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AV2 RESPONSABILIDDE CIVIL

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Disc.: RESPONSABILIDADE CIVIL   
	Acertos: 9,0 de 10,0
	14/06/2021
		1a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil,
		
	
	no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido.
	 
	se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização.
	
	se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente.
	
	no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados.
	
	o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização.
	Respondido em 14/06/2021 15:54:37
	
	Explicação:
Art. 945 do CC - Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
	
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada:
		
	
	tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
	
	ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
	
	ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual
	 
	ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
	
	ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva
	Respondido em 14/06/2021 15:56:14
	
	Explicação:
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
	
		3a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior.
		
	
	Somente a I e III estão corretas.
	 
	Todas estão corretas.
	
	Somente a I e II estão corretas.
	
	Somente a II e III estão corretas.
	Respondido em 14/06/2021 15:57:08
	
	Explicação:
As afirmações são auto explicativas.
	
		4a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem.
No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro.
Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição.
	
	Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição
	
	Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana.
	
	Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme previsto no contrato
	Respondido em 14/06/2021 15:59:11
	
	Explicação:
QUESTÃO RECUSADA.
Motivo:  não foi apresentada a explicação referente a opção correta.
	
		5a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(CESPE - 2010 - OAB - Exame da Ordem) Assinale a opção CORRETA com relação à responsabilidade civil:
		
	
	A extinção da punibilidade criminal sempre obsta a propositura de ação civil indenizatória.
	
	O dano deve ser certo, por essa razão não é possível indenização por dano eventual, decorrente da perda de uma chance.
	 
	Tratando-se de responsabilidade subjetiva contratual, a responsabilidade do agente pode subsistir mesmo nos casos de força maior e de caso fortuito, desde que a lei não coíba a sua previsão.
	
	De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas excludentes da responsabilidade civil objetiva.
	
	o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização.
	Respondido em 14/06/2021 16:00:42
	
		6a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(TRT/20ª Região/2012/FCC) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque:
		
	 
	há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito.
	
	a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos.
	
	exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem.
	
	as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos.
	
	há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos.
	Respondido em 14/06/2021 16:01:36
	
	Explicação:
Os donos dos estabelecimentos de hospedagem possuem, de acordo com o Código Civil de 2002, duas formas de responsabilidade que, quando não observadas, podem angariar prejuízos muitas vezes evitáveis.
O primeiro formato de responsabilidade remete ao art. 932, inciso IV do Código Civil de 2002. Segundo o mesmo o hospedeiro se responsabiliza pelos prejuízos causados pelos hóspedes seja a um outro hóspede, seja a um terceiro.
Tal responsabilidade decorre de dois aspectos. O primeiro se funda no dever do hospedeiro de impor regras e condutas a serem observadas pelos hóspedes em seu estabelecimento, assegurando sempre o cumprimento das mesmas. Outro dever imposto é na escolha e seleção dos hóspedes, tendo em vista que, diante de comportamentos manifestamente danosos, deve o proprietário evitar a formação do contrato.
Donos de hotéis, hospedarias ou casas de albergue somente terão sua responsabilidade exonerada caso comprovem que o fato ocorreria independentemente da sua atuação, ou seja, naqueles casos em que o evento não poderia ser evitado. Trata-se de excludentes de responsabilidade, como caso fortuito, força maior ou mesmo culpa exclusiva ou concorrente da vítima, fatosestes em que a atuação do hospedeiro em nada mudaria os resultados práticos. Deve este, no entanto, empenhar todas as suas forças para evitar a ocorrência do evento danoso, pois, sendo estas insuficientes ou negligentes continuará a responder pelas avarias.
	
		7a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Paulo contratou com a empresa de Plano de Saúde VIVA JÁ S/A um plano de saúde. Contudo, no momento da assinatura do contrato o mesmo negou a informação de uma doença preexistente que expressamente o plano não iria cobrir. Momentos após a feitura do contrato, Paulo necessitou de um procedimento médico por conta da doença preexistente que possui o que foi negado pelo Plano. Diante da situação hipotética narrada, assinale a opção correta:
		
	
	O hospital responsável pelo tratamento de Paulo poderá ser civilmente responsabilizado, ainda que a empresa de plano de saúde negou cobrir o tratamento
	
	Há que se falar em responsabilidade civil por parte da empresa de plano de saúde, podendo esta, entretanto, ingressar com ação regressiva em face de Paulo
	
	Ainda que tenha omitido informações, deveria a empresa de plano de saúde cobrir as despesas médica e após cobrar de Paulo
	 
	Paulo agiu com má-fé, desta forma não há que se falar em responsabilidade civil por conta da empresa de plano de saúde, conforme pacificado na jurisprudência;
	
