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FAMÍLIAS DE INTERESSE ZOOTÉCNICO LEUCENA E CANA DE AÇÚCAR

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PRINCIPAIS FAMÍLIAS DE INTERESSE ZOOTÉCNICO LEUCENA (LEUCAENA LEUCOCEPHALA) E CANA DE AÇÚCAR (SACCHARUM OFFICINARUM)
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 MORFOLOGIA DOS ÓRGÃOS REPRODUTIVOS
3.1.1 Leucena (Leucaena leucocephala)
A espécie Leucena leucocephala reúne vários atributos para ser considerada uma espécie invasora, como capacidade de se reproduzir sexuada e assexuadamente (rebrota sucessivas vezes após o corte), crescimento rápido, curto período pré-reprodutivo, alta plasticidade e tolerância a ambientes diversos (Carvalho e Maêda, 1997; Costa e Durigan, 2010). 
Sua polinizador é dependente de terceiros onde a principal espécie que fecunda a leucina é a trigona spinipes, após fecundada é capaz de produzir alta quantidade de frutos e sementes, contribuindo para o potencial dispersor da planta e o sucesso reprodutivo nas áreas especialmente já alteradas.
Prefere solos com potencial Hidrogenionico mais elevado, porém também pode crescer em solos ácidos, desde que não haja presença de alumínio, não tolerando solos encharcado podendo Requerer 600 a 700 mm de chuva- 22 a 30˚C para se desenvolver, suportando períodos de estiagem curta e geadas sofrendo ataques por cupins e formigas Psilídeo é a principal praga do mundo
Se propagam por meio de Sementes podendo produzir 5 a 6 Kg/ha (40 a 60 sementes/m em linhas espaçadas de 2,00 m) 20 a 40 Kg/há sobre linhas espaçadas de 0,5 a 1,0m de distância de brotação.
Seus sistemas reprodutivos por intermédio de Flores brancas, muito pequenas, são agrupadas em inflorescência tipo capítulo, globoso. Seu fruto forma as vagens que são finas, achatadas e longas (10 a 20 cm). As sementes são de coloração marrom escura, brilhantes.
3.1.2 Cana-de-Açúcar (Saccharum officinarum)
Em cultivos comerciais, a cana-de-açúcar é propagada assexuadamente através de pedaços de colmos, os toletes, com 2 a 3 gemas. Seu colmo primário desenvolve-se de cada gema, e o mesmo dá origem a colmos secundários de onde saem os terciários, e assim sucessivamente formando touceiras portanto o crescimento da cana-de-açúcar é variável, dependendo da época de plantio.
3.2 VEGETATIVOS
3.3 DESENVOLVIMENTO 
Depende da variedade e condições ambientais geralmente sobre Temperatura ideal 20 a 30 °C em Região apta temperatura média anual de 20 °C sua deficiência hídrica inferior a 200 mm em influência de Produção média de 2 a 4 entrenós por mês, cada um com 10 a 15 cm.
Figura 1: Sistema radicular – Propagação vegetativa
Fonte:
Figura 2: Colmo e bainha 
Fonte:
São órgãos da planta com as funções de respiração e elaboração, as suas folhas da cana-de-açúcar são alternas, opostas e fixas aos nós dos colmos, assim correspondendo uma folha a cada nó, de coloração verde característica. Podem dividir-se em limbo foliar que é a parte superior, e a bainha, que é a parte inferior.
3.4 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA PARA A FORRAGEM
3.4.1 Leucena 
No Brasil a planta conhecida como Leucena (Leucaena leucocephala) se apresenta como árvore ou arbusto perene, pertence a família leguminosa até o momento foram classificadas doze espécies do gênero Leucena sendo Leucaena leucocephala a que apresenta maior importância internacional.
A importância econômica dessa espécie se deve ao seu valor como árvore de sombreamento e adubo verde além do interesse na sua utilização nos trópicos para restauração de fertilidade do solo, forragem e recuperação de áreas degradadas, uma vez que ela se desenvolva bem em encosta íngremes, solos marginais e regiões com período de seca 
A leucena apresenta propriedades alelopáticas importantes no controle das plantas daninhas.
