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Anatomia do peritônio

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 Limites do abd  diafragma (ant – 6ª costela; 
post – 10ª costela; lat – 8 ª costela), diafragma 
pélvico (levantadores do ânus + ísquio 
coccígeo) e paredes musculoaponeuróticas; 
 OBS: levantadores do ânus = puboretal, 
pubococcígeo e ileococcígeo; 
 Divisão do abd segue os planos: 
medioclaviculares (verticais), subcostal 
(margem inferior da cartilagem costal de cada 
lado) e intertubercular (atravessa tubérculos 
ilíacos e L5); 
o Podem ser usados os planos 
transpilórico (L1) e interespinal 
(atravessa as EIAS);  paciente 
deitado! 
o Abdomen em quadrantes: planos 
transumbilical (L3 – L4) e mediano 
vertical; 
 Estatigrafia do umbigo: 
o Inferiormente  tecido subcutâneo é 
reforçado por fibras elásticas e 
colágenas (panículo adiposo do abd – 
Camper/ e estrato membranáceo – 
Scarpa); 
SUPRAUMBILICAL: aponeurose do músculo 
oblíquo externo  lâmina ant da aponeurose do 
músculo oblíquo interno  m. reto abdominal  
lâmina post da aponeurose do músculo oblíquo 
interno  aponeurose do m. transverso  fáscia 
transversalis; 
INFRAUMBILICAL: todas aponeuroses passam 
anteriormente ao m. reto abdominal e 
posteriormente somente há a fáscia transversalis; 
 Músculos do abdômen: 
o Músculos planos (pares): oblíquo 
externo (1ª camada – parte das costelas), 
oblíquo interno (2ª c – parte das 
vértebras) e transverso (3ª c – parte das 
vértebras); 
 Entre a linha medioclavicular e 
a linha mediana, as aponeuroses 
formam a bainha do músculo 
reto do abdome  seu entrelace 
forma a linha alba (processo 
xifoide até a sínfise púbica); 
o Músculos verticais (pares): reto 
abdominal e piramidal; 
o Músculos oblíquo int + ext 
(contralaterais) = músculo digástrico; 
o Músculo transverso comprime para 
aumentar pressão intra-abdominal; 
o Plano neurovascular fica entre os 
músculos oblíquos; 
o M. piramidal é um ponto de referência 
para incisão abdominal mediana; 
 Nervos da parede: ramos de T7 – T12 e de L1; 
o Nervos Toracoabdominais (T7-T11); 
o Ramos cutâneos laterais torácicos; 
o Nervo subcostal (T12); 
o Nervos íleo-hipogástrico e ilioinguinal 
(L1); 
 Veias da parede abd anterolateral: 
o Torácica interna; 
–
o Torácica lateral; 
o Epigástrica superficial (tributa na v 
femoral); 
o Epigástrica inferior (tributa na v ilíaca 
externa); 
o Tóracoepigástrica; 
 Artérias da parede abd anterolateral: 
o Epigástrica superior (vem da torácica 
interna); 
o Epigástrica inferior (ilíaca externa); 
o Epigástrica superficial (femural); 
o Circunflexa ilíaca superficial (femural); 
o Circunflexa ilíaca profunda (ilíaca 
externa); 
o Subcostal (aorta); 
o Musculofrênica (torácica int); 
 Espaço de bogros: espaço entre a fáscia 
transversalis e o peritônio parietal usado para a 
colocação de próteses; 
 Lesão de nervos da parede abd (cirugia ou 
trauma) predispõe o aparecimento de hérnias; 
 Tipos de hérnias: 
o Umbilicais: comuns em recém-nascidos 
porque a sua parede anterior é frágil na 
região umbilical  aumento da pressã 
intra-abd; 
o Umbilicais adquiridas  mulheres 
obesas; 
o Epigástrica: através da linha alba; 
o De Spigel: ao longo das linhas 
semilunares  obesidade; 
 Incisões cirúrgicas no abdômen: 
o Mediana; 
o Paramedianas; 
o Estrelada (McBurney); 
o Suprapúbica; 
o Transversa: 
o Subcostal; 
o De alto risco: pararretais e inguinais; 
 Hérnia incisional: é a protusão do omento, 
devido a cicatrização inadequada das lâminas 
musculares e aponeuróticas; 
 Pregas peritoneais umbilicais: 
o Mediana: vai do ápice da bexiga até o 
umbigo  cobre o ligamento umbilical 
mediano (remanescente do úraco); 
o 2 Mediais: são laterais à prega mediana 
 cobre os ligamentos umbilicais 
mediais (artérias umbilicais ocluídas); 
o 2 Laterais: cobrem os vasos epigástricos 
inferiores  sangram se forem 
seccionadas; 
 Fossas peritoneais: 
o Supravesicais; 
o Inguinais mediais (trígonos inguinais 
ou de Hasselbach); 
o Inguinais laterais: incluem os anéis 
