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Apostila Contação de histórias port

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Prévia do material em texto

“... Façamos o homem a nossa imagem e semelhança.” 
Gn: 1.26
Nós somos a imagem e semelhança do Criador, portanto, 
Ele também nos dotou de criatividade!
Contar história é uma arte e uma das mais antigas e 
também a mais moderna fonte de comunicação.
Uma arte pode ser aprendida e que requer prática. É pela 
prática que as pessoas adquirem habilidade, espontaneidade, 
confiança em si, calma e aprende a notar a reação dos outros.
Jesus reconheceu o grande valor da história e por isso pôs 
grande parte de seus ensinos na forma de histórias ou 
parábolas. Devemos seguir seus exemplos!
Devemos evitar extrair a moral no 
fim da história. A aprendizagem 
pede aplicações várias e pessoais.
O resultado de uma história 
bem contada está com Deus. Ele 
fala aos corações dos ouvintes, 
fazendo com que cada um 
aproveite aquilo do que mais 
precisa.
Contar histórias é um meio muito eficiente de transmitir 
uma ideia, de levar novos conhecimentos e ensinamentos. É 
um meio de resgatar a memória. Todo bom contador de 
histórias deve ser também um bom ouvinte de si mesmo, do 
mundo e de outras pessoas. O contador deve ser sensível para 
ouvir e falar. Contar simplesmente porque gosta de contar. O 
narrador deve estar ciente de que o importante é a história.
As crianças gostam de ouvir seus avós, pais, etc. 
Contando histórias bíblicas, de fadas, da vida deles 
mesmo e de quando eram crianças. É preciso fazer uma 
seleção do que contar, levando-se em conta o interesse 
do ouvinte, a sua faixa etária e a lição que quer trazer ao 
ouvinte.
Alguns pontos precisam ser considerados em cada faixa 
etária:
• 3 a 4 anos – idade do fascínio: os textos devem ser curtos e 
atraentes, pode-se usar gravuras de preferência grandes. Histórias 
que tenham bichos, brinquedos e objetos e usem expressões 
repetitivas.
• 5 a 6 anos – idade realista: Histórias da vida real, falando do 
lar, etc. Os textos devem ser curtos e ter muita ação, o enredo 
deve ser simples. Até os 6 anos a criança gosta de ouvir a mesma 
história várias vezes.
• 7 a 9 anos – idade fantástica: Gosta de histórias de 
personagens que possuem poder, histórias de aventuras, 
humorísticas e vinculadas a realidade.
• 10 a 12 anos – idade heróica: Narrativas de viagens, 
explorações, relatos históricos e preocupação com os outros e 
fábulas.
• Selecionar – Procurar dentro daquilo que se quer ensinar ou de 
acordo com o contexto da aula que será dada;
Pesquisar até encontrar algo que toque o contador de maneira especial. 
Se for uma história que já veio no material, leia várias vezes 
buscando encontrar nela algo especial que toque o contador, porque 
é só assim que ela será transmitida autenticamente ao público.
• Recriar – Não se deve pegar uma história e contá-la como vem 
escrita, é preciso passá-la para a linguagem oral. Saiba contar a 
história e não apenas decorá-la.
Ensaiar– Não se deve repetir nem exagerar nos gestos e 
movimentos. A voz deve ser aquecida para garantir um tom 
adequado. O olhar deve ser dirigido para todos os lados e para todos 
os ouvintes; Corrigir os vícios de linguagem, tais como: então, né, 
daí e outros.
Para seu êxito deve-se ter quatro partes, todas necessárias: 
Introdução - É a parte inicial da história; ela precisa ser bem 
interessante, breve, clara e feita de tal modo que os alunos mostrem 
real interesse pelo assunto, querendo ouvir mais.
Corpo da História – É a sucessão de acontecimentos que leva 
natural e diretamente ao clímax da narração.
Clímax – É o coração da história. Apresentação, o ponto 
culminante das lutas e esforços do personagem da história.
Conclusão – É o término ou “fecho” da história, deve-se ter um 
motivo bem definido. É preciso deixar a mente em paz, os 
pensamentos satisfeitos, para refletir sobre a história. A boa 
conclusão faz com que o pensamento do ouvinte se fixe no clímax.
A preparação do ambiente é muito importante. Se o 
contador está em uma sala de aula, deve fazer algo que mostre 
que naquele momento será contada uma história, chamando 
assim a atenção dos ouvintes para o momento. Como? Usando 
um objeto sobre a mesa ou um lenço jogado no ombro, etc. O 
contador deve se prevenir contra ruídos e interrupções. Enfim, 
encontrar uma posição agradável.
