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Bullying na sociedade brasileira No livro "Todos Contra Dante", o autor Luís Dill, aborda a história de Dante, um garoto que devido a sua aparência e condição social sofre constantes agressões físicas e psicológicas pelos colegas de classe. Esse tipo de ocorrência é comum na sociedade brasileira, especialmente por conta da história de violência como fonte de poder, como ocorreu na Ditadura Militar. Nesse sentido, esse fenômeno social, de exclusão e violência, gerado pelo bullying é recorrente no âmbito escolar, o qual é intrínseco a falta de apatia social e a inobservância educacional ante essa problemática. É importante pontuar, de ínicio, segundo dados do IBGE, que três em cada dez estudantes são vítimas de bullying. Sob tal aspecto, as formas de opressão entre alunos são as mais diversas, como insultos, agressões físicas, espalhar histórias humilhantes e dinfundir imagens vexatórias na internet(ciberbullying). Entretanto, essas maneiras de violência prejudicam o estado psicológico de suas vítimas, uma vez que, o maltrato intimidatório, o fará sentir medo, angustía e dor, resultando no isolamento social. Destarte, é essencial um maior vínculo empático entre os estudantes. Outrossim, conforme Émile Durkheim, a educação é um fato social, pois desempenha importante papel ao transmitir regras de comportamento. Consoante o filósofo, a escola seria o local de imposição de normas afim de garantir o bom convívio entre os alunos, no entanto, o que é visualizado no ambiente escolar, é a falta de controle por parte das instituições de ensino, visto que, maior parte dos funcionários não são capacitados para lidar com essas relações. Por conseguinte, o modelo pedagógigo vigente ignora uma formação que promova valores de respeito e empatia. Portanto, diante desse cenário, é imprescindível a mudança de postura do corpo estudantil e das entidades de ensino. Logo, cabe a Secretária de Educação Nacional, em conjunto com as escolas, formular regras contra essa prática, por meio de um projeto pedagógigo que trabalhe o respeito e a tolerância das diferenças individuais e socioculturais, mediante debates, palestras e atividades que envolvam toda à sociedade, no intuito de solucionar os impasses dentro e fora das salas de aula. Desse modo, casos como o de "Dante" serão minimizados gradativamente, junto a mudança de ideologia frente esse problema.
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