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DIREITO COLETIVO RESUMO

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SUPREMACIA DO MODELO NEGOCIADO SOBRE O MODELO LEGISLADO NA REFORMA TRABALHISTA SOB O ENFOQUE DOS DIREITOS HUMANOS FUNDAMENTAIS DOSTRABALHADORES.
 Resumo
A Constituição Federal de 1988 é vista como uma Constituição democrática de Direitos, na qual é assegurado a todos os cidadãos garantias fundamental para uma vida digna. Tal garantia também é estendida aos trabalhadores, visto ser este considerado hipossuficiente nas relações de trabalho. Para tanto, em seu artigo 7° estabeleceu direitos que buscam a melhoria da condição de trabalho e proteção do empregado, estipulando a negociação coletiva como mecanismo para aumentar o patamar de direitos que consolidou. 
A Lei 13.467 de 13 de julho de 2017 surgiu no ordenamento jurídico brasileiro a fim de adequar as normas existentes com as novas relações de trabalho. Sempre alvo de grandes críticas foi aprovado em tempo surpreendente e em meio a uma grave crise política. Dentre as inúmeras críticas, podemos citar a valorização do negociado sobre o legislado, alvo da presente pesquisa, onde o legislador ampliou o rol de possibilidades, contrariando aos limites impostos pela Constituição e aos princípios do Direito do Trabalho Incerteza é o que mais temos todos neste momento histórico. Aliás, os que aceitaram o convite para integrar este e-book são profissionais das mais diferentes atividades relacionadas ao direito do trabalho, alocados em instituições diversas, em todas as instâncias, oriundos de diferentes regiões brasileiras, porém um detalhe, além da formação jurídica básica, a todos une indelevelmente: o arrojo em construir o que será histórico. As primeiras impressões aqui anotadas são como os nascentes raios de sol a espantar a escuridão da noite. Registrar aqui o fruto do pensar sobre este novo arcabouço legal é a verdadeira materialização do que dizia Sócrates: “O segredo da mudança é concentrar toda a nossa energia não em lutar com o antigo, mas em construir o novo”.
REFORMA TRABALHISTA E A VALORIZAÇÃO DO NEGOCIADO SOBRE O LEGISLADO
DIREITO
Reforma trabalhista, direitos e legislação.
RESUMO
O presente trabalho tem como enfoque principal expor a valorização do negociado sobre o legislado com o advento da lei 13.467/17 - Reforma Trabalhista, diante da inserção do artigo 611 – A. O assunto não é matéria recente no ordenamento jurídico, tendo em vista que, a Constituição Federal de 1988, já concedia essa possibilidade, entretanto estabelecendo limites para sua utilização, o que não ocorre após a promulgação da referida lei, que ampliou o campo de atuação da negociação coletiva. 
Palavras-chave: Lei 13.467/2017. Reforma Trabalhista. Valorização. Negociado sobre o Legislado.
A Constituição Federal de 1988 é vista como uma Constituição democrática de Direitos, na qual é assegurado a todos os cidadãos garantias fundamentais para uma vida digna. Tal garantia também é estendida aos trabalhadores, visto ser este considerado hipossuficiente nas relações de trabalho.
Para tanto, em seu artigo 7° estabeleceu direitos que buscam a melhoria da condição de trabalho e proteção do empregado, estipulando a negociação coletiva como mecanismo para aumentar o patamar de direitos que consolidou. 
A Lei 13.467 de 13 de julho de 2017, surgiu no ordenamento jurídico brasileiro a fim de adequar as normas existentes com às novas relações de trabalho. Sempre alvo de grandes críticas foi aprovada em tempo surpreendente e em meio a uma grave crise política.
Dentre as inúmeras críticas, podemos citar a valorização do negociado sobre o legislado, alvo da presente pesquisa, onde o legislador ampliou o rol de possibilidades, contrariando aos limites impostos pela Constituição e aos princípios do Direito do Trabalho.
Assim, a pesquisa proposta tem como finalidade interpretar as normas que versam sobre o tema, visando estabelecer um conhecimento sobre a valorização do negociado sobre o legislado com a promulgação da Reforma Trabalhista. 
Para que seja possível o desenvolvimento do trabalho, o mesmo foi estruturado em 3 capítulos: o primeiro, aduz sobre os aspectos gerais do Direito do Trabalho, um resumo da evolução histórica desse ramo, destacando seus princípios, dos quais são de suma importância para todas as relações jurídicas; o segundo capítulo aborda a análise da negociação coletiva; o terceiro capítulo busca entender as mudanças introduzidas pela nova legislação, fazendo um paralelo de como era e como ficou e das consequências que acarretam aos trabalhadores. Em seguida, surgem as considerações finais pertinentes aos estudos realizados.
Assim, optou-se pela realização de uma pesquisa exploratória, desenvolvida por meio de pesquisa bibliográfica e pesquisa documental, visando uma maior proximidade entre as atividades desenvolvidas ao longo do trabalho e o tema em questão.
Considerações históricas do Direito do Trabalho
O Direito do Trabalho é o ramo da ciência jurídica que estuda e regulamenta as relações entre os trabalhadores e os tomadores de seus serviços, mais precisamente, entre empregados e empregadores.
A pressão do movimento operário, os movimentos internacionais em defesa dos direitos humanos e a atuação da Igreja fizeram com que se encontrasse um campo fértil para a intervenção do Estado na relação contratual privada (RESENDE, 2015, p.02)
A principal característica do Direito do Trabalho é a proteção do trabalhador, uma vez que este é considerado hipossuficiente diante das negociações a respeito da sua energia de trabalho.
Tanto que a proteção ao trabalhador foi alçada à condição de princípio norteador do ramo jurídico, denominado princípio da tutela por alguns ou princípio protetor por outros, cuja ideia básica é a de proteger o empregado face ao seu empregador, eis que aquele é considerado parte mais frágil na relação de emprego.  principal característica do Direito do Trabalho é a proteção do trabalhador, uma vez que este é considerado hipossuficiente diante das negociações a respeito da sua energia de trabalho.
O desenvolvimento deste ramo se deu a partir do século XIX, “com a ocorrência dos movimentos operários que desejavam a melhoria das condições de trabalho, limitação da jornada de trabalho, proteção da mulher e das crianças, entre outras reivindicações” (RESENDE, 2015).
O porvir no direito do trabalho está em construção com base em novo diploma legal, suas idas e vindas, sabendo-se que a transição de um modelo para o outro não pode deixar de ter suas turbulências. Há muito para estudar, repensar, ajustar,  principal característica do Direito do Trabalho é a proteção do trabalhador, uma vez que este é considerado hipossuficiente diante das negociações a respeito da sua energia de trabalho.
implementar; Não seria, entretanto, este cenário repleto de novas filigranas jurídicas, de avanços e recuos legais, que impediria este grupo de deixar registradas suas primeiras considerações para que no futuro, próximo ou distante, os juslaboralistas que se debruçarem no parapeito da janela do tempo tenham o registro histórico do primeiro impacto da reforma da legislação que rege o trabalho, item fundamental na construção do princípio constitucional da dignidade humana

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