	Tanto o Hospital quanto a empresa VIVA JÁ serão solidariamente responsáveis pelos danos morais e/ou materiais experimentados por Paulo, uma vez que a vida é um bem maior, protegido constitucionalmente
	Respondido em 14/06/2021 16:04:17
	
	Explicação:
Com base na pacífica jurisprudência a má-fé, caracterizada por omissão de informações, não geram o dever de indenizar
	
		8a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	Com base na lei 12.965, DE 23 DE ABRIL DE 2014, que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil, a disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios, exceto:
		
	
	Preservação e garantia da neutralidade de rede;
	 
	Garantia da liberdade de expressão
	
	Proteção dos dados pessoais, na forma da lei
	 
	Limitação e regulação dos modelos de negócios promovidos na internet
	
	Proteção da privacidade
	Respondido em 14/06/2021 16:05:05
	
	Explicação:
de acordo com a o dispositivo legal a únca alternativa errada é  a assinalada: Limitação e regulação dos modelos de negócios promovidos na internet
Art. 3o A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios:
I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos termos da Constituição Federal;
II - proteção da privacidade;
III - proteção dos dados pessoais, na forma da lei;
IV - preservação e garantia da neutralidade de rede;
V - preservação da estabilidade, segurança e funcionalidade da rede, por meio de medidas técnicas compatíveis com os padrões internacionais e pelo estímulo ao uso de boas práticas;
VI - responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades, nos termos da lei;
VII - preservação da natureza participativa da rede;
VIII - liberdade dos modelos de negócios promovidos na internet, desde que não conflitem com os demais princípios estabelecidos nesta Lei.
Parágrafo único. Os princípios expressos nesta Lei não excluem outros previstos no ordenamento jurídico pátrio relacionados à matéria ou nos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
	
		9a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(CESGRANRIO/2010) - José é correntista do Banco da Brasil há dois anos e tem crédito disponível para utilização no cheque especial. No mês de dezembro, José ultrapassou seu limite de crédito. Seu nome, após prévia notificação, foi inscrito em cadastro restritivo de crédito e seu contrato foi encaminhado ao Jurídico para a propositura de ação judicial, quando o advogado reparou que os juros eram superiores a 12% ao ano. Nesse caso, há alguma ilegalidade, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor?
		
	
	A inscrição em cadastro restritivo de crédito foi ilegal, pois há apenas o direito de cobrar o crédito, mas não o de negativar o nome do consumidor.
	
	Os juros superam o valor máximo de 1% ao mês previsto na legislação, o que configura ilegalidade.
	
	Os juros cobrados e a negativação são ilegais frente ao Código de Defesa do Consumidor.
	
	A cláusula de juros é abusiva e a notificação configura cobrança por meio indevido, sendo, portanto, ilegal.
	 
	Não há ilegalidade alguma no caso descrito.
	Respondido em 14/06/2021 16:06:19
	
	Explicação:
O Sisbacen faz parte de um sistema de informações sobre crédito mantido pelo Banco Central. Há informações negativas e positivas a respeito de consumidores. Por isso é chamado de ¿sistema múltiplo¿. No caso das informações restritivas, é o Serviço de Risco de Crédito (SRC) quem presta o serviço aos bancos.
 Sistema de Informações de Crédito do Banco Central (SCR) é um banco de dados sobre operações e títulos com características de crédito e respectivas garantias contratados por pessoas físicas e jurídicas perante instituições financeiras no País.
O SCR é alimentado mensalmente pelas instituições financeiras, mediante coleta de informações sobre as operações concedidas. Atualmente, são armazenadas no banco de dados do SCR as operações dos clientes com responsabilidade total igual ou superior a R$ 200, a vencer e vencidas, e os valores referentes às fianças e aos avais prestados pelas instituições financeiras a seus clientes.
O SCR não é um cadastro restritivo, porque há informações tanto positivas quanto negativas. O SCR apresenta valores de dívidas a vencer (sem atraso) e valores de dívidas vencidas (com atraso), ou seja, na grande maioria dos casos é uma fonte de informação positiva, pois comprova a capacidade de pagamento e a pontualidade do cliente. Portanto, estar no SCR não é um fato negativo em si e não impede que o cliente pleiteie crédito nas instituições financeiras, podendo, inclusive, contribuir positivamente na decisão da instituição em conceder o crédito.
	
		10a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(TRT5/2009) A respeito da responsabilidade civil, considere: I. Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil pelos atos praticados por seus hóspedes, moradores e educandos. II. A responsabilidade civil é independente da criminal, motivo porque se pode questionar no juízo cível sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal. III. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido. Está correto o que se afirma SOMENTE em
		
	
	I e II.
	 
	I e III.
	
	I.
	
	II e III.
	
	II.

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