É uma espécie, rústica, tolerante à seca, de rápido crescimento e, por ser uma leguminosa, possui a capacidade de fixar nitrogênio no solo
Devido a tais características, a planta passou a ser utilizada para multiplicas finalidades: alimentação animal, recuperação de áreas degradadas, adubação verde, cerca viva, produção de madeira, lenha e carvão 
A procura de uma leguminosa arbustiva que proporciona boas pastagens consorciada com capins agressivos é de grande interesse de pesquisa mundial, pois sabe-se que essas leguminosas podem retirar nutrientes e água de camadas mais profundas do terreno a que esta capacidade a época seca do ano é essencial 
A pecuária leiteira e, principalmente a de corte no Brasil é baseada em alimentação a posto, assim em regime de criação extensiva, as pastagens são na sua maioria formadas com as gramíneas tradicionais em nosso meio sendo assim a leucena se torna uma ótima opção de plantio. 
3.4.2 Cana de açúcar 
A cana-de-açúcar é utilizada como suplementação volumosa (alimento rico em fibra) para o gado nos períodos em que há menor produção das pastagens, principalmente em períodos de seca. A produção de cana para a alimentação animal é mais viável para o produtor por ser uma planta de fácil cultivo, exigir poucos tratos culturais, não exigir nenhuma prática de conservação de forragem, a época de colheita coincidir com o período de seca e ser bem consumida pelo gado
A cana-de-açúcar é insuperável em termos de produção de matéria seca e energia, em um único corte. Nas condições de Brasil Central, a produção de cana integral fresca/ ha/corte pode variar entre 60 e 120 toneladas, por um período de até cinco anos
A alta produtividade da cana e a coincidência do seu ponto de amadurecimento (maiores teores de açúcar na MS) com a época de menor produtividade das pastagens, fazem com que a mesma seja uma boa opção de forragem in natura para uso na seca. Entretanto, fatores como excesso de produção ou disponibilidade de mão-de-obra e máquinas para o seu corte diário, podem favorecer uma decisão pela sua ensilagem, apesar da menor digestibilidade e consumo da cana ensilada, quando comparada com a cana in natura.
A cana é uma planta que pertence ao gênero saccharum L. Há pelo menos seis espécies do gênero, sendo a cana de açúcar cultivada um hibrido, recebendo a designação Saccharum spp. As variedades de cana de açúcar que são desenvolvidas no Brasil são resultados de anos de estudo e melhoramento genético através de cruzamentos em variedades.
A principal importância econômica da cana de açúcar é sua capacidade de armazenar conventações significativas de sacarose, a qual está vinculada a três importantes agroindústrias: açúcar, álcool e aguardente.
A cana de açúcar utilizada na nutrição de ruminantes pode ser ofertada in natural ensilada ou o bagaço corrido, sendo considerada por muitos a opção forrageira de melhor desempenho bioeconômico para ser utilizada na alimentação de bovinos de corte e leite em simulações de sistemas de produção animal, a cana vem surgindo como uma das opções mais interessantes para a minimização dos custos de rações para ruminantes e maximização da projeção da receita liquido da atividade 
Pesquisas desenvolvidas com níveis entre 0,5 e 1,5 de úreia propiciaram bom padrão de fermentação e melhor composição bromotologica como teor mais elevado de MS teor mais baixo de FDA e FDN, em comparação à silagem de cana exclusiva.
3.5 VALOR NUTRICIONAL 
3.6 QUALIDADE DA FORRAGEM
Vários fatores influenciam nos índices de produtividade da pecuária de leite e corte, desde a intempéries que afetam diretamente na qualidade da pastagem a sazonalidade na produção de forragens, que no período seco no Brasil torna-se escassas e com baixo valor nutritivo, enquanto no período de chuva associado a luz e temperatura amenas há uma concentração de 75 a 90 % da produção forrageira anual, conforme expõem Corbal e Salles (2019), tornando a conservação do excesso de forragem produzida durante o período chuvoso uma prática indispensável.
De acordo com Evangelista (et al. 2005), são diversas plantas que podem ser usadas na forragem, principalmente o milho e sogro que apresentam-se mais adaptadas ao processo de ensilagem. No entanto, outras espécies da flora brasileira também vêm ganhando destaque na produção da forragem, devido sua qualidade nutricional, a Leucena (Leucaena leucocephala) e a Cana-de-Açúcar (Saccharum officinarum).3.6.1 Leucena
A Leucena é uma planta leguminosa arbustiva de característica perenifólia, mantendo suas folhas durante todo o ano, com raízes profundas, o que torna resistível a período de grandes secas. Devido a sua tolerância a seca associado a capacidade de rebrotamento, mesmo durante a seca, a leucena é opção promissora de forrageira, especialmente para regiões de clima semiárido, como no Nordeste (CARNEIRO et al., 2006).