inguinais profundos  por onde saem 
as hérnias indiretas; 
 Divide-se em parietal e em visceral = 
mesotélio; 
 Dor no perit parietal (PP) geralmente é bem 
localizada; 
 O perit visceral (PV) é insensível a toque, calor, 
frio e laceração  a dor provocada é mal 
localizada; 
 Líquido peritoneal: lubrifica vísceras para 
permitir digestão; 
o Também possui leucócitos e anticorpos; 
 A cavidade peritoneal nas mulheres possui 
comunicação com o exterior do corpo por meio 
das tubas uterinas  via de infecção externa; 
 Mesoderma = precursor do peritônio; 
 Inicialmente se desenvolve o PP e 
posteriormente o PV decorrente da invaginação 
dos órgãos intraperitoneais; 
 Mesentério = liga vísceras à parede abdominal 
(formado pela invaginaçõa do peritônio); 
o Seu comprimento varia grau de 
mobilidade das vísceras; 
o É a continuidade dos PP e PV; 
o Garante ligação neurovascular do órgão 
com o resto do corpo; 
o Dependendo da estrutura, recebe nomes 
específicos (mesocolos, mesoesôfago, 
mesogástrio e mesoapêndice); 
 Fáscia de fusão: são lâminas do peritônio que 
se fundiram formando um tecido conjuntivo 
que possui nervos e vasos do colo descendente; 
 Omento = é uma extensão/ prega de peritônio 
em 2 camadas que vai do estômago até outros 
órgãos abd; 
o O. Maior: possui 4 camadas e de 
desprende da curvatura maior do 
estômago e da parte proximal do 
duodeno  qnd desce dobra de volta e 
se fixa na superfície anterior do colo 
transverso; 
o O. Menor: prega dupla que une 
curvatura menor do estômago com o 
fígado; 
 Ligamento peritoneal: 
o Fígado: lig falciforme, hepatogástrico e 
hepatoduodenal; 
o Estômago: lig gastrofrênico, 
gastroesplênico e gastrocólico (omento 
maior); 
 Prega peritoneal = é uma reflexão de peritônio 
elevada da parede do corpo por vasos 
sanguíneos, ductos e ligamentos formados por 
vasos fetais obliterados; 
 Recesso ou fossa peritoneal = é uma bolsa de 
peritônio formada por uma prega; 
 Subdivisões da cavidade peritoneal: 
o Cavidade peritoneal (saco maior); 
o Bolsa omental (saco menor): posterior 
ao estômago e ao omento menor  
permite movimento do estômago; 
 Compartimentos supracólicos x infracólicos; 
o Espaço infracólico é dividido em direito 
e esquerdo pelo mesentério do intestino 
delgado; 
o Sulcos paracólicos: comunicações entre 
compartimentos  são os sulcos 
laterais aos cólons ascendente e 
descendente; 
 Divisão da bolsa omental: 
o Recesso superior: limitado sup pelo 
diafragma e pelo lig coronário do 
fígado; 
o Recesso inferior: entre parte sup e 
omento maior; 
 Forame omental/ epiploico: comunicação da 
bolsa omental com a cavidade peritoneal  
abertura posterior à margem livre do omento 
menor (posterior ao lig hepatoduodenal); 
 Peritonite: inflamação devido a trauma, 
cirurgia ou invasão bacteriana  há exsudação 
de soro, fibrina, células e pus na cavidade 
peritoneal + dor na pele adjacente + aumento 
do tônus dos músculos anterolaterais do abd; 
o Pode ser generalizada quando úlcera 
perfura parede do estômago ou 
duodeno; 
o Geralmente ocorre ritmo 
abdominotorácico paradoxal e rigidez 
muscular; 
o Pct costuma deitar com joelhos fletidos 
para aliviar rigidez; 
o Punção do líquido ascítico = 
paracentese; 
 Ascite: líquido em excesso na cavidade 
peritoneal decorrente de hemorragia interna, 
hipertensão porta, metástase de células 
cancerosas e inanição (deficiência na produção 
de proteínas); 
 Aderências peritoneais: tecido cicatricial (com 
fibrina) após cirurgia ou trauma  pode causar 
aprisionamento e dor crônica; 
o Reparação cirúrgica = adesiólise; 
 Abscesso = coleção circunscrita de pus devido 
a perfurações de úlceras, ruptura vesiculo biliar 
ou perfuração do apêndice vermiforme; 
 Na colecistectomia, a retirada da cesícula biliar, 
é preciso clampeamento da art, cística  se 
seccionada, a hemorragia deve ser controlada 
comprimindo a artéria hepática com o dedo 
indicador colocado no forame omental e o 
polegar na parede anterior.

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