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Radiografia panorâmica Técnica radiográfica extra bucal; A radiografia panorâmica é uma técnica que permite uma visão global de todas as estruturas que compõem o complexo maxilomandíbular; Denomina-se pantomografia o processo de registrar na película radiográfica uma imagem nítida de superfície curva que inclui dentes, maxilares e estruturas Adjacentes como os seios maxilares, ATM e cavidade nasal. Histórico Em 1922 Zulauf descreveu um método que fazia a tomada radiográfico superior ou inferior. Foi denominada de aparelho de raio X panorâmico; Em 1949 Paatero publicou trabalhos com base nos princípios da radiografia panorâmica, usando filmes extrabucais. Após estudos. Paatero introduziu o termo Pantomografia (panorâmica tomográfica) e mais tarde “ortopantomografia” (tomografia panorâmica ortorradial). No protótipo, o tubo do aparelho de raios X panorâmico ficava estacionado e a cadeira do paciente é o que girava. Paatero não ficou satisfeito e criou um outro método em que o tubo rodava. Em 1957 em ortopantomografo foi desenvolvido com três centros de rotação. Formação da imagem Envolve movimentos sincronizados do tubo do aparelho de raio X e do filme, em sentidos opostos e de forma que o fulcro desse movimento incida sobre as estruturas que se deseja visualizar. A radiografia panorâmica de acordo com o aparelho usado na sua obtenção é dividida em dois procedimentos: ESTÁTICOS E DINÂMICOS Procedimentos estáticos Paciente filme e fonte transmissora dos aparelhos de raio X permanecem parados; Chamados não tomográficos Menos utilizados 1. Maior distorção e ampliação da imagem apresentada devido a proximidade do ponto focal de raio X e os dentes. 2. Grandes doses de raios X a que são submetidos órgãos como a tireoide, hipófise e glândulas salivares maiores 3. Área do exame é restrita não abrange a região da ATM. Procedimentos dinâmicos Chamado de tomográficos Durante a tomada radiográfica, há o movimento do tubo de raio X e chassi porta-filmes em torno de um eixo de rotação o- fulcro Usam o princípio da laminografia em superfície curva - as estruturas anatômicas que devem ser visualizadas são registradas no plano selecionado e as partes interferente são borradas e não discerníveis no filme. Com 1 centro de rotação – principio concêntrico Com 2 centros de rotação – princípio excêntrico. Com 3 centros de rotação – princípio concêntrico e excêntrico. Com 1 centro contínuo – princípio da elipsopantomografia. Princípio concêntrico Único eixo de rotação altura dos terceiros molares. Devido as curvaturas da maxila e da mandíbula e as imagens radiografias apresentam-se distorcidas. Princípio excêntrico Dois eixos de rotação colocados posteriormente um altura do terceiro molar esquerdo e outro altura do terceiro molar direito Imagens com menor sobreposição de dentes e maior quantidade de detalhes Desvantagens: duas radiografias separadas, uma para cada lado. Princípio concêntrico e excêntrico Três eixos de rotação: um para região anterior e dois colocados posteriormente para o lado direito esquerdo; Com isso surge a ortopantomografia - Radiografia que possui uma imagem continua de uma ATM até a outra dirigindo o feixe de raio X em sentido perpendicular ao plano dos dentes. A imagem fornece uma visão completa das ATMs, mandíbula, maxilar, cavidades nasais de seios maxilares. FUNCIONAMENTO DO APARELHO: nesse sistema o paciente ocupa uma posição fixa e ocorre o movimento sincronizado entre o cabeçote do aparelho e o chassi: o tubo de raio X gira atrás da cabeça e o filme gira em frente a face. Princípio da elipsopantomografia Tem-se um feixe de raio X como movimentos contínuos - elipse, abrangendo todas as estruturas da mandíbula e maxilar; Resulta em imagens radiografias com maior grau de detalhes. Nesse tipo de aparelho o feixe de raio X é girado de modo que os pontos no feixe que ficam perto do filme descrevem uma elipse no plano horizontal. Indicações dos exames radiográficos panorâmicos Estudos do padrão de erupção dentária, formação e desenvolvimento das raízes; Visualização dos seios maxilares e suas relações com os grupos de dentes; Exames da ATM; Exame de grande áreas patológicas e suas relações com estruturas adjacentes; Verificar fraturas em pacientes politraumatizados; Estudos das glândulas salivares sialografias; Verificar calcificações de vasos e cadeias ganglionares mandíbulares; Um para o lado direito ou lado esquerdo do complexo dentofacial. Calcificação De Ganglio Fraturas mandibulares Erupção dentária Tereiros molares Vantagens dos exames radiográficos panorâmicos Facilidade de manuseio do aparelho panorâmico; Filmes extra bocais, uma facilidade para o paciente com náuseas e crianças; Análise de dente, maxilar, mandíbula, habilidades nasais e seios maxilares em uma única radiografia; Detecção de lesões extensas, os dentes inclusos ou impactados e fraturas; Facilidade de interpretação; Menor custo quando comparada com o entrar bucal completo. Desvantagens dos exames radiográficos panorâmicos Perda de detalhes, como visualizar Cárie, crista alveolar e padrão ósseo. Diminuição de detalhes, principalmente na região dos incisivos e caninos, da maxila ou da mandíbula; A imagem da ATM aparece distorcida. Principais erros na radiografia panorâmica Movimentação do paciente Paciente com a coluna encurvada – resultando em faixa radiopaca na região anterior A cabeça do paciente inclinada para baixo A cabeça do paciente inclinada pra cima Plano sagital mediano deslocado para o lado Artefato do espaço aéreo – área radolucida na região apical dos dentes superiores Presença de prótese Presença de brincos ou joias.
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