Diversos estudos revelam que a leucena produz altas quantidades de forragem com elevados teores de proteínas e minerais, sobretudo, em solo de alta fertilidade natural (PEREIRA et. al., 2004), o que contribui para substituição parcial de produtos comerciais geralmente empregados na suplementação animal, uma vez que a leucena é uma alternativa de baixo custo que suporta pastejos intensos e altamente nutritiva, considerada por muitos especialistas na área de alimentação bovina, um alimento completo. 
Figura 3: Análise da composição bromatológica da Leucena
Fonte: Bismarck Passos, 2012.
3.6.2 Cana-de-Açúcar
A cana-de-açúcar é utilizada como suplementação volumosa, rico em fibra, para o gado nos períodos em que há menor produção das pastagens, principalmente em períodos de seca. A produção de cana para a alimentação animal é mais viável para o produtor por ser uma planta de fácil cultivo, exigir poucos tratos culturais, não exigir nenhuma prática de conservação de forragem, a época de colheita coincidir com o período de seca e ser bem consumida pelo gado - consumo acima de 45 quilos por animal por dia (TORRES, 2019). 
O período da safra da cana-de-açúcar coincide com a época de escassez de forragens, tornando-se assim um alimento importante para os bovinos. De acordo com Rodrigues (2005), utilização de cana-de-açúcar como alimento para bovinos, o teor de fibra em detergente neutro (FDN) limita o consumo e, consequentemente, a ingestão de açúcar solúvel, que é a fração que contribui com a maior parte do fornecimento de energia para o animal.
REFERÊNCIAS
CANEIRO, Maria S. de S. [et. al.]. Efeito do consórcio de capim-elefante com leucena na produção de forragem. Revista Caantiga, Mossoró, v. 19, n. 1, p. 51-55, jan./mar., 2006.
CORBAL, Larissa; SALLES, Antônio. Produção Forrageira e Intensidade de Pastejos. 2019. Disponível em: https://pastocomciencia.com.br/2019/04/25/producaoeintensidade/. Acesso em: 01 abr. 2021.
EVANGELISTA, Antonio R. [et. al.]. Composição bromatológica de silagens de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench) aditivadas com forragem de leucena (Leucaena leucocephala (LAM.) Dewit), Ciências Agrotec., Lavras, v. 29, n. 2, p. 429-435, mar./abr., 2005.
PEREIRA, Rosana C. [et. al.]. Efeitos da inclusão de forragem de leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) Dewit) na qualidade da silagem de milho (Zea mays L.), Ciências Agrotec., Lavras, v. 28, n. 4, p. 924-930, jul./ago., 2004.
RODRIGUES, Armando de A. [et. al.]. Avaliação da qualidade de variedades de cana-deaçúcar como alimento para bovinos. Circular Técnica. 
TORRES, Rodolpho de A. Árvore do conhecimento: Cana-de-açucar. 2018. Disponível em: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/seca. Acesso em: 05 abr. 2021.
Embrapa gado de cortelegumineira - cultura forrageira para produção de proteína LEUCENA (Leucaena spp) 
EMBRAPA-UAPNFBS, km 47 Seropédica, 23460 Rio de Janeiro, Ri. Pesq. agropec. bras., Brasilia, 19 s/n: 83-90, jun. 1984. FIXAÇÃO DE NITROGÉNIO EM ÁRVORES
	
COT Nº 73, dezembro de 2002
 
Embrapa gado de corte CANA-DE-AÇÚCAR:
UMA ALTERNATIVA DE ALIMENTO PARA A SECA
Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal
On-line version ISSN 1519-9940
Rev. bras. saúde prod. anim. vol.13 no.4 Salvador Oct./Dec. 2012
https://doi.org/10.1590/S1519-99402012000400011 NUTRIÇÃO ANIMAl
Uso da cana-de-açúcar na alimentação de ruminantes
Gustavo Rezende SiqueiraI, *; Marcella de Toledo Piza RothII; Matheus Henrique MorettiII; João Marcos Beltrame BenattiII; Flávio Dutra de ResendeI
IAgência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Departamento de Descentralização do Desenvolvimento, Colina, São Paulo, Brasil
IIUniversidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Departamento de Zootecnia, Jaboticabal, São Paulo, Brasil

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