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Métodos terapêuticos de proteção do complexo dentino pulpar Técnicas diretas → Proteção pulpar direta Exposição acidental da polpa. Restabelecer a saúde pulpar e resguardá-la de agentes irritantes adicionais, mantendo sua vitalidade e estimulando a formação de dentina reparadora. 1. Anestesia; 2. Isolamento do campo operatório (se possível absoluto); 3. Limpeza da cavidade: deve-se lavar com solução bactericida como digluconato de clorexidina a 2% ou solução de hidróxido de cálcio; 4. Caso seja necessário, ampliar o preparo com broca de corte para regularização das margens; 5. Limpeza novamente, observar a coloração da polpa e hemostasia; 6. Aplicação do material de proteção - 1° opção: pasta ou pó de hidróxido de cálcio + cimento de hidróxido de cálcio + base cavitária + selante cavitário, além de inserir material restaurador definitivo. - 2° opção: cimento de hidróxido de cálcio ou MTA + base cavitária + selante cavitário, além de inserir material restaurador definitivo. → Curetagem pulpar Remoção parcial da polpa coronária que eventualmente tenha sido exposta durante o tratamento conservador, e possivelmente está contaminada por microorganismos do meio bucal, e ainda diante da exposição do remanescente após algum traumatismo dentário. 1. Anestesia; 2. Isolamento do campo operatório (se possível absoluto); 3. Abertura do orifício de exposição com broca carbide; 4. Remoção de 1,5 a 2 mm de profundidade da polpa coronária exposta com cureta afiada ou broca esférica lisa (retirar a porção contaminada e irreversivelmente inflamada); 5. Limpeza da cavidade: deve se lavar com solução bactericida como digliconato de clorexidina a 2% ou solução de hidróxido de cálcio; 6. Hemostasia: deve se observar o estancamento do sangramento após limpeza e o aspecto da coloração vermelho-vivo da polpa; 7. Aplicar algum corticosteróide (opcional); 8. Aplicação do material de proteção: - 1° opção: pasta ou pó de hidróxido de cálcio + cimento de hidróxido de cálcio + base cavitária (OZE ou CIV), aguardar silêncio clínico para confecção de restauração definitiva. - 2° opção: substituir a pasta ou pó de hidróxido de cálcio por MTA e restaurar com material provisório. → Pulpotomia A pulpotomia é a remoção completa da polpa presente na câmara pulpar, preservando-se apenas o tecido pulpar que está nos condutos radiculares. Esta terapia está indicada nos casos em que a lesão inflamatória restringe-se a uma pequena porção da polpa coronária, e quando o quadro clínico é de pulpite reversível. 1. Anestesia; 2. Isolamento do campo operatório (se possível absoluto); 3. Remoção de todo o tecido cariado e o teto da câmara pulpar com broca carbide 330 ou 329; 4. Excisão da polpa coronária com cureta ou broca esférica lisa, cortar o tecido pulpar em 0,5 mm abaixo da entrada dos canais; 5. Remoção de 1,5 a 2 mm de profundidade da polpa coronária exposta com cureta afiada ou broca esférica lisa (retirar porção contaminada e irreversivelmente inflamada); 6. Limpeza da cavidade: soro fisiológico ou solução de hidróxido de cálcio; 7. Hemostasia; 8. Aplicar algum corticosteróide (opcional); 9. Inserir agente forrador (pasta ou pó de hidróxido de cálcio ou MTA + material restaurador provisório, aguardar silêncio clínico para confecção de restauração definitiva. Sucesso: em torno de 94% dos casos - Ausência de sintomatologia; - Barreira mineralizada; - Vitalidade pulpar; - Normalidade dos tecidos periapicais. Causas de insucessos: - Selamento provisório por tempo prolongado; - Presença de fragmentos de dentina na polpa radicular; - Presença de coágulos extra pulpares; - Aplicação inadequada do hidróxido de cálcio.
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