécie de samambaia que atinge cerca de cinco metros de altura. Essa planta era usada na fabricação de xaxim, um tipo de vaso. Atualmente, o xaxim não pode mais ser fabricado, pois a planta está na lista de espécies ameaçadas.
EXERCÍCIOS
1. As briófitas são plantas que possuem pequeno porte. A característica que impede que essas plantas atinjam um tamanho maior é:
a. a ausência de vasos condutores de seiva.
b. a presença de rizoides.
c. a presença de filoides.
d. a ausência de frutos.
e. a ausência de flores.
2. Que nome recebe a estrutura, presente no esporófito, onde os esporos são produzidos?
a. Oosfera.
b. Arquegônio.
c. Cápsula.
d. Anterozoides.
e. Gametófito.
3. O xaxim é um produto muito usado na fabricação de vasos e suportes para plantas. A sua utilização:
a)      aumenta o risco de extinção de certas samambaias, a partir das quais é produzido.
b)      não acarreta nenhum impacto ambiental, pois é produzido a partir da compactação de folhas de certas palmeiras.
c)       aumenta o risco de extinção de certas gramíneas, a partir das quais é produzido.
d)      não acarreta nenhum impacto ambiental, pois é produzido a partir de raízes de plantas aquáticas secas.
e)      provoca a extinção de certas palmeiras, a partir das quais é produzido.
4. Considere as seguintes características:
I.                  Presença de tecidos de condução;
II.                 Presença de raízes verdadeiras;
III.                Dependência de água para fecundação;
IV.                Fase esporofítica predominante.
Uma briófita e uma pteridófita apresentam em comum apenas:
a)      IV
b)      III
c)       I e II
d)      II e III
e)      I, II e IV

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