Os seguintes elementos são fundamentais ao contar histórias:
Emoção – O contador deve gostar do que faz e do que vai 
contar; deve antes navegar na história para depois transmiti-la.
Expressão – É muito importante, pois o olhar deve 
transmitir o que está sendo falado, daí a importância de olhar 
para todos os ouvintes. Você pode se expressar durante a história 
com música, barulhos de objetos, com o corpo, tudo que deixe a 
história mais atrativa, mas sem exageros.
Improvisação– Caso o contador se esqueça de uma parte 
da história, deve encontrar um modo de continuá-la, por isso a 
importância de saber o esqueleto da história e não decorá-la.
Espontaneidade – O conhecimento da história oferece ao 
contador segurança, naturalidade, de forma descontraída e 
espontaneidade para a contação.
Credibilidade– O contador não deve denunciar o seu erro. 
• Voz – É um elemento dramático e essencial; é o
instrumento de trabalho do contador. Por isso deve-se observar o
seguinte:
1-Altura – Muito bem calculada para caracterizar os
personagens.
2.Volume – É a variação entre forte e fraco, mostrando as
emoções dos personagens.
3. Ritmo – É a variação de Velocidade.
4. Pausa – É o silêncio no meio da fala, para dar o clima de
suspense, mas não pode comprometer o significado das frases.
Procurar usar palavras de fácil compreensão 
para o público ouvinte.
Com Fantoches – É um convite à imaginação da criança, 
do jovem e do adulto. Pode-se também ensinar a criar fantoches e 
através deles contar cada um a sua história.
Flanelógrafo– O personagem entra e sai de cena. 
Painéis, recortes, carimbos ou dobraduras.
O recurso utilizado irá depender do número de ouvintes e do 
espaço físico que está disponível. Para cada situação um recurso 
que melhor se encaixe com o público ouvinte.
Simples Narrativa – É a mais fascinante de todas as 
formas, a mais antiga, tradicional e autêntica expressão do 
contador de histórias.
Histórias Narradas com Auxílio do Livro – Narrar com o 
livro, não ler a história. O narrador deve saber a história e vai 
contando com suas palavras. O livro fica aberto voltado para as 
crianças, à altura dos seus olhos. As páginas são viradas 
vagarosamente para que elas possam ver as gravuras.
Com Gravuras – Através delas as crianças observam 
detalhes que contribuem para a organização dos pensamentos e 
de criação.
Dramatização: Após o término da história, reúna as 
crianças para juntos encenarem o que acabaram de ouvir.
Trabalhos Manuais: Recortes, dobraduras, colagem, 
pintura, atividades manuais que lembrem o que foi contado.
Brincadeiras, jogos e atividades que complementem o ensino 
passado.
Escolhendo a História
1. As melhores histórias são as de:
1) Fácil compreensão.
2) Enredo simples e atraente.
3) Mensagem definida.
4) Interesse para o grupo com o qual será usada.
2. Faça a escolha de uma história:
Quando estiver à procura para crianças aplique o seguinte teste:
1) São cheias de ação e têm sequência lógica e natural?
2) Suas imagens são simples, sem serem enfadonhas?
3) Há repetição? Esse não é um requisito absoluto, porém muito 
bom em se tratando de histórias, especialmente para crianças 
pequenas. 
Contando a História
1. Há necessidade de muita oração.
2. Você precisa ter verdadeiro amor pelos ouvintes.
3. A apresentação da história é a chave do sucesso. A mensagem 
do evangelho nunca deve ser apresentada descuidadamente.
4. Aguarde o silêncio para começar.
5. Procure olhar bem nos olhos das crianças e não por cima de 
suas cabeças.
6. Use apenas gestos que lhe forem naturais. Nada de afetação.
7. Seja simples e sóbria (o). Jóias e roupas espalhafatosas 
desviam a atençãodos ouvintes.
8. Conte a história devagar. As crianças precisam de tempo para 
reagir, por isso, dê lhes tempo.
9. Esqueceu uma parte da história? Vá adiante. Não volte atrás.
10. Dê colorido à história com palavras expressivas apele aos 
cincos sentidos dos ouvintes.
11. Permita que a história atinja o fim.
12. Conte a história com encanto e prazer.
13. Esqueça-se de si e viva a história.
Erros que Devem ser Evitados ao se Contar uma 
História
1. Contar uma história além da compreensão do ouvinte.
2. Não ter um ensino positivo e bom.
3. Sugerir o mal, mesmo que quase imperceptivelmente.
4. Ser desinteressante, sem ação ou movimentada.
5. Quebrar o fio da história, com pausas demoradas.
6. Usar frases compridas e complicadas.
7. Usar demais as palavras como: E, E, MAS, ENTÃO, POIS É, 
NÉ, AÍ, etc.
8. Contar histórias tristes, horríveis ou dramáticas demais. 
9. Explicar a história depois de contá-la, tentando frisar a moral.
10. Ler a história, em vez de contá-la.
11. A história não deve ser contada mecanicamente ou decorada.
12. O bom contador de história é aquele que conhece todas as 
partes da história e a conta com suas palavras.
Seja Natural
Uma boa história não precisa de muitos enfeites e 
artificialismos. Seja discreto evite vozes, ruídos e gestos 
excessivos. Isso pode ser muito divertido, mas é dispersivo e 
desvia a criança da narrativa da história. A emoção e até a 
reflexão, que uma boa história oferece deve fluir naturalmente 
da própria história, atraindo assim a verdadeira adesão da 
criança.
Evite Adaptações
É muito comum o professor modificar o texto original para que a 
criança compreenda melhor a história. Leia exatamente o que 
está escrito no livro. Não prive seus alunos do contato com o 
texto literário. Os velhos contos de fadas, por exemplo, são 
histórias cheias de fantasia e de poesia. Lidam com os 
sentimentos fundamentais do ser humano – o medo, a angústia, 
o ódio, o amor. E permita a criança exercitar, através da 
imaginação, soluções para problemas concretos da vida que 
interessam ao próprio adulto.
Não Explique Demais
Esse negócio de traduzir ou adaptar as histórias faz parte, da 
“neurose da explicação”. É uma atitude muito maternal. “E mais 
uma vez afirma que a criança é muito pequena, é subestimá-la”. 
E descaracteriza a história na vida da criança.
Uma História é um Ponto de Encontro
Ao entrar numa roda de história, a criança participa de uma 
experiência comum, que facilita o conhecimento e as ligações 
com as outras crianças
Uma História é um Ponto de Partida
A partir de uma história é possível desenvolver outras atividades 
– desenho, massa, cerâmica, teatro ou o que a sua imaginação e 
a das crianças sugerirem.
Moral da História
Nenhuma. Ou melhor: várias. Essa história sobre os segredos 
das histórias e os contadores de histórias não é uma história 
fechada. É, aliás, só um começo, um prólogo. O resto quem 
conta é você, com sua experiência, imaginação e bom senso. 
A criança só memoriza algo depois de muitas exposições!
é comprovado cientificamente que se utilizarmos os sentidos 
as crianças compreenderão melhor qualquer ensinamento!
Como usar os sentidos para ensinar verdades 
bíblicas?
Visão
Vídeos
Cartazes
Recortes
Colagens 
E.V.A
Reciclados e etc.
Tato
Massinha
Sensorial
Leveza
Firmeza
Sentir com os pés ou 
mãos
Audição
Sons diversos, 
ruídos, natureza e 
etc.
Tons de voz
Músicas
Paladar
Sabores diversos
(Amargo; Doce; 
Azedo e Salgado)
(Crocante; Duro; 
Mole; Seco ou 
molhado) 
A mistura das cores deixam tudo muito mais alegre, as 
crianças são alegres e por isso se identificam.
Explore das imagens de pessoas e objetos, isso ajuda na 
organização das ideias, porém, sempre imagens com qualidade, 
uma imagem desfocada causa mal estar ao cérebro, não é 
atrativa à criança.
A comunicação inicia se na recepção das 
crianças! 
Todos os recursos são importantes para o auxílio do ensino das 
verdades bíblicas, porém você é o maior e melhor recurso para 
Deus, dedique-se na leitura e crescimento da palavra de Deus, 
então será um ótimo mestre na educação cristã.
A memorização dos versículos 
bíblicos farão as crianças além 
de conhecer o Altíssimo, ser um 
bom obreiro que maneja bem a 
palavra da verdade, sendo 
assim um instrumento 
disponível em todo o instante 
ao Espírito Santo!
Faça como Isaías: Senhor, eis-me aqui...
Creia. Ele irá tocar com uma temas os seus lábios e te usará 
grandemente.

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